Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão
Uma das maiores promessas da base do Corinthians, Lulinha teve a chance de ir jogar fora do país em 2007, mas preferiu ficar no time que o revelou. Em entrevista para o programa Resenha, da ESPN, ele contou que renovou com o Timão por conta do sonho de jogar com a equipe profissional do clube.
“Surgiram muitas possibilidades, inclusive, do Chelsea e do Manchester United. Mas eu tinha o desejo de jogar profissionalmente pelo Corinthians. Eu entrei lá com oito anos, então eu sempre pensava em jogar pela equipe profissional do Corinthians, não queria sair antes que isso acontecesse“, falou o jogador.
Lulinha também comentou que poderia ter deixado o clube de graça, mas por conta do desejo que tinha, preferiu renovar com o Corinthians. Na ocasião, devido ao seu desempenho na base, sua multa passou a ser de R$ 50 milhões.
“Quando surgiram as propostas, eu não tinha assinado meu contrato profissional, então eu poderia sair a qualquer momento livre. Mas com 16 anos eu assinei meu primeiro contrato profissional e a multa foi de R$ 50 milhões por conta de tudo que estava acontecendo comigo“, disse o ex-jogador do Corinthians.
Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão
Nesta sexta-feira (04), Lulinha, que foi revelado pelo Corinthians em 2007, foi o convidado do programa Resenha, da ESPN. Na ocasião, o jogador comentou sobre diversos assuntos relacionados à sua carreira, inclusive, sobre a dificuldade de ser promovido para a equipe profissional do Timão em um momento delicado do clube.
“Se você sobe para uma equipe que tem qualidade e que o treinador vai colocando aos poucos, é totalmente diferente. Eu cheguei no Corinthians em 2007 e a gente estava passando por um momento difícil, não só dentro de campo, mas com a diretoria e a torcida. Eu lembro que praticamente todo treino tinha cerca de cinco mil torcedores. Então era um pressão gigantesca“, revelou o jogador.
Lulinha também comentou sobre como ter subido com o status de ‘salvador da pátria’ foi algo que atrapalhou seu desenvolvimento, visto que foi uma pressão muito grande para um garoto de apenas 17 anos.
“Tinha uma expectativa muito grande, por conta da imprensa, a multa de R$ 50 milhões, por tudo que eu fiz na base. Então foi criada essa expectativa dentro de mim e também dos torcedores. Ai quando se tem um ano tão difícil como foi 2007, as pessoas falam ‘Ah, Lulinha vai chegar e salvar o time’, mas infelizmente nem sempre é assim. Caiu tudo nas minhas costas e eu acredito que isso tenha atrapalhado muito minha confiança”, comentou o atleta.
Lulinha surgiu como grande promessa das categorias de base do Corinthians nos anos 2000. Promovido ao elenco profissional na campanha do rebaixamento em 2007, o atacante conquistou títulos como o Paulistão e a Copa do Brasil em 2009.
Além dos troféus expressivos, Lulinha não se esquece mesmo é de sua parceria com Ronaldo Fenômeno no Timão, em 2009. Hoje sem clube após deixar o Montedio Yamagata, do Japão, em agosto, o jogador de 31 anos concedeu entrevista à “ESPN” e recordou quando descobriu que seria companheiro do ex-Seleção Brasileira.
“É incrível. Você é sempre fã de uma pessoa e, passa um tempo, você nota que vai ver essa pessoa todos os dias. Treinando com ele, almoçando, tomando café. É algo surreal, hoje olho para trás e penso que poderia ter aproveitado mais. Eu lembro quando saiu a notícia de que ele estava acertado, liguei para o meu pai, que é fanático pelo Ronaldo, e contei a notícia. A gente ficou sem acreditar“, disse o jogador.
Lulinha seguiu recordando seu primeiro contato com o ex-centroavante, que chegou cumprimentando todo o elenco do Corinthians. Ele encerrou rasgando elogios a Ronaldo Fenômeno.
“Eu lembro no primeiro dia de treino, todo mundo na expectativa. Eu lembro que ele chegou e falou: ‘Prazer, Ronaldo’. Pô, tá de brincadeira com a minha cara, como ele fala isso? Eu que tenho que falar: ‘Prazer, Lulinha, vê se lembra meu nome no treino, para passar a bola para mim’. Um cara humilde demais, por tantas conquistas, histórias, tratava todo mundo igual. É algo que vou levar para a minha vida“, concluiu o atacante.
Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão
Em semana que o Corinthians poderá dar o ‘troco’ no Grêmio pelo rebaixamento de 2007, o ex-jogador do Timão, Lulinha concedeu entrevista à ESPN e respondeu diversos assuntos envolvendo o episódio daquele ano. A equipe corinthiana, vale lembrar, enfrenta o time gaúcho neste domingo (05), às 16h (Brasília), em Itaquera.
O jogador, que foi revelado pelo clube do Parque São Jorge e que atualmente defende as cores do Montedio Yamagata, relatou o dia em que a equipe descobriu oficialmente que disputaria a Série B pela primeira vez na história. Segundo ele, o time era ‘muito limitado’, recebeu provocações da torcida gremista na porta do hotel que ficaram hospedados em Porto Alegre e ainda revelou ameaças de corinthianos.
”A pressão era gigantesca, a gente tentava se blindar da melhor forma possível. Eu lembro que no dia do jogo a gente estava indo, tinha a muvuca de torcedores do Grêmio fora do hotel já esperando a gente e gritando ‘segunda divisão’, tinha também torcedores do Corinthians motivando a gente. Fomos tranquilos sabendo o que podíamos fazer e que tínhamos capacidade de fazer para poder sair do rebaixamento. Hoje eu paro para pensar e vejo que o nosso elenco era muito limitado. O Grêmio, por exemplo, tem um time muito melhor que o nosso da época”, disse Lulinha.
”Lembro que empatamos o jogo e ficamos sabendo do rebaixamento, eu fui sorteado para o doping e não cheguei a ir ao vestiário, a gente chorava muito. Chegaram muitos torcedores do Corinthians bravos e irritados, claro, né? Falaram que iam derrubar o avião e que não tinha mais motivo de viver, porque o Corinthians tinha sido rebaixado. Policiais entraram e precisaram tirar esses torcedores, porque o avião não poderia decolar com torcedores falando isso. Então, foram momentos dificeis, os nossos carros, que estavam no Parque São Jorge, foram apedrejados”, completou.
Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão
Artilheiro na base do Corinthians e atualmente defendendo as cores do Montedio Yamagata, do Japão, Lulinha concedeu entrevista ao programa ”Além da Bola”, da ESPN Brasil, onde relembrou vez que atletas ”bateram” em Ronaldo Fenômeno na época que ambos atuavam pelo clube do Parque São Jorge.
Na ocasião, segundo Lulinha, o ex-centroavante Souza foi quem segurou o atleta pentacampeão com o Brasil. Em sequência, os jogadores foram pra cima do atacante, hoje empresário e presidente do Real Valladolid, clube da Espanha.
“No começo era aquela coisa de Ronaldo Fenômeno, aí todo mundo queria esperar para ver como era a ‘resenha’, se ele ia brincar. Aí, ele chegou brincando, chamando de ‘filho’. Um dia, a gente chamou o Souza, que era mais forte, pedimos para ele grudar o Ronaldo. O Souza conseguiu imobilizar o Ronaldo. A gente batia tanto na cara dele. Eu nem acreditava. ‘Olha o pentacampeão aqui’, a gente falava. Ele só olhou e falava que ia pegar a gente.”
“É coisa que fica para história, que eu conto hoje para os meus amigos, ninguém acredita que eu bati na cara do Ronaldo. Eu bati, bati na cara do Ronaldo. Era um grupo bom demais”, completou o ‘Filho do Terrão’.
Neste sábado, dia 10 de abril de 2021, Lulinha, o jogador que foi artilheiro da base do Corinthians e hoje defendendo as cores do Montedio Yamagata, do Japão, completa 31 anos de idade.
Filho do Terrão corinthiano, onde chegou aos sete anos de idade, Lulinha fez grande sucesso nas categorias de base, tendo balançado as redes adversárias por quase 300 vezes. Convocado para a Seleção Brasileira Sub-17, também se destacou, disputou 16 jogos e marcou o mesmo número de vezes. Recebeu sondagem de gigantes europeus como Chelsea e Barcelona, mas renovou o contrato com o Timão, que aumentou sua multa rescisória para US$ 50 milhões.
Ainda aos 15 anos de idade, o meia-atacante recebeu uma oferta para passar por um período de testes no Manchester United. Para isso, porém, teria que deixar o Corinthians e jogar pelo rival São Paulo, que serviria de ponte para a Inglaterra. Na época, ele recusou. Corinthiano, Lulinha sonhava em ser profissional no Corinthians.
Subiu para o profissional do Corinthians em 2007, aos 17 anos, com status de salvador da pátria. Mas, mesmo com suas boas atuações, o Corinthians acabou sendo rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro, vivendo o pior momento de toda a sua história.
Sob o comando de Mano Menezes, em 2008, na disputa que terminou em título do Campeonato Brasileiro da Série B, Lulinha não embalou. Outra cria do Terrão estava fazendo isso, Dentinho, que sobrou em campo e foi um dos artilheiros do clube naquela ocasião. Mesmo sem muito espaço no time, Lulinha participou também das conquistas do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil de 2009.
Bruno Octávio estava no Corinthians em 2007 e viu ascensão de Lulinha e de outros jogadores da base
O ex-jogador Bruno Octávio esteve no programa ‘Mesa Corinthiana’, da TV Central do Timão, na última sexta-feira (10). Na conversa, Bruno falou sobre Lulinha, seu ex-companheiro de elenco no Corinthians. Habilidoso e artilheiro na base, o meia acabou não tendo o mesmo sucesso no profissional do clube.
“O Lulinha, a grande maioria conheceu ele por aquele monte de gol que ele metia na base. Era Lulinha, Dentinho, Caju, aquela molecada estava fazendo seus nomes. E começou a subir uma galera para o elenco. Os moleques sempre tiveram muita qualidade, a fama tinha procedência”, explicou Bruno sobre os jovens do Corinthians na época.
Período difícil
Segundo Bruno Octávio, os jogadores foram chamados para o profissional em um momento muito difícil para o clube. Naquela temporada de 2007, o Corinthians lutava contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, e viu na base uma esperança para os jogos.
“Eles começaram a ser lançados no meio do furacão, quando no Corinthians não tinha uma base para recebê-los. Totalmente diferente de quando subiu o Rosinei e eu. Nós tínhamos um time já formado, com caras experientes e prontos para receber a molecada da base. Ali, a molecada da base estava tendo que assumir a bronca dos experientes”, citou o ex-jogador.
Para o ex-volante, os próprios jogadores do elenco não conseguiram dar conta da pressão e ainda ajudar os garotos da base, que acabaram ficando ‘abandonados’ nessa transição para o profissional.
“Não dava para a gente dar conta da experiência, com 20, 21 anos, segurar um time nas costas. Era Lulinha, Everton Ribeiro, Dentinho, era incrível o poder de jogo desses meninos, só que lançados no momento errado. Você lançar nas costas de um moleque de 17 anos, a chance de dar errado era grande. Não deram tempo suficiente”, completou Bruno.
Problemas no planejamento
Na opinião de Bruno Octávio, foi muito pesado para os jovens o fato de terem sido lançados naquela situação. Para o ex-volante, fazer o que Lulinha fez na base (quase 300 gols) não é fácil. Porém, o atleta não teve o mesmo tempo para se desenvolver no profissional.
“Foi simplesmente o momento, a falta de confiança, que não deu tempo deles terem. Era porrada em cima de porrada. ‘Bota o moleque. Perdeu? Tira o moleque. Bota o moleque de novo’. Ele não sabia se era titular, se era reserva, se estava vendido ou não”, citou o jogador sobre os jovens da base.
Falou demais?
Em 2007, logo após subir para os profissionais, Lulinha deu uma declaração que se tornou polêmica.
“Meu estilo é uma mistura de Kaká com Ronaldinho Gaúcho. Tenho uma arrancada parecida com o Kaká e sou habilidoso como o Ronaldinho”, disse o jovem na época.
Na visão de Bruno Octávio, a declaração foi um erro, já que colocou ainda mais pressão sobre o garoto.
“Ele foi mal-interpretado ou falou besteira. Você está subindo? Coloque-se no seu lugar, não venha se colocar no mesmo pedestal de caras que já fizeram tanta história. Chega de mansinho e depois você voa. Hoje ele se arrepende, mas ele sempre foi bola, tanto ele quanto todos os meninos que subiram na época”, declarou Bruno.
Lulinha permaneceu no Corinthians de 2007 a 2009, fazendo 85 jogos e marcando 4 gols. Conquistou três títulos: a Série B de 2008, o Paulista e a Copa do Brasil, ambos em 2009. Atualmente, aos 30 anos deidade, defende o Júbilo Iwata, da segunda divisão do Japão.
Veja a entrevista na íntegra:
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Hoje no Júbilo Iwata-JAP, o jogador olha com carinho para o seu passado no Timão
Em 2007, o Corinthians contava com aquele que era considerado como “um novo fenômeno” em seu elenco. Após marcar 300 gols na base do Timão, Lulinha subiu para integrar o elenco profissional com grande moral e expectativa. No entanto, o atleta não conseguiu chegar nem perto de atender os desejos da torcida corinthiana.
Em entrevista ao quadro “O que deu errado”, do GloboEsporte.com, apresentado pelo jornalista Marcelo Braga, Lulinha revelou que enxerga com bons olhos sua passagem pelo Corinthians, apesar de alguns percalços.
“Eu vejo com muita alegria tudo que aconteceu comigo no Corinthians. É claro que fico triste com algumas situações, como o rebaixamento, coisas que atrapalharam muito minha carreira lá no começo. A pressão que é jogar no Corinthians, ainda mais para um jovem promissor, que acaba atrapalhando muito a confiança”, disse o atleta.
Ainda quando tinha apenas 16 anos, em determinada entrevista, Lulinha disse que era como uma mistura de Ronaldinho e Kaká, o que gerou determinado espanto, já que o Gaúcho tinha acabo de conquistar o prêmio de melhor do mundo, em 2005, e o outro meia-atacante era uma das estrelas do Milan.
“Eu tinha 16 anos e acabei falando uma coisa que o pessoal cobra muito. Falei que na época eu era a mistura de Ronaldinho com Kaká. Uma das piores coisas que eu poderia ter falado na minha vida foi isso”, relatou.
Retornar ao Corinthians em algum momento
Sobre voltar a jogar no Corinthians em algum momento de sua carreira, Lulinha abriu o jogo ao falar que pensou que achou que teria espaço no time de 2012, por ter feito bela temporada pelo Bahia no ano anterior.
“Fui emprestado para o Bahia, e conseguimos retornar a Série A depois de nove anos, se eu não me engano. Fiz bons jogos, fiz gols importantes para o clube. A partir disso, achei que poderia, por que eu tinha 22 anos, estava novo, achei que pelo menos eu estaria com o grupo para treinar.”, disse, que seguiu falando sobre o Corinthians de 2012.
“Aí hoje, eu pego o time do Corinthians de 2012, campeão da Libertadores e do Mundial. Eu poderia até voltar, mas dificilmente teria oportunidade”, completou.