- Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão
Mesmo com poucos jogos com a camisa do clube, Rildo é um jogador lembrado pela Fiel Torcida. Com passagem entre 2015 e 2016 pelo Corinthians, o meia-atacante ficou a maior parte do tempo tratando de lesões e problemas físicos, chegando a ficar mais de um ano sem atuar.
“Eu tinha feito um contrato de um ano e meio com o Corinthians. E na prática perdi um ano e um mês com lesões. Eu tive que operar o ombro seis vezes por conta da bactéria, quatro delas porque saía pus do ombro. Passei o Natal internado e fiquei tomando antibiótico por seis meses”, relembra o jogador ao GE.
No início de sua passagem, em meados de 2015, o jogador começou a receber oportunidades de Tite, técnico da época, se tornando um dos principais reservas do elenco. Contudo, três meses após sua chegada, acabou sofrendo sua primeira lesão, no ombro, acabando com sua temporada.
Após sua volta difícil, ele teve outro problema: uma lesão no tornozelo, causada em treinamento. “Quando voltei, tive um lance com o Edílson no treino e torci o tornozelo. Foram mais três meses fora. Foi difícil. Depois, joguei junto com o Edílson no Avaí e lembrávamos sempre do lance, foi sem nenhuma maldade, ele é um grande parceiro. Só fiquei triste por ver a oportunidade passar”, comentou Rildo.
Com as poucas oportunidades por conta dos problemas físicos, o Corinthians acabou por não estender o vínculo com Rildo. Em 2017, assim, ele se transferiu para o Coritiba, onde fez bom Campeonato Brasileiro em questão de números, sendo vice-artilheiro e protagonista em pênaltis sofridos, com nove no total.
Depois de 14 anos de carreira, Rildo decidiu se aposentar para curtir a vida ao lado da filha, com quem teve pouco contato desde o nascimento, muito pelos locais do clubes por qual jogou. Com convites que não agradaram, o meia-atacante decidiu não atuar mais como profissional, mas continuou no mundo da bola.
“Agora só estava aparecendo coisa longe e que não era tão bom de salário. Tive convites da várzea, mas tenho amigos que jogam lá e me falaram que a cobrança está muito grande, os caras invadem vestiário e não tem segurança. Como já joguei com Leandro Castán e com o Cristian, vou jogar no time associativo do Corinthians“, revelou.
“Não posso reclamar de nada no futebol. Tudo o que aconteceu, tinha que acontecer. Sou uma pessoa realizada. Não sou aquele ex-jogador milionário, mas dei uma casinha para a minha mãe, consegui fazer ela parar de trabalhar, e hoje a gente tem uma vida estável. Não tenho do que reclamar”, comentou o jogador, que agora só jogará por diversão nos fins de semana.
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