Por Victor Franqueira / Redação da Central do Timão
Na tarde da última quinta-feira, 27, o Corinthians Sub-20 sofreu um revés no clássico contra o São Paulo, pelo Brasileirão Sub-20. Além da derrota, houve preocupação com a lesão do zagueiro William, que se machucou após um forte choque na região central do quadril durante uma disputa de bola.
O lance aconteceu aos seis minutos do segundo tempo, quando o jogador corinthiano deu um carrinho pela lateral e acabou se chocando com o atleta tricolor, que tentou recuperar a bola da mesma maneira. Dada a gravidade da situação e o choro do zagueiro, os médicos entraram em campo para prestar atendimento.
Depois de dez minutos, o jogador foi retirado do gramado para uma ambulância, onde foi conduzido até o Hospital São Luiz, localizado no bairro Anália Franco, na Zona Leste da capital paulista. Após a realização dos exames, que duraram cerca de três horas, o zagueiro de 18 anos foi medicado e liberado.
O clube do Parque São Jorge destacou que a lesão não foi grave, tratando-se de uma contusão por trauma no quadril. William é um dos jogadores avaliados como uma grande revelação da base alvinegra. Ele ingressou na categoria sub-20 em 2024, após ter estourado o limite de idade no time sub-17 e, com a saída de Tchoca, ganhou a titularidade.
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Uma das maiores promessas das categorias de base do Corinthians, o zagueiro William Magiezi não poderia ter um aniversário de 18 anos melhor. Na noite da última terça-feira, 09/01, dia em que completou a maioridade, o jogador fez seu primeiro jogo da carreira em uma Copinha, foi titular e teve boa atuação, terminando com um dos destaques do empate sem gols com o Marília, no Estádio Bento de Abreu.
“É uma sensação inexplicável jogar no dia do meu aniversário e fazer uma partida boa. Só tenho a agradecer a Deus por tudo isso. Vamos seguir focados para trabalhar mais e sair com a vitória na próxima fase”, comemorou William, em entrevista na zona mista do Abreuzão após o jogo.
William durante entrevista na zona mista do Abreuzão. Foto: Reprodução/Central do Timão.
Destaque e capitão do sub-17 em 2023, William foi promovido ao sub-20 em dezembro e fez seu primeiro jogo oficial pela categoria. O zagueiro sequer havia sido relacionado para as duas rodadas iniciais da Copinha, mas ganhou chance como titular diante do Marília porque o técnico Danilo Andrade decidiu dar um descanso para a equipe que vinha sendo utilizada.
Portanto, o time que atuou contra o Marília foi majoritariamente formado por garotos de 17 e 18 anos. Mesmo assim, William acredita que o Corinthians fez um bom jogo na última rodada da fase de grupos.
“Danilo avisou que daria minutagem para todo mundo jogar, que o time que vinha jogando iria descansar e daria oportunidade para quem não estava jogando. O time que entrou foi muito bem, apesar de não ter vindo a vitória. Eu acho que nos sobressaímos muito bem hoje”, concluiu o zagueiro.
O empate sem gols fez o Corinthians garantir a liderança do Grupo 10, enquanto o Marília encerrou na vice-liderança. Os comandados de Danilo Andrade, agora, terão o Guarani pela frente na segunda fase. Todas as próximas etapas da Copinha serão disputadas com jogos únicos eliminatórios. O duelo entre Timão e Bugre deve acontecer na sexta-feira, 12.
BUENOS AIRES, ARGENTINA - MAY 17: William of Corinthians fights for the ball with Luis Advincula (L) and Guillermo Fernandez (R) of Boca Juniors during the Copa CONMEBOL Libertadores 2022 match between Boca Juniors and Corinthians at Estadio Alberto J. Armando on May 17, 2022 in Buenos Aires, Argentina. (Photo by Marcelo Endelli/Getty Images)
Revelado no Corinthians na primeira década do atual século, o meia-atacante William agora é jogador do Fulham, da Inglaterra, e vive grande fase no clube londrino. Com passagem recente no Timão entre 2021 e 2022, ele falou sobre sua relação com o clube momentos passados no ano passado,
“Tenho um respeito muito grande pelo Corinthians, é o clube onde fui revelado e criado. Mas não construí minha carreira profissional no Corinthians, então não posso dizer que tenho algum tipo de vínculo… não sei se essa é a palavra, mas algum tipo de história no Corinthians como profissional“, disse o jogador ao portal PL Brasil.
Foto: Marcelo Endelli/Getty Images
O jogador foi revelado pelo Time do Povo em meados de 2006 e virou um dos destaques do profissional em 2007, quando foi vendido ao Shakhtar Donetsk, começando a construir sua carreira na Europa. Em 2013, ele foi para o Chelsea, indo pela primeira vez jogar na Inglaterra.
William falou sobre seu retorno em 2021. “Sou grato pelo clube, vivi minha base lá, mas saí muito novo. Minha volta em 2021 foi em forma de gratidão. Sei que alguns torcedores não entenderam a minha saída, falaram que eu estava com frescura. Aí também eles só entendem o que quiserem, não tenho como agradar a todos”.
“É um clube gigante com uma torcida muito grande, e o que passei foi com a minoria. Mas, ao mesmo tempo, foi uma minoria que causou um impacto emocional grande para a minha família e pessoas próximas a mim. O que fica é o respeito pela entidade que é o Corinthians”, explicou o jogador sobre sua saída do clube.
O ex-Corinthians ainda disse que não pretende “nunca mais” voltar ao Brasil e afirma que encerrará sua carreira de jogador no exterior, seja na Europa ou Estados Unidos.
“Eu não quero voltar para o Brasil, nunca mais. Eu já tinha esse pensamento desde antes do Corinthians. Acabou acontecendo uma situação de voltar para o clube onde eu comecei porque eu quis e o Corinthians também, mas eu já pensava em continuar até o fim na Europa“, disse ele.
O ex-zagueiro William foi o capitão e responsável por erguer o troféu do último título da Copa do Brasil conquistado pelo Corinthians, em 2009. Nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), o ‘Capita’ pode ver seu ex-clube vencer o título nacional após 13 anos, no Maracanã. Mas, para ele, a equipe alvinegra não é favorita na decisão e terá de superar um bom time do Flamengo.
“Hoje saberemos quem será o grande campeão da Copa do Brasil de 2022. De um lado o Flamengo, com repertório imenso, grandes talentos, jogam juntos há mais tempo(…) Diante de seu torcedor, o Flamengo, para mim, é favorito. Diria que tem 60% de chances de vencer. Mas, do outro lado, tem o Corinthians. 40% de chances não é pouco“, declarou William ao Jogo Aberto, da TV Band, nesta quarta-feira.
William ergue troféu da Copa do Brasil de 2009. Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians.
Apesar de não enxergar seu ex-clube como favorito na final, William acredita que o Corinthians vive seu melhor momento em 2022. Para o ex-zagueiro, os méritos são todos do técnico português Vítor Pereira, que conseguiu ajustar a equipe com diversos desfalques e com a temporada em andamento.
“E o Corinthians chega, para mim, no melhor momento na temporada. À exceção de Paulinho, que está lesionado, Vítor Pereira conseguiu, ao longo da temporada, com dificuldades, acertar esse time dentro do que ele acredita. Ele foi entendendo características dos jogadores e do futebol brasileiro. Não por acaso, o Corinthians está na final da Copa do Brasil”, complementou.
“Teremos um duelo de gigantes. É preciso que os jogadores, hoje, tenham cabeça fria, muita concentração e mantenham a adrenalina em um nível de excelência, porque qualquer cartão bobo pode fazer essa decisão ir para o lado adversário”, concluiu.
Corinthians e Flamengo, vale lembrar, empataram sem gols no primeiro jogo da final da Copa do Brasil, na última quarta-feira, na Neo Química Arena. Quem vencer no Maracanã, por qualquer placar, fica com o tetracampeonato e um prêmio de R$ 60 milhões. Uma nova igualdade no tempo normal leva a decisão para os pênaltis.
Na tarde desta sexta-feira (06), Wesley Melo, diretor financeiro do Corinthians, e Frederico Gama Gondim, head da Falconi Consultoria, empresa parceira do clube, concederam entrevista coletiva virtual com o intuito de esclarecer e falar sobre o balanço financeiro do ano de 2021 do Timão.
Com relação ao valor de custo de alguns jogadores contratados no ano passado – Giuliano, Renato Augusto, Róger Guedes e Willian – o Timão não pagou nada aos clubes anteriores, visto que todos estavam livres no mercado. Porém, no documento divulgado pelo próprio Corinthians, constam alguns milhões de reais a serem pagos ao quarteto.
Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians
No total, o Corinthians pagará mais de R$ 24 milhões em seu quarteto estrelado; só Róger Guedes irá receber mais da metade desse montante em luvas:
– Róger Guedes: R$ 16,4 milhões – Renato Augusto: R$ 3,4 milhões – Giuliano: R$ 2,4 milhões – Willian: R$ 2 milhões
Valor de custo dos atletas do Corinthians Foto: Reprodução
“O Corinthians adquiriu os direitos federativos de alguns jogadores. Nós optamos por mais experientes, livres no mercado, mas mesmo assim temos que pagar algo. E normalmente são luvas, que você se compromete a pagar para o jogador, e luvas parceladas”, disse Wesley Melo.
“Não temos o poder aquisitivo para grandes investimentos, então demos prioridades para jogadores livres no mercado, para então pagar as luvas ao longo do contrato”, completou o dirigente.
William ‘Capita’ provocou o Palmeiras pela perda do título do Mundial de Clubes. Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians.
O ex-zagueiro do Corinthians, William, conhecido como ‘Capita’, participou de uma live no “Canal do Cereto” na última terça-feira (15) e comentou sobre diversos assuntos relacionados ao clube, elegendo a melhor dupla de zaga da história do Timão e dando algumas dicas e alertas para o jovem João Victor.
O ex-defensor, porém, iniciou a entrevista, que durou cerca de uma hora e meia, de uma forma um tanto quanto inusitada. Com um mapa-múndi ao fundo, William foi questionado se o cenário tinha algo a ver com a derrota do arquirrival Palmeiras no Mundial de Clubes para o Chelsea, no último sábado (12), em Abu Dhabi.
William disse que o objeto na parede não foi proposital, mas acabou brincando com o vice-campeonato alviverde: “O mapa-múndi remete ao Mundial, né? Não foi de propósito, mas acabou vindo na cabeça. Nós temos Mundial, né, Cereto?“, disse o ex-capitão do Timão, relembrando as conquistas do Corinthians na competição da FIFA, em 2000 e 2012.
‘Capita’ é considerado peça importante na campanha que culminou com o retorno do Corinthians à Série A do Brasileirão, com o título da Série B de 2008. Além da segunda divisão, o ex-zagueiro conquistou o Paulistão e a Copa do Brasil em 2009 com a camisa alvinegra, se aposentando no ano seguinte, após 161 jogos e quatro gols marcados pelo clube.
Ele também deu dicas para João Victor, titular absoluto ao lado de Gil na zaga do Timão desde o ano passado. O ex-companheiro de Chicão ressaltou a alta qualidade técnica do jogador de 23 anos, mas disse para o jovem tomar cuidado com os muitos elogios que vem recebendo, para não parar de buscar evolução em sua carreira.
“Os jogos que eu assisti dele, eu fiquei impressionado com a capacidade técnica dele, com a velocidade e inteligência de jogo. Como ele é um jovem, o maior perigo, eu ouvi isso com 17 anos quando retornei da Seleção, tive um técnico que falou assim ‘William, você joga bem, mas acha que joga mais do que você joga’. Eu gostei muito do que ele falou para mim. A maior armadilha para qualquer profissional é você achar mais do que você é, de fato. Geralmente você estaciona e para de buscar evolução“, disse o ex-atleta.
“Eu acredito que tem que sempre estar melhor amanhã do que está hoje. No caso do João Victor, o perigo são os elogios. Se ele conseguir manter o foco e entender que tem potencial, mas que a cada dia precisa estar provando para poder não só estar no Benfica, mas na Seleção Brasileira, Real Madrid, PSG, Manchester City, e chegar lá e buscar mais, querer ser campeão, bicampeão, tricampeão… Para mim, essa seria a dica para esse menino que vem despontando muito bem no futebol brasileiro.”
William também comentou sobre outro zagueiro oriundo das categorias de base do Timão. Trata-se de Marquinhos, do Paris Saint-Germain, hoje considerado um dos melhores do mundo em sua posição, mas que deixou o Parque São Jorge em 2012 rumo ao futebol italiano sem receber tantas oportunidades do técnico Tite.
Capita, porém, tratou a saída do então jovem Marquinhos há pouco menos de dez anos como normal, já que não era possível saber que o defensor se tornaria um destaque mundial.
“Não dá para ter essa certeza (que um jovem vai ser um dos melhores do mundo), longe disso, ainda mais com essa idade. Mas os indícios são maiores com 20, 21, do que com 14, 15. Essas histórias de atletas que você segura e não dá certo, libera e dá certo, a gente viu, a gente vê e a gente verá. E no caso de venda de atleta, no final das contas passa muito pela decisão da comissão técnica e do jovem.”
“Quando é titular absoluto, o técnico vai brigar com unhas e dentes para segurar o cara. Quando é um jovem, não é titular, você sabe que faz parte do processo de formação, você coloca e ele vai muito bem em dois, três jogos, de repente falha, erra feio… É um processo de maturação, e às vezes o técnico não está focado nesse trabalho. O principal trabalho dele é fazer o time ganhar na quarta e no domingo”, concluiu.
William é considerado peça importante na campanha que culminou com o retorno do Corinthians à Série A do Brasileirão, com o título da Série B de 2008. Além da segunda divisão, o ex-zagueiro conquistou o Paulistão e a Copa do Brasil em 2009 com a camisa alvinegra, se aposentando no ano seguinte, após 161 jogos e quatro gols marcados pelo clube.
O ex-zagueiro William, conhecido como ‘Capita’, defendeu o Corinthians entre 2008 e 2010 e foi peça importante na reconstrução do clube pós-rebaixamento à segunda divisão. Ele formou dupla de sucesso ao lado de Chicão, com quem conquistou um Brasileirão Série B, um Paulistão e uma Copa do Brasil.
Na última terça-feira (15), em live no “Canal do Cereto”, William foi questionado sobre qual dupla de zaga ele julgava ser a melhor da história do Timão. O ex-camisa 4 não hesitou, e afirmou que Gamarra e Batata, titulares na conquista do Brasileirão de 1998, foram os melhores parceiros de posição que já defenderam a camisa alvinegra.
“São três duplas de zaga (Felipe e Gil, Pablo e Balbuena e Gamarra e Batata), assim… Difícil, é margem de erro, mais um para cá, menos um para lá. Eu vou no Gamarra e no Batata. Gamarra é bom com tudo, e Batata jogava demais. Não que os demais que citamos não jogassem, mas Gamarra nos ensinou bastante”, disse o ex-defensor.
William seguiu rasgando elogios ao paraguaio, que, segundo ele, era uma grande inspiração no início de sua carreira. Para Capita, Gamarra era um zagueiro exemplo de jogo limpo e inteligência mesmo sem ter boa estatura.
“Deu exemplo de jogo limpo, sem ser um jogador de tanta estatura. Inteligente para desarmar, antecipando… Era um dos jogadores que eu me espelhava, tentando aprender como ele conseguia, sem ter imposição física, desarmar tão bem e neutralizar os atacantes de forma tão inteligente”, concluiu.
Aposentado desde 2010, quando se despediu do Corinthians, William disputou 161 jogos pelo Timão, conquistou três títulos e marcou quatro gols.
A juiza Andrea Nunes Tibilletti, da 72ª Vara Cível, homologou um acordo do Corinthians com o ex-zagueiro William, conhecido como “Capita”, que atuou em 161 jogos pelo clube e conquistou três títulos entre 2008 e 2010. A informação é do portal “Meu Timão”.
O Timão se comprometeu a desembolsar o valor de R$ 1.800.000,00 em 24 parcelas mensais, iguais e sucessivas de R$ 75 mil. A primeira deverá ser paga no dia 7 de outubro de 2021 e a última no dia 7 de outubro de 2023. Em caso de atraso de qualquer mensalidade por parte do time paulista por um prazo superior a três dias, haverá cobrança de multa de 50% sobre a prestação.
Se o Corinthians não efetuar o pagamento de duas parcelas seguidas, todas as outras mensalidades subsequentes terão seus vencimentos antecipados e o acréscimo de uma multa de 50% sobre o valor.
A decisão saiu após diversas tentativas de bloqueios nas contas do clube. Nos últimos meses, pelo menos cinco bloqueios foram feitos, mas com valores irrisórios em comparação ao montante total.
É bom ressaltar que a Justiça bloqueou a quantia integral da dívida quase simultaneamente com o acordo entre as partes. Sendo assim, o departamento jurídico do Parque São Jorge solicitou que o valor fosse devolvidos às contas do clube e a juíza acatou.
O processo do ex-jogador foi aberto em meados de 2014 e é referente ao Direito de Arena, que é um percentural das cotas de TV que precisam ser repassadas aos atletas. Na época, em entrevista ao portal “Globo Esporte”, William comentou a abertura da ação.
“Nunca quis nada em toda minha vida que não fosse meu de direito. Entendi que no caso do direito de Arena a lei constitucional era clara quanto a 20% enquanto o jurídico do clube entendia que 5%, do acordo feito com um Sindicato, deveria prevalecer. A última coisa que gostaria era ter que recorrer à Justiça para uma definição de qual lado estava correto. Como a divergência permaneceu não me restou outra saída e, após 10 anos aguardando, a Justiça entendeu que eu tenho esse direito baseado na Constituição”, afirmou há sete anos.