Sob o comando de Sylvinho, a equipe alvinegra tem uma campanha com 14 vitórias, 11 empates e apenas nove derrotas, o que resulta em 52% de aproveitamento. Na temporada passada, com Vagner Mancini à beira do campo, o time obteve 13 triunfos, 12 igualdades e 13 reveses, encerrando a competição na 12ª colocação, com 44,74% de aproveitamento.
Antecessor de Sylvinho, o atual treinador do Grêmio comandou o Corinthians em 45 jogos. Em sete meses no clube, conquistou 20 vitórias, 13 empates e 12 derrotas, com aproveitamento de 54% na soma de todas as competições. Ele foi eliminado da Copa do Brasil de 2020, do Paulistão e da Sul-Americana de 2021.
O ex-lateral, por sua vez, além dos 34 compromissos pelo Brasileirão de 2021, disputou mais dois jogos à frente da equipe, válidos pela terceira fase da Copa do Brasil de 2021. Destes confrontos, o atual treinador perdeu um e empatou outro, ambos contra o Atlético-GO, e acabou desclassificado do mata-mata nacional. Desta forma, o aproveitamento total de Sylvinho no Timão é de exatamente 50%.
Para defender a quarta colocação, o Corinthians volta a campo na próxima quinta-feira (25), às 20h (Brasília), na Arena Castelão, contra o Ceará comandado por Tiago Nunes. O jogo será válido pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Ídolo do Corinthians, Biro-Biro disse que entende críticas da torcida ao técnico Sylvinho, que tem sofrido cobranças ao longo de seu trabalho no comando do Alvinegro. Em participação durante o programa Meiuca do Timão, da TV Central do Timão, o ex-atleta do clube deu sua opinião sobre a situação do profissional.
“O pessoal vem comentando que não tem padrão de jogo, segunda opção, que de repente joga de uma forma que o adversário já sabe como o Corinthians joga, aí no segundo tempo tem que mudar, aí só muda mesmo quando faltam 15, 20 minutos para acabar a partida, quando entram alguns jogadores mais de frente, como o Mosquito, o próprio Jô. Quer dizer, acaba dando uma mudada rápida, mas não é que mudou“, disse Biro-Biro.
“Mas a gente espera que o Sylvinho realmente procure acertar e levar o time à Libertadores, que o objetivo é chegar na Libertadores. Aí chegou no final do ano e vai analisar, se melhorou nisso, não melhorou nisso, aí é questão de conversar e fazer uma análise no trabalho dele“, continuou Biro-Biro.
“Mas por enquanto o pessoal tá pegando um pouco mais em relação a isso, que as vezes o time não está tendo um padrão de jogo, uma mudança no segundo tempo, que mude a forma de jogar. Então algum sentido tem, mas tem que esperar e ter um pouquinho de paciência para que realmente o objetivo se alcance que é chegar na Libertadores”, concluiu.
Já Zenon, ex-camisa 10 do Timão, por sua vez, também se mostrou favorável à permanência de Sylvinho, afirmando que o único erro dele é a improvisação de atletas em outras posições.
“O que eu cobro do Sylvinho é só esse detalhe: De querer improvisar um jogador que não é a dele. Isso eu não concordo com Sylvinho, acho que é o único erro dele, de querer improvisar quando tem o jogador especialista da posição”, argumentou Zenon.
Alterando o time titular do Corinthians a cada jogo e sem conseguir repetir uma escalação nos últimos jogos, Sylvinho vem encontrando dificuldade para encontrar a equipe ideal do Timão, principalmente após lesão de Willian, que só deve voltar a atuar entre o fim de novembro e início de dezembro.
Para o comentarista Paulo Vinícius Coelho, do Grupo Globo, o treinador não é o principal culpado pelas constantes mexidas no time, já que Róger Guedes, Renato Augusto, Giuliano e Willian atuaram juntos durante apenas 193 minutos (pouco mais de duas partidas completas).
“O Corinthians ainda não é uma equipe. Entrou no Brasileirão com a expectativa de brigar abaixo do décimo lugar. Está em sexto, classificando-se para a fase preliminar da Libertadores. E a culpa é do técnico… Não dá para concordar. Sylvinho não é Guardiola e nem perto de Roberto Mancini, mas trata-se de um treinador contratado para montar uma equipe que não está pronta. Nem ele está, no 42º jogo de sua carreira, 11 pelo Lyon e 31 pelo Corinthians”, opinou PVC, em seu blog no “Globo Esporte”.
“Não foi uma grande atuação do Corinthians contra a Chapecoense (na segunda-feira), mas as cobranças por roteiro diferente deixam de lado as tentativas de variações táticas e a vitória pela insistência. O Corinthians é um exemplo da guerra entre a expectativa da torcida e a realidade de uma equipe em construção (…) Não está bom. Mas o Corinthians não é ainda uma equipe. Os quatro reforços juntos atuaram quatro vezes! E cobra-se como se fosse uma equipe pronta. Não é.”
O comentarista também diz que as críticas sobre o trabalho de Sylvinho são “cruéis”, e a equipe só estará formada provavelmente a partir da próxima temporada.
“O Corinthians não é um grande time. A expectativa era de ficar no meio da tabela. Hoje, parece refém e criticado por estar conseguindo mais. Não dá para imaginar um time criativo neste momento do trabalho. É cruel querer interromper a comissão técnica, porque os resultados aparecem e a equipe só estará pronta quando puder escalar todos os titulares juntos. Provavelmente, no ano que vem“, encerrou.
No próximo sábado (06), às 17h (Brasília), na Neo Química Arena, o Corinthians irá enfrentar o Fortaleza e iniciar o reencontro com a pior sequência de resultados obtidos desde a chegada do técnico Sylvinho, em maio. Depois do Tricolor do Pici, o Timão irá enfrentar ininterruptamente Atlético-MG, Cuiabá, Flamengo e Santos.
Nesta mesma série de adversários no primeiro turno do Brasileirão, a equipe alvinegra somou três derrotas (Fortaleza, Atlético-MG e Flamengo), um empate (Santos) e somente uma vitória (Cuiabá), o que significa um aproveitamento de apenas 26,7% dos pontos disputados. Em nenhum outro momento desde a contratação do treinador, o time teve uma porcentagem tão ruim em um recorte de cinco partidas seguidas.
Destes jogos, três serão disputados em casa (Fortaleza, Cuiabá e Santos) e dois fora, justamente os dois contra líder e vice-líder do campeonato nacional (Atlético-MG e Flamengo). As derrotas para Galo e Rubro-Negro aconteceram em Itaquera, por 2×1 e 3×1, respectivamente.
Uma boa série de resultados positivos nestes próximos cinco jogos serão de suma importância para o Timão se firmar dentro do G-6 do campeonato e seguir brigando por uma vaga na Libertadores do ano que vem. Hoje, a equipe de Sylvinho ocupa a 6ª posição com 44 pontos, três a mais do que o Internacional, 7º colocado.
Até o fim de novembro, o Corinthians ainda encontrará Ceará e Athletico-PR, clubes que conseguiu conquistar duas vitórias seguidas na primeira metade da competição. As duas últimas rodadas serão contra Grêmio e Juventude, já adentrando o mês de dezembro.
Veja as datas e detalhes dos próximos cinco compromissos do Corinthians:
Sylvinho completou cinco meses no comando do Corinthians no último dia 23, mas segue com problemas na escalação e ainda busca o time titular ideal. As dificuldades irão seguir no jogo de segunda-feira (01), contra a Chapecoense, às 21h30 (Brasília), na Neo Química Arena, quando o treinador não terá Cássio à disposição pela primeira vez desde que chegou ao clube. O camisa 12 está suspenso por acúmulo de cartões amarelos, e deve ser substituído por Matheus Donelli.
No segundo turno do Brasileirão, o técnico conseguiu repetir a equipe inicial de uma partida para outra em somente uma oportunidade. Foi na 23ª rodada, diante do Red Bull Bragantino, em Bragança Paulista, quando optou por dar continuação ao time que venceu o Palmeiras no jogo anterior, em Itaquera – o que já era esperado.
O Corinthians já conta com uma formação defensiva definida, com Cássio no gol, João Victor e Gil como dupla de zagueiros e Fagner e Fábio Santos nas laterais. Porém, as mudanças se tornaram constantes do meio-campo para frente após as contratações de Renato Augusto, Giuliano, Willian e Róger Guedes.
De algumas semanas para cá, o treinador também começou a sofrer com desfalques por lesões e suspensões, como é o caso do camisa 10, que só deve voltar a atuar entre o fim de novembro e o início de dezembro. Quando teve todos os contratados à disposição, Sylvinho começou a buscar a melhor forma de colocá-los no time, sem fazer com que jovens perdessem espaço, como Gabriel Pereira.
Outros jogadores que vinham se destacando também acabaram se lesionando, como é o caso de Adson e Roni. O meia-atacante sofreu uma entrada dura de Thiago Heleno no jogo contra o Athletico-PR, na Arena da Baixada, em 22 de agosto, e só voltou a ser relacionado em 2 de outubro, contra o Red Bull Bragantino. Já o volante sofreu uma lesão no joelho contra o Atlético-GO, no dia 12 de setembro, e ainda segue em recuperação.
Vampeta revelou que não entendeu as cobranças, já que o Pé de Anjo e o técnico eram bem próximos quando eram jogadores profissionais e foram campeões do Brasileirão de 1998. Sylvinho e Marcelinho, inclusive, concentravam juntos no mesmo quarto. Porém, de acordo com o campeão mundial com a Seleção Brasileira em 2002, o ex-camisa 7 disse que perdeu contato com o técnico após a ida do ex-lateral ao futebol europeu, em 1999.
“A gente é amigo, o Marcelinho é um dos melhores amigos que eu tenho. Eu falei ‘pô, você pegou pesado com o Sylvinho’. Eu estava vendo, vi a matéria, o Marcelinho se impulsionou e falou: ‘é o que eu acho’. Eu falei ‘vocês dois eram tão amigos, cara. Concentravam juntos no mesmo quarto, mesma igreja’. O Marcelinho falou que não fala com ele (Sylvinho) há mais de seis anos“, disse Vampeta.
“O Marcelinho falou: ‘a gente era amigo, eu gosto dele mas nunca mais ele me deu uma ligação’. Eram muito parceiros. Fomos campeões brasileiros em 1998, Sylvinho saiu em 1999, fomos juntos à Seleção Brasileira, o Marcelinho concentrava com Sylvinho no quarto. Depois que o Sylvinho foi para a Europa, nunca mais mantiveram contato.“
Ainda de acordo com Vampeta, Marcelinho não se arrependeu das fortes críticas a Sylvinho.
“Eu liguei para ele e falei: ‘pô, Marcelo. Vocês dois sempre (foram) amigos’. Ele falou: ‘Vamp, você jogou com a gente, fomos campeões brasileiros, sabia que a relação que a gente tinha de amizade esfriou, mudou. Quando ele foi para a Europa, nunca mais me ligou, nunca mais falou comigo. Então a pancada está dada, e está dada mesmo’. Eu falei: ‘Marcelo, você está louco? Você e o Sylvinho sempre foram amigos, todo mundo amigo, você pegou pesado’. Ele falou: ‘falei o que eu pensei’. Na minha opinião, o Marcelinho é o maior ídolo da história do Corinthians, e isso pegou muito mal. Eu via a amizade que os dois tinham. É a mesma coisa eu vir aqui e rasgar o Edílson e o Luizão”, encerrou.
Depois de ver a pressão sobre seu trabalho aumentar por conta da derrota para o São Paulo, no Morumbi, há uma semana, Sylvinho optou por mexer no Corinthians contra o Internacional, no último domingo (24), no Beira-Rio, em jogo que teve início às 16h (Brasília) e foi válido pela 28ª rodada do Brasileirão. De início, as mudanças não surtiram efeito, mas o treinador consertou o time no segundo tempo e empatou em 2×2, com gols de Giuliano e Fábio Santos.
Esta partida simbolizou a 30ª de Sylvinho sob o comando do Timão, que obteve dez vitórias, 12 empates e oito derrotas desde que foi contratado para substituir Vagner Mancini, em maio. O aproveitamento é de 46,67%, exatamente o mesmo que Osmar Loss tinha quando foi demitido do clube, em setembro de 2018. A informação é do “UOL”.
Hoje auxiliar-técnico no próprio Internacional, Loss comandou o Corinthians em 25 oportunidades, com dez vitórias, dez derrotas e cinco empates. Desde que foi desligado do cargo, cinco treinadores efetivos passaram pelo CT Joaquim Grava: os melhores números foram de Vagner Mancini (54,07%) e Fábio Carille (50,72%), enquanto Tiago Nunes (45,67%) e Jair Ventura (31,57%) aparecem com aproveitamentos inferiores.
Neste domingo (24), o Corinthians entra na 28ª rodada do Brasileirão, onde enfrenta o Internacional, no Beira-Rio, às 16h (Brasília), com 40 pontos, somente um a mais do que tinha na mesma rodada do ano passado, sob o comando de Vagner Mancini, quando terminou o campeonato na 12ª colocação. O levantamento foi feito pelo portal “Globo Esporte”.
A última edição da competição adentrou 2021 por causa da pandemia de Covid-19, mas o jogo da 27ª rodada foi disputado em 27 de dezembro, no Estádio Nilton Santos, quando venceu o Botafogo por 2×0, com gols de Juan Cazares e Mateus Vital. Naquele momento, o time alvinegro ocupava a 9ª posição com dez vitórias, nove empates e oito derrotas, com 48,1% de aproveitamentos e saldo de gols zerado – 30 marcados e sofridos.
Desta vez, a equipe entra na rodada após derrota por 1×0 para o São Paulo, na segunda-feira (18), no Morumbi, ocupando a 7ª colocação. Foram 28 dez vitórias, dez empates e sete derrotas, com aproveitamento de 49,4%. Até aqui, o Timão anotou 28 gols e sofreu 24, obtendo a quarta melhor defesa do torneio, somente atrás de Atlético-MG, Sport e Flamengo.
Entretanto, na última edição, o time de Mancini caiu de desempenho e conseguiu somar só mais 12 pontos nas últimas 11 rodadas, terminando o campeonato fora da zona de classificação à Libertadores e se qualificando à Copa Sul-Americana. Neste ano, principalmente após contratações de peso realizadas na última janela de transferências, a meta é conquistar uma vaga direta na fase de grupos da principal competição continental.
Neste sábado (23), em seu blog no portal “Globo Esporte”, o ídolo do Corinthians da década de 1980, Walter Casagrande, falou sobre o momento do time e a forte pressão sofrida por Sylvinho no comando técnico da equipe.
Para o ex-atacante, o desfalque de Willian, que sofreu uma lesão muscular e só deve voltar a atuar daqui a cerca de um mês, prejudicou o Timão. Ele também acredita que a derrota para o São Paulo, na segunda-feira (18), foi a “gota d’água” para os torcedores apoiarem a demissão do treinador.
“Será um jogo carregado na polêmica pelo lado do Corinthians, com muitas contestações em relação ao trabalho do Sylvinho, que está sofrendo pressão de grande parte dos torcedores e também internamente. A cobrança é por um futebol melhor e por vitórias seguidas, como se o Corinthians, com os reforços, fosse obrigado a ganhar todos os jogos. O time evoluiu tecnicamente, mas percebi que a ausência do Willian quebra a equipe“, opinou o ex-jogador.
“A gota d’água para os torcedores, alguns diretores e críticos foi a derrota para o São Paulo do modo que aconteceu. Um time apático e totalmente dominado pelo rival. Depois disso, a pressão subiu. E começou um forte debate sobre o seu futuro (…) Eu acho que esse jogo (contra o Internacional) é determinante para a continuidade do trabalho do Sylvinho. O time precisa responder no desempenho porque se perder ou empatar jogando mal acho que ele sai após o jogo. Mas isso não significa que acho a demissão a coisa certa a se fazer.“
Porém, na opinião de Casagrande, Sylvinho deveria terminar a temporada no comando do Corinthians e ter chance de fazer uma pré-temporada no time com os últimos reforços contratados – Giuliano, Renato Augusto, Róger Guedes e Willian. O comentarista também se mostrou contrário à cultura de demissões de técnicos que ocorre no futebol brasileiro, mas acredita que o duelo diante do Colorado será fundamental para a sequência do trabalho do comandante.
“Faltam onze jogos para o final da temporada, e o Sylvinho deveria ficar até o final e ter a chance de fazer uma pré-temporada com esse elenco, trabalhando o time com os reforços, fazendo um equilíbrio físico e técnico, porque hoje os jogadores estão desequilibrados.Os quatro que chegaram não jogavam há muito tempo e os que estavam aqui estão jogando desde o início da temporada. Isso causa uma diferença entre eles.“
“O Corinthians não pode cair na mesmice do nosso futebol de trocar treinador por causa de três partidas de baixo rendimento e de retroceder na filosofia de jogo. Alguém precisa fazer diferente e mudar esse conceito de troca de treinadores o tempo todo.“
“Mas o jogo desta rodada do Brasileirão irá dizer qual caminho que esses times irão seguir dependendo do resultado, claro. As duas equipes estão lutando por vaga direta na Libertadores, com Fortaleza, Palmeiras e Bragantino, mas nesse momento com o detalhe de o Sylvinho estar super pressionado.Vamos ver como tudo isso irá acabar se será com a mesmice do futebol ou com algo diferente para mudar esse nosso conceito de demissão de treinadores o tempo todo.“
Sylvinho irá alcançar um número importante como técnico do Corinthians. Neste domingo (24), no duelo entre Timão e Internacional, às 11h, que acontecerá no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, válido pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro, Sylvinho chegará ao 30º jogo no comando da equipe.
Ex-jogador oriundo das categorias de base do Timão, Sylvinho está como técnico do Clube desde o final de maio deste ano. Neste período, o profissional comandou a equipe em 29 partidas, o treinador tem 10 vitórias, 11 empates e 8 derrotas, tendo 47% de aproveitamento, além de fazer 28 gols e sofrer 26.
No entanto, o treinador não tem tantos motivos para comemorar assim na partida, visto que, com os recentes desempenhos da equipe, entra mais pressionado do que nunca no cargo. Apesar disso, o Alvinegro descarta qualquer possibilidade de encerramento do trabalho neste momento.
Nesta quinta-feira (21), o presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, afirmou que, mesmo em caso de derrota diante da equipe gaúcha, o treinador fica no cargo até o final do Campeonato Brasileiro, segundo o jornalista Tiago Salazar, da Gazeta Esportiva.
Ídolo do Corinthians na década de 1980, Walter Casagrande publicou nesta quinta-feira (21), no portal “Globo Esporte”, seu blog “De Peito Aberto” e comentou sobre os principais acontecimentos do futebol mundial nesta semana. Entre os assuntos, criticou a atuação do Corinthians no clássico contra o São Paulo, na segunda-feira (18).
Apesar de o comentarista dizer gostar de um meio-campo mais técnico, o que costuma acontecer quando Victor Cantillo é escalado como volante titular, ele acredita que o Timão “demonstrou muita fragilidade” e a equipe alvinegra precisa “lutar pela bola, não ficar só olhando” o adversário jogar.
“O time do Sylvinho demonstrou muita fragilidade na luta pela bola. Não estou falando para colocar mais um volante, e sim para congestionar o meio-de-campo e brigar pela bola o tempo todo, como forma de recompensar a falta de verdadeiros marcadores. Eu prefiro, e já falei várias vezes, times com jogadores mais técnicos, criativos, com um meio-campo jogando mais leve, sem a necessidade de um marcador que faça muitas faltas. Mas para isso é preciso lutar pela bola, não ficar só olhando“, escreveu o ex-jogador.
Casagrande também projetou o duelo do próximo domingo (24), entre Corinthians e Internacional, no Beira-Rio. O ex-atacante ponderou que o técnico Sylvinho está com uma “pressão forte” no cargo e “depende muito” de um resultado em Porto Alegre para seguir sob o comando da equipe.
“No domingo, o Corinthians terá um jogo muito difícil em Porto Alegre contra o forte time do Internacional. E já tem uma pressão forte de torcedores e também internamente para a demissão do Sylvinho. Pelo que eu entendi, depende muito desse resultado“, encerrou.
Pressionado no comando do Corinthians após derrota no Majestoso de segunda-feira (18), Sylvinho foi um grande lateral-esquerdo em sua carreira como atleta profissional e acumulou conquistas no Timão e em grandes clubes da Europa, como Barcelona-ESP e Arsenal-ING. Porém, nesta quarta-feira (20), o ex-jogador perdeu a liderança de um recorde pessoal de quando defendia o clube espanhol na Liga dos Campeões.
Mesmo marcando somente 11 gols em sua carreira, Sylvinho, até poucas horas atrás, era o jogador mais velho da história a marcar um gol com a camisa blaugrana no torneio europeu, quando deixou sua marca de pé esquerdo sobre o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, na última rodada fase de grupos da temporada 2008/09. Na ocasião, o atual comandante alvinegro tinha 34 anos, sete meses e 27 dias de vida, em 9 de dezembro de 2008. O levantamento foi feito pela Central do Timão.
Entretanto, Sylvinho teve o recorde superado pelo zagueiro Gerard Piqué, que com 34 anos, oito meses e 18 dias marcou o gol solitário da vitória catalã sobre o Dínamo de Kiev, também da Ucrânia, nesta quarta-feira, na 3ª rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões 2021/22.
Curiosamente, outros dois jogadores conhecidos pelos torcedores do Corinthians estiveram presentes naquela partida de quase 13 anos atrás: o meio-campista Jadson e o meia-atacante Willian. Este último, inclusive, veste a camisa 10 do Timão atualmente, enquanto o primeiro foi dono do número por vários anos na última década. Ambos defendiam a equipe ucraniana.
Com quase cinco meses completos no comando do Corinthians, Sylvinho está vivendo mais um momento de forte pressão em seu cargo. As cobranças haviam diminuído após vitória e bom desempenho contra o Palmeiras, em 25 de setembro, mas retornaram após derrota para o São Paulo, na segunda-feira (18), e más atuações nos últimos três jogos.
Um alerta maior se deu após a Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians, publicar uma nota pedindo a demissão do treinador na manhã de terça-feira (19). Em protesto realizado no CT Joaquim Grava há cerca de três meses, os torcedores já haviam questionado o trabalho do técnico, mas na época não exigiram o desligamento.
Entretanto, apesar de grande pressão nos bastidores e de torcedores, Duilio, Roberto de Andrade e Alessandro Nunes, dirigentes do departamento de futebol, seguem dando respaldo ao treinador e bancam sua permanência no comando do time. O presidente, inclusive, declarou recentemente à “ESPN” que Sylvinho irá iniciar a próxima temporada no cargo.
Sendo assim, de acordo com o “Globo Esporte”, a avaliação interna é de que o treinador precisa de tempo para trabalhar e ponderam que o time está em construção com reforços contratados há pouco tempo, como Róger Guedes e Willian, anunciados no fim de agosto. Em outros momentos de pressão, esta foi a mesma postura adotada pelos dirigentes.
Mas quais são os motivos de tantas críticas?
Sylvinho sofre muita contestação não só por determinados resultados ruins, mas boa parte da torcida considera que o time não consegue evoluir e não tem nenhuma variação tática. Também há reclamação nas opções escolhidas pelo treinador em escalações, além do fato dele ter feito as cinco substituições a que tem direito em somente nove partidas.
Apesar de ter identificação com o Corinthians na época de jogador e ter trabalhado com Tite no clube e na Seleção Brasileira, além de ter sido auxiliar de Roberto Mancini, comandante da Seleção Italiana, Sylvinho possui pouca experiência como treinador efetivo e isso é outro ponto que pesa contra seu trabalho. Ele está em sua segunda oportunidade no cargo – na primeira, durou somente 11 jogos no Lyon, da França.
Até aqui, o ex-lateral-esquerdo comandou o Timão em 29 jogos, com 47% de aproveitamento, oriundos de 10 vitórias, 11 empates e oito derrotas.
Por outro lado, o técnico parece ter o apoio de seu elenco. Alguns líderes do grupo, como Cássio, Renato Augusto, Giuliano, Fagner e Fábio Santos, demonstraram confiança no trabalho do treinador em entrevistas nas últimas semanas.
Como Sylvinho lida com a pressão no cargo?
Pessoas próximas ao treinador o descrevem como alguém que não sente a pressão, mesmo estando incomodado com o desempenho nos últimos jogos. Em momentos difíceis, o treinador se apega à sua fé no cristianismo. Ele não recebe críticas diretas, já que não utiliza redes sociais, mas sua filha, por exemplo, expôs xingamentos recebidos por uma torcedora no Instagram.
Sylvinho tem um salário considerado baixo em relação aos outros técnicos da Série A do Brasileirão e possui contrato até dezembro de 2022, sem multa rescisória. Portanto, o que o segura no comando da equipe é a confiança dos dirigentes, não cláusulas contratuais.
O Corinthians enfrenta o Internacional no domingo (24), às 16h (Brasília), no Beira-Rio. O Colorado vem logo atrás do Timão na classificação, e ambos brigam rodada a rodada por uma classificação à Libertadores de 2022. Uma vaga no torneio continental é o principal objetivo do time alvinegro para o restante da temporada.
Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão
Na manhã desta terça-feira (19), após o Corinthians ser derrotado por 1×0 para o São Paulo, a torcida organizada do clube, os Gaviões da Fiel emitiram uma nota nas redes sociais, onde cobraram liderança dos veteranos da equipe e exigiram o desligamento do comandante Sylvinho.
No texto, a uniformizada pede que Cássio, Fagner, Fábio Santos, Gil e Renato Augusto cobrem o desempenho da equipe dentro dos gramados. Além do mais, disse não ter uma definição tática e, por conta disso, pediram a demissão do atual treinador e de Roberto de Andrade, o diretor de futebol do Timão.
Confira a nota completa:
”FORA SYLVINHO
Embora a diretoria do Corinthians tenha realizado importantes contratações, o desempenho dentro de campo continua abaixo do esperado pela Fiel Torcida.
Por parte de jogadores queremos Cássio, Fagner, Fábio Santos, Gil, Renato Augusto (jogadores mais experientes desse grupo) que cobrem mais desse elenco dentro de campo.
Na parte técnica, falta definição tática. Diante disso, não existe qualquer desculpa para manter um técnico como Sylvinho, ele é fraco. Não há espaço no Corinthians.
Desde a sua contratação não consegue organizar o elenco, não soube montar um time forte como deveria ser e continua insistindo em escalações que nunca deram certo e ainda sequer realiza todas as substituições que tem à disposição numa partida.
O Corinthians não é para iniciantes e estagiários.
Não sabe escalar. Não sabe motivar. Não serve para o Corinthians.
Após o duelo, o herói do Corinthians na Copa Libertadores de 2012, Émerson Sheik participou do programa ”Arena SBT”, onde contestou o trabalho do comandante Sylvinho à frente do Timão, pediu a sua demissão e aproveitou para sugerir outro técnico: Jorge Jesus, multicampeão pelo Flamengo e atualmente treinando o Benfica, de Portugal.
“A explicação é simples: o Sylvinho não está conseguindo nada com esse time do Corinthians. Já não vinha conseguindo antes, aí vieram as contratações, Renato, Guedes… o Duílio acertou muito bem nas contratações, mas está errando com o Sylvinho. A permanência do Sylvinho é contestada por todo mundo e realmente ele já não consegue tirar nada dos atletas. Está na hora de buscar um novo treinador.”
“Tem que buscar no mercado. Traz o (Jorge) Jesus, até porque nossa situação lá está boa! Dívida tem o São Paulo que não paga o Daniel Alves, aqui não tem dívida, não”, brinca e completa Émerson Sheik.
Sylvinho foi anunciado pelo Corinthians no dia 23 de maio deste ano, mas fez a sua estreia apenas no dia 30, quando o Timão foi derrotado por 1×0 para o Atlético-GO, em jogo válido pela primeira rodada do Brasileirão. De lá pra cá, o profissional, ex-treinador do Lyon e auxiliar da Seleção Brasileira, esteve à frente em 29 jogos. Com 47,1% de aproveitamento, Sylvinho acumula 10 vitórias, 11 empates e oito derrotas.
Na noite desta segunda-feira (18), o Corinthians foi derrotado pelo São Paulo por 1×0, em partida válida pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Morumbi. No duelo em questão, Adson e Du Queiroz, atletas vindo da base do Alvinegro, foram relacionados como titulares.
Após a partida o técnico Sylvinho concedeu entrevista coletiva. Entre os temas abordados, o treinador deixou claro que os atletas vindos do terrão estão acostumados com a camisa, e não sentirão pressão no retorno do público na Neo Química Arena.
“Não, não acredito com essa relação que o público, a volta influencie não. Não acredito porque muitas vezes quando você sente um jogo, em casa, o torcedor do Corinthians é impactante, forte, muitas vezes o atleta pode sentir ali. E outra, o que ocorre, atletas da base, grande maioria deles são atletas que estão acostumados com pressão, com torcida, com a camisa. Não é a toa que Roni, Adson, Queiroz, João Victor são atletas que vestem a camisa do clube e vão para a Arena jogar. Outra coisa é um momento de experiência do jogo. São coisas de experiência, minutagem, bagagem que um atleta leva e carrega para a vida“, afirmou o treinador.
O treinador aproveitou para falar também sobre outro atleta da base, Gabriel Pereira que tem se destacado nas últimas partidas do Corinthians, apesar de não ter vivido um bom momento no duelo dessa noite. O treinador também explicou sobre as inversões de campo entre GP e Adson.
“Com relação ao Gabriel Pereira, é um atleta que joga bastante pelo lado direito. Todo período que ele tem jogado conosco, grande parte tem sido pelo lado direito. O último gol que ele fez contra o Fluminense foi pelo lado direito. Alguns momentos nesse jogo contra o Fluminense quando ele jogou pelo lado esquerdo em algumas trocas, houve uma queda um pouco de rendimento“, disse o comandante do Timão.
“Com relação ao Adson, ele depois de uma lesão grave contra o Athletico-PR, faz tempo. O Adson vinha de três, quatro jogos seguidos bem, fazendo gols, pelo lado esquerdo, essa lesão o tirou num período de um mês, ou mais. Ele tem voltado nos treinos, já faz aí duas semanas com o grupo e está readquirindo uma forma. É um momento, mesmo com a lesão do Willian, dele pode voltar a jogar. É um atleta que já nos ajudou no passado e está voltando e hoje nós entendemos que era o momento dele começar jogando. Isso ocorreu com o Gustavo no jogo contra o Fluminense, onde houve uma perda um pouco entre Gustavo e GP, os dois externos, o que joga pelo lado esquerdo acaba perdendo um pouco de performance, porque ambos gostam de jogar pelo lado direito. Parte também da nossa decisão foi essa, porque o Adson joga pelo lado esquerdo“, concluiu elogiando Adson.
O Corinthians terá um desfalque importante para as próximas rodadas do Campeonato Brasileiro. O meia-atacante Willian teve uma lesão de grau 2 no músculo posterior da coxa esquerda constatada na última sexta-feira (15) e atleta ficará em tratamento de quatro a cinco semanas, efetuando nova avaliação após este período.
Questionado em coletiva sobre a lesão do camisa 10, nesta segunda-feira (18), após Majestoso, Sylvinho explicou a preparação que tem sido feita com todos os reforços.
“Se busca a performance do atleta e o melhor do atleta, nós temos muito cuidado com eles, todos de forma geral, e principalmente com os que estão chegando, porque chegam em cenários diferentes, nós temos falado sobre isso. Chegam de um clima, de uma alimentação diferente. Daí vem o Willian, se não me engano há 15 anos fora do país e nós estamos com muito cuidado conduzindo tudo. Em Bragança, na volta do segundo tempo, ele reclamava de uma pequena dor no posterior, com cinco minutos, dez, doze, o tiramos. Antes já, em todos os períodos, treinamento, tudo o que ele fez, nós estávamos ali com lupa sobre todos os atletas, principalmente os que chegam, porque chegam de cenários muito diferentes“, explicou o treinador.
“Ele (Willian) volta a jogar e contra o Bahia no meio tempo, ele volta a ter um desconforto, e nós decidimos tirá-lo naquele momento, poupa-lo para que o atleta pudesse se restabelecer e dar mais uma sequência, mais um passo na sua volta ao futebol brasileiro. Decidimos também, todos juntos com o departamento, que ele não iria viajar para Recife, que teria que fazer seu tratamento. Assim foi decidido com todos”, disse o treinador.
“Na nossa volta, o atleta já está liberado, treina numa segunda-feira, treino desgastante, difícil, bom, que era o que pedia naquele momento. O atleta faz todo o treinamento, faz bem. Terça-feira, véspera do jogo de quarta-feira, o atleta também treina e treina bem, e se sentia bem para jogar e estava liberado, e nós entendemos que o atleta poderia e deveria sim jogar sem problema porque todos estavam alinhados. O atleta sente uma lesão e infelizmente nós ficamos chateados, todos ficamos, porque cuidamos de todos os atletas“, ponderou Sylvinho.
Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão
Na tarde desta segunda-feira (18), o Juventude anunciou a demissão do técnico Marquinhos Santos. Com isso, o comandante Sylvinho, do Corinthians, passa a ser o quinto mais longevo entre todos os treinadores da Série A do Campeonato Brasileiro. Durante a competição, vale ressaltar, 15 equipes mudaram suas comissões técnicas.
Maurício Barbieri, do Red Bull Bragantino, é o comandante com mais tempo em sua respectiva equipe. O profissional chegou ao clube em setembro de 2020, estando à frente do time há pouco mais de um ano. Em seguida, Abel Ferreira, do Palmeiras, e Cuca, do Atlético Mineiro, são quem aparecem em sequência. O primeiro embarcou em São Paulo em outubro de 2020, enquanto o segundo chegou em Minas Gerais apenas em março de 2021.
Na sequência, Juan Pablo Vojvoda e Sylvinho foram quem assumiram os comandos do Fortaleza e Corinthians, respectivamente. O treinador do Tricolor foi anunciado no começo de maio e o do Timão no fim do mesmo mês.
Sylvinho
Anunciado pelo Corinthians no dia 23 de maio deste ano, o técnico Sylvinho, ex-treinador do Lyon e auxiliar da Seleção Brasileira, esteve à frente da equipe em 27 jogos. Com 47% de aproveitamento, Sylvinho acumula nove vitórias, 11 empates e sete derrotas.
Com ele, o Corinthians marcou 27 gols e sofreu 24. Em sua lista de artilharia, Jô é quem lidera, com seis tentos. Em seguida, aparece o atacante Róger Guedes e os meio-campistas Adson e Roni, com quatro e três gols, respectivamente. Gustavo Mosquito, Renato Augusto, Cantillo, Fábio Santos, Gabriel, Gabriel Pereira, Giuliano e Vitinho também deixaram suas marcas sob o comando do treinador.
Confira a lista completa dos treinadores no Brasil
O meio-campista Renato Augusto falou sobre o papel de liderança que tem no elenco do Corinthians. Em fala concedida à Corinthians TV, o atleta dissertou sobre diversos assuntos, entre eles, a sua atuação como líder entre os jogadores do Timão, dentro e fora e campo.
“Eu procuro passar algumas coisas que estou vendo, as vezes converso com alguns jogadores, não só os mais novos, a gente procura estar conversando, mas nem sempre sou eu que falo, as vezes os mais jovens falam, é trocar informações para evoluir, trocar essas informações com Sylvinho e Alex, as vezes estamos vendo algumas coisas em campo. O mais importante é a troca de informações que é benéfico para equipe, para o grupo”, disse Renato.
Atualmente com 33 anos, Renato Augusto sempre se mostrou um jogador que gosta de conversar e expressar seus pensamentos dentro de campo, seja na forma do jogo ou posicionamento da equipe.
Em entrevista concedida à ESPN, no mês passado, Renato falou pela primeira vez sobre o gol perdido nas quartas de final da Copa do Mundo de 2018, contra a Bélgica, na partida em que terminaria em 2×1 para os europeus sobre a Seleção Brasileira.
O atleta, por sua vez, revelou que o espaço criado para finalizar tanto no gol do Brasil, que foi anotado dor Renato Augusto, tanto como na segunda oportunidade em que teve no jogo, e acabou perdendo, foi fruto de uma conversa que teve com Phelippe Coutinho, ainda durante a partida.
“Naquele jogo, foram vários pequenos detalhes. Um pouco antes de a gente tomar o gol, a gente poderia ter feito o gol… Nós criamos mil chances e a bola não entrou. O Douglas Costa entrou muito bem, estava ganhando todas. A gente começou a jogar a bola nele. Quando eu entrei, o Tite pediu para fazer isso, bola no Douglas e no Neymar”, declarou.
“Eu entrei e vi que o jogo estava bem aberto, eu estava sozinho no meio. O Coutinho colocou a bola, e eu fiz o gol de cabeça. Eu só pensava que ia empatar o jogo. E foi aquela bola que recebi… Quando eu dominei, a bola não foi para frente, ela ficou meio curta. E aí eu tive que bater, não dava pra esperar. O Courtois é enorme e eu tentei tirar o máximo que deu“, disse.
Na vitória sobre o Fluminense, na Neo Química Arena, quarta-feira passada (13), Fábio Santos chegou ao seu jogo de número 269 pelo Corinthians e igualou outro grande ex-lateral-esquerdo da história do clube: Sylvinho, atual técnico do Timão, que atuou como jogador profissional na década de 1990 e foi revelado nas categorias de base do Parque São Jorge.
Em entrevista exclusiva ao portal “Meu Timão”, ambos trocaram elogios e ressaltaram os feitos do outro com a camisa alvinegra. O comandante disse que Fábio Santos possui conquistar e títulos “muito mais expressivos” que o dele.
Sylvinho, vale lembrar, venceu três troféus do Campeonato Paulista (1995, 1997 e 1999), uma Copa do Brasil (1995) e um Brasileiro (1998), enquanto o camisa 26 ergueu uma Libertadores e um Mundial (ambos em 2012), dois Brasileiros (2011 e 2015), uma Recopa Sul-Americana e um Paulistão (ambos em 2013).
“Eu venho do Terrão, ele no caso não, mas isso não vem ao mérito. O Fábio tem uma construção belíssima e títulos expressivos, e muito mais expressivos que os meus (…) É um prazer trabalhar com o Fábio Santos, um atleta que tem um histórico invejável dentro do clube com títulos expressivos, um atleta que tem um entendimento de futebol muito grande, uma entrega, uma identificação com o clube, eu fico muito feliz de estar nesse momento aqui dirigindo o Fábio Santos”, disse o treinador.
Fábio Santos, por sua vez, também não poupou elogios ao ex-atleta e projetou a carreira de Sylvinho como técnico, que está apenas em sua segunda oportunidade no cargo. Para o jogador de 36 anos, o treinador será “um dos principais em um futuro presente”.
“Ser comandado por ele é uma coisa muito simples até, cara de bom diálogo, boas conversas. Já tinha sido muito bom o convívio com ele como auxiliar, agora como treinador. Sem dúvida alguma vai ser um dos principais treinadores em um futuro presente, por toda a sua dedicação, toda a sua entrega”
O camisa 26 também afirmou que Sylvinho foi uma referência para ele em seu início como profissional.
“A lembrança que eu tenho do Sylvinho, primeiro no Corinthians, como jogador, lateral ofensivo, de boa chegada na linha de fundo. Conforme o tempo foi passando, carreira de Arsenal, Celta, Barcelona, aprimorou a parte defensiva e se tornou mais completo. Desde o meu começo, sem sombra de dúvidas, foi uma referência para mim“, encerrou.