- Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão
O projeto de quitação da Neo Química Arena, realizado e divulgado pelos Gaviões da Fiel, segue acontecendo, mas o Corinthians tem outra “carta na manga” para quitar a dívida do estádio. A informação foi divulgada por Vinicius Cascone, diretor jurídico do Timão, que revelou em entrevista à Rádio Bandeirantes que o clube pretende utilizar a força da torcida para isso.
Devido à iniciativa dos Gaviões, a ideia discutida pela diretoria corinthiana foi segurado e deve ser realizado apenas após o final do projeto da vaquinha, caso o valor arrecadado não seja suficiente para pagar as dívidas com a Caixa. Atualmente, as arrecadações estão em R$ 38.869.881,02.
“Temos um plano que já foi discutido em gestões anteriores. Também é um plano que tem bastante viabilidade. Estamos com esse plano bastante avançado. Seguramos o plano, inclusive, por causa da questão da vaquinha, para não colidir com ela”, disse o dirigente do Corinthians.
“Incentivamos muito a vaquinha, uma iniciativa fenomenal da Gaviões, mas temos um plano também para equacionar essa situação. Não podemos prejudicar a operação da vaquinha neste momento; estamos incentivando esse projeto agora, mas a diretoria do Corinthians tem um plano que já foi construído, se utilizando, inclusive, de um plano das gestões anteriores. É importante ressaltar isso”, complementou.
Vinicius Cascone não detalhou o plano de quitação da diretoria alvinegra, mas citou o fundo imobiliário do estádio, que na gestão de Duilio Monteiro Alves foi cogitado de ter 49% de suas ações vendidas. Wesley Melo, diretor financeiro do Corinthians na época, explicou que torcedores poderiam ser acionistas minoritários.
“Podemos, num segundo momento, depois da vaquinha, tentar completar o pagamento caso não atinjamos o valor necessário. O plano já estava pré-elaborado e estamos aperfeiçoando. Na verdade, é do próprio fundo imobiliário que existe lá”, comentou.
“A ideia é sempre contar com a torcida, cada vez mais, colocando-a como parte do processo, como parte do Corinthians. Eu não queria dar detalhes sobre essa questão; vamos trazer ao público mais para frente, mas a ideia é que a torcida participe mais efetivamente”, completou o diretor judídico.
Perguntado sobre a possibilidade de troca dos naming rights do estádio, que leva o nome da Neo Química, que pertence ao grupo Hyper Pharma, Vinicius Cascone exaltou a parceria e rechaçou qualquer ideia referente a este tema.
“Neste momento, o contrato está em vigor. Nós respeitamos muito a Neo Química, que é uma ótima parceira do clube, e confiamos na manutenção desse projeto”, finalizou o dirigente corinthiano.
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