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Zagueiro do Corinthians comenta importância do combate ao racismo e relembra casos que sofreu

  • Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão

Último reforço contratado pelo Corinthians para a atual temporada, o zagueiro Cacá participou do bate-papo com Ivan Andrade, publicado pela Corinthians TV na tarde do último domingo, 26. Entre os assuntos abordados, o jogador falou sobre a importância do combate ao racismo e relembrou situações que viveu.

“Já aconteceu um caso comigo, que eu como negro entendi que a pessoa estava sendo racista. Eu estava com meu filho e tinha uma família na minha frente, eles eram brancos, eles estavam na frente pra entrar no elevador, a porta abriu e eu estava vindo com meu filho atrás deles.”, iniciou o zagueiro.

“Aí eles começaram a andar pra entrar no elevador, o rapaz olhou pra trás e me viu com meu filho, parou a mulher e a criança que estavam com ele, foi pro lado e me deixou entrar. A gente entrou e eles não quiseram entrar. Eu fiquei nervoso ali na hora, já pensei um monte de coisa, o sangue ferve. Meu filho tem três anos, na hora o sangue ferveu, mas eu tento manter a calma pra não explodir.”, continuou Cacá.

“Também já tive um comentário em uma foto minha onde a pessoa colocou uns emojis de macaco, mas não dei corda, deixei pra lá”, revelou o jogador.

Cacá também apontou que devem ser tomadas medidas rigorosas para combater o crime do racismo e disse como os jogadores de futebol precisam dar o exemplo de dentro do campo.

“A mais rigorosa possível, tinha que levar bem a sério isso, deveria tratar mais como crime pesado. Acabar é bem difícil, mas pelo menos é possível diminuir. Primeiramente é não acontecer atos racistas dentro de campo, um jogador branco cometer um ato assim com um jogador negro.”, disse o zagueiro.

“Também temos que apoiar mais essas causas, fazer o possível pra poder atingir mais pessoas e não cometer esse tipo de crime, que pra mim é um crime grave. Temos que apoiar mais esse tipo de causa, incentivar as crianças a não fazer isso, tem que começar com elas, é o futuro do Brasil.”, completou Cacá.

Visando a conscientização para esta causa, o Corinthians desenvolveu seus uniformes para esta temporada com a temática do combate ao racismo, incluindo um patch com a escrita “Tamo junto e misturado” na parte interna da gola. O clube já lançou as camisas 1 e 2, e no segundo semestre de 2024 deve lançar seu terceiro uniforme.

Em alta no Corinthians, Cacá deve estar à disposição do técnico António Oliveira e pode aparecer entre os 11 iniciais na próxima partida da equipe, que acontece na próxima terça-feira, 28, contra o Racing-URU, pela sexta rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. O duelo que decide a liderança do grupo acontece na Neo Química Arena, com a bola marcada para rolar às 19h (horário de Brasília).

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Notícias do Corinthians

Conmebol afirma tolerância zero para atos de racismo nas competições de 2024

  • Por Jade Gimenez / Redação Central do Timão

Nesta segunda-feira, 18 de março, foram sorteados os grupos da Copa Sul-Americana, e da Libertadores da América, o evento aconteceu na sede da Conmebol, no Paraguai, antes do evento o presidente da entidade, Alejandro Domínguez, concedeu uma entrevista coletiva e afirmou que este ano não haverá tolerância para atos de racismo.

Tolerância zero para nós. Essa é uma questão muito importante para nós, que falamos na FIFA, porque não é só os jogadores daqui da América que sofrem com a discriminação. E isso não é só para nós, mas também para jogadores da África, outras partes do continente. A parte daqui é importante. Mas a gente também tem que proteger os nossos jogadores que estão fora do continente.”

Nos últimos anos o Corinthians foi alvo de atitudes racistas tanto dentro quanto fora de casa, ao receber as denúncias feitas a Conmebol aplicou multas aos clubes adversários, mas que efetivamente não sofreram efeito, já que o crime continuou acontecendo rodada após rodada, tanto com o Timão, quanto com os outras equipes brasileiras.

O caso mais marcante foi na partida diante do Universitário, na Neo Química Arena, onde o preparador físico da equipe, Sebastian Avellino Vargas, saiu do campo detido e teve a prisão decretada em flagrante pela Polícia Civil de São Paulo. A partida era válida pelo primeiro jogo das oitavas de final da Copa Sul-Americana, e Sebastian foi flagrado fazendo gestos racistas em direção à torcida do Timão.

Na partida de volta os joagdores da euqipe peruana entraram em campo com uma faixa em apoio ao funcionario do clube e sem mencionar qualquer tipo de repudio ao crime comitdo na ocasião. Em dezembro de 2023, o preparador foi condenado a dois anos de reclusão, mas a pena foi substituída pelo pagamento de dois salários-mínimos a uma instituição social.

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Notícias do Corinthians

Torcida argentina ‘ignora’ campanha antirracista do Estudiantes antes de duelo contra o Corinthians

  • Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão

Como de costume antes de partidas contra brasileiros, os clubes argentinos reforçam para seus torcedores a importância da luta contra o racismo, que vem acontecendo em muitos estádios no continente sul-americano. Mesmo com a publicação e sabendo das consequência, os torcedores do Estudiantes não parecem ter aderido à mensagem.

Enquanto o clube de La Plata publicou uma imagem com a frase “Basta de Racismo”, acompanhado de uma legenda “Racismo não tem lugar no festival de futebol sul-americano”, torcedores do Estudiantes comentaram coisas do tipo “Hoje tem sopa de macaco” e “Não me importo com racismo se hoje passarmos”, o último acompanhado de emojis de banana.

Foto: Luis Robayo/AFP via Getty Images

No início da temporada, a Conmebol estava aplicando punições mais brandas, que não afetavam tanto os clubes após os atos racistas em estádios. Com a prevalência da violência, a entidade máxima do futebol sul-americano aumentou o valor da multa e propôs que clubes podem sofrer punições esportivas e caso de reincidência.

Na atual edição da Sul-Americana, o Corinthians recebeu o Universitario-PER na Neo Química Arena e torcedores do Timão acabaram sofrendo injúria por parte do preparador físico do clube visitante. Ele acabou preso preventivamente em São Paulo, mas a Conmebol novamente aplicou uma punição branda.

Além da multa, que é o mais comum, também começou a ser aplicado o fechamento de um dos setores do estádio. O River Plate sofreu com isso após seus torcedores cometerem atos racistas contra o Fluminense.

Confira a publicação e os comentários:

https://twitter.com/EdelpOficial/status/1696555510210683152

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Notícias do Corinthians

Conmebol aplica punição branda a preparador físico do Universitario em caso de racismo

  • Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão

O polêmico caso de racismo que ocorreu na partida de ida dos playoffs da Copa Sul-Americana, entre Corinthians e Universitário-PER, no dia 11 de julho na Neo Química Arena, teve desfecho nesta semana. A Conmebol decidiu suspender o uruguaio Sebástian Avellino Vargas, preparador físico do clube peruano, por dez jogos.

A decisão é relativa ao caso de racismo cometido por Sebástian Avellino na Neo Química Arena na partida pela Copa Sul-Americana, quando o uruguaio imitou macacos para a torcida do Corinthians. A branda punição foi baseada no artigo 15. 1 do código disciplinar da Conmebol.

Foto: ALEXANDRE LOUREIRO/AFP via Getty Images

“Qualquer jogador ou oficial que insultar ou atentar contra a dignidade humana de outra pessoa ou grupo de pessoas, por qualquer meio, tendo como motivos a cor da pele, raça, sexo ou orientação sexual, etnia, idioma, credo ou origem, será suspenso por pelo menos dez (10) partidas ou por um período mínimo de quatro (4) meses”, diz o artigo.

Além disso, ainda não se sabe se o Universitario sofreu ou sofrerá alguma punição, apesar dos atos racistas terem sido cometidos por um profissional que faz parte da comissão técnica e representa o clube. O time peruano ainda pode entrar com um recurso e pedir revisão da decisão à Comissão de Apelações da Conmebol.

Além da punição esportiva, Sebastián Avellino Vargas ainda responde a dois crimes na Justiça brasileira: prática ou incitação de discriminação ou preconceito de cor, raça ou etnia, com o agravante de ter acontecido em um evento esportivo, que prevê pena de até cinco anos de prisão; e o de promover tumulto ou incitar a violência, que pode render até dois anos de prisão.

Em julho, a Justiça de São Paulo recebeu uma denúncia do Ministério Público e tornou Avellino réu. Entretanto, foi concedida liberdade provisória ao preparador físico do Universitário-PER.

Nesta quinta-feira, 17, a Conmebol anunciou um acordo com o Observatório da Discriminação Racial no Futebol, visando intensificar o combate à atos antidesportivos em suas competições continentais. O observatório pretende realizar um plano de alfabetização racial e de diversidade, além de campanhas para educar sobre o racismo nos torneios.

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Notícias do Corinthians

Ministério Público faz denúncia por racismo contra preparador físico e cita imagens como provas

  • Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão

Nesta quarta-feira, 19, o preparador físico do Universitario-PER, Sebastián Avellino Vargas, sofreu uma denúncia do Ministério Público de São Paulo. A acusação é por racismo, que ele supostamente cometeu contra torcedores do Corinthians em jogo que ocorreu na Neo Química Arena semana passada.

Segundo o ge, o MP se baseou em dois crimes para acusar o uruguaio. Além de praticar ou incitar o preconceito de cor, raça ou etnia, ele também foi acusado de provocar tumulto ou incitar violência. Em caso de veredito a favor da denúncia, esses crimes podem render até cinco e dois anos de prisão, respectivamente.

Foto: Raul Sifuentes/Getty Images

Inicialmente, Sebastián havia sido preso em flagrante pela Polícia Militar presente no estádio, contudo, a ação foi convertido em prisão preventiva até o fim do julgamento. O promotor Pedro Henrique Pavanelli Lima pediu que o preparador fosse mantido preso de forma preventiva até o fim do processo, pois não possui vínculo com o Brasil, visto que nasceu no Uruguai.

Antes da denúncia feita pelo Ministério, os representantes do preparador pediram a revogação da decisão de prendê-lo, apresentando declarações de outras instituições sobre seu histórico de “boa conduta”.

Contudo, no processo consta imagens capturadas – veja abaixo – na Neo Química Arena em que Sebastián pratica supostos atos racistas, como a imitação de um macaco, em direção da Fiel Torcida. A Justiça, por outro lado, ainda não externou uma decisão quanto aos pedidos.

Foto: Reprodução/Internet

No fim de semana, o elenco do Universitario entrou em campo com uma faixa em defesa do preparador. O movimento gerou um clima hostil da torcida peruana com o Corinthians, que sofreu com insegurança para entrar no estádio na partida desta terça-feira, 18.

Confira o apoio do elenco peruano:

Foto: Reprodução/Universitário

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Notícias do Corinthians

MP instaura inquérito para investigar casos de racismo e outras discriminações no futebol paulista

  • Por Eduardo Costa / Redação da Central do Timão

O Ministério Público de São Paulo instaurou um inquérito para investigar casos de racismo e demais formas de discriminação social no futebol local. A ação é uma parceira do MP-SP com o Gecradi (Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Intolerância), porém também reúne promotores de Direitos Humanos e do Jecrim (Juizado Especial Criminal), ligado a casos do Estatuto do Torcedor.

”Estádio não pode ser lugar de permissividade, não pode ser uma terra sem lei. A atividade desenvolvida ali é lícita, um bem cultural, mas como em qualquer lugar, a lei impera e vige e deve ser aplicada nos mesmos termos do lado de fora do estádio”, afirma o promotor Bruno Orsini, do Gecradi.

Torcida do Corinthians na partida contra o Boca Juniors. Foto: Ricardo Moreira/Getty Images

Na portaria de abertura do inquérito, foram citado pelos promotores dados de organizações envolvidas na luta contra a injúria racial no esporte, como o Observatório de Discriminação Racial no Futebol. Em evento, o ODRF revelou que já foram registrados 64 casos de racismo no futebol brasileiro até o mês de agosto deste ano, o dado é igual a de todo o ano anterior.

No entanto, o promotor revelou que a alta nas denúncias tem ligação com a maior repercussão do tema no futebol. ”Acho que o momento que a gente vive, com uma conscientização maior da população sobre os malefícios do racismo, as denúncias aumentaram, já que as pessoas passaram a entender que o racismo não é tolerado”, revelou

”Um dos objetivos do inquérito é entender se houve realmente um escalonamento do número de casos ou se esses dados eram invisibilizados até então e, portanto, não havia interesse ou meios de influir nessa realidade.” completou o promotor.

Ministério Público enviou ofícios à Federação Paulista de Futebol, à Secretaria de Justiça e à Secretaria de Segurança Pública para orquestrar as ações que deverão ser tomadas para diminuir a incidência dos casos de racismo no estado. Os quatro grandes, Corinthians, São Paulo, Santos e Palmeiras, também foram notificados pelo MP-SP.

”A gente espera ter rastreado, junto às associações civis que atuam no futebol, os principais gatilhos de prática de racismo nos estádios. A partir da compreensão desses elementos, pensar estratégias para ter um olhar e atuação direcionados com vistas a debelar esses elementos. Para tornar o estádio um lugar seguro a todos que o frequentam, e especialmente a grupos vulneráveis”, revela o promotor.

Bruno Orsini defende que outras formas de punição devem ser estabelecidas, necessitando de uma atualização penal. ”Existem outros sistemas de responsabilização que permitem adoção de medidas mais robustas, principalmente no campo da responsabilidade civil, de danos morais coletivos, que tem potencial de atingir resultados para não permitir que práticas como essa se perpetuem.”, diz Orsini

O promotor termina afirmando que o principal problema é o sentimento de impunidade dos infratores. ”Se existe esse sentimento de impunidade no futebol, isso é uma das coisas que precisam ser mudadas. São esses atores do futebol que têm a responsabilidade primordial de impedir que esses pensamentos se perpetuem.”

Recentemente, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, propôs que clubes percam pontos em casos de racismo de seus torcedores.

Um dos casos mais famosos no país este ano e que envolvem o Corinthians foi na partida contra o Boca Juniors, pela fase de grupos da Libertadores. O envolvido acabou sendo preso em flagrante.

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Notícias do Corinthians

Torcedores do Boca pagam fiança e são liberados após novos atos racistas na Neo Química Arena

  • Por Larissa Beppler / Redação da Central do Timão

Na noite da última terça-feira (28), durante a partida entre Corinthians e Boca Juniors, na Neo Química Arena, pelas oitavas de final da Conmebol Libertadores, três torcedores do clube argentino foram flagrados fazendo gestos racistas para a torcida corinthiana. Eles foram detidos e encaminhados ao Departamento de Operações Policiais Estratégicas, na Zona Oeste da capital. Dois deles pagaram fiança e foram liberados na tarde desta quarta-feira (29).

Sebastián Palazzo foi acusado de injúria racial (por imitar um macaco) e Federico José Ruta, de racismo (fez uma saudação nazista). Cada um deles pagou uma fiança fixada em R$20 mil para responder ao processo em liberdade. Já o terceiro torcedor, José Lisa Raga, argentino que reside no Brasil e também imitou um macaco, não conseguiu a quantia e foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, onde permanece preso.

Foto: Reprodução Twitter

Três homens foram presos em flagrante, dois por injúria racial e um por racismo, na noite desta terça-feira (28) em um estádio de futebol, em Itaquera, zona leste da capital. Os autores foram conduzidos à sede da 6ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE), onde o caso foi registrado. Eles permanecem à disposição da Justiça na carceragem do DOPE”, informou a Secretaria da Segurança Pública em nota divulgada antes do pagamento da fiança.

Curiosamente, o torcedor flagrado fazendo uma saudação nazista (veja o vídeo aqui), que inicialmente seria enquadrado por apologia ao crime – inafiançável – acabou liberado após pagar fiança e responderá por racismo, segundo informado pelo representante da Defensoria Pública do Estado de São Paulo ao GE. O argentino chegou a alegar que estava mandando beijos para a torcida alvinegra.

Além desses, outros três torcedores do Boca foram detidos no estádio e levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim), mas acabaram liberados em seguida. Há, ainda, um argentino que não foi localizado pela polícia após ser filmado e denunciado por corinthianos.

Ligação institucional

De acordo com o promotor de Justiça do Jecrim, Roberto Bacal, um dos presos acusado de injúria racial, o argentino Sebastián Palazzo, mencionou o fato de ter sido dirigente da equipe auriceleste. O Boca Juniors não confirmou a informação, no entanto o nome dele consta no site oficial do clube, na página do corpo diretivo, como assessor da Mesa de Representantes.

Reincidentes

Embora condenáveis, os gestos racistas são frequentes nos confrontos entre Corinthians e Boca Juniors. Torcedores do clube argentino foram flagrados cometendo tais atos nos dois encontros das equipes pela fase de grupos da Libertadores. Um deles chegou a ser detido na primeira partida em Itaquera, mas foi solto após o Consulado da Argentina pagar fiança.

Recentemente, a Conmebol puniu o Boca Juniors em razão dos atos perpetrados pelos torcedores na fase de grupos. A entidade aplicou uma multa de 100 mil euros (R$ 554 mil reais na cotação atual) e determinou que o clube realize campanha antirracista na partida da volta contra o Timão, que será disputada na La Bombonera, na próxima terça-feira (05).

A confederação ainda advertiu os xeneizes que “caso seja reiterada qualquer infração à disciplina esportiva, de igual ou similar natureza, a CONMEBOL poderá determinar o fechamento total ou parcial do estádio para sua próxima partida em casa”.

Corinthians repudia novos atos racistas na Neo Química Arena

Ao tomar conhecimento sobre os recentes episódios de racismo e injúria racial praticados por torcedores do Boca Juniors no estádio alvinegro, o Corinthians se posicionou novamente contra a conduta dos adversários. O Timão já havia cobrado uma atitude da Conmebol anteriormente e não aprovou a punição, considerada branda, aplicada ao clube argentino.

O Corinthians repudia veementemente os atos racistas que envolveram torcedores argentinos na Neo Química Arena nesta terça-feira (28), durante o jogo contra o Boca Juniors pelas oitavas da CONMEBOL Libertadores. Todos foram prontamente conduzidos ao Jecrim do estádio.

Estes comportamentos não serão tolerados. Dois dos torcedores foram enquadrados por injúria racial. A eles foram aplicadas fianças para liberação.

Fiel à sua história de luta, o Corinthians procederá novamente às queixas cabíveis – o que faremos sempre, até que não seja mais necessário”, informou o clube em nota publicada nas redes sociais.

Por sua vez, o Boca Juniors não fez nenhuma menção à prisão dos torcedores no jogo da última terça-feira. Antes do confronto, a equipe argentina emitiu um comunicado a fim de conscientizar sua torcida, tanto para a gravidade dos atos racistas, quanto para as consequências que o clube pode sofrer.

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Notícias do Corinthians

Projeto de Lei que prevê aumento da pena para crime de injúria racial no esporte é aprovado no Senado

  • Larissa Beppler / Redação da Central do Timão

Na última quarta-feira (18), o Senado Federal aprovou o Projeto de Lei 4566/2021, que tipifica como racismo o crime de injúria racial e prevê aumento da pena para os casos ocorridos em eventos esportivos.

Atualmente, o Código Penal estabelece de um a três anos de prisão para injúria referente a raça, cor, etnia, religião e origem. O texto eleva a pena para dois a cinco anos de reclusão para os casos de injúria no contexto de atividades esportivas, religiosas, artísticas ou culturais, e acrescenta a proibição de frequentar locais destinados a eventos esportivos e culturais por três anos.

O Brasil e o mundo têm testemunhado cenas de hostilização de atletas com inferiorização expressada por palavras, cantos, gestos, remessas de objetos sugestivos. Ocorrências semelhantes também se repetem em espetáculos culturais, artísticos e religiosos. A proibição de frequência [aos locais de eventos] tem apresentado bons resultados na experiência de alguns juizados especiais criminais, inclusive aqueles instalados nos próprios estádios”, afirmou o relator do PL, Paulo Paim (PT-RS), à Agência Senado.

O projeto acolheu quatro propostas de emenda e, por este motivo, agora retorna para apreciação do Plenário da Câmara dos Deputados. Se for aprovado, ainda dependerá de sanção presidencial.

O número de denúncias de injúria racial no futebol brasileiro é alarmante. Segundo dados do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, foram 32 casos somente em 2022.

Recentemente, a Conmebol divulgou uma nota sobre o endurecimento da pena para casos de racismo em suas competições. De acordo com o Comitê Disciplinar da entidade, além de aumentar o valor da multa para os clubes, há a possibilidade de se jogar de portões fechados como forma de punição para atos discriminatórios.

A Central do Timão conversou com Marcelo Carvalho, diretor-executivo do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, sobre a conduta da Conmebol diante das denúncias de racismo nos campeonatos sul-americanos.

A medida [aumento da punição para atos racistas] não pode vir sozinha. O endurecimento da multa neste momento é importante para que os casos não se repitam, mas também é importante que a Conmebol pense e execute uma campanha de conscientização e educação para que os torcedores entendam a gravidade dos atos racistas”, afirmou Marcelo.

Pelo que nós observamos nesse debate nos últimos dias, na Argentina, por exemplo, eles não têm bem colocada esta questão do racismo ser crime, então a Conmebol precisa mostrar o que ela está punindo, por isso a importância da conscientização e educação.”

Quanto a questão da punição ser aos clubes, na verdade é um passo. A Conmebol não pode punir os indivíduos, então ela faz com que os clubes punam esses torcedores. No Brasil, a Justiça Desportiva pode punir pessoas, mas no meu entendimento é sempre importante envolver o clube, para que o clube faça alguma coisa, até porque o clube é responsável por tudo que acontece dentro do estádio.”

Se a gente pensar nos objetos atirados no estádio, a partir do momento em que os clubes começaram a ser punidos, os próprios tomaram as iniciativas de conscientização, com campanhas, recados no telão, etc. Por isso é importante envolver o clube”, finalizou.

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Ex-goleiro do Corinthians, Danilo Fernandes apoia Edenílson após acusação de racismo contra Rafael Ramos

  • Por Caio Coelho / Redação da Central do Timão

Durante a partida entre Internacional e Corinthians, que terminou empatada por 2 x 2, no Estádio Beira-Rio, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, o meio-campista Edenílson acusou o lateral-direito Rafael Ramos de ter praticado um ato de injúria racial, chamando-o de “macaco”. O jogo ficou parado durante alguns minutos e seguiu após a acusação.

Logo depois da partida, Rafael Ramos foi preso em flagrante pelo crime de injúria racial, o que não significa que ele seja de fato culpado, visto que a lei obriga que se trate esses casos como flagrante, seguido de detenção.

Desta forma, o Corinthians pagou a fiança fixada pelas autoridades em R$ 10 mil, permitindo a liberação do jogador, que agora responderá em liberdade.

Foto: Reprodução / TV Globo

O goleiro Danilo Fernandes – atualmente no Bahia e ex-companheiro de Edenílson no Internacional e no Corinthians – comentou sobre o ocorrido após a derrota da equipe baiana para o Vasco, por 1 x 0, no Estádio São Januário, pela Série B.

Chato falar sobre esse assunto. Acredito no Edenílson, amigo que fiz no futebol. Conheço ele muito bem. Se ele falou, alguma coisa teve. A gente não pode admitir isso. Isso não existe. O mundo em que estamos vivendo. Não sei o que vai acontecer, mas as autoridades estão aí”, disse o goleiro, que também já havia saído em defesa de Edenílson nas redes sociais.

Rafael Ramos negou as acusações e alega que o caso não passou de um mal-entendido. O Corinthians se pronunciou em nota oficial e aguarda o esclarecimento dos fatos pelas autoridades.

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Vice-presidente do Internacional comenta sobre possível caso de racismo na partida contra o Corinthians

  • Por Caio Coelho / Redação da Central do Timão

Neste sábado (14), o Corinthians empatou com o Internacional por 2 x 2, no Estádio Beira-Rio. A partida, válida pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, ficou marcada pela polêmica envolvendo o lateral-direito do Corinthians, Rafael Ramos, e o meia-atacante Edenílson, do Internacional.

O vice-presidente de futebol colorado, Emílio Papaléo, comentou sobre o ocorrido, na zona mista do estádio, após o jogo. O dirigente afirmou que Rafael Ramos foi ao vestiário da equipe gaúcha para conversar com Edenílson.

Foto: Reprodução

“É muito triste estarmos aqui hoje falando sobre isso em vez de estarmos debatendo sobre o jogo. Como instituição, nos cabe primeiro saudar o profissional que é o Edenílson e vocês sabem que como pessoa e profissional tem uma conduta exemplar e não se prestaria a esse tipo de encenação, caso efetivamente não tivesse se sentido atingido. É verdade que o atleta do Corinthians foi ao vestiário do Internacional, eles conversaram. Houve uma conversa a respeito do ocorrido, mas a verdade é que nós acreditamos no nosso atleta e nos solidarizamos com ele e como clube e instituição nós estamos apoiando o Edenílson em qualquer uma de suas iniciativas que por ventura venha a tomar”, disse o vice de futebol do Inter.

“O Internacional não admite, não compactua com o racismo e está ao lado do Edenílson e se colocando à disposição do atleta para o que for necessário”, complementou.

Edenílson decidiu registrar queixa após o lateral do Corinthians negar as ofensas. O caso está sendo investigado pelas autoridades. O Corinthians ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido, apenas o diretor de futebol, Roberto de Andrade, falou com a imprensa e garantiu que tudo não passou de um mal-entendido. Acompanhado de um advogado, Rafael Ramos permaneceu no Beira-Rio para prestar esclarecimento.

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Arthur Elias diz que pensou em tirar Corinthians de campo após racismo na Libertadores Feminina

  • Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

Arthur Elias pensou em tirar Corinthians de campo após caso de racismo na semifinal da Libertadores Feminina. Foto: Reprodução / De Lavada Podcast / YouTube.

O Corinthians Feminino conquistou todos os títulos que disputou em 2021 e teve o melhor ano desde sua reativação, que ocorreu em 2016. Entretanto, apesar de uma temporada mágica, um episódio triste marcou a semifinal da Libertadores, em 16 de novembro, contra o Nacional-URU.

O jogo encerrou com o placar de 8×0 para o Timão, que assegurou sua classificação à final da competição. Porém, aos 28 minutos do segundo tempo, a atacante Adriana foi chamada de “macaca” por uma jogadora do clube uruguaio. No momento do ocorrido, Vic Albuquerque, que estava próxima e escutou a ofensa, foi às lágrimas.

Em entrevista ao “De Lavada Podcast”, o técnico alvinegro, Arthur Elias, classificou o caso como “muito triste” e “coisa nojenta”. Ele também admitiu que pensou em tirar o time de campo. Por outro lado, o treinador ressaltou que a humanidade “está no caminho” para acabar de vez com episódios desse tipo.

“Isso foi muito triste, a gente estava bem no jogo, vencendo, goleando. Era um dia para a gente ficar muito feliz, e o sentimento foi totalmente o oposto pelo que aconteceu com a Adriana (…) Pensei (em tirar o time de campo). O que existe na verdade é um racismo estrutural, o racismo está em todos os lugares. (…) Mas a gente está no caminho, tem uma mobilização quando existem situações como essa, e foi o que a gente fez lá”, disse o comandante.

“As meninas pararam o jogo e tiveram uma atitude muito boa no momento, pediram para sair. Eu tirei a Vic (Albuquerque) e a Adriana. A Adriana não escutou, quem escutou foi a Vic e a Andressa (…) Foi uma coisa nojenta, pensei sim em tirar o time de campo, mas acho que a gente conseguiu reverter bem no momento, vi as meninas reagindo de uma forma muito inteligente”, concluiu.

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Amigo de Danilo Avelar, streamer Gaules se diz “decepcionado” com zagueiro

  • Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

Nesta quarta-feira (23), Alexandre “Gaules”, principal streamer (usuário que transmite seus jogos ao vivo) do Brasil, se pronunciou sobre o caso de injúria racial cometido pelo seu amigo Danilo Avelar, zagueiro do Corinthians, e disse estar “decepcionado” com o defensor. Os dois são jogadores de “Counter-Strike”.

 “Você fica decepcionado, né? Acho que todos nós (ficamos). Você acha que eu não fico decepcionado? Todo mundo (fica). A palavra é decepção mesmo”, disse o streamer.

Gaules ainda fez um apelo a seus fãs, ressaltando a importância da luta contra o racismo na sociedade. Confira todo o pronunciamento:

Danilo Avelar e Gaules, em novembro do ano passado. Foto: Reprodução / Twitter.

“Não é porque é uma pessoa conhecida nossa, uma pessoa que faz parte da nossa comunidade, que a gente pode passar a mão. Independente se ele sabe que errou, que fez algo que hoje em dia não é cabido. O que me preocupa agora não são as consequências, nem as punições, e nem o que vai decorrer em relação a vida dele, porque são coisas que não cabem nem a mim. O que me preocupa é o que as pessoas que estão nessa condição continuam tendo que passar todo dia. O que devemos nos preocupar é com o lado da moeda da pessoa que sofre o racismo”

“Quantos jogadores, quantas crianças, quantos adolescentes, quantos adultos, quantas vidas vão ser menosprezadas, vão ser ofendidas, simplesmente pela cor que elas têm. Isso é um negócio que, hoje em dia, independente de que eu saiba que cada um tem uma fase, um período, tem uma jornada, tem uma evolução diferente… hoje em dia é aquilo que eu falo, hoje em dia alguém vem aqui e pergunta “pô Gau, por que que a gente não vê jogador de CS preto?’, e eu falo assim “cara, não é lacrar, não é nada, mas às vezes tem um adolescente que chega mais próximo da nossa comunidade e não se identifica, porque ela não se vê ali, né’. Além disso, além dela não se ver porque o CS não é inclusivo, e eu já falei isso para vocês, ela vem e fala ‘caramba, as pessoas que estão nesse lugar me ofendem, usam a cor que eu tenho para me ofender?'”

“Acho que é esse o aprendizado, porque não é engraçado, às vezes a gente vê isso acontecer… e aconteceu com ele e foi só noticiado porque é uma pessoa relevante, importante. Isso, velho, não adianta nada eu vir, falar isso para vocês e vocês falarem ‘que cara horrível, que situação horrível’, e dentro de casa, ou com amigo, você falar isso, usar isso, fazer coisas que hoje em dia não tem mais espaço. É aprender com o erro dessas pessoas, e aprender com a gente, porque todo dia, infelizmente, a gente tem racismo dentro de nós. Pode não ser xingando alguém diretamente, mas pode ser até em forma de pensamento. Às vezes você está na rua, você vê uma pessoa e dependendo da cor daquela pessoa você fica ou não preocupado, troca ou não a direção que você tá indo”

“Hoje não tem mais espaço para gente falar alguma coisa, escrever alguma coisa, e você também tem que se policiar até pelo pensamento, porque você olha e fica ‘porque eu estou pensando isso? Por que eu estou agindo dessa forma?’. Acho que a questão é, mais uma vez… as punições, o que vai acontecer, o que vai ser da vida do Danilo… eu desejo toda sorte, toda evolução, e tudo de bom que pode acontecer, mas eu também desejo que ele aprenda com tudo isso. Mas não cabe a mim falar que aconteça isso ou aquilo, acho que não tem mais espaço. A preocupação principal que temos que ter é sempre com o lado mais atingido com isso, o elo mais fraco, é que todos os dias você vai perceber que tem pessoas que vão passar por isso e você fala ‘caramba, até quando?’, então você, dentro de casa, junto com os amigos, independente de ser pessoa pública ou não, nós temos o papel de olhar e falar ‘cara, não dê risada’, quando a gente vê no chat, ou está numa partida, está num momento. Se você tem a opção, ou a oportunidade, de defender essa pessoa, e até mudar você mesmo, aproveite essas oportunidades”

Acho que é isso em relação ao que temos hoje em dia, e esses casos, hoje em dia, olhamos e falamos ‘que bom que não tem mais o espaço e não tem mais esse lugar para, pelo menos, no que é uma vitrine’… porque antes isso poderia acontecer e passar como normal, mas hoje em dia não passa mais batido e eu acho que a gente tem que olhar e tirar todo o aprendizado possível, e seguir em frente, mas estar ao lado de todas essas pessoas, todo mundo, e dizer que não existe mais espaço para isso”

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Gaviões da Fiel pede expulsão de Danilo Avelar por caso de racismo

  • Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

Na tarde desta quarta-feira (23), os Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians, publicaram uma nota oficial, em suas redes sociais, em que pedem a expulsão imediata, por parte do clube, do zagueiro Danilo Avelar, que assumiu ter feito uma ofensa racial em um jogo online na noite da última terça-feira (22).

O Timão, por sua vez, ainda não decidiu quais medidas serão tomadas sobre o caso. De acordo com o advogado Ivan Vaz, há a possibilidade do vínculo do atleta ser rescindido se este tipo de caso estiver previsto no contrato de prestação de serviços.

Confira a nota oficial:

Foto: Reprodução / Instagram.

BASTA!

O time do povo, o time de todos.

Não há paciência, e muito menos compreensão para qualquer ato de racismo.

Os Gaviões da Fiel vêm, publicamente, pedir a expulsão imediata do jogador Danilo Avelar.

Na madrugada do dia 23 de junho, através de um chat do jogo CS (Counter-Strike) fez um comentário RACISTA, e através de nota em seu perfil oficial, confirmou a veracidade do fato.

Não há espaço para racismo.
BASTA

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Zagueiro do Corinthians, Danilo Avelar é acusado de ter feito ofensas raciais em jogo online

  • Por Kennedy Cardoso e Ciro Hey / Redação Central do Timão
  • Matéria atualizada às 3h15

Na noite desta terça-feira (22), o zagueiro Danilo Avelar, do Corinthians, que está em recuperação de uma cirurgia que corrigiu o rompimento do ligamento cruzado anterior de seu joelho direito há mais de oito meses, foi acusado de ter realizado ofensas racistas contra um usuário de uma partida online do jogo “Counter-Strike”. O codinome na plataforma é “D.A35”, que são as iniciais de seu nome juntas com seu número utilizado na camisa do Timão.

Reprodução
Danilo Avelar
Reprodução

Logo após o ocorrido, os administradores do servidor em que o perfil com suas iniciais estava jogando o baniram. Além disto, a foto do perfil foi alterada na plataforma “Steam”, utilizada para poder entrar no “Counter-Strike”, assim como codinome e os comentários foram bloqueados.

Rapidamente circulou nas redes sociais, um print da conversa. Os perfis do zagueiro nas mídias foram ‘invadidos’ pela Fiel, exigindo que ele se posicionasse a respeito do assunto.

“E esse papo de racismo, irmão? Se posiciona aí”, pediu um seguidor no Instagram.

“Rapaz, estou aqui ligando o computador pra ver o que está acontecendo, porquê meu celular não para de chegar mensagem. Já venho com notícias. Fica suave, irmão”, respondeu Avelar.

Danilo Avelar

Mais tarde, no Twitter, o atleta disse não saber do que se tratava a acusação e que estava averiguando os fatos.

Danilo Avelar

Apesar de não ter a confirmação que o jogador realizou a ofensa, o perfil acusado, ao que tudo indica, parece ser zagueiro do Corinthians; pelos nicknames utilizados, que é conhecido por outros gamers, amigos em comum na rede, como Gaulês (streamer e ex-jogador profissional de Counter Strike) e os administradores da plataforma. O perfil também conta com skins (acessório do game para caracterizar o personagem) avaliados em 30 mil reais.

Nesta madrugada (23), o site especializado em games, “The Enemy” entrou em contato com a empresa Coliseum, e foi informado que o atleta Danilo Avelar e o outro perfil com quem ele discutia na partida on-line estão banidos da plataforma até que o caso seja apurado. A empresa também avisou que irá emitir um comunicado oficial na parte da manhã, dando maior detalhes sobre o ocorrido.

O atleta ainda não se posicionou oficialmente sobre o caso. Nós, da Redação da Central do Timão, tentamos entrar em contato com Danilo Avelar, mas, até o momento da publicação desta matéria, não recebemos uma resposta do atleta, que deve se pronunciar na manhã desta quarta-feira.

Em breve mais atualizações.

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Clube se posiciona de forma oficial contra o racismo: “por isso somos Corinthians”

Timão se manifestou em relação aos fatos ocorridos nas últimas semanas

Timão fez manifestação oficial sobre o racismo (Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)

A segunda-feira (01), começou com o posicionamento forte do Corinthians em relação ao racismo. O clube usou as redes sociais e publicou um vídeo relacionado ao tema. Ídolos negros da história do Timão foram lembrados na postagem.

Com a hashtag #VidasNegrasImportam, a o texto indicou o quão nocivo para humanidade é o racismo, pediu união de todos para combater o tema, e destacou o “corinthianismo” em causas sociais.

“O racismo mata e destrói famílias no Brasil e no mundo. Não se cale. Nós nos importamos com essas vidas. Por isso somos Corinthians”.

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Por Marcelo Becker/Central do Timão

BLOG DO RAFA GIL: O racista

Certa vez um amigo Corinthiano me contou uma experiência que trouxe imensa e profunda reflexão sobre a vida. Contava que seu filho pequeno o estava atormentando para que o levasse ao Pacaembu. 

Infelizmente por motivos de excesso de trabalho não estava conseguindo conciliar as datas, mas com tanta insistência da criança, enfrentou a fila para comprar os ingressos e assim realizar tão especial desejo.

Créditos Imagem: FielGopro

A criança era o espelho da alegria. Passou noites em claro aguardando tão sonhado momento. Apenas falava disso, contava a seus amiguinhos de escola ansioso e demonstrava uma emoção comovente. 

Quando chegou o domingo do jogo, vendo tão efusivo comportamento, o pai se dedicou a dar um dia perfeito e inesquecível ao rebento. Saiu logo pela manhã para curtir o dia de sol na Praça Charles Miller, em frente ao estádio.

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Era uma experiência completa. A festa começava cedo. As torcidas organizadas da Fiel se reuniam e presenteavam a todos com um lindo espetáculo de bandeiras gigantes tremulantes e cânticos entoados ao ritmo de retumbantes instrumentos.

O menino não se conteve em lágrimas. O espírito Corinthiano estava vivo e latente. Um sentimento inexplicável de admiração e felicidade que fazia o coração alvinegro bater forte e acelerado. O pai, vendo semelhante cena, pela primeira vez teve um enorme orgulho da criação que havia dado ao seu filho.

Ao entrar no estádio, se dirigiram à arquibancada central do Pacaembu. Embora faltando bastante tempo para o início do jogo, já haviam poucos lugares disponíveis. Acontecia um jogo preliminar de aspirantes e muitos acompanhavam para ver um o outro atleta que poderia ser aproveitado no time principal. 

Acharam dois lugares disponíveis e se sentaram. Ao olhar para o lado, o pai ficou deveras incomodado. Estavam junto de um rapaz negro, típico estereótipo: forte, alto e espadaúdo. Confessou que, como estava com a criança, temeu pela segurança do pequeno e de possíveis brigas. Porém, como já se havia se acomodado, não se levantou, embora um pouco contrariado.

O jogo começou e com ele toda profusão de sentimentos e de sofrimento típico do Corinthiano. Os olhos da criança brilhavam. Aquele pingo de gente gritava, cantava e vivia o jogo como se não houvesse amanhã.

Eis que algumas cadeiras ao lado, dois torcedores Corinthianos se desentenderam por causa de uma cornetada a um atleta. Os ânimos acirrados fizeram ambos perderem a cabeça e partiram para as vias de fato. Houve uma pretensa correria e um momento de tensão, tudo em meio a um mundaréu de gente.

Foi muito rápido, não havia tempo para pensar. Bateu enorme desespero no pai que olhou imediatamente para baixo para proteger seu filho, mas não o viu. O pequeno Corinthiano estava nos braços daquele rapaz negro, que por puro ato de humanidade o coloca junto de si e olhando para o pai proferiu: “Tranquilo chefia, no pequeno ninguém encosta”.

O pai me contou com os olhos marejados, que ficou profundamente envergonhado. Se sentiu um lixo de gente. Aquele rapaz por quem tinha nutrido tão desprezível preconceito, havia se dedicado a proteger o seu filho como se fora este sangue de seu sangue.

Refletiu depois, que toda aquela criação de que se orgulhava ter dado a seu filho, nada valia se apoiada em valores tão execráveis como o racismo e o preconceito. Sentiu na pele o quanto tinha que melhorar como pessoa e quantas vezes fazia coisas erradas sem sentido. 

Porém aprendeu uma lição para a vida. Disse que a partir daquele momento encarava todos como iguais. Não apenas no discurso, mas nas atitudes. Ainda se dedicou a ensinar, para o pequeno, esses valores verdadeiros, virtudes de compõe o caráter.

Sentaria muitas vezes ainda ao lado daquele irmão negro Corinthiano, que sem dúvida era um ser humano sensacional. As lindas tardes do Pacaembu tinham muitos mais significados e eram muito mais do que apenas um jogo de futebol. 

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A arquibancada muito ensina. Lá somos todos iguais. Não importa se somos negros ou brancos, ricos ou pobres, crianças ou idosos, mulheres ou homens, gays ou héteros, de direita ou de esquerda. Importante, apenas, é a paixão incondicional que une toda a nação Fiel, um amor imensurável e inexplicável pelo Corinthians. 

Saudações alvinegras e Saravá São Jorge Fiel! Vai Corinthians!

BLOG DA JOSY LONDRES: Jogo Desleal – Até onde vai a crueldade?

O futebol é um esporte capaz de aflorar muitos sentimentos em seus torcedores, emoção, expectativa, êxtase, alegria, tristeza, decepção. O futebol parece mesmo ter o poder de colocar para fora até os sentimentos que ficam no mais íntimo das pessoas, e isso, infelizmente acontece tanto no lado positivo, quanto no negativo. Cenas lamentáveis são recorrentes nas arquibancadas e até fora delas, racismo, violência moral e física atingem atletas, torcedores e muitas não são tratadas pelas autoridades com o rigor necessário para excluir tais comportamentos.

Agressões como as que vimos na última semana após o clássico entre Flamengo x Botafogo quando ” torcedores do Botafogo” espancaram um homem também torcedor do Botafogo, por acreditarem ser flamenguista, a jovem que foi expulsa e quase agredida por estar acompanhando o namorado no Pacaembu, no clássico do último sábado  no Allianz Parque, a briga generalizada nas arquibancadas do Castelão após o clássico entre Fortaleza e Ceará.

 (Foto: Marcos Ribolli)

A intolerância vem manchando com sangue esse esporte que tanto amamos. Outro fato que não é novo e causa vergonha, revolta, são os frequentes casos de racismo, hoje afetaram os brasileiros Dentinho e Taison que defendiam o Shakhtar Donetsk no duelo diante do Dínamo de Kiev da Ucrânia, torcedores do Dínamo fizeram ofensas racistas contra os jogadores, Taison chegou a bater boca com os agressores, chutou a bola para longe e terminou expulso da partida. Já no estádio do Mineirão durante o clássico Cruzeiro x Atlético MG um segurança sofreu ofensas racistas vindas da arquibancada.

Esse fato se repete mundo afora, e a lista de exemplos é tão grande, quanto revoltante. Apesar da gravidade das ações, pouco se vê das autoridades para combater atos tão repugnantes, as brigas e até mortes se acumulam no Brasil, mas parece haver uma lei paralela onde vandalismo, agressões e mortes passam impunes pelas autoridades. A torcida única, medida tomada pelo Ministério Público em São Paulo, mais prejudica a quem deseja ver o espetáculo do que quem está disposto a brigar, já que muitas dessas brigas acontecem longe dos estádios.

(Foto: Reprodução/Twitter/ArenaCorinthians/Timão Run 2014)

Quanto aos casos de racismo. faltam atitudes severas por parte das federações que organizam o futebol, por que as punições não são severas? Por que jogadores precisam seguir cumprindo seus contratos diante de tamanha agressão moral?

Até quando vamos ter de conviver com o lado mais obscuro do ser humano sendo mostrado e justificado pelo “amor” ao clube, ou para “defender” o clube do coração?

Não podemos mais achar normal, não podemos aceitar que um ingresso traga junto o direito de ferir pessoas, desrespeitar o próximo, ofender outro ser humano por qualquer que seja a justificativa. Por mais empatia, por mais respeito, por mais amor ao próximo, essa precisa ser a torcida de todas as torcidas, a luta de todos os clubes e a responsabilidade das autoridades.

Racismo e violência não é uma derrota apenas do futebol, mas de todos nós.
 

Você me encontra no Twitter: @JosyLondresSccp
Cozinheira de profissão,  Educadora física em formação, com DNA Corinthiano. 

MAIS QUE UM CLUBE: Corinthians tem extensa programação por combate a racismo

Teatro Corinthians, no Parque São Jorge, será palco de ações pelo Dia da Consciência Negra – “Somos todos alviNEGROS”

(Imagem: Flyer Divulgação)

Em meio a crescente debate sobre o racismo no futebol, o Corinthians dará mais um passo em busca da conscientização do torcedor sobre o tema.

Em ação do departamento Cultural, no próximo dia 20 de novembro, o clube promoverá a 2ª Mostra Cultural da Consciência Negra no Teatro Corinthians. A mesa de debates começa às 11h e às 13 haverá homenagem a ídolos e personalidades, além de apresentações musicais, culturais e artísticas diversas, voltadas para homenagear o Dia da Consciência Negra.

Destaque ao fundo, Davi, o primeiro negro a vestir a camisa do Corinthians. Davi não chegou a participar de jogos oficiais porque a Federação Paulista da época não aceitou sua inscrição, por ser negro. (Imagem: Reprodução)

No cartaz de divulgação do evento, um homem negro chama atenção. Davi, o primeiro jogador negro do Corinthians, cuja inscrição foi negada pela Federação Paulista da época, não tendo, Davi, jogado partidas oficiais. Mais tarde, em 1919, o Corinthians conseguiu inscrever Asdrúbal Cunha, o Bingo, que foi o primeiro negro a vestir a camisa alvinegra em jogos oficiais.

Confira a programação para o Parque São Jorge no dia 20:
10h50 – Abertura
11h – Debate: Novembro Negro, Um Olhar Sobre o Brasil Contemporâneo
13h – Homenagem aos ídolos e personalidades
13h40 – Contação de História: Yabá Kekerê Maria – Cesar Rodrigues
15h30 – Dança Ancestral: Samba de Divindade – Karina Salles
17h30 – Samba de Roda – Anderson Tobias
18h10 – Encerramento

A entrada é gratuita e não há necessidade de reserva antecipada. O Teatro Corinthians fica no Parque São Jorge, à Rua São Jorge, 777, Tatuapé.

Largada da Timão Run de 2018 (Foto: J. Mantovani/Divulgação)

Já na Arena Corinthians, a programação do dia 20 começa cedo e não menos intensa. Como nos anos anteriores, a sexta edição da Timão Run, corrida de rua com largada e chegada nas dependências da Arena Corinthians, promete agitar o entorno do estádio.

Na corrida, os atletas participam de provas de 5 km, 10 km e 15 km (novidade de 2019) em percursos cheios de subidas e descidas. Após a chegada, é proporcionado a eles algo especial: vista para o gramado. A largada é às 6h30 para a prova de 15 km; e às 7h para as provas de 5 km e 10 km.

Além disso, a Responsabilidade Social, em conjunto com o Departamento Cultural, farão uma ação antes da bola rolar contra o Internacional no domingo, 17, na Arena Corinthians. A ação ainda não foi divulgada pelo clube, mas na última quinta-feira (07), o Diretor Cultural do Corinthians, Carlos Elias, postou, em seu perfil pessoal no Twitter, uma prévia da camisa que deverá ser usada na campanha na Arena Corinthians, com a hashtag #ChegadePreconceito.

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A nossa sombra reflete a mesma cor

Por Nágela Gaia

BLOG DO FLÁVIO COSTA: A nossa sombra reflete a mesma cor. Força “muleke” Dentinho. Força Taison. Tamo junto nessa luta

É absurdo, é surreal, é inadmissível, mas ainda acontece.

Dois brasileiros, Dentinho e Taison. Duas vítimas, mais duas vítimas. E até quando?

Foto: Reprodução

Não é “mimimi”.
Não é “blábláblá”
Não se pode nem chamar de preconceito.
É racismo!
Imundo, nojento, surreal.
Racismo!
A pior sensação que um ser humano pode ter.
Como acabar como isso?
Não sei. Você não sabe.
Ninguém sabe.

Só nos resta a solidariedade.
Só nós resta compartilhar essa dor.
Da indiferença.
Da incoerência.
Dor…

Moleque Dentinho.
Volta pra casa.
Pra sua casa.
E traz o Taison, se ele quiser..
E perdoe as pessoas ruins.

Sua doutora, toda poderosa FIFA, chega de fingir que o mundo é todo cor de rosa.
Proteja os seus.
Porque o mundo já não suporta mais.

Racismo? Aqui não.
Nem aqui e em lugar nenhum.

Leia mais no meu blog: Se Coelho ganha as 8 que restam, a pressão sobre Tiago Nunes pode vir dobrada

Você pode me seguir no Twitter
Mosqueteiro Sincero (Flávio Costa)  (@MosqueteiroSin1) 

Dentinho e ex-Internacional Taison sofrem racismo em jogo na Ucrânia

Jogadores foram alvos de ofensas racistas dos torcedores visitantes

Dentinho e Taison, vítimas de ataque racista na Ucrânia, saíram de campo chorando (Imagem Reprodução vídeo)

Revelado pelo Corinthians, Dentinho saiu do Timão para ir jogar no Shakhtar Donetsk, onde atua desde 2011. Mas neste domingo, o que era para ser uma partida comum do Campeonato Ucraciano entre Shakhtar Donetsk e Dínamo Kiev, virou uma cena lamentável. Torcedores do Dínamo ofenderam de forma racista aos jogadores Dentinho e Taison. O ex-jogador do Internacional reagiu e rebateu as ofensas aos torcedores e sob revolta, chutou a bola para longe. Ambos os jogadores foram às lágrimas pelo ocorrido. A partida foi interrompida por alguns minutos, mas foi retomada depois. Pela atitude, Taison foi expulso da partida com um direto vermelho.

O Corinthians em seu perfil oficial prestou solidariedade aos dois jogadores e tratou a atitude dos torcedores de Kiev como asquerosa.

Após a partida, o perfil do Shaktar também prestou apoio aos atletas.

“Vocês são os melhores. Estamos com vocês!”

Apesar do ocorrido e com um a menos no fim do segundo tempo, o Shaktar venceu a partida por 1 a 0 e disparou ainda mais na liderança do Campeonato Ucraniano.

Por Gustavo Santos