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CBF libera áudios do VAR sobre lance polêmico na final da Copa do Brasil

  • Vinícios Cotrim / Redação da Central do Timão

Na tarde desta quinta-feira (13), poucas horas após o primeiro jogo da final da Copa do Brasil entre Corinthians e Flamengo, a Confederação Brasileira de Futebol liberou o áudio que constitui a análise de um lance polêmico na área do Flamengo, onde o zagueiro Léo Pereira tocou a bola com a mão, o que supostamente poderia ser marcado um pênalti para o Corinthians.

O áudio se inicia com o árbitro, Bráulio da Silva Machado falando: “Cruzou, legal. Desvio. Não vi, não vi, não vi. Acho que pegou no braço. Logo em seguida, o AVAR (Helton Nunes) disse: “Checando, checando possível penal” e o árbitro complementa: Ela desvia, não vejo. Está checando. Pode checar”.

Foto: PAULO PINTO/AFP via Getty Images

A partir disso, o VAR, Rodrigo D’Alonso Ferreira, entrou na análise: Ele põe a mão. Pega na barriga dele, ó. Volta, volta, Miza. Pega na barriga dele e vai pro braço, tá?”. “Parece que pega na barriga dele. Quero ver outra, essa está chicoteando, Miza. Não consigo ver se ela está direto no braço, complementa.

Após várias repetições, o assistente do VAR, Helton Nunes, deu o parecer final: “Bráulio, já checado. A bola desvia na barriga dele e vai pro braço, está em ação de disputa, tá? Pode seguir”.

Em nenhum momento, Bráulio da Silva Machado foi chamado para interpretar o lance de possível pênalti, mesmo que o comandante da sala de vídeo não tenha mostrado certeza no lance.

Na regra atual (2022/23) sobre infrações no futebol, que possuem autorização da IFAB (International Football Association Board):

Será uma infração se o jogador:

Tocar uma bola com a mão/braço deliberadamente. Por exemplo, deslocando a mão/braço na direção à bola;

– Tocar a bola com sua mão/braço, quando sua mão/braço ampliar seu corpo de forma antinatural. Considera-se que um jogador amplia seu corpo de forma antinatural, quando a posição de sua mão/braço não é consequência de seu movimento ou quando a posição de sua mão/braço não pode ser justificada pelo movimento do corpo do jogador para aquela situação específica. Ao colocar sua mão/braço em tal posição, o jogador assume o risco de sua mão/braço ser tocada pela bola e, portanto, deve ser punido;

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