- Por Jailson Menezes / Redação da Central do Timão
O meia Pedrinho, ex-Corinthians, revelou por que desejou voltar à Ucrânia e contou as dificuldades logísticas que enfrenta atualmente devido à guerra com a Rússia, que já dura mais de dois anos.
Atualmente no Shakhtar Donetsk, o meia renovou seu contrato com o clube enquanto ainda estava no Atlético-MG. O novo vínculo vai até 30 de junho de 2029. Em entrevista ao GE, o jogador falou sobre os desafios que a guerra impõe à vida na Ucrânia.
“Os brasileiros do clube falaram que estavam vivendo um pouco mais afastados da situação da guerra. O diretor também me deu toda a segurança e suporte, mas, claro, a gente nunca fica satisfeito por completo porque sabe que a Ucrânia está vivendo uma situação bem complicada. Mas foram inúmeros fatores que achei que poderiam ser importantes para poder voltar e atuar em alto nível”, afirmou o jogador.
Disputando a Liga dos Campeões pelo terceiro ano seguido, o jovem revelou que esse foi um dos motivos que o fizeram retornar ao país e disputar o torneio europeu.
“Acredito que o maior sacrifício que a gente tem é estar longe da nossa família. O dia a dia aqui é tranquilo. Estamos vivendo hoje em Lviv, na fronteira com a Polônia, onde podemos sair normalmente. Acho que só aconteceram duas situações, quando ainda estávamos na capital, que causaram um pouco de tensão. Mas, nesses últimos meses, desde que nos mudamos para Lviv, ficou mais tranquilo. A gente acaba correndo o risco para o bem de todos os nossos familiares, mas sabe que é complicado a família viver aqui realmente”, contou Pedrinho.
Além disso, o jogador, que retornou há menos de seis meses, relatou as dificuldades que enfrentou dentro de campo. Apesar de ter escolhido voltar, o atleta falou abertamente sobre os medos relacionados à guerra.
“Meu retorno vem sendo gradual porque acredito que os primeiros meses não foram normais. Vim para uma situação sabendo o que estava acontecendo, mas, mesmo assim, em muitos momentos eu acabava não dormindo bem, preocupado, longe da família. Isso refletia dentro de campo. Às vezes, ia dormir às cinco horas da manhã para treinar às oito. Então, como a gente fala, aqui não é só o futebol, é o extracampo também. Temos muitas viagens longas de ônibus porque até mesmo os aeroportos não estão funcionando. No início, acho que isso acabou prejudicando um pouco”, explicou o atleta.
Pedrinho é um dos sete brasileiros no time do Shakhtar Donetsk. O jogador, que voltou ao clube no meio do ano, tem contrato até 2029, mas leva em consideração o fim da guerra para decidir se permanecerá na Ucrânia. Segundo ele, a expectativa é alta para que os dias no país voltem à normalidade.
“Tenho contrato de cinco anos aqui. Meu desejo, quando escolhi voltar, era que a guerra acabasse o quanto antes. Tenho em mente ficar aqui o máximo de tempo possível. Tenho certeza de que o Shakhtar é uma grande equipe, que pode me ajudar a evoluir cada vez mais. Tudo depende de como vai ficar a situação da guerra. É bastante difícil ficar longe da família. Torço para que a guerra acabe logo, para que eles possam estar junto comigo. Meu desejo é ficar aqui bastante tempo.”
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