Há exatamente 12 anos, no dia 08 de março de 2009, Ronaldo, o ‘Fenômeno’, marcava o seu primeiro gol com a camisa do Corinthians. O feito aconteceu quatro dias após a sua discreta estreia contra o Itumbiara-GO pela Copa do Brasil.
Em Derby disputado em Presidente Prudente, no interior paulista, com o Timão em desvantagem, o então comandante Mano Menezes sacou o lateral argentino Escudero para a entrada de Ronaldo. Em poucos instantes em campo, o craque arriscou de fora da área e a bola caprichosamente, bateu no travessão alviverde.
Mas, já nos acréscimos, quando a vitória palestrina estava encaminhada, Douglas bateu escanteio pela direita e Ronaldo cabeceou firme para o fundo das redes. O gol de Fenômeno concedeu o empate do Alvinegro, para explosão da Fiel e para o próprio atleta, que, enfim, estava de volta ao futebol.
“Senhoras e senhores, o Fenômeno voltou!”, bradou o narrador Mílton Leite no momento.
Na comemoração, o ídolo, que havia marcado e comemorado tantos tentos, correu para o alambrado, fazendo o mesmo até cair, tamanha felicidade ao lado da torcida corinthiana. O feito histórico foi retratado posteriormente no CT Joaquim Grava na campanha “Gol de Muro”, feita pela Nike. Começava ali, de fato, uma bonita trajetória de gols, assistências e lances plásticos protagonizados pelo craque ao lado da Fiel.
De lá em diante, Fenômeno foi um sucesso na equipe. Foram 69 jogos, sendo 67 como titular. Neste período, marcou 35 gols e conquistou dois títulos: Campeonato Paulista e Copa do Brasil, ambos em 2009.
Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão
Há exatos 12 anos, no dia 04 de março de 2009, Ronaldo, o ‘Fenômeno’, entrou em campo com o manto do Corinthians pela primeira vez, na primeira fase da Copa do Brasil, contra o Itumbiara-GO.
Neste confronto, o Alvinegro, comandado por Mano Menezes, entrou em campo com: Felipe; Fabinho, William, Chicão e André Santos; Cristian, Boquita e Douglas; Jorge Henrique, Dentinho e Souza.
O até então maior artilheiro da história das Copas do Mundo, pisou aos gramados do estádio Juscelino Kubitschek apenas na segunda etapa da partida, quando o placar já apontava vitória parcial de 2×0 para o Alvinegro, substituindo Jorge Henrique.
A atuação naquela noite ainda foi tímida, mas poderia ser melhor, se Douglas servisse o Fenômeno, que estava livre, em lance de contra-ataque, já nos minutos finais do confronto.
Um dos maiores jogadores da história do futebol e um dos grandes camisas 9 que o Timão já teve, Fenômeno chegou ao Alvinegro em 2008, após mais uma grave lesão no joelho. O ex-jogador foi um sucesso de marketing logo em seus primeiros meses no Clube, mas ainda era considerado uma incógnita, principalmente por sua forma física e seu doloroso histórico de lesões.
Recuperando-se de cirurgia, ficou fora dos primeiros dois meses da temporada de 2009 para retomar seu condicionamento físico. No dia 04 de março, como citado, Ronaldo fez a sua estreia pelo Corinthians.
De lá em diante, Fenômeno foi um sucesso na equipe. Foram 69 jogos, sendo 67 como titular. Neste período, marcou 35 gols e conquistou dois títulos: Campeonato Paulista e Copa do Brasil, ambos em 2009.
Em 2011, o Corinthians jogou a pré-Libertadores contra o Desportes Tolima, da Colômbia. Ao final da partida, o colombiano Wilder Medina olhou para Ronaldo e falou: “Cambiar?”, pedindo para trocar de camisa com o Fenômeno, que o deu a camiseta e virou de costas para ir ao vestiário, triste pela derrota de 2×0.
No entanto, mesmo sem Ronaldo conversar, para Wilder Medina, consegui a camisa do atacante brasileiro já foi grande feito. Em entrevista a imprensa colombiana, o autor de um dos gols da vitória do Tolima, falou que leva a camisa de Fenômeno como um troféu.
“Guardo a camisa como um tesouro. É um dos meus maiores troféus do futebol. Está bem guardada na minha casa na Colômbia”, disse Wilder Medina.
Após o Corinthians sair derrotado para o Desportes Tolima por 2×0, na Colômbia, seria necessário um placar de três gols de diferença no Pacaembu para conseguir avançar de fase. No entanto, isso não foi possível. Em São Paulo, o Timão apenas empatou com equipe colombiana, que comemorou sua comemoração.
Como se já não bastasse a eliminação na pré-Libertadores, os torcedores ainda ficaram triste a, após dez dias da eliminação, Ronaldo anunciar o fim da sua carreira, com a emblemática frase: “Perdi para o meu corpo”. Medina ainda falou sobre a satisfação de ter enfrentado o atacante brasileiro.
“Nunca poderia imaginar que seria o último jogo dele. Foi um privilégio enorme enfrentá-lo, ainda mais naquela situação. Ronaldo foi um dos maiores da história”, finalizou.
Após exatos dez anos de sua aposentadoria, anunciada pelo próprio Fenômeno, em entrevista emocionante concedida no CT Dr. Joaquim Grava, a relação entre Ronaldo e Corinthians parece, de fato, ser vitalícia.
Mesmo depois de deixar os gramados, não foram poucas as vezes em que a imagem do ex-camisa 9 corinthiano foi atrelada ao Clube, com declarações e homenagens de ambas as partes.
Como afirmou em sua chegada, ainda em dezembro de 2008, Ronaldo juntou-se de vez ao Bando de Loucos, mas, desta vez, do outro lado do alambrado.
No período, foi enredo de carnaval de duas torcidas organizadas do Clube: pela Estopim da Fiel, em 2012, e pela Gaviões da Fiel, em 2014, quando ambas enalteceram o maior artilheiro brasileiro da história das Copas do Mundo.
Desde que anunciou sua retirada dos campos, é comum ver o Fenômeno na Neo Química Arena assistindo aos jogos do Alvinegro, e vibrando ao lado da Fiel Torcida, como no título do Brasileirão em 2015, quando entregou a taça à Ralf, na histórica goleada por 6×1 sobre o São Paulo, nas conquistas do Paulistão e do Brasileirão em 2017 ou até mesmo na final do Paulistão Feminino, em 2019.
Antes declarado flamenguista fervoroso, Ronaldo parece ter sido contagiado pela Fiel, por quem é adorado e lembrado com reverência até hoje, adotando o Timão como seu clube do coração, como declarou em diversas entrevistas concedidas.
Em 2019, recebeu homenagem da Nike e do próprio clube no lançamento dos uniformes da temporada 2019/20, alusivos aos dez anos de sua passagem pelo Alvinegro, e teve seu nome eternizado na Arena Ronaldo, quadra localizada na Neo Química Arena, para moradores da Zona Leste.
Além disso, o próprio craque declarou que ainda tem a pretensão de tornar-se presidente do clube, mesmo que não seja em um futuro tão próximo, já que, para isso, é necessário o cumprimento de diversas regras estatutárias.
Por fim, recentemente, o Fenômeno declarou publicamente seu apoio à Duílio Monteiro Alves durante as eleições, onde o atual mandatário corinthiano foi eleito após superar Augusto Melo e Mário Gobbi Filho, no dia 28 de novembro de 2020.
Há uma década, o maior camisa 9 da história do futebol mundial, Ronaldo Fenômeno, então jogando pelo Corinthians, anunciava sua aposentadoria.
Ronaldo foi o maior artilheiro de todas as Copas do Mundo, ganhou por três vezes o prêmio de melhor jogador do mundo da Fifa e foi campeão em diversos campeonatos no Brasil e na Europa. O fenômeno inspirou toda uma geração em todo o planeta e continua inspirando, apesar de ter se aposentado há uma década.
No dia 14 de fevereiro de 2011, em coletiva no CT Joaquim Grava, no Corinthians, Ronaldo deu adeus aos seus dias como jogador.
“Como vocês ouviram falar neste fim de semana, eu estou aqui hoje para falar que estou encerrando a minha carreira como jogador profissional”, começou,
O Fenômeno se queixava de dores físicas e não conseguia mais suportá-las. Durante a coletiva em que anunciou a aposentadoria, disse que a decisão se deu por estar passando por muitas lesões, e ainda revelou que sofria de hipotireoidismo, um distúrbio metabólico que dificultava a perda de peso.
O Corinthians, que se tornou seu time de coração foi também seu último time como jogador. O “contrato” assinado em um guardanapo, durante um café da manhã com o então presidente Andrés Sanchez, mudou para sempre os rumos do clube paulista e também trouxe grandes alegrias ao camisa 9. Mesmo com hipotireodismo, e acima do peso, conseguiu marcar gols e entrar para a história do clube. Ronaldo marcou gols decisivos, atraiu parceiros comerciais e ajudou o Corinthians a conquistar dois títulos (Paulistão e Copa do Brasil), em 2009.
Durante sua passagem, o Corinthians se modernizou: reformou o centro de treinamento, construiu o Centro de Excelência e costurou os acordos que culminaram na construção da Neo Química Arena. O Grupo Hypera Pharma, na época Hypermarcas, foi o grande parceiro do projeto ‘Ronaldo no Timão’. Atualmente, o grupo é o patrocinador máster da camisa do Corinthians com as ‘Vitaminas Neo Química’ e dono do naming rights do estádio do clube, com a marca Neo Química.
Ronaldo se eternizou como um dos ídolos da história do Corinthians por sua importância para o clube, dentro e fora de campo. Pelo time do Parque São Jorge em 2009, Ronaldo conquistou o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil. Além disso, atuou em 69 partidas e marcou 35 gols.
Focado na carreira de empresário e anda investindo bastante em diferentes tipos de projetos, continua envolvido com o Corinthians, de quem se declarou “um louco do bando”.
Hoje preparador físico do Al-Ittihad, da Arábia Saudita, na comissão de Fábio Carille, Walmir Cruz já fez parte do Corinthians, entre 2009 e 2010, quando auxiliou Ronaldo Fenômeno na sua vinda ao clube do Parque São Jorge.
Os torcedores assistiam ao show que o camisa 9 fazia dentro de campo, mas não sabiam de todo o trabalho que era feito fora dos gramados. Em entrevista ao portal LANCE!, Walmir Cruz revelou os motivos que fez com que Ronaldo calasse quem desacreditava de seu futebol.
“Pelo fato do Ronaldo ter passado por diversas lesões, algumas seríssimas, todo mundo falava que ele não tinha condição de atingir o nível que ele teve na Europa. E nós conversamos com ele, sobre o que seria bom ou não, e ganhamos a confiança dele.”, disse o preparador físico, que falou sobre a facilidade de trabalhar com Ronaldo.
“Ídolos como ele, parece que não, mas é muito fácil trabalhar, pois eles têm um entendimento muito bom. No Corinthians, nós tiramos um bom aproveitamento dele, e foi muito gratificante”, finalizou.
Walmir Cruz foi um dos grandes responsáveis pelas boas atuações que Ronaldo Fenômeno apresentava em campo. Campeão do Paulistão e da Copa do Brasil de 2009, o camisa 9 realizou 69 jogos e marcou 35 gols com a camisa do Corinthians.
Em entrevista recente, Cristian Baroni falou sobre a convivência com Ronaldo e explicou como era o Fenômeno nos bastidores do Corinthians
No fim da temporada de 2008, retornando à Série A do Brasileiro, o Corinthians teve um reforço de nome internacional: Ronaldo Fenômeno. O jogador fez parte de um plano arrojado da diretoria alvinegra; que deu certo. Em entrevista ao ‘Aqui com Benja!’, do Fox Sports, o ex-volante do Timão à época, Cristian Baroni, comentou a passagem do camisa nove.
“Isso tinha que virar um filme no Corinthians. O que ele fez por nós no vestiário, por mim, Dentinho, André Santos, Elias; todos os jogadores, o que ele representava para a gente nessa época. Nós corríamos para ele de graça, era fantástico“, citou o jogador, que ainda completou que o Corinthians mudou bastante depois da passagem do Fenômeno.
“Até com o Ronaldo já era difícil. Treinávamos no Parque São Jorge, depois treinamos no que hoje é o novo CT. Tinha contêiner e tal. Com Ronaldo a gente sofreu também. Eu peguei essas pedreiras aí, mas era gostoso, eu me divertia muito, era tudo o que eu queria, eu não precisava de luxo para jogar. Eu precisava de um campo, uma chuteira e uma bola. Hoje está tudo muito chique”, declarou o ex-Corinthians.
Segundo Cristian, Ronaldo era um grande companheiro fora de campo, e ajudava financeiramente os colegas de time.
“Ele ajudou muito a gente, até no sentido financeiro. Na época, acho que era ele quem resolvia os patrocinadores do Corinthians. É um cara sensacional, aprendi muita coisa, principalmente de simplicidade. Eu tenho guardado no fundo do meu coração. Nunca vi esse cara maltratar ninguém”, citou Cristian, que ainda completou.
“Do bolso eu não sei se pagou, mas como estávamos degrau por degrau, não ganhando tão bem, sei que ele resolvia negócio de ‘bicho’. A história que contam é que ele nem recebia o ‘bicho’. Ele dava o dinheiro para os funcionários, pessoal do gramado, as tias, seguranças, roupeiros, para eles dividirem, que ele nem pegava”, disse Cristian sobre o ‘bicho’, prêmio em dinheiro geralmente pago após vitórias nos jogos importantes.
Ex-atacante de sucesso no futebol mundial, Ronaldo Fenômeno iniciou a carreira como dirigente; será que vem dando certo?
O ex-atacante Ronaldo foi um verdadeiro Fenômeno dentro dos campos enquanto jogador de futebol. O craque de tantos times, como Real Madrid, Barcelona, Milan e Corinthians; e da Seleção Brasileira, agora se arrisca em outra função no esporte: a presidência de um clube.
Ainda em 2018, o bicampeão do mundo adquiriu a maioria das ações do Real Valladolid, clube que disputa a La Liga – primeira divisão da Espanha. Desde então, exerce também o cargo de presidente e manager da equipe. De lá para cá, conseguiu manter o time na elite do futebol espanhol e contratar bons nomes para reforçar o elenco, principalmente graças à sua relação no meio do futebol.
O meia Matheus Fernandes, contratado pelo Barcelona, é um desse exemplos que chegou ao Valladolid por empréstimo graças aos contatos de Ronaldo. Em entrevista à ESPN, o jogador falou sobre o chefe.
“O Ronaldo é um presidente muito presente. Sempre comparece aos treinamentos, conversa com os jogadores, comissão técnica… Tudo isso é muito importante. Todos gostam muito desse jeito simples, porque ele é humilde a todo momento, trata todos da mesma maneira. É um pessoa fantástica”, citou Fernandes.
Investimentos
Além de contratar jogadores, Ronaldo investiu em outros setores do clube. Mais de 2,5 milhões de euros já foram usados em reformas do estádio José Zorrilla. O brasileiro Júlio Baptista foi contratado para as categorias de base. Além disso, Ronaldo bancou a permanência do técnico Sergio González, após escapar do rebaixamento na temporada 2018/19
“Estamos trabalhando o máximo para se manter na elite. O clube tem pensamento, até pela organização, de subir degraus, mas sabe que é preciso de paciência e se firmar no Campeonato Espanhol. O Valladolid é um clube bem organizado. Tem um estádio muito bonito e bem confortável, uma academia e um CT que atende a demanda dos jogadores. É um clube, que tem uma história bonita e hoje briga para permanecer em LaLiga”, citou Ronaldo sobre o trabalho do clube que deve permanecer na elite espanhola em 2020/21.
Presentes para os jogadores
Ainda de acordo com a reportagem da ESPN, Ronaldo é ‘generoso’ com os jogadores. Após a conquista da permanência na primeira divisão, o presidente deu viagens para os atletas. Além disso, quando derrota os adversários em jogos importantes, o Fenômeno costuma dar passagens, iPhone’s e outros presentes.
Vitória por 4×2 marcou o primeiro gol de Ronaldo com a camisa do Corinthians pelo Brasileirão; e o Fenômeno foi além e fez logo três
No dia 8 de julho de 2009, o Corinthians entrou no gramado do Pacaembu para enfrentar o Fluminense pelo Campeonato Brasileiro. Já campeão do Paulistão e da Copa do Brasil, o Timão tinha conseguido seu objetivo na temporada: classificar-se para disputar a Libertadores no ano de seu centenário, em 2010.
Só que, dentro de campo, não se viu um time acomodado, mas sim um Ronaldo Fenômeno com fome de gols. Logo aos 25 minutos, o camisa nove do time marcou o primeiro – também seu primeiro gol no Brasileirão -, recebendo passe de Douglas na entrada da área. Cinco minutos depois, foi a vez de Dentinho ampliar.
Ainda aos 36 do primeiro tempo, Ronaldo ‘fez valer o ingresso’ dos mais de 27 mil presentes no Pacaembu. Em uma de suas clássicas arrancadas, o jogador tabelou na intermediária e só parou com a bola no fundo das redes, após driblar dois jogadores do Flu.
Na volta para o segundo tempo, mesmo com os 3×0 no placar, o Fluminense tentou diminuir a diferença; e conseguiu. Aos 27, Dario Conca marcou o primeiro. Já aos 36, Diego Sacoman fez contra. Porém, já aos 41 minutos, Ronaldo fechou a conta com um ‘míssil’ de fora da área, direto no ângulo de Ricardo Berna.
Ficha técnica do jogo Corinthians 4×2 Fluminense 8 de julho de 2009 Estádio do Pacaembu Campeonato Brasileiro Árbitro: Héber Roberto Lopes Público: 27.329 pagantes Corinthians: Felipe, Alessandro (Diogo), Chicão, Diego Sacoman, André Santos, Cristian, Elias, Douglas (Boquita), Jorge Henrique, Dentinho e Ronaldo (Henrique). Técnico: Mano Menezes. Fluminense: Ricardo Berna, Mariano, Edcarlos, Cássio, João Paulo, Wellington Monteiro, Fabinho (Marquinho), Diguinho (Alan), Conca, Leandro Amaral (Carlos Eduardo) e Fred. Técnico: Carlos Alberto Parreira. Gols: Ronaldo (25′, 36′ e 86′), Dentinho (30′), Conca (72′) e Diego Sacoman (contra) (81′). Expulsões: Fred (81′).
Programação exibe vitória por 3×1 em cima do Santos na Vila Belmiro pela partida de ida da final paulista de 2009; saiba como e quando assistir
No início da noite desta sexta-feira (3), o canal SporTV 3 exibe o VT do jogo entre Santos e Corinthians pela final do Campeonato Paulista de 2009. A reprise vai ao ar a partir das 18h.
No dia 26 de abril de 2009, Corinthians e Santos entraram no campo da Vila Belmiro para a primeira parte da decisão do estadual. De um lado, Ronaldo, bicampeão do mundo e consagrado; do outro, Neymar, jovem e no início de sua promissora carreira. Logo aos 11 do primeiro tempo, brilhou a estrela de outro nome: Chicão. O zagueiro fez um gol de falta e colocou o Timão na frente.
Porém, era dia de Ronaldo. Aos 26 minutos, o camisa nove recebe lançamento de Chicão, mata a bola com maestria e coloca no fundo das redes. Apesar da plasticidade do lance, ainda havia mais show do Fenômeno naquela tarde. Aos 32 do segundo tempo, o jogador recebeu a bola, cortou o marcador, e ainda da intermediária, marcou de cobertura em cima do goleiro Fábio Costa.
Apesar do gol contra de Felipe, o Corinthians saiu de Santos com a vitória por 3×1. No domingo seguinte, conquistou o troféu paulista, no Pacaembu. Foi o primeiro título de Ronaldo com a camisa alvinegra.
Ficha técnica da partida Santos 1×3 Corinthians 26 de abril de 2009 Vila Belmiro Paulista 2009 – Final – Ida Santos: Fábio Costa, Luizinho, Fabão, Fabiano Eller, Triguinho (Maikon Leite), Germano, Pará, Paulo Henrique Ganso (Robinho), Madson, Neymar e Kléber Pereira (Roni). Técnico: Vágner Mancini. Corinthians: Felipe, Alessandro, Chicão, William, André Santos, Cristian (Túlio), Elias, Douglas (Boquita), Morais, Jorge Henrique (Fabinho) e Ronaldo. Técnico: Mano Menezes. Gols: Chicão (11′), Ronaldo (26′ e 77′) e Felipe (contra, 61′).
Empate em 2×2 no Beira-Rio sacramentou título já encaminhado no Pacaembu; relembre o confronto
No dia 1º de julho de 2009, Corinthians e Internacional entraram no gramado do Beira-Rio para a disputa da finalíssima da Copa do Brasil. Na partida de ida, no Pacaembu, o Corinthians já havia vencido os colorados por 2×0, levando uma vantagem considerável para o sul.
O jogo começou nervoso, com cartões amarelos sendo distribuídos já nos primeiros minutos. Aos 19 do primeiro tempo, André Santos cruzou na área e Jorge Henrique marcou de cabeça, dificultando ainda mais a vida do Colorado. Nove minutos depois, Ronaldo deu assistência para o lateral André Santos marcar o seu.
Com Adenor Bacchi, o Tite, como técnico, o time do Rio Grande do Sul precisava de cinco gols na volta para o segundo tempo. O Corinthians fez o jogo de Mano Menezes e passou a se segurar na zaga, organizando os contra-ataques. Porém, já aos 25, o Colorado ensaiou uma reação. Em quatro minutos marcou dois gols com Alecsandro.
Pouco depois, o clima esquentou em campo. Os jogadores do Inter ficaram revoltados com a ‘catimba’ de Cristian, e uma confusão generalizada tomou conta do gramado. D’Alessandro, expulso e muito nervoso, partiu para cima do zagueiro William, que foi se afastando e rindo das investidas do argentino, uma das cenas mais marcantes da final. Mano e Tite também entraram na confusão, sendo ambos expulsos.
Depois da ‘treta’, o Corinthians só ficou de olho no tempo de jogo, e não deu mais para as tentativas do Inter. Poucos meses após subir para a Série A, o Timão, que já havia vencido o Paulista invicto há algumas semanas, conquistou o Brasil. Assim, classificou-se para a disputa da Libertadores do ano de seu centenário, em 2010.
Ficha técnica da partida Internacional 2×2 Corinthians 1º de julho de 2009 Estádio Beira-Rio Copa do Brasil – Final Volta Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro 50286 pessoas Internacional: Lauro, Bolívar (Danilo Silva), Índio, Danny Morais, Kléber, Guiñazú, Glaydson (Alecsandro), Magrão, D’Alessandro, Taison (Andrezinho) e Nilmar. Técnico: Tite. Corinthians: Felipe, Alessandro, Chicão, William, André Santos (Diego Sacoman), Cristian (Boquita), Elias, Douglas, Jorge Henrique, Ronaldo Fenômeno e Dentinho (Jean). Técnico: Mano Menezes. Gols: Jorge Henrique (20′), André Santos (29′) e Alecsandro (71′ e 75′). Expulsões: D’Alessandro e Elias.
Elenco contava com três corinthianos; outros seis acumularam passagens pelo Timão
No dia 30 de junho de 2002, às 8h de Brasília, Brasil e Alemanha entraram no gramado do estádio de Yokohama – mesmo estádio onde o Corinthians venceu o Chelsea, em 2012 – para disputar a final da Copa do Mundo de 2002.
O torneio teve como sede dois países asiáticos: Japão e Coreia do Sul. Com a vitória por 2×0 sobre os alemães, a Seleção de Felipão levantou o pentacampeonato. No elenco vencedor, haviam três atletas que defendiam o Corinthians no momento da disputa. Outros seis nomes passaram pelo clube antes e depois da Copa.
A Central do Timão separou o histórico de todos eles; confira.
Dida
O goleiro foi convocado para a Copa do Mundo como goleiro do Corinthians, clube que defendeu em duas passagens: a primeira, de 1999 a 2000; e a segunda, de 2001 a 2002. Ao todo, foram 94 jogos e quatro títulos, um Mundial, uma Copa do Brasil, um Rio São-Paulo e um brasileiro. Logo após o torneio no Japão e na Coreia, retornou ao Milan, onde ficou até 2010.
Convocado para a Copa como jogador do Corinthians, Vampeta defendeu o clube em três passagens: de 1998 a 2000; de 2002 a 2003; e em 2007. Nas idas e vindas do Timão, passou por Inter de Milão, PSG e Flamengo. Ao todo, o volante acumula 268 jogos, 17 gols e sete títulos pelo alvinegro.
Edílson
O ‘Capetinha‘ foi convocado como jogador do Cruzeiro. Porém, entre o final do século XX e o começo do século XXI, fez sucesso com a camisa do Corinthians. Entre 1997 e 2000, participou de 164 jogos e marcou 55 gols. Pelo alvinegro, conquistou o Mundial, dois brasileiros e um paulista.
Luizão
O atacante chegou a jogar no Corinthians em 2002, entretanto, na época da Copa do Mundo, já estava no Grêmio. Entre 1999 e 2002, vestiu a camisa do Timão em 109 oportunidades, marcando 76 gols. Ao lado de outros ídolos como Marcelinho Carioca, conquistou um paulista, um Mundial, um Rio-São Paulo e um brasileiro.
Ronaldo
Artilheiro na final com dois gols sobre a Alemanha, Ronaldo era atacante da Inter de Milão. Em 2008, graças a um arrojado plano de marketing, chegou ao Corinthians, onde encerrou a carreira, em 2011. No total, foram 69 jogos, 35 gols marcados e dois títulos: a Copa do Brasil e o paulista, ambos em 2009.
Roberto Carlos
Na época da convocação, o lateral fazia parte do plantel do Real Madrid, clube que defendeu por anos e se tornou um dos maiores ídolos. Em 2010, aos 36 anos, veio para o Brasil jogar ao lado de Ronaldo. Ao todo, atuou em 64 jogos com a camisa do Corinthians, marcando cinco gols. Saiu do clube após a eliminação para o Tolima, na pré-Libertadores de 2011, assinando com o Anzhi, da Rússia.
Rivaldo
Jogador do Barcelona na época da convocação, Rivaldo passou pelo Corinthians bem antes de estourar na Europa e ser eleito melhor jogador do mundo em 1999. A passagem se deu entre 1993 e 1994, emprestado pelo Mogi-Mirim. Não conquistou títulos, marcando 22 gols em 62 jogos.
Anderson Polga
O jogador foi revelado pelo Grêmio de Felipão, e em 2002 ganhou uma chance para a Copa do Mundo. Já no fim da carreira, veio para o Corinthians em 2012, onde atuou em apenas três partidas. Porém, antes de pendurar as chuteiras, Polga esteve no elenco campeão no Japão, ganhando dois mundiais no mesmo estádio de Yokohama.
Em entrevista, Douglas evidenciou a inteligência do atacante e relembrou momentos da parceria dentro de campo
O meia Douglas chegou ao Corinthians em 2008, após um período no São Caetano. Ficou no clube até o ano seguinte. Já em 2012, retornou para sua segunda passagem no Timão. No ano de 2009, titular e peça importante no time, Douglas atuou ao lado de Ronaldo Fenômeno. Em entrevista ao canal do ‘Duda Garbi’, no YouTube, o ex-Corinthians explicou sobre a dinâmica de jogar com o craque.
“Ele dizia: ‘se eu estiver do lado do zagueiro e balançar em direção ao gol, eu quero a bola no pé. E se eu balançar em tua direção, eu quero a bola na frente, não importa onde. E se tu errar, tá certo, na próxima tu tenta de novo’. Eu falei ‘tá, só isso?’ Ele falou ‘é’.”, contou Douglas, evidenciando como era “fácil e simples” jogar ao lado do Fenômeno.
“Eu olhava para ele, ele balançava. Cara, é fácil de jogar. Ele fazia as coisas muito simples, só que ninguém pegava, não tinha como. Raciocínio muito rápido, muito para frente“, concluiu o meia, que atualmente está no Brasiliense, do Distrito Federal.
Na opinião de Douglas, Ronaldo Fenômeno era ‘fora do normal’, mesmo já em fim de carreira. Atuando pelo Corinthians de 2009 a 2011, o atacante marcou 35 gols em 69 jogos.
“Não tem como, não dá para comparar com os outros. Ele é diferente em tudo. Os caras falavam que ele estava gordo. Mas não tinha, quando dava a bola nele, às vezes ele dominava, achava um jeito e devolvia a bola” , explicou Douglas, evidenciando que era até difícil acompanhar a capacidade de raciocínio do craque.
“Ele te olhava e falava ‘por que você não foi?’, e tu respondia ‘achei que não ia’. E ele respondia ‘só vai, a bola chega, uma hora ela chega’. Daí eu falei ‘tá bom, quem manda aqui é tu, eu vou ir contra o homem?'”, finalizou o meia.
Professor, parceiro e competitivo; Júlio César fala sobre Ronaldo Fenômeno no Corinthians
Hoje no Red Bull Bragantino, clube do interior paulista, Júlio César passou boa parte de sua carreira no Corinthians, desde as categorias de base. Profissionalmente, o goleiro de 35 anos atuou pelo clube de 2005 a 2013. É um dos maiores campeões com a camisa alvinegra no século XXI, vencendo dois paulistas, uma Copa do Brasil, uma série B, dois brasileiros, a Libertadores, a Recopa e o Mundial
Entre 2009 e 2011, o arqueiro dividiu vestiário com Ronaldo Fenômeno, o astro bicampeão do mundo pela Seleção Brasileira. Em entrevista ao UOL, o ex-Corinthians revelou que o craque era muito competitivo e gostava de fazer apostas com os companheiros de time.
“Ele aprontava demais. É um cara muito competitivo, tudo o que ele fazia era competição. O que a gente mais fazia com ele, depois de todo treino tinha que ter disputa de pênaltis. Ele tinha três pênaltis para chutar, se a gente pegasse um, ele tinha que dar R$ 50 para gente, se ele fizesse os três a gente tinha que dar R$ 50 para ele. Até nisso era disputa. Você não tinha muita opção de não ir. Então, para você ir e não perder o dinheiro você tinha que pagar os pênaltis”, contou o goleiro à reportagem do UOL Esporte.
Questionado sobre o saldo contra o Fenômeno, Júlio César acredita que venceu mais do que perdeu, tirando um pouco de dinheiro do craque.
“Acho que eu ganhei mais. Não juntava só ele também. Aí, vinha mais uma galera na sequência. Todo mundo acabava entrando na brincadeira. A média, sim, era boa. Às vezes, tinha uns que você perdia mais, uns que você ganhava, mas na média eu acho que eu saí no positivo”, completou Júlio César.
Com a camisa alvinegra, Ronaldo disputou 69 jogos e marcou 35 gols. Ajudou a equipe nas conquistas da Copa do Brasil e do Paulistão de 2009, marcando gols em ambas as finais. Além dos resultados em campo, Júlio César afirmou que o atacante auxiliava os companheiros nos treinamentos, dando conselhos e orientações.
“Ele pegava eu, o Danilo Fernandes e, às vezes, o Rafael Santos também para que a gente ficasse, depois, com ele, fazendo finalização. Ele falava o que ele não gostava que o goleiro fazia, o que a gente podia fazer para dificultar. Era um cara que além de ele treinar, ajudava a gente a treinar. É um cara totalmente fora de série. O apelido de Fenômeno não é à toa, porque ele é um fenômeno tanto dentro como fora de campo”, contou o jogador, que ainda falou sobre a satisfação de atuar com o maior artilheiro do Brasil em Copas.
“Primeiro de tudo era um prazer, a maior alegria de todo mundo chegar todo o dia lá e conseguir treinar com ele, conversar, brincar, porque ele é um cara bastante acessível. Podíamos ouvir as histórias que ele tinha para contar”, disse o jogador ao UOL.
Ronaldo comentou sobre jogadores da atualidade e relembrou polêmicas com Capello; veja
Bicampeão do mundo com a Seleção nas Copas de 1994 e 2002, Ronaldo Fenômeno foi um dos maiores jogadores da história do futebol. Atualmente, o ex-craque do Corinthians exerce o cargo de presidente do Real Valladolid, clube da primeira divisão do Campeonato Espanhol.
Em entrevista coletiva on-line para dezenas de jornalistas nesta quinta (18), o dirigente, dentre outros assuntos, montou seu pódio com os três melhores jogadores da história. Para Ronaldo, Pelé, Maradona e Messi completam o top 3, com Cristiano em quarto lugar.
Ronaldo comentou sobre Mbappé, afirmando que o jogador o faz relembrar de suas próprias características no futebol, como velocidade e boa finalização. O dirigente ainda citou que “o contrataria”.
Polêmicas com Capello
Ronaldo também falou do passado e relembrou as polêmicas com o italiano Fabio Capello, treinador do Real Madrid na temporada 2006/07. O comandante foi um dos responsáveis diretos pela saída do Fenômeno do clube merengue. Apesar dos problemas, o ex-jogador diz ter uma boa relação com Capello.
“Capello é um grande amigo, um personagem muito importante no futebol. Estamos bem. A questão é que ele queria me pesar todo dia e tive problemas com ele. Eu não me negava a baixar o peso, me negava a pesar”, contou Ronaldo em tom de brincadeira.
Volta do futebol
O Campeonato Espanhol já retomou as atividades, e há até um certo movimento para a autorização da entrada de torcedores nos jogos. O futebol carioca tem sua partida de volta já nesta quinta (18). Em São Paulo, o governador João Doria declarou o retorno dos treinamentos para 1º de julho. Ronaldo criticou as decisões tomadas perante o contexto brasileiro.
“Eu sou contra a volta do futebol carioca, do futebol brasileiro na situação em que se encontra o país neste momento. Acho que o Brasil está pegando os exemplos de outros países, da Europa, e não está levando em consideração a pandemia em si. Aqui, só voltou o campeonato quando a gente tinha total segurança nas cidades, e os números de contágio baixaram muito. O Brasil ainda está no pico e já está pensando em voltar aos campeonatos, e acho que é um erro”, citou Ronaldo.
Dentinho e Ronaldo colocaram o Timão em vantagem na disputa pela taça da Copa do Brasil; relembre
No dia 17 de junho de 2009, Corinthians e Internacional se encontraram em partida válida pela ida das finais da Copa do Brasil. Apesar da distância entre Porto Alegre e São Paulo, a rivalidade estava em alta, tudo por conta dos anos de 2005 e de 2007. No primeiro, a disputa do Brasileirão encerrada de maneira polêmica colocou Colorados contra Alvinegros.
Já em 2007, a acusação de ‘entrega’ do jogo para o Goiás por parte do Internacional para rebaixar o Corinthians irritou os paulistas. Assim, os dois se prepararam para essa final como se fosse um Gre-Nal ou um Dérbi, o que se repetiu em campo, com um jogo muito brigado.
Porém, ainda na metade do primeiro tempo, Jorge Henrique recebeu bom passe de Marcelo Oliveira e teve tranquilidade para marcar o gol alvinegro para a comemoração dos mais de 35 mil corinthianos presentes no Pacaembu. Depois, no início do segundo tempo, Ronaldo deu números finais à partida: 2×0. O goleiro Felipe ainda foi fundamental para segurar o resultado, fazendo pelo menos três defesas difíceis.
Ficha técnica
Corinthians 2×0 Internacional 17 de junho de 2009 Estádio do Pacaembu Copa do Brasil – Final – Ida Corinthians: Felipe, Alessandro, Chicão, William, Marcelo Oliveira (Diego Sacoman), Cristian, Elias, Douglas, Jorge Henrique (Souza), Dentinho e Ronaldo (Boquita). Técnico: Mano Menezes. Internacional: Lauro, Danilo Silva, Índio, Álvaro, Marcelo Cordeiro, Sandro (Giuliano), Guiñazú, Magrão, Andrezinho (Glaydson), Taison e Alecsandro (Leandrão). Técnico: Tite. Gols: Jorge Henrique (27′) e Ronaldo (54′).
Quando atuava pelo Manchester United, o atacante Andy Cole se deparou com Ronaldo Fenômeno; e a reação foi curiosa
Ronaldo Fenômeno foi uma das maiores estrelas da história do futebol. Mesmo com uma série de lesões que encurtaram drasticamente sua carreira, o ex-atacante conquistou duas Copas e do Mundo e foi o craque de grandes clubes ao redor do planeta, como Real Madrid, Barcelona, Inter de Milão e Corinthians.
Por tamanha expressividade e importância no futebol, não é raro ver atletas elogiando o ‘Fenômeno’ e contando ‘causos’ envolvendo o jogador. Dessa foi a vez de Andy Cole quem falou, o ex-atacante inglês contou uma história curiosa sobre o encontro com R9.
“Eu lembro quando joguei contra a Inter de Milão, e na subida para o túnel eu vi o Ronaldo. Não vou mentir, eu quase urinei em mim mesmo. Era o cara que eu acompanhava há anos. Estamos falando sobre um craque, um autêntico craque. Estava ali no túnel e disse a mim mesmo: ‘isso é loucura'”, revelou o ex-jogador ao The Beautiful Game Podcast.
O jogo em questão foi válido pela ida das quartas-de-final da Champions League 1998/1999. No dia 3 de março, os ingleses venceram em Old Trafford pelo placar de 2×0, com dois gols de Dwight Yorke. O Manchester United conquistaria aquela Champions, e no fim do ano derrotaria um arquirrival do Corinthians na final do Mundial de Clubes.
Sobre o momento do encontro com Ronaldo, Andy Cole contou como se sentia feliz e realizado por estar ao lado de grandes personalidades do futebol.
“Quando você está nesse nível, você pensa: ‘nossa, eu estou aqui com esses caras, estou no mesmo campo que eles, estou nesse nível’. Isso é surreal. Sempre sou aberto e honesto quando se trata de coisas assim. Jogar contra esse tipo de jogador… É algo que quando tenho oportunidade de olhar para trás, eu digo para os meus filhos: ‘eu fiz tudo certo, eu meio que fiz tudo certo”, revelou Andy Cole ao podcast.
Ao comparar Ronaldo com nomes como Cristiano e Messi, Andy acredita que o Fenômeno poderia ter dominado o cenário mundial por mais tempo se não fossem as lesões que atrapalharam sua carreira.
“Se você fala muito sobre o Ronaldo brasileiro para as crianças, elas te olham como se você tivesse três cabeças, porque elas não sabem muito sobre ele. Mas se não fossem as lesões, ele poderia ter ganho Bola de Ouro atrás de Bola de Ouro, e marcado um zilhão de gols. Ele era um craque, um legítimo craque”, finalizou Andy Cole.
SporTV reprisa Santos 1×3 Corinthians pela final do Campeonato Paulista de 2009
O SporTV disponibilizou uma votação para a escolha da reprise desta quinta-feira (11). A torcida do Corinthians compareceu e venceu. Assim, o canal fechado transmite hoje, a partir das 15h, a partida entre Santos e Corinthians, válida pelo jogo de ida da final do Paulistão de 2009.
No dia 26 de abril de 2009, Corinthians e Santos entraram no campo da Vila Belmiro para a primeira parte da decisão do estadual. De um lado, Ronaldo, bicampeão do mundo e consagrado; do outro, Neymar, jovem e no início de sua promissora carreira. Logo aos 11 do primeiro tempo, brilhou a estrela de outro nome: Chicão. O zagueiro fez um gol de falta e colocou o Timão na frente.
Porém, era dia de Ronaldo. Aos 26 minutos, o camisa nove recebe lançamento de Chicão, mata a bola com maestria e coloca no fundo das redes. Apesar da plasticidade do lance, ainda havia mais show do Fenômeno naquela tarde. Aos 32 do segundo tempo, o jogador recebeu a bola, cortou o marcador, e ainda da intermediária, marcou de cobertura em cima do goleiro Fábio Costa.
Apesar do gol contra de Felipe, o Corinthians saiu de Santos com a vitória por 3×1. No domingo seguinte, conquistou o troféu paulista, no Pacaembu. Foi o primeiro título de Ronaldo com a camisa alvinegra.
Ficha técnica da partida Santos 1×3 Corinthians 26 de abril de 2009 Vila Belmiro Paulista 2009 – Final – Ida Santos: Fábio Costa, Luizinho, Fabão, Fabiano Eller, Triguinho (Maikon Leite), Germano, Pará, Paulo Henrique Ganso (Robinho), Madson, Neymar e Kléber Pereira (Roni). Técnico: Vágner Mancini. Corinthians: Felipe, Alessandro, Chicão, William, André Santos, Cristian (Túlio), Elias, Douglas (Boquita), Morais, Jorge Henrique (Fabinho) e Ronaldo. Técnico: Mano Menezes. Gols: Chicão (11′), Ronaldo (26′ e 77′) e Felipe (contra, 61′).
SporTV ‘desafia’ torcedores a escolherem partida que querem ver na TV; saiba como votar
De maneira semelhante à ação realizada em outras oportunidades, o SporTV propõe uma votação para escolher a reprise a ser transmitida no programa ‘Faixa Especial’ desta quinta-feira (11), a partir das 15h.
Dessa vez, os torcedores podem escolher entre dois confrontos de Corinthians x Santos; um pelo Paulista de 2009, vencido pelo Timão; e outro pelo Paulistão de 2011, quando o clube da Baixada Santista levou a melhor.
No jogo de 2009, válido pela partida de ida da final, Ronaldo Fenômeno marcou dois gols. Ainda no primeiro tempo, recebeu lançamento de Chicão, matou a bola no pé e tocou no canto do goleiro. Já no segundo, fez uma ‘pintura’ de cobertura em cima do goleiro Fábio Costa. O Corinthians venceu por 3×1 e ficou com o título no final de semana seguinte.
Para escolher o jogo do Timão, o torcedor pode acessar o site do SporTV, clicando aqui.
Ficha técnica da partida Santos 1×3 Corinthians 26 de abril de 2009 Vila Belmiro Paulista 2009 – Final – Ida Santos: Fábio Costa, Luizinho, Fabão, Fabiano Eller, Triguinho (Maikon Leite), Germano, Pará, Paulo Henrique Ganso (Robinho), Madson, Neymar e Kléber Pereira (Roni). Técnico: Vágner Mancini. Corinthians: Felipe, Alessandro, Chicão, William, André Santos, Cristian (Túlio), Elias, Douglas (Boquita), Morais, Jorge Henrique (Fabinho) e Ronaldo. Técnico: Mano Menezes. Gols: Chicão (11′), Ronaldo (26′ e 77′) e Felipe (contra, 61′).
Meia campeão do mundo pelo Timão se recorda dos tempos em que, ainda jovem, via Ronaldo treinar nos campos do Corinthians
Giovanni Piccolomo esteve no gramado de Yokohama como atleta do Corinthians no jogo contra o Chelsea, em 2012. Além do título mundial, o meia – atualmente no Coritiba – guarda com carinho outra recordação dos tempos de Timão: ver os treinos de Ronaldo Fenômeno.
O jogador subiu para os profissionais do Corinthians em 2012. Porém, já em 2009, enquanto atuava pelas categorias de base do clube, o meia viu a contratação do atacante Ronaldo.
“Eu não tive a possibilidade de estar no dia a dia, mas consegui ver ele nos treinos às vezes. A gente subia para ajudar o profissional, treinávamos com os não-relacionados, para compor o elenco. E eu tive a oportunidade de vê-lo algumas vezes. Você estar de cara com um cara que ganhou tudo, jogava o fino da bola, que na sua melhor fase foi o melhor do mundo. Era incrível dividir espaço com ele”, cita o ex-corinthiano à ESPN.
Na época, Giovanni tinha apenas 15 anos de idade. O jogador revela que já percebia os talentos do Fenômeno, que os esbanjava durante os treinamentos no Parque São Jorge.
“Era diferente nas finalizações, no pensamento, raciocínio muito rápido. É uma pena que as lesões atrapalharam ele, porque tenho certeza que ele seria o melhor do mundo mais vezes, pois ele era diferente. Aquele gol de cobertura contra o Fábio Costa e também o outro gol que ele dominou a bola já ajeitando… Era esplêndido, difícil até de char qualidades para falar”, explicou o meia do Coxa.
Além dos resultados em campo, Giovanni defende que Ronaldo trouxe outros benefícios para o Corinthians. De acordo com o atleta, que foi galgando nas categorias de base ainda durante a passagem do Fenômeno, o ex-camisa nove contribuiu para a elevação de patamar do clube.
“É um jogador incrível e mudou completamente o Corinthians. Existe o Corinthians antes e depois de Ronaldo. O Centro de Treinamentos, por exemplo, mudou inteiro com a chegada dele”, revelou Giovanni à ESPN.
Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão
2019 @ Central do Timão - Todos os direitos reservados