• Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

O Corinthians saiu de campo frustrado após sofrer gol no último minuto de acréscimo e empatar em 2 x 2 com o Internacional, na noite do último sábado, 5, no Beira-Rio, pela 18ª rodada do Brasileirão. Entretanto, olhando pelo lado bom, os comandados de Vanderlei Luxemburgo chegaram ao nono jogo seguido sem derrota na temporada, com sete vitórias e apenas dois empates.

Em entrevista coletiva no Beira-Rio, logo após o jogo, Luxemburgo fez questão de valorizar o bom momento do Corinthians. O treinador chegou no início de maio, assumiu o clube em crise, brigando contra o rebaixamento, e agora passa a olhar mais para a parte de cima da tabela, apesar de ainda estar na 14ª colocação. Para o técnico, a sequência invicta prova que o time está em crescimento na temporada.

“Eu vejo a equipe em um crescimento com trabalho e as coisas estão acontecendo. Tem coisas que temos que discutir internamente e fazer as coisas acontecerem”, declarou Luxemburgo.

O treinador destacou que nunca citou a possibilidade de rebaixamento em alguma entrevista coletiva anterior e sempre acreditou que o Corinthians tinha chance de olhar para “alguma coisa mais em cima” na tabela do Brasileirão, como, por exemplo, uma vaga na Libertadores de 2024. Classificações difíceis na Copa do Brasil, como diante de Atlético-MG e América-MG, também foram exaltadas pelo técnico.

“Eu falava assim: ‘vamos brigar no Brasileiro por alguma coisa mais em cima, é questão de tempo’. Eu falava isso em algumas coletivas que a gente tinha possibilidade de olhar para frente e uma coisa diferente. Em momento algum você viu eu falar de zona de rebaixamento.”

“Eu sempre acreditei que nós poderíamos crescer. Alguns jogos importantes e decisivos, conseguimos passar, principalmente na Copa do Brasil. Contra o Atlético-MG, ninguém imaginava que poderíamos virar. Depois teve o resultado lá em Minas, que o pessoal também não acreditava que poderíamos virar contra o América-MG. Penalidade máxima, mas é Copa. Está dentro de um contexto do futebol”, concluiu.

O resultado em Porto Alegre fez o Corinthians chegar aos 20 pontos em 18 rodadas, mas com um jogo a menos, contra o Grêmio, na Neo Química Arena, ainda com data indefinida para acontecer. O Timão ainda ocupa a 14ª colocação, mas está mais perto de clubes da zona intermediária da tabela, como Atlético-MG (21 pontos), Fortaleza (23), Cruzeiro (23) e o próprio Internacional (24).

Agora, o Corinthians vira a chave em busca de mais uma classificação em competições eliminatórias. Depois de vencer o jogo de ida, na Neo Química Arena, por 2 x 1, o clube reencontra o Newell’s Old Boys nesta terça-feira, dia 8, às 21h30 (horário de Brasília), no Estádio Marcelo Bielsa, precisando de apenas um empate para avançar às quartas de final da Copa Sul-Americana.

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• Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

O técnico Vanderlei Luxemburgo montou uma escalação com três zagueiros para o jogo do último sábado, 22, contra o Bahia, pela 16ª rodada do Brasileirão, mas o Corinthians não teve um bom desempenho com a formação, principalmente no primeiro tempo. Durante o intervalo, o treinador desfez o esquema tático e o time até melhorou jogando com quatro defensores. Mesmo assim, saiu de campo com um ponto na mala.

Agora com o Brasileirão de lado, o torcedor alvinegro só consegue pensar em uma coisa: o clássico desta terça-feira, 25, às 21h30 (horário de Brasília), contra o São Paulo, na Neo Química Arena, pela ida da semifinal da Copa do Brasil. Questionado ainda em Salvador sobre a possibilidade de iniciar o Majestoso com três zagueiros, o técnico do Corinthians evitou dar qualquer pista ao treinador tricolor, Dorival Júnior.

“Está com pressa por quê? Torcedor é torcedor. A gente respeita, mas eu não posso dar vantagem para o adversário sobre o que eu vou fazer em um jogo decisivo. Ele (Dorival Júnior, técnico do São Paulo) não vai falar nada para mim, então eu também não tenho que falar nada para ele. Temos que trabalhar”, declarou Luxemburgo, em entrevista coletiva após o empate com Bahia.

Para Luxemburgo, o Corinthians atual está pronto para atuar com várias formações diferentes. Nos minutos finais contra o Bahia, por exemplo o time jogou com uma linha defensiva formada por quatro zagueiros: Bruno Méndez, Murillo, Gil e Caetano. Os dois primeiros fizeram a função de laterais “falsos”, após as saídas de Fagner e Fábio Santos. E a possibilidade disso voltar a acontecer no clássico não foi descartada.

“Hoje, estamos preparados para jogar como joguei hoje (sábado), de repente com uma linha de quatro, com quatro zagueiros jogando, Bruno (Méndez), Gil, Murillo e Caetano, para ficar mais sólido, ou com três, com Bruno jogando como lateral falso. Tudo isso já consolidamos. Estamos preparados para jogar um jogo decisivo”, completou.

Por fim, Luxemburgo projetou a decisão de terça-feira e destacou a importância que a torcida do Corinthians terá no primeiro jogo da semifinal. Vale lembrar que o duelo de volta será disputado com mando do São Paulo, no Morumbi, em 16 de agosto. Quem vencer a eliminatória enfrenta Grêmio ou Flamengo na final da Copa do Brasil.

“É importante ressaltar que o primeiro jogo é na nossa casa e a torcida é fundamental se envolver plenamente com nossa equipe. É um outro momento da nossa relação com o torcedor, das coisas que estamos começando a avançar.”

“A gente conta bastante com nosso torcedor nesse jogo decisivo. Os nossos jogadores estão preparados para jogar um jogo de decisão e sabem que é diferente, a banda toca diferente. Estou bastante feliz com eles”, finalizou.

O Corinthians terá apenas dois dias de treinos até o clássico, começando neste domingo, 23. O tempo é curto para o clube recuperar jogadores importantes que são dúvidas para o Majestoso, como o meia-atacante Matías Rojas, que deixou o jogo contra o Bahia com uma torção no tornozelo, e o meio-campista Renato Augusto, que também sentiu dores em Salvador.

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• Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

O Corinthians voltou a vencer o Universitario, do Peru, na noite da última terça-feira, 18, no Estádio Monumental de Lima, agora por 2 x 1, e garantiu vaga nas oitavas de final da Copa Sul-Americana. O time de Vanderlei Luxemburgo precisava apenas de um empate para avançar, em função da vitória por 1 x 0 no jogo de ida, na Neo Química Arena. Para o técnico alvinegro, aliás, o primeiro resultado foi fundamental para a classificação.

“A chave (pela classificação) foi ter ganhado de 1 x 0 em nossa casa. Em um mata-mata, tem que sair de casa com a classificação. Lá no nosso campo, conseguimos a classificação e sabíamos que aqui seria difícil”, declarou Luxemburgo, em entrevista coletiva após jogo.

Em Lima, Vanderlei Luxemburgo decidiu escalar o Corinthians com uma formação diferente em relação ao primeiro jogo. O técnico resolveu montar um sistema tático com três zagueiros (Bruno Méndez, Caetano e Murillo) em busca da classificação. De acordo com o treinador, a ideia foi espelhar o esquema do Universitario, que imprimiu uma forte marcação no duelo de ida.

“Mudamos a equipe aqui. Lá, jogamos com linha de quatro, e aqui jogamos com três zagueiros, dois laterais, três meio-campistas e dois atacantes para espelhar o Universitario. Foi aí que conseguimos equilibrar“, completou.

Por fim, Luxemburgo mudou o discurso em relação à Copa Sul-Americana. Cerca de três semanas após dizer que priorizaria o Brasileirão (está na 15ª colocação) e a Copa do Brasil (é semifinalista), o técnico passou a valorizar a competição continental, apesar de seguir escalando uma equipe reserva.

“É um momento de oportunidade para os jovens, que não jogavam em competição internacional e, agora, estão jogando. Nós mesclamos duas equipes, uma para uma competição e outra para outras (Brasileirão e Copa do Brasil). Para eles, o jogo de hoje está marcado para a vida deles. Estamos dando atenção à Sul-Americana, sim“, finalizou.

Garantido nas oitavas de final da Copa Sul-Americana, o Corinthians vai enfrentar o Newell’s Old Boys, da Argentina, na próxima fase. Os jogos de ida e volta serão disputados nas semanas dos dias 2 e 9 de agosto. O clube já garantido cerca de R$ 5 milhões pela participação na competição internacional.

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• Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

O técnico Vanderlei Luxemburgo não foi questionado sobre o assunto na coletiva após a vitória por 1 x 0 contra o Universitario, na última terça-feira, 11, mas fez questão de comentar do surto da síndrome de Guillain Barré no Peru, onde o Corinthians terá que disputar o jogo de volta dos playoffs da Copa Sul-Americana no dia 18. O treinador pediu a alteração do local do duelo, marcado para o Estádio Monumental de Lima.

“Isso (surto) é muito sério, não é brincando. Será que no futebol terá que ter sempre uma morte ou alguma coisa para que as pessoas que comandam o futebol tenham mais responsabilidade nas decisões? É muito complicado. Muito complicado. Houve um decreto de um surto. Tenho que ir lá me expor e expor a equipe?“, iniciou Luxemburgo.

“Não queremos deixar de jogar no Peru, muito pelo contrário. Temos que jogar, vamos jogar. Mas eu acho que, neste momento, tem que ter responsabilidade para não correr risco. Os profissionais de imprensa foram cancelados e não vão mais. Por que não muda de local? É normal isso. Por que temos que ir lá jogar?“, completou.

A síndrome de Guillain Barré é uma doença neurológica rara que ataca os sistemas imunológico e nervoso periférico, resultando em inflamação dos nervos e fraqueza muscular progressiva. Há a possibilidade de levar à paralisia em casos mais graves. No último domingo, 9, o Peru decretou emergência nacional de saúde por 90 dias após quatro mortes por conta da síndrome, que não é transmissível de pessoa para pessoa.

Vanderlei Luxemburgo disse que o decreto no país sul-americano precisa ser respeitado. Para o técnico do Corinthians, a realização do segundo jogo dos playoffs no Peru deveria ser proibido. O treinador ainda pediu mais seriedade às pessoas e entidades que comandam o futebol quando se trata de assuntos que podem colocar vidas em risco.

“É uma coisa muito importante. O Peru é um país coirmão. Já fui ao Peru diversas vezes jogar com a Seleção, Libertadores… É muito agradável ir lá. Mas um surto é um surto e uma pandemia e é uma pandemia em qualquer lugar do mundo. Se tiver um decreto do governo que decreta surto, tem que ser respeitado.”

“Precisa pensar com mais responsabilidade no que é o futebol. As decisões precisam ser tomadas com coerência e equilíbrio, não só preocupar com competição, data, parte financeira… Eu morri, minha mulher ficou viúva. Quem vai ser o responsável? Qualquer lugar que tenha um surto ou problema sério, tem que ser proibido“, afirmou.

“Vão falar ‘aconteceu, não poderíamos evitar’. Não. Tem um decreto do Ministério da Saúde que decreta que tem um surto. Isso tem que ser respeitado. Até quando o futebol vai ser tratado por pessoas que não conseguem entender que isso é um problema muito sério?”

“Nós não somos cobaias. Nem o Peru, se tivesse surto no Brasil, e nem nós, que temos que ir lá. A imprensa cancelou seus profissionais de irem lá por causa do surto, não vão deixar arriscarem. Quem é o responsável por nós viajarmos e sermos contaminados? Quem vai ser o responsável se acontecer algo mais grave?“, finalizou.

O Ministério da Saúde informou, na terça-feira, 11, que monitora a situação de emergência sanitária no Peru. A pasta, no entanto, ressaltou que a doença não é transmissível de pessoa para pessoa e que, por isso, há baixo risco para o Brasil. A síndrome de Guillain Barré está associada a infecções virais anteriores e trata-se de uma manifestação autoimune, segundo a Fiocruz.

O Corinthians, agora, aguarda uma definição das autoridades sobre o surto no Peru. Por enquanto, o jogo de volta dos playoffs segue mantido no Estádio Monumental de Lima na próxima terça-feira, 18. Um empate coloca o Timão nas oitavas de final da Copa Sul-Americana, enquanto uma vitória mínima do Universitario leva a decisão da vaga para os pênaltis.

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