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Com novidades, Corinthians está escalado para pegar o Bahia

Treinador Fábio Carille promoveu mudanças em 4 posições

Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

O Corinthians divulgou a lista dos 11 titulares que vão enfrentar o Bahia, logo mais, às 19h, na Arena Corinthians. Sem Junior Urso, suspenso por ter levado o terceiro cartão amarelo, o treinador promovei duas alterações por questões técnicas/táticas no time titular, além de ter poupado Danilo Avelar, por desgaste físico, visando o jogo da próxima quarta-feira diante do Independiente del Valle.

O time titular será formado pelos seguintes atletas: Cássio; Fagner, Manoel, Gil, Carlos Augusto; Ralf, Ramiro; Pedrinho, Sornoza, Clayson; Vagner Love.

No banco de  reservas estarão Caíque França, Lucas Piton, Bruno Méndez, Matheus Jesus, Gabriel, Vital, Araos, Renê Júnior, Jadson, Boselli, Janderson e Gustavo.

Por  Redação Central do Timão

COLUNA DO RAFA GIL: Questão Tática

O Corinthians vem adotando há bastante tempo o 4-2-3-1 como formação tática.  Um centroavante isolado na frente, abastecido por um central e dois pontas abertos, que auxiliam na marcação dos laterais adversários.

Foto: Renato Borges/RB Photografia

Esta formação tática não é nenhuma novidade. É adotada por grandes equipes ao redor do mundo e no próprio Corinthians se mostrou por diversas vezes vitoriosa.

Porém desde o início da temporada o Corinthians tem enfrentado diversas dificuldades na zona de criação do time. Seja na transição pela meia, seja no abastecimento de jogadas para a definição dos atacantes.

Não à toa, o professor Fábio Carille não consegue chegar a uma equipe ideal. Já mudou diversas vezes a escalação da equipe e os atletas não conseguem se firmar na posição. O time varia bastante de rendimento e não contenta o treinador. 

Talvez esteja na hora de mudar a formação tática do Corinthians. Não se pode esperar resultados diferentes se fazemos sempre as coisas da mesma forma. A marcação adversária conhece bem a formação e fica manjada a neutralização das jogadas.

Uma formação tática que poderia dar certo é o 4-4-2. A mesma do tetra de 1994 da seleção brasileira. Dois centroavantes abastecidos por dois meias, com dois volantes, um mais preso e outro mais a frente, com dois laterais que sobem como alas.

Escalação 4-2-3-1 e 4-4-2:

A adoção abriria um novo universo de jogadas para a equipe e poderia vencer por vez o estilo de jogo engessado que nem agrada ao treinador e muito menos a torcida.

Caso adotada poderia ser testada a dupla de ataque Love e Boselli, que já se mostraram inteligentes com excelente mobilidade. Pedrinho poderia ser o homem de criação pela direita e teríamos excelentes opções pela esquerda.

Sem os pontas presos, que atualmente mais servem como marcadores de laterais, teríamos uma melhor evolução pela ala, que conta com o melhor lateral direito do país Fagner, que defende e apoia muito bem. E definitivamente teríamos os volantes com maior liberdade de chegar ao ataque de forma sucessiva. 

Não existe a formação tática perfeita. A questão é que este esquema parece se encaixar melhor com as peças que dispomos no elenco. Não podemos nos tornar reféns de um só esquema tático. Mas mudar parece realmente a melhor solução. 

Saudações Alvinegras e Saravá São Jorge Fiel! Vai Corinthians! 

COLUNA DO RAFA GIL: Paciência é imprescindível no Futebol

Há um fato inegável sobre o primeiro semestre do Corinthians em 2019: É muito mais promissor e anos-luz superior a tudo o que foi apresentado após o desmanche do ano anterior. 

A temporada 2018 prometia com a conquista épica e humilhante sobre o rivale na casa deles, mas a saída do Professor Fábio Carille e as negociações de diversos atletas que formavam a espinha dorsal do time trouxeram enorme instabilidade a equipe, se perdendo todo o trabalho que havia sido construído anteriormente. 

O retorno do Professor no início desta temporada foi um retumbante acerto. Conhecia mais que nenhum outro a casa e  diversos atletas do elenco. Sem contar que o currículo vitorioso e o perfil sóbrio são credenciais inegáveis do treinador. 

Evidente que a integração de 12 novas contratações para a temporada demandariam tempo e paciência. Entrosamento não acontece da noite para o dia. Sem contar que alguns atletas demoram para mostrar o seu melhor futebol quando chegam numa nova casa.

Mesmo com diversos percalços e construindo um trabalho desde o início, o Corinthians conquistou de maneira esplendorosa o Campeonato Paulista, brigou na Copa do Brasil e segue firme na Sulamericana. Mas o mais importante é que aos poucos vai encontrando a melhor forma de jogar e o elenco vai se adaptando.

É preciso entender que futebol não é feito num passe de mágica. O trabalho do treinador é sempre de médio e longo prazos. Mas fica claro o potencial do Corinthians, o enorme espaço pra crescimento da equipe e o quanto foi construído até o momento. 

Há muito a melhorar. Ainda temos grandes erros e alguns atletas não conseguiram, até agora, mostrar tudo o que podem, mas com a sequência do trabalho e com um pouco de paciência da Fiel podemos colher grandes frutos.

Saudações Alvinegras e Saravá São Jorge Fiel!

Vai Corinthians!