- Por Victor Franqueira / Redação da Central do Timão
Zé Elias foi um jogador marcante na história do Corinthians. O volante atuou pelo Timão entre os anos de 1993 e 1996. Em 1995, conquistou os principais títulos da sua carreira no Alvinegro, sendo eles a Copa do Brasil e o Campeonato Paulista. Anunciou a sua aposentaria dos gramados em 2009, e desde 2014, é comentarista da ESPN. Em declaração dada para a página do Instagram Playerstribunebr, o ex-atleta comentou sobre a reação de sua mãe com a saída de Neto do Time do Povo.
Zé revelou achar que tivesse acontecido algo mais sério com familiares próximos: “Eu cheguei um dia do treino, e minha mãe, passando ferro, tava chorando, chorando, chorando. Eu falei: “Mãe, acorda, pelo amor de Deus, o que aconteceu? Não vi meu irmão e nem meu pai”. E aí, era o Neto que saiu do Corinthians, eu desesperado, achando que ia aconteceu algum acidente com meu pai, com meu irmão, e era o Neto que saiu do Corinthians.”
Sendo assim, Zé Elias ressaltou que carregava uma responsabilidade muito grande dentro de casa para representar bem o Timão dentro de campo e orgulhar os familiares. O filho do Terrão pontuou também que ele tinha que fazer o seu dever não só para ser uma referência dentro de sua casa, mas para toda a Fiel Torcida, devido ao apelido recebido.
“Uma das grandes responsabilidades que eu tive durante a minha vida dentro do Corinthians, foi carregar o nome que eles me deram, que era zé da fiel, isso pra mim era uma responsabilidade gigantesca, acho que mais até do que jogar bola, porque, pô, tem que ter uma conduta correta, tô representando dentro de campo os torcedores, sabe, então isso entrou bastante na minha cabeça, eu senti minha responsabilidade, porque eu entro lá com 4 anos de idade, com 5 anos de idade, ou seja, só cria na formação”, disse o filho do Terrão.
Por fim, o “Zé da Fiel” terminou dizendo que aprendeu com o seu pai, que se era para entrar em campo, o objetivo tinha que ser sempre sair com a vitória, e com isso, lembrava da sua mãe, porque era uma torcedora fanática.
“Meu pai falava assim: “Se é pra entrar em campo é pra ganhar, não é pra perder”. Então eu sempre fui muito competitivo. Eu ia jogar, eu via os caras de cadeira de roda, eu vi um pessoal indo pro estádio, lembrava da minha mãe, porque eu tinha dentro de casa uma torcedora fanática do Corinthians. Então eu sabia o quanto era importante pra uma vitória”, completou o ex-meio-campista do clube do Parque São Jorge.
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