- Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão
O contrato de patrocínio máster entre Corinthians e VaideBet foi encerrado há quatro meses, mas segue gerando dor de cabeça para o clube. A Polícia Civil de São Paulo cobrou esclarecimentos do Alvinegro Paulista na investigação sobre o possível uso de laranjas na intermediação do vínculo com a casa de apostas.
De acordo com o ge.globo, um um ofício produzido na noite da última quarta-feira, 9 de outubro, o Corinthians é citado em duas frentes para auxiliar as autoridades. O principal questionamento da polícia ao clube diz respeito ao recebimento de R$ 56 milhões em pagamentos do contrato por três intermediadoras: Otsafe – Intermediação de Negócios; e dois CNPJs diferentes da Pagfast EFX Facilitadora de Pagamentos.
No vínculo, a casa de apostas era autorizada a utilizar como intermediadoras de pagamento a Zelu Brasil ou Pay Brokers, alvos da Operação Integration da Polícia Civil de Pernambuco, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro. A VaideBet transferiu R$ 10 milhões ao Corinthians utilizando a Pay Brokers.
Caso a patrocinadora utilizasse outras intermediadoras de pagamentos, seria necessário pedir autorização por escrito e contar com aprovação prévia do Corinthians. Até esta data, não foi apresentada nenhuma comprovação deste fato às autoridades, que cobram esclarecimentos do clube.
No documento, a Polícia Civil também pede ao Corinthians o contato de Luís Ricardo Alves, o Seedorf, superintendente financeiro da gestão do presidente Augusto Melo.
“Expeça-se ofício ao Sport Club Corinthians Paulista, a ser encaminhado pela via eletrônica, solicitando nos informe o email de Luís Ricardo Alves, ou outra forma de contato, para que possamos lhe enviar nova notificação para oitiva bem como o link da plataforma Teams, através da qual ela será realizada”, solicita Tiago Fernando Correia, delegado que assinou o ofício.
O membro do departamento financeiro do clube prestou depoimento às autoridades, mas a conversa foi interrompida. Segundo a polícia, o motivo por isso foi que “seu advogado, na ocasião, lhe queria direcionar as respostas”.
O vínculo entre Corinthians e VaideBet é alvo de investigações desde maio. As apurações tiveram como principal motivação a suspeita sobre uma suposta participação de um laranja na intermediação do contrato entre o clube a casa de apostas.
O escândalo do contrato de patrocínio ocasionou a saída de dirigentes de diversos departamentos do clube, como o setor jurídico, financeiro e da diretoria de futebol. Os dirigentes e o vice-presidente do Timão já foram ouvidos pela Polícia na condição de testemunhas. O Corinthians é tratado como vítima no inquérito que investiga possível esquema de lavagem de dinheiro.
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