Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão
Fagner chegou ao seu 11º jogo consecutivo sem ser relacionado no duelo desta quarta-feira (15), contra o Athletico-PR, que terminou empatado por 1 x 1. Vítor Pereira comentou sobre a lesão do lateral-direito.
“O do Fagner não foi uma simples entorse, foi bem mais grave, muito mais. Ele continua com dor, limitação. Hoje no sintético ainda tinha dores. É difícil para quem tem dor, tem problema. Precisa fazer gelo, é um treino mais duro, exigente, e por isso não integramos ele. Vai ganhando minutos e confiança, esse campo aqui pesa, espero que no próximo seja possível dar minutos pra ele“, explicou o técnico na coletiva de imprensa.
A última vez em que Fagner entrou em campo foi em 4 de maio, na partida contra o Deportivo Cali-COL. Na ocasião, ele caiu de mau jeito logo aos quatro minutos de jogo e torceu o tornozelo na linha lateral. Desde então, está tratando a lesão.
Vítor Pereira também aproveitou para falar sobre outros jogadores que estão no departamento médico, como João Victor, que já perdeu oito jogos, Júnior Moraes, que ficou de fora das duas últimas partidas, e Maycon, que chegou a seu terceiro jogo consecutivo como desfalque.
“João (Victor) pela pancada tem entorse ali, tem dificuldades, dores, ainda não voltou. Maycon parecia lesão mais leve, se tornou uma lesão mais grave. Perdemos Jô, Moraes está fora, Willian ficou fora por um tempo longo… mesmo assim continuamos a lutar pela frente da tabela, isso é mérito da equipe, dos mais novos que evoluem. Melhoramos nos últimos jogos, é continuar trabalhando, ganhar em casa com a torcida, que é importante pra nós“, afirmou o português.
O Corinthians entrou em campo na noite desta quarta-feira (15), diante do Athletico-PR, na Arena da Baixada, em partida válida pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Timão saiu na frente com Róger Guedes, mas sofreu o empate na segunda etapa, com David Terans, de pênalti.
Após a partida, o técnico Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva e falou sobre diversos assuntos relacionados ao jogo e à equipe. Entre os temas, o treinador foi questionado sobre os erros cometidos pelos jogadores mais jovens na partida.
Aos 26 minutos de jogo, Roni, do Corinthians, e Hugo Moura, do Athletico-PR, foram expulsos após se envolverem em uma confusão. Dez minutos depois do ocorrido, Raul Gustavo cometeu o pênalti que rendeu ao Furacão o gol de empate. Vítor Pereira afirmou que a equipe perdeu o foco depois da confusão, destacou a juventude dos jogadores e opinou que eles crescerão desta forma.
“Não é fácil jogar aqui com a grama sintética e o ambiente. Nos faltou gerir um pouquinho melhor nossas emoções, tranquilizar a parte final do jogo, que estava controlado. Nós, em um lance e outro que perdemos a bola, perdemos ela quando tínhamos controle, criando esperança para o adversário. Depois teve essa confusão com os amarelos e vermelhos, que deu ânimo para eles e nos desorientou um pouco. Perdemos o foco e fizemos um pênalti com o jogador correndo para a lateral. Mas como eu disse, são jovens que vão cometer erros e vão crescer desta forma.“
“Eu não imagino o que seria da minha equipe nesse momento se não tivéssemos esses garotos, não sei onde estaríamos na tabela. Com tanta gente de fora, eles, naturalmente cometendo erros, com a maturidade que vem com o tempo, respondem. Sinceramente, não consigo imaginar o Corinthians sem tantos jovens em condições de render. Não estaríamos lutando no topo da tabela.“
Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão
Com Vítor Pereira, o Corinthians é vice-líder do Brasileirão e está classificado para as oitavas de final da Libertadores e da Copa do Brasil. Esses resultados agradam Duilio Monteiro Alves, que elogiou o treinador alvinegro.
“Estamos muito satisfeitos com o trabalho dele, os resultados estão começando a aparecer. Estamos satisfeitos com a forma que ele vem trabalhando com os atletas e com as oportunidades que ele dá aos meninos da base. Então o caminho é por ai, mas sabemos que podemos melhorar, e o Corinthians pode evoluir bastante“, comentou o presidente em entrevista para o jornalista André Hernan.
Vítor Pereira tem contrato com o clube alvinegro até o final deste ano e muitos torcedores já pedem a renovação do português. O presidente alvinegro comentou sobre essa possibilidade.
“Existe a adaptação, tem as famílias que não vieram, então não podemos falar se ele (Vítor Pereira) vai ficar ou não. Tem muita adaptação, não dá para cravar, mas a intenção do Corinthians é essa (Vítor Pereira ficar para a próxima temporada)“, afirmou Duilio.
O Corinthians entrou em campo na tarde deste sábado (11), diante do Juventude, na Neo Química Arena, em partida válida pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Timão vai vencendo o time gaúcho pelo placar de 1 x 0, com gol de Adson.
Após a partida, o técnico Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva e falou sobre o desempenho de Róger Guedes nos últimos jogos. O atacante, vale lembrar, ficou na reserva durante um período e voltou à titularidade nos últimos quatro jogos.
“A minha relação com os jogadores é honesta e sincera. Eu já tinha dito ao Róger que, apesar da grande qualidade, para mim, tem muitos apagões no jogo. Tem momentos em que está e tem momentos em que não está. Para mim, ele precisa de um jogo que sistematicamente a ser solicitado com a bola. Se eu o encostar nas laterais, ele tem momentos de apagões. Liga e desliga, reage tarde.”
“Sabendo que não é de fato um atacante de área, de referência, mas é um jogador que tem mobilidade, que tem qualidade técnica, que é combinativo, tem que aparecer na área para fazer gols. Quando conseguirmos entrar, ele precisa ser rápido e aparecer, e ele é rápido. Ele tem isso tudo. O que mudou? Ele estar disponível e querer fazer, querer fazer as coisas. Não estar contrariado, não está cômodo em novas funções, mas que permite estar sempre em jogo e que vai desligar muito menos.”
“Tem feito esse esforço e tem ajudado. Uma pena não ter feito o gol hoje, mas estou satisfeito, muito satisfeito com o trabalho dele. Se estiver comprometido, é um jogador de qualidade sem dúvida nenhuma. Mais valia para nós.“
O Corinthians entrou em campo na tarde deste sábado (11), diante do Juventude, na Neo Química Arena, em partida válida pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Timão vai vencendo o time gaúcho pelo placar de 1 x 0, com gol de Adson.
Após a partida, o técnico Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva e falou sobre diversos assuntos sobre o jogo e à equipe. Entre os temas, o treinador analisou o desempenho do Timão na partida de hoje. O técnico português elogiou a atuação do time e citou aspectos que não estava vendo nos últimos jogos.
“Foi uma boa vitória. Em alguns momentos bem jogados, com boa dinâmica e sem sofrer gols. Não me lembro de uma grande chance para o adversário. Podíamos ter feito mais um ou dois gols para materializar o jogo que fizemos.”
“Eu não consigo isso com o time cansado. Hoje, eu pedi para que a gente pressionasse mais, para não deixar que o adversário lançasse tanta bola em profundidade, porque obriga corrermos para trás. Reagimos mais no momento de perda de bola, que era um aspecto que estávamos deixando.“
“O lado direito com Giuliano, Adson e Rafa também é técnico. Tecnicamente, o Adson é forte, o Giuliano tem muita qualidade, sabe jogar entre as linhas e é muito combinativo, porque é inteligente, sabe perceber qual a dinâmica que precisa, onde deve estar, movimento que precisa fazer. Acho que tivemos um lado direito e esquerdo equilibrado.”
As polêmicas recentes envolvendo o centroavante Jô, que foi flagrado em um bar enquanto o Corinthians perdia para o Cuiabá e faltou no treino da última quarta-feira, não foram os primeiro casos de indisciplina enfrentados na carreira do técnico Vítor Pereira. Em sua passagem no Porto, de Portugal, o treinador teve problemas com três jogadores uruguaios, além de ter afastado o atacante Hulk, atualmente no Atlético-MG, após o brasileiro reclamar de ter sido substituído no Shanghai SIPG, da China.
Quem recorda muito bem destes casos e acompanhou de perto os problemas de Vítor Pereira no Porto é o jornalista português Luis Pinto Coelho. Em contato com a reportagem da Central do Timão, o profissional recordou o início complicado do técnico nos Dragões, após assumir o cargo efetivo com a saída de André Villas-Boas para o Chelsea. O comunicador citou três jogadores uruguaios que tiveram desentendimentos com o treinador: os uruguaios Jorge Fucile, Cristian Rodríguez e Álvaro Pereira.
“Ele teve um primeiro ano no Porto muito difícil. André Villas-Boas saiu e ele passou a ser treinador principal. No início da temporada foi complicado, os jogadores não encararam muito bem e houve alguns problemas de indisciplina com três jogadores uruguaios: Jorge Fucile, Cristian Rodríguez e Álvaro Pereira“, declarou Luis Coelho à Central do Timão.
O jornalista, porém, afirmou que Vítor Pereira acabou levando a melhor contra o trio do Uruguai, e todos acabaram deixando o clube português algum tempo depois. “Mas ele acabou sempre por ganhar esse ‘confronto’. Foi bicampeão português, e os jogadores acabaram saindo do clube.”
Outra ocorrência marcante de indisciplina que Vítor Pereira enfrentou na carreira foi com Hulk, no Shanghai SIPG, da China. Após xingar o técnico por ter sido substituído em uma derrota na Liga dos Campeões da Ásia, o atacante foi afastado e nunca mais entrou em campo pela equipe. Pela medida tomada pelo treinador contra uma estrela como o brasileiro, Luis Coelho acredita que Jô dificilmente terá novas chances sob o comando do português.
“Mais recentemente ele teve um caso com o Hulk na China. O Hulk foi substituído e não gostou, teve comportamentos que ele (Vítor Pereira) não gostou, e o Hulk acabou sendo afastado da equipe e não jogou mais. Por isso, acredito que ele vai ser um pouco duro com o Jô. Ele é um ‘bocadinho’ implacável e duro. Vai ser complicado o Jô voltar a ter chances com Vítor Pereira. Ele é um treinador com muita personalidade, que não tem medo de enfrentar os desafios.”
Por fim, o jornalista português destacou que Vítor Pereira sempre busca contribuir para o crescimento de seus jogadores, mas não costuma tolerar várias reincidências em casos de mau comportamento. Vale lembrar que, em março, Jô faltou a dois treinos seguidos e havia recebido um “ultimato” do comandante.
“Ele tenta contribuir para o crescimento dos jogadores, mas, se o jogador ultrapassar a linha vermelha uma, duas vezes, já não vai ultrapassar a terceira vez. Não vai falar três ou quatro vezes. A partir de um certo momento, ou as pessoas mudam ou têm de ser castigadas. Acho que vai acontecer isso. É o espírito do Vítor Pereira. Ele tenta ajudar e colaborar, mas, se ver que as reincidências no mau comportamento são recorrentes, os jogadores são excluídos e é difícil voltarem a ter oportunidade“, concluiu Coelho.
O Corinthians entrou em campo na noite desta terça-feira (7), às 21h30 (Brasília), diante do Cuiabá, na Arena Pantanal, em partida válida pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. O Timão foi derrotado por 1 x 0 e perdeu uma sequência de 11 jogos sem derrotas.
Após a partida, o técnico Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva e falou sobre diversos assuntos relacionados à equipe e ao jogo. Entre os temas, o treinador chamou a responsabilidade para o revés sofrido, mas afirmou que esperava mais da equipe no duelo.
“Hoje pagamos por um primeiro tempo ruim, onde assumo a responsabilidade, já que eu escolhi a estrutura e os jogadores. Mas também não estava esperando um primeiro tempo com o nível que jogamos, esperava mais.”
Perguntado sobre possíveis cobranças da torcida, Vítor Pereira deu razão aos torcedores em cobrar e, novamente, chamou a responsabilidade para a derrota. O treinador agradeceu o apoio da Fiel durante a partida e ponderou sobre o calendário exaustivo do futebol brasileiro.
“Desde o início eu sei que a torcida do Corinthians cobra. Quem assistiu o primeiro tempo que jogamos hoje, não pode estar satisfeito. Eu não estou. Eu, como não sou de responsabilizar ninguém, assumo a responsabilidade. Os jogadores também têm que assumir, já que jogamos com mais qualidade nesse sistema em outras vezes. Temos que entender os motivos de não termos conseguido jogar com qualidade na primeira etapa. Já na segunda, fomos melhores, mas com muito esforço.“
“A realidade é essa dificuldade de jogar de três em três dias. Agradecer a torcida por todo o apoio que nos deu. No final, tem razão em cobrar. Agora, eu vi que a equipe tentou dar a volta na situação. Tentou, tentou, mas muitos jogadores com déficit físico, com uma dificuldade tremenda de dar intensidade ao jogo. O nosso principal foco, neste momento, é recuperar os jogadores lesionados, que fazem muita falta. São jogadores importantes fora. Os jovens têm dado conta do recado, os jogadores têm tentado, e nós estamos nessa fase de sobreviver a competição. Hoje foi pena, não deu. Voltamos com uma derrota que nos custa a todos. Analisar e trabalhar em cima dos erros para corrigir, seguir o caminho.“
O Corinthians entrou em campo na noite deste sábado (04) para enfrentar o Atlético-GO, no Estádio Antônio Accioly, em partida válida pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. O Timão venceu o Dragão por 1 x 0, com gol de Gustavo Mantuan e recuperou a liderança provisória da competição nacional.
Após a partida, o técnico Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva e falou sobre diversos assuntos relacionados ao jogo e à equipe. Entre os temas, o treinador analisou o desempenho do Timão diante dos goianos e destacou o espírito competitivo do time.
”Fundamentalmente, as circunstâncias com que jogamos o jogo. Hoje valeu o espírito de equipe, muitos jogadores importantes fora, mas o que quero aqui é valorizar o trabalho dos que estiveram em campo. Trabalharam muito, um espírito de equipe muito forte, e por isso foi possível chegar aqui e ganhar os três pontos.”
“Sabíamos que seria um jogo difícil. Um jogo difícil para preparar também pelos muitos problemas que temos (de lesão) com jogadores importantes. Agora, viemos com o espírito certo para levar daqui os três pontos. Sem este espírito de grupo e equipe, sem esta forma determinada de procurar a jogar com qualidade em termos ofensivos, e em outros momentos com alguns jogadores de mais qualidade técnica começam a ficar fadigados, e depois entram jogadores que não têm tempo de jogo, jogadores que necessitamos deles, e em um momento que o adversário nos empurrou mais para trás, sabemos controlar e levamos a vitória com base nesse espírito de grupo, na força também da nossa torcida.”
Questionado sobre o que pretende fazer para aprimorar o desempenho da equipe nos próximos compromissos, Vítor Pereira destacou a importância do retorno de alguns jogadores que desfalcaram o Alvinegro no jogo de hoje.
“Melhorar são os sete jogadores que estão lesionados voltarem. Com isso, melhoramos automaticamente, o nosso trabalho é esse, é recuperar os jogadores que estão lesionados, jogadores importantes, e continuar a trabalhar. Quando for possível jogar com qualidade, jogamos e atacamos com qualidade, quando for possível, defendemos com qualidade. Defender também faz parte do jogo e é preciso defender com qualidade em determinados momentos do jogo. Hoje, nós conseguimos uma vitória importante com jogadores que alguns deles ainda não tinham tido muito tempo de jogo. Precisamos de todos. Todos juntos, mais a nossa torcida, vamos conseguindo vitórias e pontos. Tem que ser dessa forma, unidos, a contar com todos, miúdos (jovens) e os mais experientes.”
No jogo deste sábado, vale ressaltar, o Timão teve seis desfalques: Fagner e João Victor (entorse no tornozelo direito), o meio-campista Willian (trauma no tornozelo direito) e o atacante Jô (trauma na perna esquerda), por lesões. O zagueiro Raul Gustavo, diagnosticado com Covid-19, e o meio-campista Maycon, que cumpriu suspensão por acúmulo de cartões amarelos, também ficaram de fora.
Em entrevista coletiva, após o empate entre Corinthians e América-MG, por 1 x 1, neste domingo (29), na Neo Química Arena, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico Vítor Pereira admitiu que pensa em contratações para o restante da temporada 2022.
Com pouco dinheiro para investimentos no futebol alvinegro, o treinador português diz que pode recorrer a uma avaliação dos jogadores que pertencem ao Corinthians e estão emprestados a outras equipes. O Timão tem 30 atletas cedidos a outras equipes.
“Se não for possível (trazer reforços), é preciso recuperar os lesionados, continuar evoluindo os mais jovens e tentar dar a melhor resposta possível. Temos que olhar para esses também (jogadores emprestados), todas as possibilidades”, disse o treinador corinthiano.
Alguns dos 30 atletas que pertencem ao Corinthians e têm seus empréstimos se encerrando no fim de junho ou no começo de julho: O zagueiro Bruno Méndez, os meias Ramiro e Mateus Vital e o atacante Léo Natel.
Destes, apenas Léo Natel está praticamente descartado dos planos do Timão. O Apoel, do Chipre (clube atual), tem até o dia 5 de junho para decidir se vai ficar ou não com o atleta.
O técnico Vítor Pereira segue analisando a situação dos demais atletas emprestados e caso se interesse por algum, pode solicitar a devolução do mesmo ao clube alvinegro. Caso o atleta esteja disputando a Série A do Campeonato Brasileiro, por lei, ele só pode voltar ao Corinthians se não tiver completado sete jogos pelo clube que esteja atuando, na competição nacional.
O técnico português Vítor Pereira abriu sua entrevista coletiva nesta sexta-feira, 27, no CT Dr. Joaquim Grava, se desculpando com o Corinthians e com a Fiel pela declaração dada no último domingo, após o clássico contra o São Paulo, onde disse que “queria treinar o Liverpool”. O treinador admitiu a infelicidade nas palavras e explicou que acabou interrompendo um raciocínio, o que acabou tirando a frase de contexto.
“Queria abordar aquela minha infeliz expressão ao Liverpool. Em casa, ao ouvir minhas palavras, não fui feliz ao expressar aquilo que pretendia. O que eu queria dizer naquela altura? Eu interrompi um raciocínio, porque já tinha outra coisa para dizer. Como quebrei o raciocínio ao meio, aquilo ficou no ar e esquisito (…) Não tenho problema nenhum para pedir desculpas a quem eu ofendi“, disse Vítor Pereira.
Vítor Pereira afirmou que não quis comparar os Reds com o Timão, apenas tentou dizer que gostaria de comandar uma equipe em uma final de Liga dos Campeões. Neste sábado, 28, em Paris, o clube inglês enfrenta o Real Madrid em jogo único valendo o principal título da Europa.
“Acho que temos que perceber o contexto, que não é fácil estar aqui. Às vezes estou com o raciocínio adiantado, interrompo o raciocínio, e foi isso que aconteceu. Portanto, as minhas desculpas. Não quis comparar Liverpool com Corinthians. Não quis dizer que trocava o Corinthians pelo Liverpool. O que eu quis dizer, é que gostaria de jogar a final da Champions, porque isso é um sonho que todos os treinadores têm na vida e na carreira.”
“Agora, o que eu pretendi dizer e cortei ao meio, é que no contexto, naquela coisa de querermos decidir a nossa vida, quis dizer que eu, de fato, se o Liverpool me chamasse, eu ia já a jogar a Liga dos Campeões. Foi o que eu pensei, mas como interrompi o raciocínio, aquilo ficou no ar.Portanto, ia já para o Liverpool para jogar a Liga dos Campeões, mas acabei por não dizer. Depois, ouvi isso em casa, e de fato não fui feliz naquilo que disse“, justificou.
Por fim, o técnico rasgou elogios ao Corinthians. Ele disse que o clube é “grande”, tem uma “história fantástica” e o faz se “sentir em família”. Por isso, Vítor Pereira afirmou que jamais faltaria com respeito ao Timão.
“O Corinthians é um grande clube, com uma história fantástica, que me trata bem desde o primeiro dia, que me faz sentir em família. Portanto, nunca na minha vida eu seria desrespeitoso com o clube“, concluiu.
Relembre o caso
Na coletiva de imprensa após o empate por 1 x 1 com o São Paulo, pela última rodada do Brasileirão, Vítor Pereira foi questionado sobre o motivo de não ter colocado Róger Guedes em campo no clássico. Ele explicou que não poderia dar oportunidades ao atacante por nome, visto que, segundo o técnico, o jogador não estava dando seu melhor nos treinos. Em seguida, disse que queria “treinar o Liverpool”.
“Eu tenho que tomar minha decisão não com base no nome do Róger Guedes, não com base no que ele já fez, mas com o que ele está fazendo nesse momento. Minhas decisões sempre são assim, quer em treino, quer em jogo”, disse.
“Não tenho problema pessoal nenhum com nenhum jogador. Estou aqui para ajudá-los, para que melhorem em qualidade. Mas eu tenho que fazer a equipe e escolher as substituições em função do que eles me dão em treino e jogo. Portanto, o Róger que já teve momento bom, fez gols, hoje é um jogador que está com alguma dificuldade de responder mesmo em termos de treino, em termos de lutar para dar a volta.”
“Eu também queria treinar o Liverpool, mas não posso. Se você perguntar para mim, eu ia correndo treinar o Liverpool. Com todo respeito ao Corinthians, mas o Liverpool é o Liverpool. Aqui, não está sendo o que nós queremos. No meu conceito de jogo, não é o que queremos. O que a equipe precisa é do Róger às vezes à esquerda, às vezes no meio, às vezes na direita. E ele tem que ter a capacidade de dar a resposta para isso, ou ao menos a intenção”, declarou.
Neste domingo (22), o Corinthians empatou com o São Paulo por 1 x 1, na Neo Química Arena, em partida válida pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. O atacante Calleri marcou para o time do Morumbi enquanto Adson balançou as redes pelo lado alvinegro.
Depois da partida, o técnico Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva e falou sobre diversos assuntos relacionados ao jogo e à equipe. Entre os temas, o treinador fez uma análise completa do empate do Timão e esclareceu por que não escalou o lateral-direito Rafael Ramos para jogar.
“Vamos aos acertos e dos acertos aos erros e as coisas mal feitas. Vamos enfrentar uma equipe que habitualmente joga no 4-4-2 em um losango, com quatro jogadores por dentro, dois atacantes e uma linha de quatro. O que pensamos? Jogando em 3-4-3 com largura total no jogo, iríamos criar grandes problemas contra uma estrutura em losango, porque a largura é total, com variação do lado contrário, com três zagueiros para termos saída contra dois atacantes, para criarmos superioridade no corredor, e iríamos, teoricamente, criarmos grandes problemas à uma estrutura que se apresenta normalmente em losango.“
“O que aconteceu? O Rogério (Ceni) alterou também para uma linha de cinco com três zagueiros também, espelhou um pouco a nossa estrutura e pressionou sempre durante a primeira parte os nossos três zagueiros. Nós tivemos sempre dificuldade em sair para jogar. A maior parte das funções era jogar para trás, no Cássio, e o Cássio fazia a bola longa.”
“Nós também tentamos pressioná-los e eles rebatiam a bola na bola longa e nós tivemos dificuldades para controlar a segunda bola. Tivemos dificuldades na primeira parte também para fluir e dar fluência no nosso jogo também, porque as marcações vinham quase sempre espelhadas, tivemos dificuldades para controlar os cruzamentos, muitas bolas paradas contra, o São Paulo é uma equipe perigosa nesse quesito. Nós estamos com dificuldades no lateral-direito, o que explica a opção no 3-4-3, tínhamos o Rafael, que passou uma semana difícil, e eu achei por bem tendo em conta a parte estratégica, dar um tempo para ele se recuperar emocionalmente neste tempo todo e, portanto, estaríamos sem lateral-direito, mas entraríamos com os três zagueiros. Não coube bem. A primeira parte sem qualidade em termos ofensivos da nossa parte. Encontrar espaço e movimento que não fluíam e ficamos sempre na teia do São Paulo.“
“Começamos a pensar em soluções, como é que vamos alterar e pensar em um plano B que já estava na nossa cabeça, que seria entrar na segunda parte com um lateral direito de riscos, que é o Rafael, mas pelos motivos que já mencionei, quis poupá-lo por essa semana difícil. Jogamos com Mantuan como lateral-direito e atuamos no 4-3-3 habitual, e não há dúvida nenhuma que o segundo tempo foi nosso.”
“A primeira parte foi muito mais do São Paulo e a segunda parte foi muito mais do Corinthians. Começamos a fluir e ter bom movimento e criar problemas. Na segunda parte, há somente uma chance deles, que chegamos atrasados, há o cruzamento, o Cássio defendeu e acabou machucando. O resto do jogo foi nós a criar, a ter fluidez no jogo e criar situações. O empate acaba por se ajustar na primeira parte deles, e a nós na segunda parte.”
Na tarde deste sábado (21), o Corinthians encerrou a preparação e divulgou a lista dos jogadores relacionados para o clássico contra o São Paulo. Neste domingo (22), as equipes vão a campo às 16h (Brasília), na Neo Química Arena, em partida válida pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro.
Após o treino, o técnico Vítor Pereira falou à Corinthians TV sobre a importância do jogo e o que o time precisa para sair de campo com a vitória no Majestoso.
“Eu sei a importância, sei o que significa um Corinthians e São Paulo, já tive oportunidade de perceber claramente o que significa para à torcida. Costumo dizer que neste tipo de jogo, o controle da emoção é fundamental. Focar no tático é fundamental, não perder a cabeça, jogar com as nossas armas sabendo que o adversário tem qualidade. Muito respeito ao adversário, mas nós também temos a nossa qualidade e é com essas qualidades que vamos tentar forçar o nosso jogo.”
Depois, o treinador destacou o fato de jogar ao lado da torcida, visto que os três próximos jogos do Timão acontecerão na Neo Química Arena. O português revelou que nunca sentiu uma vibração tão grande ao jogar em Itaquera, e disse que a torcida é um jogador a mais para a equipe.
“Nunca senti uma vibração tão grande de jogar em casa, e sabemos jogar em casa, porque sente-se claramente que jogamos um com um jogador a mais, um décimo segundo jogador que muitas vezes faz a diferença. O prazer é muito grande e espero sinceramente que a equipe dê uma resposta à altura da paixão da torcida e que consigamos os três pontos.”
Na última terça-feira (17), o Corinthians empatou com o Boca Juniors por 1 x 1, na La Bombonera, pela quinta rodada do Grupo E da Conmebol Libertadores. A partida foi a última de uma série de compromissos da equipe fora de casa. Três dos últimos quatro jogos do Timão aconteceram longe da Neo Química Arena.
Agora, Vítor Pereira se prepara para a maior sequência de jogos em Itaquera desde que chegou ao Brasil. Até o fim de maio, o Corinthians jogará três vezes, diante de São Paulo, neste domingo (22), Always Ready, dia 26, e América-MG, dia 29, todos na Neo Química Arena.
No estádio, o treinador português comandou a equipe em sete oportunidades, com seis vitórias e um empate, igualando o aproveitamento recorde de Tite com o mesmo desempenho nos primeiros sete jogos oficiais à frente do Timão, em 2015.
Depois da série de partidas em casa, o Corinthians inicia o mês de junho encarando dois compromissos fora. Primeiro, o time visitará o Atlético-GO, no dia 4, e depois encara o Cuiabá, dia 9. Ambos os jogos serão válidos pelo Campeonato Brasileiro.
A expulsão do técnico português Vítor Pereira, do Corinthians, no empate por 1 x 1 com o Boca Juniors, na última terça-feira, pela Libertadores, foi repercutida na imprensa de Portugal. Os jornais “O Jogo”, “A Bola” e “Record”, três dos principais periódicos lusitanos, destacaram a saída precoce do treinador na Bombonera.
Os dois primeiros ressaltaram o fato de Vítor Pereira ter deixado o campo escoltado pelos policiais. “Vítor Pereira escoltado pela polícia em Boca Juniors x Corinthians”, publicou o “O Jogo”. “Vítor Pereira abandonou o gramado da Bombonera sob proteção policial”, escreveu o “A Bola” (veja abaixo).
Já o “Record” citou o cartão vermelho recebido pelo comandante corinthiano, mas também comentou sobre o resultado do clássico sul-americano. “Vítor Pereira acaba expulso, mas Corinthians empata frente ao Boca Juniors na Bombonera”, publicou.
Vítor Pereira precisou deixar o campo mais cedo após entrar no gramado para defender os jogadores do Timão, que se envolveram em confusão generalizada com os argentinos na metade do segundo tempo. Além do técnico, o volante colombiano Victor Cantillo também precisou ir para o vestiário de forma precoce após agredir Pol Fernández em meio ao desentendimento entre os times.
Com os desfalques de Vítor Pereira e Cantillo, suspensos, além de Raul Gustavo, que sofreu o terceiro cartão amarelo em Buenos Aires, o Corinthians volta a campo pela Libertadores na próxima quinta-feira, às 21h, na Neo Química Arena, para fechar sua participação na fase de grupos. O adversário será o Always Ready-BOL. Antes, no domingo, também em Itaquera, o Timão terá clássico contra o São Paulo pelo Brasileirão.
Veja as publicações dos jornais “O Jogo” e “A Bola”:
O Corinthians terá três desfalques por suspensão para o jogo da quinta-feira da semana que vem, às 21h (de Brasília), contra o Always Ready-BOL, pela sexta e última rodada da fase de grupos da Libertadores, na Neo Química Arena. O Timão não poderá contar com os atletas Victor Cantillo e Raul Gustavo e com o técnico Vítor Pereira no duelo decisivo para assegurar a liderança do Grupo E e garantir vaga no mata-mata da competição.
O colombiano entrou no segundo tempo no empate por 1 x 1 com o Boca Juniors, na última terça-feira, em Buenos Aires, e foi expulso de forma direta após se envolver em confusão generalizada e agredir o argentino Pol Fernández. Ele atuou por apenas 13 minutos na Bombonera.
Já o zagueiro sofreu seu terceiro cartão amarelo no campeonato internacional e também terá de cumprir suspensão diante dos bolivianos. Raul já havia sido advertido contra o Boca em Itaquera, na terceira rodada, e contra o Deportivo Cali, na Colômbia, na quarta rodada.
O treinador português, por sua vez, entrou em campo para defender seus jogadores na confusão generalizada na Bombonera, e acabou sofrendo o cartão vermelho direto. Diante do Always Ready, Vítor Pereira deve ser substituído pelo auxiliar Filipe Almeida no banco de reservas.
Há de se destacar que, além do trio suspenso, o clube do Parque São Jorge não deve ter alguns jogadores por motivo de lesão contra os rojiblancos. Paulinho, que passou por cirurgia de reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho nesta quarta-feira, e Ruan Oliveira, que não joga há quase dois anos, são duas ausências certas. Já os laterais-direitos Fagner (entorse no tornozelo) e João Pedro (desconforto na coxa) e o meio-campista Luan (incômodo no quadril) têm chances de estarem à disposição.
Vale lembrar que o Corinthians precisa apenas de uma vitória simples no meio de semana que vem para garantir a primeira colocação de seu grupo na Libertadores. Em cinco jogos até aqui, o Timão soma oito pontos. O Boca vem logo atrás na classificação, com sete pontos e mesma quantidade de partidas. Deportivo Cali-COL tem cinco, um ponto a mais do que o lanterna Always Ready, que ainda se enfrentam na quinta rodada.
Antes do duelo decisivo contra o time boliviano, a equipe de Vítor Pereira terá clássico contra o São Paulo, pela sétima rodada do Brasileirão, no próximo domingo, 22, às 16h, em Itaquera, valendo a liderança da competição nacional. Cantillo, Raul Gustavo e Vítor Pereira poderão disputar o Majestoso.
Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão
Com o empate por 2 x 2 contra o Internacional no último sábado (14), o Corinthians chegou a seis jogos sem perder, contando Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão, e alcançou a melhor marca desde a chegada de Vítor Pereira.
A última derrota alvinegra aconteceu em 23 de abril, no clássico contra o Palmeiras, em Barueri, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o Timão foi superado pelo placar de 3 x 0.
Desde então, a equipe alvinegra conseguiu quatro vitórias, contra Boca Juniors, Fortaleza, Red Bull Bragantino e Portuguesa-RJ, e dois empates, nas partidas em que enfrentou Deportivo Cali e Internacional. Além disso, o time marcou oito gols e sofreu apenas dois.
Esses bons resultados em campo fizeram com que o Corinthians assumisse a liderança do Campeonato Brasileiro e do Grupo G da Libertadores, além de conseguir a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil.
Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão
O Corinthians empatou com o Internacional neste sábado (14), por 2×2, com o segundo gol marcado por Jô, que entrou no intervalo no lugar de Róger Guedes. Vítor Pereira explicou o que motivou a substituição.
“Eu conversei com o Róger (Guedes) e não está relacionado com ele propriamente, está relacionado com as características de um e do outro. Eu senti que nós precisávamos de um atacante que segure mais a bola e desse tempo para que nós chegássemos ao ataque, algo que não conseguimos na primeira parte. O Róger é um jogador mais de espaço, que gosta de fazer movimentos no espaço e enfrentar o marcador, mas o jogo estava pedindo outro tipo de atacante e o Jô tem as características que o jogo pedia“, comentou o treinador.
O comandante alvinegro aproveitou para elogiar a partida feita pelo camisa 77 do Timão, mas também falou que ele podia ter saído com mais um gol: “Entrou muito bem, fez um belíssimo gol e podia ter feito outro, estou satisfeito“.
Mesmo jogando apenas 45 minutos, Jô fez uma boa partida e mereceu os elogios de Vítor Pereira. De acordo com o “Sofascore”, o atacante deu dois chutes, e ambos foram no gol, teve um drible bem sucedido, conseguiu 81% de acerto nos passes, venceu todas as disputas aéreas, sofreu uma falta, deu dois cortes e uma interceptação.
Lateral-esquerdo do Corinthians, Fábio Santos concedeu entrevista coletiva à imprensa na manhã desta sexta-feira (13), no CT Dr. Joaquim Grava, e falou sobre diversos assuntos relacionados ao time.
Entre os temas, o lateral-esquerdo foi perguntado sobre a relação de Vítor Pereira com a torcida corinthiana, visto a fala do treinador na coletiva após a vitória sobre a Portuguesa-RJ por 2 x 0, na última quarta-feira.
Na ocasião, o português afirmou que citou a torcida corinthiana na preleção aos jogadores antes da partida, destacando o número de 35 mil ingressos vendidos em um jogo tarde da noite, onde as pessoas teriam que trabalhar no dia seguinte. Desta forma, Vítor Pereira afirmou que não pode faltar entrega e respeito aos torcedores.
“A gente está tão acostumado com isso do torcedor corinthiano, essa paixão de campo lotado, que as vezes é bom alguém lembrar a gente o sacrifício que o torcedor faz para estar no estádio, o horário do jogo, o valor que paga no ingresso, o tanto de jogos que têm no mês e o tanto de ingressos que têm que comprar“, disse Fábio Santos.
“Então é bacana ele passar isso, óbvio que alguns jogadores que já têm um tempo de casa sabem dessa história, mas não são todos que sabem, então é bacana este relato dele, ele está totalmente apaixonado pelo torcedor. Realmente, o torcedor corinthiano é apaixonante e isso a gente sabe que sofreu na pandemia, os números mostram isso. Depois que voltou o torcedor para o estádio, os números são assustadores e fez muita falta jogar com o torcedor, pois foram momentos complicados, mas graças a Deus a gente tem novamente eles ao nosso lado“, completou o lateral-esquerdo.
O Corinthians entrou em campo na noite desta quarta-feira (11) para enfrentar a Portuguesa-RJ, na Neo Química Arena, em partida válida pela volta da terceira fase da Copa do Brasil. O Timão venceu a Lusa por 2 x 0, com gols de Júnior Moraes e Giuliano, e se classificou às oitavas de final da competição.
Após a partida, o técnico Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva e falou sobre diversos assuntos relacionados ao jogo e à equipe. Entre os temas, o treinador analisou a vitória e foi perguntado sobre a mudança na formação que o Timão apresentou no jogo de hoje.
“Nós temos dois jogos complicados (contra Inter e Boca). Procuro convencê-los que se eles entrarem zerados nesses jogos, terão a possibilidade de jogar ao seu melhor nível. Outros, por exemplo, o Maycon hoje foi possível geri-lo e antes do jogo tinha dito ‘logo que possa, vai sair, porque quero que esteja em condições de nos ajudar nos próximos jogos’. É uma conversa diária e honesta.“
“O Júnior, nós tivemos um problema nesta semana porque o Róger levou uma pancada no último jogo e tem um problema no ligamento colateral interno, o Jô estava com problema no joelho e começou só agora a treinar e ontem nos surgiu um problema 01 da manhã, onde recebi uma mensagem do Alessandro dizendo que o Júnior estava no hospital porque teve alergia a um alimento. Também foi possível gerir hoje o Júnior, foi possível jogar 45 minutos. Agora vem dois jogos que vão exigir muito de nós, mas esta gestão eu prefiro que façam 45, 60 minutos com nível do que depois se andem a gastar e cheguem no próximo jogo com 90 minutos em cima e não consigam jogar no nível deles.“
“Portanto, é uma conversa diária e eles têm que entender, a torcida tem que entender, os corinthianos têm que entender porque é a única forma de manter a equipe competitiva jogo após jogo.”
Depois, o treinador comentou uma fala que proferiu no jogo passado, na vitória diante do Red Bull Bragantino por 1 x 0, quando afirmou da importância de ter Du Queiroz e Renato Augustos em boas condições físicas.
“O que tentei dizer é que o Renato e o Du, dois jogadores com idades completamente diferentes. Há mais jogadores, só comparei porque começamos sobre o Renato e o Du, porque o Du com a idade que tem, não posso correr o risco de perdê-lo. Nós temos uma coisa, começamos a olhar a minutagem dos jogadores todos e quando começamos a sentir que eles começam a ficar com a minutagem consecutiva seguida, este é o momento de tirar o jogador.“
“Eles não são máquinas, seja o Du, o Renato Augusto ou quem for no time, quando começamos a perceber que a minutagem está sobrecarregada, temos que tirar fora, que é pra ele zerar outra vez. Quando sinto que um jogador começa a falhar muitos passes, coisas simples, está quase a lesionar. Se não o tirarmos para poder descansar, há um problema. Minha responsabilidade é prevenir a lesão, porque se ele se lesiona é um problema pra nós, muito grande. Com este calendário, isto tem que ser a nossa realidade.“
O Corinthians entrou em campo na noite desta quarta-feira (11) para enfrentar a Portuguesa-RJ, na Neo Química Arena, em partida válida pela volta da terceira fase da Copa do Brasil. O Timão venceu a Lusa por 2 x 0, com gols de Júnior Moraes e Giuliano, e se classificou às oitavas de final da competição.
Após a partida, o técnico Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva e falou sobre diversos assuntos relacionados ao jogo e à equipe. Entre os temas, o treinador analisou a vitória e foi perguntado sobre a mudança na formação que o Timão apresentou no jogo de hoje.
“Nós trabalhamos um sistema alternativo ao nosso 4-3-3-. Por que decidimos entrar em 3-4-3? Porque nos permite ter largura total a qualquer altura, e com uma equipe que se fecha mais temos sempre um homem aberto lá e interver. Fundamentalmente, colocar o Adson a jogar por dentro, o Giuliano a jogar por dentro, que é onde se sente mais a vontade. O Gustavo (Mosquito), trabalhamos algumas vezes uma estrutura alternativa, é mais vertical e rápido, pode fazer muito bem. O Piton, pra frente, tem qualidade e pode fazer muito bem aquela posição. Pra não desgastar muito o Fábio ficando mais por trás, no meu ponto de vista, a equipe não se desgasta tanto nessa estrutura porque o jogo posicional permite ter mais largura, jogar por dentro e por fora.“
“Entramos muito fortes no jogo, valeu fundamentalmente para os primeiros 45 minutos, tínhamos a necessidade de entrarmos fortes, agressivos no ponto de vista ofensivo e defensivo, a pressionar muito a perda de bola. Fizemos dois gols, acho que na segunda parte poderíamos ter feito mais um ou outro. Depois foi um pouco a gestão que é natural. Não pedi para deixar de fazer gols, mas naturalmente a equipe vai precisar, vem aí dois jogos muito complicados, e fui gerindo um pouco o resultado. Gostaria de ter feito o terceiro gol antes para lançar os meninos da base mais cedo. Eles estão a merecer as oportunidades e gostaria de ter dado um pouco mais de tempo. A questão de entrar com o 3-4-3 hoje também tem a ver com o lateral-direito, porque o Rafa (Ramos), o Fagner está lesionado, o João Pedro ainda está lesionado, só temos o Rafa e vamos precisar dele para o jogo do Inter, então deu para gerir um pouco.”
Depois, Vítor Pereira foi questionado se a possibilidade do time não responder positivamente em campo na mudança da formação tática o preocupa. Segundo o treinador,
“Os princípios e comportamentos são os mesmos. Nós, quando precisávamos mudar a estrutura, a partir do que trabalhamos ao longo da semana, são pelos mesmos tipos de comportamento. Ou seja, em um ou em outro sistema, criamos o mesmo tipo de combinação e essas combinações têm um fio condutor mais ou menos idêntico. Um dos princípios é quando perdemos a bola, temos que ser pressionantes, então tanto faz jogar em 3-4-3 ou 4-3-3-, este é um princípio assumido pela equipe. O jogo posicional que nós pretendemos, tanto entrarmos com uma zaga de três ou de quatro, o jogo posicional em termos ofensivos é idêntico.“
“Então não estou pedindo muitas alterações, mas sim na dinâmica e que façam diferentes funções. Uma equipe que queira manter o nível competitivo, e pra mim o futuro tem que ser esse, necessita de jogadores inteligentes, que jogando por dentro ou por fora conseguem perceber o que o sistema exige na mudança de função. Por exemplo, não temos lateral-direito, temos que improvisar o Mantuan a jogar na direita, mas que ele possa defender um pouco mais, precisamos de um zagueiro para jogar perto dele. Ou então posso pedir essa multifuncionalidade na competência dos jogadores para fazê-los crescer no sentido de entender o jogo, que sejam taticamente cultos taticamente, nos permitam variações taticamente e que eles consigam dar a resposta, ou jogar por dentro ou por fora.“
“Mas depois dos princípios da equipe, aquilo que nós exigimos em termos ofensivos e defensivos não é muito diferente de uma pra outra. Nós mantemos as coisas e os comportamentos em função do sistema, também para gerir os jogadores que temos a disposição e os que não temos.”
O próximo compromisso do Timão será neste sábado (14), às 19h (Brasília), no Estádio Beira Rio, em partida válida sexta rodada do Campeonato Brasileiro.