O último Dérbi do ano serviu para o Timão colocar as duas mãos na taça do Brasileirão de 2017
Em pleno aniversário de 100 anos do primeiro Dérbi Paulista, ao fim do segundo turno do Brasileirão 2017, Corinthians e Palmeiras eram os mais cotados a conquistar o título do Nacional. O Timão de Fábio Carille, que fez um turno impecável e invicto, ficando 19 partidas sem perder, alcançou 14 vitórias e cinco empates. Um total de 47 pontos conquistados. Uma marca nunca antes alcançada por outra equipe desde que o campeonato passou a ter 20 times, no formado de pontos corridos. Somente na 21ª partida, o Corinthians conheceu sua primeira derrota. Foram três meses de invencibilidade.
Depois, perdeu duas partidas. A gordura que o Timão criou para o segundo colocado foi diminuindo. Até chegar o dia do Dérbi. O Palmeiras que vinha de troca de técnico e somente com o Brasileiro para disputar, chegou a ter cinco pontos de diferença do líder Corinthians. Se vencesse, ficariam a dois pontos. O Timão que já estava sem vencer havia 4 partidas, via o título ameaçado.
Diante de 46 mil torcedores e com um mosaico de tirar o fôlego, o Corinthians fez 3×1 no primeiro tempo. Palmeiras encostou no placar na segunda metade da partida, mas não conseguiu fazer mais nada. Os gols alvinegros foram marcados por Romero, Balbuena e Jô. Com a vitória, o Timão voltou a respirar com a folga de pontos para o segundo colocado, e se sagrou Heptacampeão Brasileiro duas rodadas à frente. E de quebra, ao fim do campeonato, o rival Palmeiras ficou com a segunda colocação.
O Corinthians fechou o ano vencendo todos os Dérbis de 2017, com o título do Paulistão e do Brasileiro, calando críticos. Isso porque o Timão foi o clube dentre os grandes paulistas que menos investiu financeiramente em reforços, sendo apelidado pela imprensa de “Quarta força do Estado” no começo do ano.
Se o primeiro Dérbi do Centenário serviu de arrancada para o Timão fazer a campanha invicta, o último Dérbi do ano serviu para colocar as duas mãos na taça do Brasileirão de 2017.
Sem dúvida, um título especial para todo Corinthiano.
Por Gustavo Santos
