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Sebá conta que não sabia se seguiria como jogador profissional antes de vir para o Corinthians

O argentino foi um dos zagueiros do Timão no elenco que conquistou o Brasileirão 2005

Sebá falou sobre sua passagem pelo Timão para a ESPN Brasil (Foto: Acervo pessoal)

O ano de 2005 foi agitado no Parque São Jorge. Com a chegada do fundo de inventimentos MSI, muitos jogadores foram contratados. Alguns eram considerados craques, como os brasileiros Roger e Carlos Alberto, mas principalmente o argentino Carlitos Tevez.

Contudo, outros reforços não eram tão conhecidos assim. Como foi é o caso do ex-zagueiro Sebastián Domíngues, ou apenas Sebá, como ficou conhecido no Brasil. O conterrâneo de Tevez não tinha a mesma fama que o 10 do Timão na época, já que teve destaque no futebol apenas na temporada anterior de ser contratado pelo Corinthians.

“O ano de 2004 para mim foi muito bom (campeão argentino pelo Newell’s Old Boys), mas a verdade é que foi o primeiro ano bom na minha carreira. Antes disso eu nem sabia se ia continuar jogando futebol, ou o que eu ia fazer”, disse Sebá, em entrevista ao programa “O Corinthians Galático de 2005”, do canal ESPN Brasil, apresentado e produzido pelo jornalista Mendel Bydlowski.

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Sobre sua passagem pelo Timão, o ex-jogador lamentou ter enfrentado algumas lesões que impediram que ele tivesse maior sequência no time, mas citou o clube como um divisor de águas na sua vida.

“Fui para o Corinthians, fiquei machucado cinco, seis meses, eu não joguei tanto. O Betão jogou muito, por exemplo. Foi depois disso (da passagem pelo Corinthians) que começou a melhor parte da minha carreira”, afirmou.

Atualmente trabalhando como comentarista da ESPN Argentina, Sebá esteve no Corinthians entre 2005 e 2006. Com o manto Alvinegro o ex-defensor atuou em 40 partidas, e marcou um gol.

Por Redação da Central do Timão

Notícias do Corinthians

Paulistão 2020: A busca pelo tetra começará na Arena Corinthians

Federação Paulista de Futebol divulga tabela e regulamento da competição que começa no dia 22/01 . Timão terá dois clássicos na Arena Corinthians na primeira fase

A Federação Paulista de Futebol divulgou na tarde desta quinta-feira (21), o regulamento e a tabela de jogos do Paulistão 2020. A grande novidade na competição está nas fases quartas e semifinais, que no ano que vem serão decididas em jogo único. As finais da competição estão marcadas para os dias 19 e 26 de abril.

Corinthians é o atual tricampeão paulista (Foto: Rodirgo Coca/Ag. Corinthians)

O Corinthians, que buscará o quarto título consecutivo da competição, vai fazer sua estreia contra o Botafogo de Ribeirão Preto, na quarta-feira, dia 22 de janeiro. Os horários de todos os jogos do campeonato não foram definidos pela Federação.

Na primeira fase, o Paulistão terá 12 rodadas, com quatro grupos com quatro equipes em cada. Os dois primeiros colocados se garantem nas quartas-de-finais.

O Timão fará dois clássicos na Arena Corinthians: 02/02 contra o Santos, pela 4ª rodada, e no dia 22/03 recebe o Palmeiras, na 11ª rodada. O majestoso com o São Paulo será no Morumbi, dia 16/02, em duelo válido pela 6ª rodada.

Por Marcelo Becker

É Tetra! Corinthians Amputados vence a Taça da Cidade de Mogi das Cruzes

Torneio foi disputado no último sábado (07), como parte das comemorações do aniversário da cidade

Corinthians Amputados vence a Taça da Cidade de Mogi

No último sábado (7), o time de futebol de amputados do Corinthians/Mogi venceu a III edição da Taça da Cidade, no Parque da Cidade, em Mogi das Cruzes (SP). Além do Timão, o evento reuniu as equipes da A.M.DA (MG), Instituto Só Vida (SP) e Sorocaba (SP).

A forma de disputa foi definida por sorteio, e os confrontos aconteceram na parte da manhã. No período da tarde ocorreu a disputa do terceiro lugar às 14h, e a decisão às 15h. O Corinthians jogou contra o Instituto Só Vida e venceu por 6 x 0 e na partida final derrotou o A.M.D.A. (MG) pelo placar de 10 x 0, sagrando-se campeão.

Flyer do torneio. (Imagem do Instagram do Corinthians Mogi Futebol de Amputados)

O torneio foi organizado pela Associação Brasileira de Desportos para Deficientes Físicos – (ABDDF) e teve o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer e da Prefeitura de Mogi das Cruzes.

O Coringão conquistou seu quarto título no ano. A equipe comandada por Rodrigo Oliveira já conquistou o penta da Copa do Brasil, o quinto título do Campeonato Paulista, e a Taça da Cidade em Ourinhos (SP).

Por Nágela Gaia

BLOG DO DR. CÉSAR: 25 pitadinhas históricas sobre o Tetra

Foto: Ben Radford /Getty Images

Em 17 de julho se comemorou o aniversário de 25 anos do Tetracampeonato da Seleção Brasileira de Futebol.

Listarei abaixo 25 pitadinhas históricas sobre o inesquecível título que tirou o Brasil de uma fila de 24 anos:

1 – Parreira foi o Técnico da Seleção que mais apanhou da imprensa durante uma Copa do Mundo. Em 1993, durante as eliminatórias, a imprensa fez campanha por Telê Santana, à época fazendo muito sucesso no São Paulo. Detalhe: Telê foi o técnico da Seleção nas Copas de 1982 e 1986 e o máximo que conquistou em termos de resultado foram modestos 5º lugares.

2 – Zagallo, o coordenador técnico, era o oposto de Parreira. Enquanto o técnico atendia a todos com educação, Zagallo tinha a missão de responder a imprensa no mesmo tom.

3 – Parreira e Zagallo não queriam Romário. Só chamaram o baixinho quando a corda estava no pescoço. Muller se machucou e as opções para ser o companheiro de Bebeto contra o Uruguai eram Evair ou Valdeir, o “the flash”. A dupla preferiu não arriscar e chamou o Baixinho. O resto é história.

4 – O capitão da Seleção Brasileira era Ricardo Gomes. Foi cortado. Raí assumiu a braçadeira. Mas o meia do PSG foi sacado nas Oitavas de Final para a entrada de Mazinho. Dunga virou o capitão.

5 – Parreira sempre foi fã de Raí. Zagallo era o oposto. A ideia de escalar Mazinho partiu de Zagallo. Parreira ainda tentou dar a última chance a Raí na semifinal contra a Suécia, mas não obteve êxito. Mazinho se manteve titular.

6 – Os zagueiros convocados para a Copa Mundo de 1994 foram os seguintes: Ricardo Rocha, Ricardo Gomes, Mozer e Márcio Santos.

7 – Ricardo Gomes e Mozer foram cortados e substituídos por Aldair e Ronaldão. O nome para a vaga de Mozer era Cléber, do Palmeiras, mas o alviverde estava na Rússia, o que dificultou o contato. Moracy Santana tinha o contato de Ronaldão, que foi aprovado pela Comissão Técnica.

8 – Ronaldão chegou a Seleção dizendo que não queria ser chamado de Ronaldão. No primeiro encontro com Parreira, o técnico deu boas vindas o chamando de Ronaldão…

9 – Ricardo Rocha se machucou no primeiro jogo contra a Rússia. Aldair virou o titular. O pernambucano, que era um dos líderes do time, disse o seguinte: “Se for para ficar triste, eu vou embora”. Ficou. E foi uma das figuras mais importantes na resenha.

10 – Os nomes mais contestados da Seleção eram Gilmar, Branco, Paulo Sérgio, Dunga e Viola. Parte da imprensa, especialmente a paulista, preferiam Ronaldo, goleiro do Corinthians, Roberto Carlos, Cesar Sampaio, Palhinha e Evair.

11 – Dez jogadores que participaram do fiasco da Copa de 1990 foram tetracampeões: Taffarel, Jorginho, Mazinho, Branco, Ricardo Rocha, Aldair, Dunga, Romário, Bebeto e Muller.

12 – A única revista que tinha autorização para ingressar na concentração da Seleção era a “Caras”.

13 – Leonardo foi expulso contra os Estados Unidos ao dar uma cotovelada em Tab Ramos. Foi suspenso até o final da Copa.

14 – O gol de Branco contra a Holanda originou-se de uma falta do lateral em Overmars. Branco foi uma aposta de Parreira, uma vez que Roberto Carlos já pedia passagem.

15 – Dos 11 gols do Brasil na Copa do Mundo, Romário teve participação, direta ou indireta, em 10. Somente o gol de Márcio Santos contra Camarões não teve a participação do Baixinho. Bebeto, por sua vez, fez 3 gols e teve participação direta em 6 gols do Brasil.

16- Após a vitória contra os Estados Unidos, Muller deu uma bronca em Parreira ao vivo e a cores para todo o mundo.

17 – Perguntado sobre a possibilidade de escalar Ronaldo, então com 17 anos, Parreira saiu pela tangente: “Por que criar confusão? Deixa assim que está bom”

18 – Jorginho, Márcio Santos, Dunga e Romário fizeram parte da Seleção da Copa. Bebeto não fez parte. O ataque da Copa foi apenas Baggio, Stoitckov e Romário.

19 – O avião, que levou a Seleção aos Estados Unidos, partiu com 3 toneladas. Voltou com mais de 14 toneladas. Foi o famoso “voo da muamba”. A ordem de liberação da bagagem provocou a saída do então secretário da Receita Federal, Osíris Lopes Filho, que pediu demissão.

20 – Viola, então no Corinthians, jogou os 15 minutos finais da Copa do Mundo. Quase fez um gol.

21 – Romário prometeu que ganharia a Copa do Mundo. Cumpriu a promessa.

22 – Dunga foi o primeiro capitão da história das Copas que ao invés de erguer a taça, “xingou a taça”. Ele jamais perdoou àqueles que o crucificaram em 1990, criando o jocoso termo “Era Dunga”.

23 – O Brasil fez 11 gols e sofreu 3 na Copa do Mundo. O forte da equipe era apenas o Romário, certo? Não. Era o sistema defensivo, que dispunha de grandes zagueiros, ótimos laterais e 3 volantes marcadores, além de Zinho, à época apelidado “carinhosamente” de enceradeira. Era um 442 padrão com 2 foras de série no ataque.

24 – Parreira, até hoje, não tem o reconhecimento devido pelo tetra. Parte da imprensa ainda exalta quem perdeu 2 Copas com elenco muito melhor.

25 – O tetra acabou definitivamente com a síndrome de perdedor do futebol brasileiro.

Por fim, destaca-se a participação corinthiana na Copa de 1994. O único representante do Corinthians foi Viola, à época com 25 anos, artilheiro do campeonato Paulista de 1993, que na reta final de preparação atropelou os mais cotados Edmundo e Evair e obteve a vaga no grupo da Copa do Mundo. Viola estava voando fisicamente.

Vale destacar, também, o meia-atacante Paulo Sérgio, jogador formado no sagrado Terrão, que à época estava no Bayer Leverkusen da Alemanha. Jogador de muita disposição física e cumpridor de obrigações táticas que convenceram Carlos Alberto Parreira a bancá-lo mesmo contra a opinião da imprensa, que tinha predileção por outros jogadores.

Um salve a Taffarel, Zetti, Gilmar, Jorginho, Cafu, Branco, Leonardo, Aldair, Márcio Santos, Ronaldão, Ricardo Rocha, Mauro Silva, Dunga, Mazinho, Paulo Sérgio, Raí, Zinho, Bebeto, Romário, Muller, Viola, Ronaldo e a toda comissão técnica capitaneada por Carlos Alberto Parreira.

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