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Três contratações e vendas mais caras da história do Corinthians

A confirmação da Esportes da Sorte como novo patrocinador máster do clube trouxe o Corinthians de volta ao primeiro patamar de valores recebidos pelo seu uniforme. Mais do que isto, os detalhes da negociação revelados até o momento deixaram o torcedor de olho no mercado de transferências.

Isto porque parte do valor investido pela casa de apostas online no Timão foi reservado para contratação de jogadores já neste ano. Com o clube indo às compras, é hora de relembrar: quais foram os maiores valores que o Corinthians pagou e recebeu por atletas ao longo da sua história?

Para isso, contamos com dados do site Transfermarkt, especializado neste tipo de informação. Os valores mencionados são apenas o preço bruto no momento da transação. Cláusulas e outras condições de pagamento não entraram no ranking, assim como a correção por índice de inflação.

No quesito contratações, há empate pelo primeiro lugar — entre jogadores com passagens bem diferentes pelo clube. Carlos Tévez transformou-se em ídolo do Corinthians, apesar de ter ficado apenas um ano e meio no Parque São Jorge. Alexandre Pato, por outro lado, teve altos e baixos, sendo opção de banco por um período. Ambos custaram 15 milhões de euros.

Completando o top 3, outro argentino. Assim como Carlitos, Javier Mascherano chegou ao Timão por meio de aporte financeiro da MSI e disputou 26 jogos pelo time. Sua contratação foi avaliada em 11,8 milhões de euros.

Quando falamos de vendas, um destaque recente. A transferência de Gabriel Moscardo ao PSG, em janeiro, adicionou 20 milhões de euros aos cofres do Corinthians. Outras duas negociações chegaram perto deste valor: a ida de Paulinho para o Tottenham (19,75 milhões), em 2013, e de Pedrinho ao Benfica (18 milhões), em 2020.

Para fechar a lista, uma transação que merece ser comentada. A venda dos direitos econômicos de Vampeta para a Inter de Milão, no ano 2000, é apenas a quarta maior do Corinthians em valores brutos, 15,5 milhões de euros. Corrigida pela inflação de acordo com o índice IGP-M, no entanto, seria hoje superior aos R$ 164 milhões e estaria no topo do ranking.

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Notícias do Corinthians

Há exatos 18 anos, Corinthians conquistava quarto título do Brasileirão

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

O dia 4 de dezembro é histórico para o Corinthians. Foi nesta data, em 2005, que o clube conquistou o quarto título brasileiro de sua história. Há exatos 17 anos, o Timão perdia para o Goiás, por 3 x 2, no Serra Dourada, com gols de Coelho e Tévez, mas confirmava seu primeiro troféu nacional na era dos pontos corridos, iniciada em 2003.

Apesar da derrota para o Goiás, o Corinthians assegurou o título brasileiro de 2005 porque o Internacional, vice-campeão, também perdeu na rodada. O Timão, assim, encerrou o Brasileirão com 81 pontos, três a mais em relação ao Colorado, e com uma campanha de 24 vitórias, nove empates e apenas nove derrotas – na época, o campeonato era disputado com 22 equipes.

A campanha do tetracampeonato brasileiro também ficou marcada pelo poderio ofensivo do Corinthians, que tinha o argentino Carlos Tévez como principal nome no ataque. O atacante encerrou o campeonato como terceiro maior artilheiro, com 20 gols, somente atrás de Romário, do Vasco, com 23 gols, e de Robson, do Paysandu, com 21.

Dos 42 jogos, dois foram os mais marcantes do Corinthians no Brasileirão de 2005. O primeiro deles aconteceu no dia 6 de novembro, quando a equipe aplicou uma goleada histórica por 7 x 1 contra o Santos, no Pacaembu, com direito a três gols de Tévez – Nilmar, duas vezes, Rosinei e Marcelo Mattos completaram o chocolate corinthiano.

Duas semanas depois, em 20 de novembro, o Corinthians enfrentou o Internacional, em jogo que poderia dar a liderança ao clube gaúcho a duas rodadas do fim do campeonato. As equipes, no entanto, empataram por 1 x 1 em uma partida polêmica, onde o Colorado reclamou de um suposto pênalti do goleiro Fábio Costa em Tinga, não marcado pela arbitragem. O resultado favoreceu o Timão, que confirmou o título dias depois.

O título de 2005 foi o primeiro Brasileirão conquistado pelo Corinthians no século XXI. Antes, o clube havia sido campeão em 1990, 1998 e 1999, quando o campeonato ainda contava com fases em mata-mata. O Timão ainda levantou o troféu mais três vezes após o tetra, em 2011, 2015 e 2017, se tornando a equipe que mais ergueu a taça na era dos pontos corridos.

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Notícias do Corinthians

Tévez reencontra Kia Joorabchian, publica nas redes sociais e marca o Corinthians

  • Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão

Nesta sexta-feira (15), o ex-atacante e agora técnico de futebol, Carlitos Tévez, publicou uma foto ao lado de Kia Joorabchian, grande empresário do mundo futebolístico. No story do Instagram, ele relembrou o período em que os dois estiveram no clube, em situações diferentes, e questionou sobre uma possível reedição.

“Voltaremos ao Corinthians, amigo?”, foi o que escreveu o argentino na publicação. Além disso, ele marcou o clube e o empresário, o que gerou repercussão entre os torcedores do Timão.

Tévez e Kia Joorabchian juntos – Foto: Reprodução/Instagram

Tévez e o iraniano estiveram no Corinthians de 2005 a 2006, e o empresário foi um dos principais responsáveis pela marcante passagem do atacante pelo Parque São Jorge, período em que o argentino conquistou o título brasileiro em seu primeiro ano no clube. Além dele, nomes como Mascherano e Nilmar também foram trazidos por Kia, representante da Media Sports Investment (MSI), no Brasil.

Recentemente, o nome de Kia voltou a ser mencionado em relação ao Corinthians, pois ele representa nomes como o meia-atacante William e o técnico Vítor Pereira, contratados pelo clube em 2021 e 2022, respectivamente.

Por sua vez, Tévez foi alvo de especulações em relação a uma possível volta ao Corinthians até o momento de sua aposentadoria, ocorrida em meados de 2022. Desde então, o ex-jogador se tornou treinador e comandou apenas uma equipe, o Rosário Central, da Argentina, onde esteve à frente do time em 15 jogos, tendo vencido somente três, empatado sete e perdido outras cinco partidas. Por consequência, ele foi demitido e encontra-se atualmente sem clube.

Confira a publicação de Carlos Tévez:

Foto: Reprodução/Instagram

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Notícias do Corinthians

Tévez relembra brigas durante passagem pelo Corinthians e diz que era ‘olhado de canto’

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Que o elenco do Corinthians de 2005 não era o mais unido do mundo, muita gente sabe. O que poucos têm noção é que o grupo tetracampeão brasileiro brigava quase uma vez por semana. Pelo menos é o que disse o principal nome daquele plantel recheado de estrelas, Carlos Tévez, em entrevista à ESPN Argentina. O ex-atacante afirmou que sempre apanhava de alguns companheiros durante os treinos.

Eu briguei umas cinco vezes no Brasil. Sim, mas só viram uma vez. Mas era quase uma (briga) por semana (…) Eles (os argentinos Daniel Passarella e Javier Mascherano) chegaram depois… (Quando ainda estava sozinho) Sim, me batiam nos treinos. A (briga) que vocês viram (com Marquinhos) foi por terem me levantado (durante um treino)”, declarou Tévez.

Tévez durante passagem pelo Corinthians. Foto: Mauricio Lima/AFP via Getty Images.

Tévez também acredita que, por ser um dos primeiros argentinos a ser estrela de um time no Brasil, era “olhado de canto” pelos jogadores brasileiros. Vale lembrar que o ex-atacante chegou ao Corinthians no final de 2004 a peso de ouro, uma vez que custou 22 milhões de dólares (R$ 60 milhões na cotação da época), dinheiro inteiramente pago pela ex-parceira do clube, a MSI, ao Boca Juniors.

“Eu fui praticamente o primeiro argentino a ir para o Brasil. Era mais cobrado que os brasileiros. Era o primeiro argentino em um vestiário em que te cobravam mais, não era fácil. Todos me olhavam de canto, não era fácil, disse Tévez.

Mas, de acordo com Tévez, aos poucos o elenco do Corinthians foi ganhando sua confiança, principalmente após o ex-atacante chegar no então presidente Alberto Dualib para solicitar um aumento no “bicho” em caso de vitória contra o Palmeiras.

Depois, os caras começaram a confiar em mim. Quando jogamos contra o Palmeiras, eu cheguei no presidente e falei para dobrar o prêmio. Se ganharmos, você paga o dobro do prêmio. E cheguei nos caras e disse que o presidente falou isso. E eles diziam que, se ganhamos, o prêmio era dobrado. E os caras estavam gostando, que teriam o dobro. Se ganhássemos, o presidente pagaria na semana seguinte. E começamos a ganhar com aquela equipe, o dobro do prêmio. O triplo do prêmio…”, contou.

Tévez deixou o Corinthians em 2006 e rodou por clubes europeus como West Ham, Manchester City, Manchester United e Juventus antes de retornar à América do Sul para defender o Boca Juniors. Em 2022, anunciou a aposentadoria do futebol e se tornou treinador do Rosário Central, mas pediu demissão do clube argentino em novembro. Atualmente, o ídolo corinthiano está desempregado.

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Notícias do Corinthians

Ex-jogadores do Corinthians relembram brigas dos “galácticos” da MSI em 2005: “Todo dia tinha uma”

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Tévez e Betão em treino do Corinthians em 2005. Foto: MAURICIO LIMA/AFP via Getty Images.

O Corinthians foi campeão do Brasileirão de 2005 com um elenco recheado de estrelas com os investimentos da empresa Media Sports Investment, a popular MSI. Além do título nacional, porém, aquele grupo ficou conhecido pelas diversas confusões nos bastidores.

Peça marcante daquele time, o zagueiro Betão diz que foi o elenco com mais qualidade técnica em que trabalhou em sua carreira. Mesmo assim, o jogador não esquece das brigas quase que diárias dos atletas alvinegros, além de um desentendimento entre o meio-campista Roger e o atacante Tévez.

Digo sempre: foi o melhor elenco que trabalhei, de longe, tecnicamente. Mas, de confusão, todo dia tinha uma, todo dia. Vocês conhecem o Roger, ele é bem temperamental… Tinha dia que chegava no vestiário e cumprimentava todo mundo, tinha dia que não cumprimentava ninguém, fazia as coisas dele. E teve uma época, por um problema pessoal, que ele ficou um tempo na casa do Tévez. Ele passou um tempo lá e depois conseguiu se ajeitar e voltou à rotina normal, disse o defensor, atualmente no Avaí, ao programa “Resenha ESPN”.

“Passou um tempo, e dia que não cumprimentava, dia que cumprimentava… E teve um dia, numa resenha de vestiário, que falaram: ‘Alguém quer falar alguma coisa?’. E o Tevez: ‘Yo (eu) quero. Roger, o que acontece? Você morou na minha casa e agora nem me cumprimenta mais. O que está acontecendo?’ E o Roger, daquele jeito: ‘Não, não é nada não’… O Carlos Alberto levantou e ‘eu também quero falar agora! Roger, você tem que começar a tocar a bola para mim! Você não está tocando a bola para mim!’ Misturou as conversas, já viu…”

Quem também se lembra muito bem das confusões do Corinthians de 2005 é o ex-meia-atacante Dinélson, que se aposentou em 2020. Ele citou outra briga envolvendo o argentino, desta vez com Carlos Alberto, que começou após uma “jogada normal” em um treino.

Nada, só uma jogada normal e tal… O Carlos Alberto com o Tévez ali, os dois davam uma briguinha. Foi uma jogada, e o Carlos Alberto entendeu que ele (Tévez) foi mais forte em mim, só que eu não percebi nada. Era imprensa me ligando, e nem sabiam, não tinha muito esse recurso de telefone. Mas, na concentração, meu telefone tocando, tocando… Atendo o jornalista, e eu, na minha cabeça: ‘De que lado vou ficar?’ Comecei a ficar nervoso, gaguejar e desliguei. Problema deles. Eu vou defender Carlos Alberto? Tévez? Fiquei nervoso, gaguejava, recordou Dinélson.

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Notícias do Corinthians

Márcio Bittencourt recorda momentos com Tevez e rasga elogios ao argentino: “Marcou uma época”

  • Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão

Márcio Bittencourt tem seu nome marcado de diferentes maneiras na história do Corinthians. Além de ter atuado com a camisa alvinegra, ele já foi treinador e observador do clube e, atualmente, é o coordenador técnico das categorias de base.

Em entrevista exclusiva à Central do Timão, ele relembrou sua época à frente da equipe do Corinthians, em 2005, e rasgou elogios a Tevez. Com a camisa alvinegra, o argentino atuou em 78 partidas, marcou 46 gols e foi campeão do Campeonato Brasileiro.

Esse baixinho era muito bom jogador e uma pessoa também fantástica. Se você pegar todos os jogos dele aqui, ele nunca jogou mal. Quando o Tevez ia vir para o Corinthians… A gente tem essa curiosidade de levantar o histórico do atleta. Quem tiver curiosidade, pega de 2005 para trás e olha o que esse homem ganhou, ele ganhou tudo. Ele ganhou na base, Sul-Americana, ele foi melhor do mundo, ele ganhou bola de prata, chuteira de ouro… O cara ganhou a Libertadores com 17 ou 18 anos. Então quando você pega um currículo desses e vê que o cara não teve um ano sem ser campeão é impressionante. Ele tão jovem e com tantos títulos. O Tevez marcou uma época“, comentou o profissional

Márcio também falou sobre seu último jogo como treinador do Corinthians, no qual o clube alvinegro venceu o Flamengo, na Ilha do Governador, por 3×1. Dois gols do Timão foram marcados por Tévez, que havia sido ironizado pelo presidente da equipe carioca.

Márcio Bittencourt no Corinthians | Foto: Reprodução/Internet

O presidente do Flamengo era o Márcio Braga e ele perguntou quem era o Tevez. E depois o Tevez respondeu em campo. Agora ele sabe quem é o Carlitos Tevez“, relembrou o coordenador da base.

No início deste ano, o argentino revelou o desejo de fazer um jogo de despedida pelo Corinthians. Márcio Bittencourt opinou sobre ver Tévez utilizando a camisa alvinegra uma última vez.

Eu acho que o torcedor corinthiano, como eu, gostaria de ver ele vestir a camisa do Corinthians de novo, mas isso aí envolve muita coisa, mas eu como torcedor gostaria“, revelou o ídolo corinthiano.

A entrevista exclusiva com Márcio Bittencourt vai ao ar na íntegra na próxima quarta-feira (16), às 20h, na TV Central do Timão. Para não perder, inscreva-se no canal e ative as notificações.

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Notícias do Corinthians

Tevez inicia a 20ª temporada de sua carreira e admite que só queria brigar

  • Por Nágela Gaia/Redação da Central do Timão

Com 37 anos recém completados no último dia 5, o ex-atacante do Corinthians, atualmente no Boca Júniors, da Argentina, Carlitos Tevez comemora, neste final de semana, 20 anos de carreira profissional. Tevez estreou no time xeneize em 2001, aos 17 anos.

Em entrevista ao canal de TV argentino TyC Sports, o atacante relembrou que não tinha conduta tranquila no início de sua carreira.

“Eu só queria brigar. Era ir e dar um pontapé, não jogar bem”.

“Não importava se jogo bem ou não, eu vou te dar um pontapé e te tirar de campo. Se precisasse sair na mão, saía. Era como no bairro”.

Carlitos acredita que o comportamento era reflexo do ambiente onde foi criado, no bairro Fuerte Apache, um dos mais pobres e violentos de Buenos Aires. O atacante revela que, ao entender o que o influenciava, procurou mudar.

Comecei a entender esta situação, dizendo ‘então é isso que acontece comigo’, e passei a tirar esta criança que tinha em mim e jogar de outra maneira. Principalmente nos clássicos contra o River, que era quando mais ficava agressivo. Os clássicos se jogam com bom futebol, segurando a bola”.

No Corinthians, Tevez protagonizou uma briga com o zagueiro Marquinhos durante treinamento. Foto: Reprodução vídeo youtube
No Corinthians, Tevez protagonizou uma briga com o zagueiro Marquinhos durante treinamento. Foto: Reprodução vídeo youtube

Tevez ainda admitiu que, apesar de expulso na semifinal da Libertadores 2004 contra o River Plate, no Monumental de Núñez, foi o gol que mais comemorou em sua carreira. Ao marcar o gol que levou a partida para os pênaltis, Tevez imitou uma galinha diante da torcida adversária.

Ali também carreguei a infância que eu vivia no bairro. Havia só um restaurante com TV, e todos nós íamos ver os clássicos aí. Metade de torcedores do River e metade de torcedores do Boca. Imagine a rivalidade. O River fazia um gol e essa metade gritava o gol na sua cara. Não importava nada, às vezes a gente saía na mão. Eu cresci assim”, finalizou.

Boca Juniors e River Plate abrem neste final de semana, a Copa da Liga Profissional Argentina.

Parte do mural da casa de Carlitos Tevez. Foto: reprodução

No começo deste mês, Carlitos abriu sua casa para a equipe da TyC Sports, canal de esportes argentino. A reportagem exibiu alguns detalhes da casa do Apache, entre eles um extenso mural em uma das paredes, onde ele mandou fazer uma resenha de cada um dos clubes por onde passou. 

A cena que Tevez escolheu para representar sua passagem pelo Corinthians entristeceu a Fiel torcida. No empate em 2×2 com o Fortaleza, no Morumbi, na noite de 22 de julho de 2006, ao comemorar o gol, Tevez levou o dedo indicador à boca, mandando a torcida presente no Morumbi se calar.

Com o time na zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro daquele ano, Tevez, que esteve ausente da equipe em razão de lesões, disputa da Copa do Mundo pela seleção da Argentina e por ter recebido folga extra diretamente da MSI para resolver problemas pessoais, recebeu críticas da torcida.

Pelo Corinthians, Tevez foi campeão e melhor jogador do Brasileirão de 2005. Ao todo, marcou 46 gols em 78 partidas.

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Notícias do Corinthians

Imagem de Carlitos Tevez mandando torcida do Corinthians se calar vira mural na casa dele

  • Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão

Na semana passada, Carlitos Tevez abriu sua casa em Buenos Aires, na Argentina, para receber a equipe da TyC Sports, canal de esportes argentino. A reportagem exibiu alguns detalhes da casa do Apache, entre eles um extenso mural em uma das paredes, onde ele mandou fazer uma resenha de cada um dos clubes por onde passou. 

O mural, pintado por Martín Ron, muralista argentino mundialmente reconhecido, começa com o jogador com a camisa dos All Boys quando jogava futebol infantil, passa pelo Boca Juniors, Corinthians, West Ham, Manchester United, Manchester City, Seleção Argentina, Juventus e Boca Júniors seu time atual.

Parte do mural da casa de Carlitos Tevez. Foto: reprodução
Parte do mural da casa de Carlitos Tevez. Foto: reprodução

A cena que Tevez escolheu para representar sua passagem pelo Corinthians é do empate em 2×2 com o Fortaleza, no Morumbi, na noite de 22 de julho de 2006. Representa um desabafo. Estando perdendo por 2×1 para o time cearense, e vindo de uma sequência de derrotas, o Corinthians buscou o empate aos 27minutos do segundo tempo. Após jogada na direita de Eduardo Ratinho, Tevez recebeu a bola dentro da área adversária e acertou um forte chute cruzado, no ângulo direito do goleiro tricolor, dando números finais ao confronto. 

Ao comemorar o gol, Tevez levou o dedo indicador à boca, mandando a Fiel torcida presente no Morumbi se calar. Com o time na zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro daquele ano, Tevez, que esteve ausente da equipe em razão de lesões, disputa da Copa do Mundo pela seleção da Argentina e por ter recebido folga extra diretamente da MSI para resolver problemas pessoais, recebeu críticas da torcida.

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Ídolo de grande parte da Fiel torcida, que ainda hoje pede sua volta, Tevez foi campeão e melhor jogador do Brasileirão de 2005. Mas, pelo mural e por suas palavras ao canal de televisão TyC Sports, o que parece ter ficado para o atual capitão do Xineize foi o ambiente daquela noite de 2006 no Morumbi e o que encontrou nos vestiários do Corinthians quando chegou.

Eu era argentino e cheguei como capitão e com salário alto. Parecia que estava entrando em uma prisão. Precisei conquistar o respeito, e saí na mão umas quatro vezes.”

Gosto de ganhar. Os brasileiros jogam bem, mas para eles, às vezes ganhar ou perder dá no mesmo. Quando perceberam que eu ia pra cima e todo mundo faturava mais dinheiro, aí melhorou”, concluiu Carlitos.

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Tevez afirma que entrar no vestiário do Corinthians foi como ‘entrar em uma cadeia’

  • Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão

Em entrevista a “TYC Sports” nesta sexta-feira (29), o atacante Carlos Tevez relembrou sua passagem pelo Corinthians e teceu comparações entre o comportamento de jogadores brasileiros e argentinos.

Tevez afirmou que seu início no Corinthians não foi fácil, pois os jogadores não tinham gana de vencer, o que o fez se sentir em uma cadeia.

Os brasileiros são bons, mas eu gosto de ganhar e, para eles, às vezes não faz diferença. É por isso que tive problemas algumas vezes. Entrar no vestiário do Corinthians foi como entrar em uma cadeia. Meu primeiro vestiário no Boca foi com grandes ídolos. No Brasil foi totalmente diferente. O início foi duro. Depois, quando viram que eu continuava, que ficaria com eles, e que começamos a ganhar mais dinheiro, coloquei eles no bolso“, afirmou.

Sao Paulo, BRAZIL:  Argentine Carlos Tevez (10), of Brazil's Corinthians, reacts as supporters of Argentina's River Plate, appear on the stands in the background, during their Libertadores Cup football match held at the Pacaembu stadium, in Sao Paulo, Brazil, 04 May 2006. River Plate defeated Corinthians 3-1 and advanced to the quarterfinals. AFP PHOTO/Mauricio LIMA  (Photo credit should read MAURICIO LIMA/AFP via Getty Images)
AFP PHOTO/Mauricio LIMA (Photo credit should read MAURICIO LIMA/AFP via Getty Images)

Pelo Corinthians, Tevez foi fundamental para a conquista do Campeonato Brasileiro de 2005. No Alvinegro, o atacante marcou 46 gols em 76 jogos.

Notícias do Corinthians

Há 16 anos, Carlitos Tevez entrava em campo pelo Corinthians pela primeira vez

  • Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão

Além do argentino, o dia também marcou a estreia do meia Carlos Alberto; a dupla foi responsável por muitos gols daquele ano vitorioso.

Quando entrou em campo com o manto sagrado do Timão naquele 29 de janeiro de 2005, Carlitos Tevez nem imaginava que entraria para a história de um dos gigantes do futebol brasileiro. Na época, um menino de 21 anos que passara anos defendendo as cores do Boca Juniors no seu país.

Logo no primeiro jogo, contra o América de Rio Preto, pelo Campeonato Paulista, Carlitos mostrou a que veio. Aos 23 minutos do primeiro tempo, tabelou com Carlos Alberto que entrou sozinho na grande área e só foi parado pelo goleiro André Zandoná, que se jogou nos seus pés. Dyego Coelho bateu o pênalti e abriu o placar para o Timão no Morumbi. Foi o primeiro dos 78 jogos em que o argentino atuou pelo Corinthians entre 2005 e 2006.

48.003 pessoas pagaram para acompanhar a vitória corinthiana por 1 a 0 no Morumbi. Tite, técnico do Corinthians à época, mandou o Alvinegro a campo com Fábio Costa; Edson, Anderson, Betão e Fininho; Wendel, Coelho, Rosinei e Carlos Alberto; Gil e Tevez. Ainda entraram Jô, Bruno Octávio e Marinho. Coelho, em cobrança de pênalti, garantiu o triunfo.

carlitos tevez corinthians AFP PHOTO/Mauricio LIMA  (Photo credit should read MAURICIO LIMA/AFP via Getty Images)
AFP PHOTO/Mauricio LIMA (Photo credit should read MAURICIO LIMA/AFP via Getty Images)

Carlitos Tevez foi o capitão e o protagonista do pentacampeonato Brasileiro, no qual marcou 20 gols. Foi eleito ainda o melhor jogador do campeonato, faturando a Bola de Ouro da Revista Placar.

Conhecido por sua raça, se tornou ídolo da Fiel, mesmo jogando pouco mais de um ano com a camisa do Corinthians. Foram 46 gols marcados em 78 jogos entre 2005 e 2006.

Notícias do Corinthians

Ex-zagueiro do Corinthians revela que Tevez lhe emprestou dinheiro: ‘Nunca devolvi’

  • Por Matheus Fernandes/Redação Central do Timão

Em 2005, o Corinthians montou um grande time para a disputa da temporada. Tendo como a grande estrela Carlitos Tevez, outros argentinos também fizeram parte daquele elenco. Um deles foi Sebá Dominguez, que chegou ao Parque São Jorge pouco tempo depois que seu conterrâneo, que o auxiliou logo em seus primeiros momentos.

Apesar de ter se sagrado campeão do Brasileirão em 2005 e tendo algumas oportunidades como titular, o zagueiro não tem muito prestígio com os torcedores, mas rendeu boas história enquanto esteve no Corinthians.

Atual comentarista da ESPN Argentina, Sebá relembrou momento que teve com Tevez assim que chegou ao Timão.

“Me venderam para o Corinthians, não cobrei e nem levei nada com o presidente do Vélez na época. Eu era o capitão daquele time campeão [2005] e Carlitos me emprestou US$ 50 porque não conseguiu pagar o hotel. Tevez emprestou-me aquele dinheiro que nunca devolvi”, disse Sebá.

Para finalizar as boas histórias, o zagueiro ainda relembrou de forma cômica a famosa desavença que Tevez e Marquinhos, que também era um dos beques daquela equipe, tiveram no treinamento do Corinthians.

“Ele [Marquinhos] tinha dois metros de altura. Não consegui apartar porque estava sendo montado um Argentina-Brasil [briga entre os jogadores]. O brasileiro foi corajoso, sempre deixava o Tevez para trás, até que uma hora o anão se levantou. E quando você chega perto dos grandões, eles não sabem o que fazer. Tive que pular para acertar o Marquinhos!”, finalizou.

Foto: Reprodução vídeo youtube
Foto: Reprodução vídeo youtube

Sebá se refere a briga onde Tevez e Marquinhos chegaram às vias de fato. Em dividida durante treinamento, Tevez deixa o cotovelo no nariz de Marquinhos, que se levanta e parte para a briga. Os dois trocaram socos e os companheiros ajudaram a separar. Por essa briga, Marquinhos, que foi criado nas categorias de base do Corinthians, acabou afastado da equipe e depois emprestado.

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