• Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Tamires é um dos principais símbolos da história vitoriosa do Corinthians no futebol feminino e conquistou um título com a camisa alvinegra pela 13ª vez, após vitória contra o Palmeiras, na noite do último sábado, 21, que garantiu o tetracampeonato das Brabas na Libertadores. Para ser campeão, o elenco de Arthur Elias superou várias adversidades na final e saiu vencedor por merecimento, na visão da capitã.

“Quarto título, muito merecido. O Corinthians está sempre de parabéns por tudo que faz, tudo que constrói e por como respeita as pessoas do futebol feminino. Hoje foi mais do que merecido“, declarou Tamires, em entrevista ao SporTV após o jogo.

Ao longo do jogo, as Brabas precisaram superar uma expulsão da zagueira Tarciane na metade do segundo tempo, além de um sangramento. O segundo lance, inclusive, foi protagonizado pela própria Tamires. Na etapa final, a lateral sofreu uma joelhada dentro da área defensiva e ficou com o nariz sangrando (foto). O líquido manchou o uniforme e, por protocolo, a jogadora precisou deixar o campo para trocar de uniforme.

Durante o jogo, imagens de Tamires com nariz sangrando viralizaram nas redes sociais e foram destacadas pela torcida do Corinthians como símbolo de raça e entrega da equipe, comparando o lance com fotos semelhantes de ídolos do clube, como os laterais Zé Maria e Wladimir, que também foram registrados com camisa manchada de sangue no século passado.

“Do início ao fim, a gente com muita raça, muita determinação e com sangue no olho, literalmente, porque fiquei com a camisa sangrando, mas graças a Deus não foi nada sério. Voltei e pude ajudar a equipe da maneira necessária. Todo mundo, mesmo com dez jogadoras, jogando até o final, surpreendentemente“, completou.

Tamires encerrou destacando a força do Corinthians na América do Sul. As Brabas se tornaram as primeiras tetracampeãs da Libertadores no futebol profissional do Brasil, entre homens e mulheres, e, segundo a capitã, mostraram mais uma vez o motivo de serem referência na modalidade no continente.

“O Corinthians está de parabéns, mais uma vez mostrando que é referência na América do Sul. O continente é nosso mais uma vez. Muito feliz, parabéns à toda equipe, à comissão e a todo trabalho que o Corinthians vem fazendo”, concluiu a capitã alvinegra.

Desde 2019 no Corinthians, Tamires só não esteve presente em três títulos do clube: a Copa do Brasil de 2016, a Libertadores de 2017 e o Brasileirão de 2018. A lateral-esquerda conquistou as seguintes taças com a camisa alvinegra: três Libertadores (2019, 2021 e 2023), quatro Brasileiros (2020, 2021, 2022 e 2023), três Paulistas (2019, 2020 e 2021), uma Copa Paulista (2022) e duas Supercopas do Brasil (2022 e 2023).

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• Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Depois de muita espera, o Brasil estreia na Copa do Mundo Feminina na manhã desta segunda-feira, 24, às 8h (horário de Brasília), contra o Panamá, em Adelaide, na Austrália. E neste domingo, 23, véspera do jogo, a lateral-esquerda Tamires, que joga no Corinthians e é capitã da Seleção Brasileira, destacou a importância da união do grupo brasileiro em busca do título mundial inédito para o país na modalidade.

“A gente conversou e falou, ser vulnerável aqui, ter medo é normal, faz parte do jogo, a gente vai se ajudar, o que não podemos é ter preciosismo. Então, não pode uma querer ser melhor que a outra, o ego não pode falar mais alto, temos que estar juntas o tempo todo, porque Copa do Mundo se joga em equipe e se vence em equipe”, destacou Tamires, em entrevista coletiva ao lado da técnica Pia Sundhahe.

Aos 35 anos, Tamires vai para sua terceira Copa do Mundo com a Seleção Brasileira, mas em um momento do futebol feminino completamente diferente do que a lateral-esquerda viveu em seu primeiro Mundial, disputado em 2015, no Canadá. E a jogadora do Corinthians fez questão de destacar o crescimento da modalidade ao redor do mundo de lá para cá.

Tamires citou o exemplo de que, há oito anos, apenas uma jornalista esteve presenta na cobertura do Brasil na Copa do Mundo. Agora, repórteres do mundo inteiro têm interesse no torneio. E segundo a lateral-esquerda, as atuais jogadoras da Seleção Brasileira sabem da responsabilidade de representar o Brasil em um Mundial.

“Fora de campo, eu também vi essa visibilidade acontecendo, esses investimentos acontecendo. Por exemplo, na Copa de 2015, a gente jogou no Canadá e a gente tinha apenas uma jornalista lá. E hoje nós temos, olha quantas jornalistas nós temos aqui”, declarou.

“Isso tem sido muito positivo e as atletas também têm entendido a sua responsabilidade de vestir essa camisa. A soma disso tudo tem sido muito gratificante estar aqui podendo viver tudo isso”, finalizou.

Peça de confiança da técnica Pia Sundhage, Tamires será titular do Brasil ao longo da Copa do Mundo. A Seleção Brasileira está no Grupo F, também ao lado de França e Jamaica, que empataram sem gols na abertura da chave na manhã deste domingo. A equipe canarinho vem de duas eliminações seguidas nas oitavas de final e busca o título inédito, que escapou com o vice-campeonato para a Alemanha em 2007.

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• Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Destaque do Corinthians há quatro anos, Tamires é capitã da Seleção Brasileira e nome praticamente certo na convocação para a Copa do Mundo Feminina, que será anunciada pela técnica Pia Sundhage na tarde desta terça-feira, 27, às 16h (horário de Brasília). A lateral-esquerda já acumula dois Mundiais (2015 e 2019) no currículo, mas não nega que está ansiosa para saber se irá ou não para a edição da Austrália e da Nova Zelândia.

“Amanhã (terça-feira), eu tenho uma diária comercial para fazer. Estarei nesse local e vou ter essa pausa para ver a convocação. Ansiosa, espero meu nome na lista e vou ficar muito feliz se tiver para representar o Brasil“, declarou Tamires, em conversa com a imprensa na Fazendinha após a classificação à semifinal do Brasileirão Feminino, sobre o Cruzeiro, na última segunda-feira, 26 – assista à entrevista abaixo.

Tamires esteve presente em todo o ciclo da Seleção Brasileira para o próximo Mundial, que será disputado entre os dias 20 de julho e 20 de agosto, e avalia que todas as jogadoras que receberam oportunidades com a técnica Pia Sundhage conseguiram responder à altura. Por isso, a lateral-esquerda do Corinthians acredita que a treinadora vai conseguir escolher o melhor elenco possível para a Copa do Mundo.

“Estar em uma lista final de convocação não é só sobre aquela lista. É sobre todo um processo que você passa na Seleção Brasileira, sobre as oportunidades que você tem e sobre o ciclo que envolve. Foi logo após as Olimpíadas esse ciclo que envolve a convocação final (para a Copa do Mundo)”, disse.

“Todas as atletas que tiveram oportunidade, acho que souberam aproveitar da melhor forma possível. Agora está nas mãos da Pia e da sua comissão para escolher as 26 jogadoras. Que a gente possa trazer essa medalha que a gente tanto sonha para a camisa brasileira.”

A capitã do Brasil também não escondeu o desejo de ver uma de suas companheiras de elenco no Corinthians na convocação para o Mundial: a meio-campista Duda Sampaio, contratada no início de 2023 após ser eleita a melhor jogadora do Brasileirão de 2022. Além da camisa 27 e da lateral-esquerda, o clube pode ter outras cinco atletas na lista: Lelê, Tarciane, Yasmim, Luana Bertolucci e Gabi Portilho.

“Espero muito que a Duda (Sampaio) esteja na lista. É uma menina que merece muito e que vem conquistando o seu futebol, ganhando cada vez mais confiança. Com a sua categoria, sua técnica e seu trabalho, ela pode ajudar muito a Seleção Brasileira. Se eu estiver na lista, vai ser minha terceira Copa. Eu já tive essa sensação que a Dudinha está tendo agora, se puder ter a primeira. É uma sensação única”, declarou.

“Acho que é uma emoção única para os atletas que jogam futebol e jogam em alto nível, porque Copa do Mundo é o ápice e o sonho de qualquer atleta. Espero que as atletas convocadas possam representar o Brasil da melhor forma possível”, concluiu Tamires.

Nesta terça-feira, a técnica Pia Sundhage vai convocar 26 nomes, mas três atletas serão cortadas da lista final até a Copa do Mundo e ficarão como suplentes. Antes de viajar para a Oceania, onde o Mundial será realizado, a Seleção Brasileira ainda fará um amistoso no Brasil contra o Chile, no domingo, dia 2, às 10h30, como última etapa de preparação.

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• Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Uma das maiores jogadoras da história do Corinthians, Tamires acredita que o técnico Arthur Elias é um “revolucionário” no futebol feminino. A lateral-esquerda – que nem é mais tanto lateral assim – explicou que passou a jogar mais como uma meio-campista nas últimas temporadas pela metodologia ofensiva do treinador, que já tinha implementado a ideia de a goleira atuar entre as zagueiras em um passado não muito distante.

“O Arthur está meio que revolucionando. Ele revolucionou com a goleira muito alta, uns anos atrás, que virou algo natural, e agora com as laterais por dentro“, iniciou Tamires, em entrevista ao Flow Sport Club na última terça-feira, 13.

“Ele tem jogado com as laterais mais fechadas e as zagueiras ficam fazendo um balanço com a goleira. E a gente (laterais), em uma transição, já estamos lá no alto, como meias. Quem dá essa lateralidade para o jogo, são as meias abertas, as alas”, completou.

Pelo estilo de jogo proposto pelo técnico Arthur Elias, Tamires teve de se reinventar no futebol desde que chegou ao Corinthians, em 2019. Antes só lateral-esquerda de ofício, a jogadora precisou aprender a jogar no meio-campo e, algumas vezes, até exerceu a função de atacante pelo lado esquerdo. Versátil, ela vê tudo isso com bons olhos e disse que sempre estará preparada para exercer qualquer função da melhor maneira possível.

“Isso a gente, como atleta, tem que ter a cabeça muito boa para entender como podemos crescer e evoluir. Aquele atleta que se limita a uma posição só, isso é muito ruim. Quanto mais você vai ganhando, joga de lateral, de meia avançada, de meia por dentro… Você tem esse recurso e o atleta só tem a ganhar.”

“A vida do jogador, nem sempre vai ser só com um técnico. Isso abre sua cabeça e você entende o que o atacante faz em algum momento, o que o zagueiro está fazendo… Temos essa compreensão. E coletivamente, o time cresce muito”, disse.

“Vou estar sempre preparada. Me sinto desafiada, porque se ele está me dando oportunidade, enxerga que eu tenho condições. Nem sempre vai ser excelente ou vou acertar tudo, mas vou estar sempre disposta a fazer o que ele me pede.”

Embora venha atuando pouco como lateral-esquerda no Corinthians já há algum tempo, Tamires segue dona absoluta da posição na Seleção Brasileira. Capitã da equipe de Pia Sundhage, a jogadora deve ser titular do Brasil na Copa do Mundo Feminina, que terá início daqui a pouco mais de um mês.

“Para a Pia (na Seleção Brasileira), eu sou uma lateral tradicional. Ela sempre divide no corredor A, B e C. A Tamires tem que bater lá, atacar e voltar o tempo todo. Com o Arthur é um pouco diferente, às vezes ele põe para atacar no corredor B, para defender no corredor A… Isso só me dá bagagem“, finalizou.

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• Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Na última segunda-feira, a FIFA anunciou os vencedores do Prêmio The Best, em cerimônia realizada em Paris, na França. Entre 11 categorias diferentes que foram premiadas, referentes ao ano de 2022, uma das mais aguardadas foi a de melhor jogadora do mundo. E a lateral-esquerda Tamires, do Corinthians, participou da votação para eleger a vencedora.

Assim como cada participante da votação, Tamires elegeu três nomes que, na visão dela, foram as três melhores jogadoras do mundo em 2022. A lateral-esquerda escolheu a atacante brasileira Debinha na primeira colocação, a defensora inglesa Leah Willamson na segunda posição e a zagueira francesa Wendie Renard para fechar o pódio.

Os votos de Tamires, no entanto, não surtiram efeito na premiação do The Best. Isso porque a meia-atacante espanhola Alexia Putellas, do Barcelona, foi eleita a melhor jogadora do mundo, superando a atacante inglesa Beth Mead, do Arsenal, que era considerada favorita ao prêmio individual por ter sido campeã e artilheira da Eurocopa Feminina em 2022.

Tamires participou da votação por ter sido a capitã da Seleção Brasileira em 2022, em função da lesão de Marta. De acordo com a regra da FIFA, todos os treinadores e capitães das seleções nacionais filiadas à entidade podem participar da eleição para nove categorias do The Best.

Vale destacar que cada posição nas votações tem uma pontuação diferente. Por exemplo, Debinha ganhou cinco pontos por ter ocupado a primeira colocação na votação de Tamires, enquanto Leah Willamson somou três pontos graças à lateral-esquerda. Wendie Renard, terceira colocada, recebeu um ponto pela escolha da jogadora do Corinthians.

Veja os vencedores das 11 categorias do Prêmio FIFA The Best:

Melhor jogador do mundo: Lionel Messi;

Melhor jogadora do mundo: Alexia Putellas;

Melhor técnico de futebol masculino: Lionel Scaloni;

Melhor técnica de futebol feminino: Sarina Wiegman;

Melhor goleiro do mundo: Emiliano Martínez;

Melhor goleira do mundo: Mary Earps;

Prêmio Puskás (gol mais bonito do ano): Marcin Oleksy;

FIFA Fan Award (melhor torcida): torcedores da Argentina na Copa do Mundo;

FIFA Fair Play (jogo limpo): Luka Lochoshvili;

Seleção ideal feminina: Christiane Endler; Lucy Bronze, Mapi León, Leah Williamson e Wendie Renard; Alexia Putellas, Keira Walsh e Lena Oberdorf; Alex Morgan, Sam Kerr e Beth Mead.

Seleção ideal masculina: Thibaut Courtois; Achraf Hakimi, João Cancelo e Virgil van Dijk; Kevin De Bruyne, Luka Modric e Casemiro; Lionel Messi, Kylian Mbappé, Karim Benzema e Erling Haaland.

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• Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

A Seleção Brasileira Feminina encerrou sua participação na She Believes Cup na última quarta-feira, com derrota para a seleção da casa, Estados Unidos, por 2 x 1. O jogo foi disputado no Toyota Stadium, em Friso, no Texas. E o Corinthians contou com uma representante no duelo: a lateral-esquerda Tamires.

Assim como aconteceu contra Japão e Canadá, Tamires foi titular do Brasil diante dos Estados Unidos. Em campo, a jogadora do Corinthians não conseguiu evitar a derrota da Seleção Brasileira, que até fez uma boa partida, mas não segurou o forte ataque das atuais campeãs mundiais. As norte-americanas marcaram com Alex Morgan e Mallory Pugh, enquanto Ludmila descontou no fim para as brasileiras.

Pelo segundo jogo seguido, Tamires não foi substituída pela técnica Pia Sundhage. Por outro lado, a treinadora sequer deu minutos para as outras três jogadoras do Corinthians convocadas. Lelê, Tarciane e Yasmim assistiram à derrota do Brasil do banco de reservas – a goleira, aliás, deixa a She Believes Cup sem entrar em campo, enquanto a zagueira e a lateral-esquerda atuaram uma vez cada, contra Canadá e Japão, respectivamente.

O Brasil, assim, encerra o torneio quadrangular na terceira colocação, com os mesmos três pontos de Canadá e Japão. A seleção dos Estados Unidos conquistou o título amistoso, com três vitórias em três jogos.

A She Believes Cup foi mais uma etapa da preparação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo Feminina, que será disputada entre julho e agosto. Até lá, as comandadas de Pia Sundhage ainda decidirão o título da Finalíssima contra a Inglaterra, no começo de abril, em Wembley. Assim como no futebol masculino, o torneio de jogo único reúne as seleções campeãs da Copa América e da Eurocopa.

Tamires, Yasmim, Tarciane e Lelê, agora, se reapresentarão ao Corinthians de olho na estreia alvinegra no Brasileirão Feminino, marcada para este sábado, às 11h (de Brasília), contra o Ceará. O quarteto deve ficar à disposição do técnico Arthur Elias para o duelo no Nogueirão, em Mogi das Cruzes.

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