- Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão
No dia 05 de junho de 2011, Emerson Sheik estreava no Corinthians, para ficar marcado para sempre como um dos maiores ídolos da história recente do Alvinegro. A partida, no Engenhão, terminou em empate com o Flamengo em 1 x 1.
O técnico Tite decidiu levar Emerson Sheik para o banco de reservas para a partida do Timão contra o Flamengo, válida pelo Campeonato Brasileiro daquele ano. O treinador escalou: Julio Cesar; Weldinho, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo, Jorge Henrique e Willian, com Liédson no comando do ataque.
O Timão abriu o placar logo aos 19 minutos, com um gol de Willian, e sofreria o empate aos 40. No segundo tempo, Tite colocaria em campo Edenílson (Liédson), Morais (Danilo), e aos 37 minutos tiraria Jorge Henrique para colocar Emerson. Ele dividiu o comando do ataque com Willian e iniciou ali a sua passagem pelo Alvinegro.

Com muito empenho e dando bastante trabalho aos adversários dentro de campo, Sheik foi um dos principais jogadores da equipe na campanha do pentacampeonato Brasileiro, se tornando o primeiro atleta a vencer a competição três vezes consecutivas por clubes diferentes (Flamengo-2009, Fluminense-2010 e Corinthians-2011).
No ano seguinte, o camisa 11 seguiu se consagrando com uma sequência de gols decisivos na Libertadores da América. Marcou duas vezes na fase de grupos, e ainda fez um golaço na vitória sobre o Santos no primeiro jogo da semifinal.
Sheik viveria três passagens pelo Timão. Na primeira delas, a mais marcante, escreveu de vez seu nome na história do Corinthians. Na grande decisão do torneio continental. No jogo de ida, na Bombonera, o atacante deu bela assistência para Romarinho marcar o tento do empate do Timão em 1 x 1 com o Boca Juniors. No jogo de volta, no Pacaembu, marcou os dois gols do confronto garantindo, assim, o título inédito ao Timão.
Na segunda passagem, a mais curta delas, Sheik voltou ao time em 2015, mas sem espaço, acabou sendo negociado com o futebol carioca. Voltaria em 2018, aos 39 anos, e seria parte da equipe que conquistaria o Campeonato Paulista daquele ano.
Aposentou-se no Corinthians, onde fez 28 gols em 196 jogos e em seguida se tornou dirigente: integrou o cargo de coordenador técnico em parte da temporada 2019.
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