A Federação Paulista de Futebol (FPF) promoveu, na noite desta quinta-feira, 21, a cerimônia de premiação do Campeonato Paulista Feminino 2024. Vale lembra que as Brabas foram superadas pelo Palmeiras nos pênaltis em confronto de volta da decisão realizado na última quarta-feira no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas.
Durante o evento, foi divulgada seleção das 11 melhores jogadoras do torneio, em que quatro pertencem ao Timão: Natascha (Palmeiras); Isabela (Corinthians), Poliana (Palmeiras), Mariza (Corinthians) e Bia Menezes (São Paulo); Duda Sampaio (Corinthians), Brena (Palmeiras), Micaelly (Ferroviária); Amanda Gutierres (Palmeiras), Gabi Zanotti (Corinthians) e Dudinha (São Paulo).
Foto: Fabrizio Reusing /Central do Timão
Além disso, a camisa 10 Gabi Zanotti foi eleita a Craque da Galera em votação promovida no X, antigo Twitter. Nenhuma das atletas premiadas estiveram na premiação, porém a lateral Tamires, a meio-campista Vitoria Yaya e o técnico Lucas Piccinato foram ao local representar o clube do Parque São Jorge.
Com o vice-campeonato estadual, o Corinthians embolsou R$ 630 mil como premiação pela performance no torneio. Apesar do revés no Paulistão, as Brabas conquistaram três taças nesta temporada: Supercopa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Conmebol Libertadores. Além disso, elenco da equipe feminina deve passar por algumas mudanças visto que atletas como Yasmin, Millene, Isabela e Mary Camilo não renovarão os seus contratos e deixarão o clube para 2025.
Foto: Reprodução/Paulistão Feminino
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Na tarde desta quarta-feira, 20, feriado da Consciência Negra, o Corinthians enfrentou o Palmeiras no Estádio Brinco de Ouro da Princesa em duelo de volta da final do Campeonato Paulista Feminino e foi superado nos pênaltis por 2 x 0 após um placar agregado de 2 x 2. Com o resultado, o Alvinegro deixou de ser campeão depois de sete títulos consecutivos.
Em entrevista ao SporTV após o clássico, Vic Albuquerque analisou a partida e disse que a performance da equipe no primeiro tempo influenciou no resultado: “O primeiro tempo mexeu muito com a gente mentalmente, porque sabemos que fizemos um primeiro tempo ruim. Tentamos reagir no segundo tempo, tentou, tentou, mas não conseguimos o gol para virar o jogo. Acho que é exaltar o ano que a gente fez. Foi um ano incrível, muito lindo, foram sete títulos consecutivos.”
Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians
“Enfrentamos uma equipe forte, o Palmeiras também merece, mas em relação a esse jogo em específico acho que a gente deixou a desejar com certeza. Vamos digerir isso aí com um pouco mais de calma depois, mas dói, a gente sente bastante” , iniciou.
Depois, a meio-campista afirmou que, apesar da derrota, o DNA vencedor da equipe permanecerá, independente de possíveis mudanças para a próxima temporada.
“Acho que o ciclo da equipe vencedora não vai acabar nunca. Está enraizado lá no estádio do Corinthians, na camisa que a gente veste. A gente vem para o jogo com o objetivo de desfrutar, aproveitar. Não sabemos o dia de amanhã, não sabemos se estaremos aqui de novo ou não. Temos que aproveitar todos os jogos como se fosse o último. É assim que a gente joga, é assim que a nossa mente funciona. Quem for, que Deus abençoe a carreira, e quem vai continuar, vai continuar representando a camisa do Corinthians como foi” , finalizou a camisa 17.
Apesar do fim da temporada pelo Corinthians, Vic Albuquerque foi convocada pelo técnico Arthur Elias para defender a Seleção Brasileira nos dois amistosos contra a Austrália nos dias 28 de novembro e 1 de dezembro. Além dela, Yasmin, Duda Sampaio e Gabi Portilho foram chamadas para representar a Amarelinha.
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Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão
Na tarde desta quarta-feira, 20 de novembro, o Corinthians foi até o estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, para encarar o Palmeiras pelo jogo de volta da final do Campeonato Paulista Feminino.
Para a partida, o técnico Lucas Piccinato mandou a campo uma equipe escalada com: Lelê; Paulinha, Daniela Arias, Mariza e Yasmim; Ju Ferreira, Duda Sampaio e Vic Albuquerque; Gabi Zanotti, Gabi Portilho e Millene. O banco de reservas foi composto por: Nicole, Kemelli, Letícia Santos, Carol Tavares, Duda Cordeiro, Vitória Yaya, Manu Olivan, Gisela Robledo, Eudimilla, Fernanda e Carol Nogueira.
Foto: Staff Images / CBF
O primeiro tempo da partida foi preocupante para o Corinthians. O rival dominou as ações e criou diversas chances de perigo. Aos 12 minutos, Amanda Gutierres abriu o placar para o Palmeiras, que seguiu levando perigo. Brena ainda chegou a ter um gol anulado antes de Dudinha fazer o segundo. O Timão, por sua vez, pouco chegou à meta defendia por Tapia.
Na segunda etapa, o Corinthians melhorou e equilibrou a partida. Logo no primeiro minuto, Yaya marcou e empatou o placar agregado em 2 x 2. As equipes seguiram buscando o gol e ambas levaram perigo, mas não o suficiente para tirar a igualdade da decisão, que foi para os pênaltis.
Na disputa de pênaltis, o Corinthians desperdiçou todas as cobranças e acabou derrotado por 2 x 0.
Primeiro tempo
A partida começou com o Palmeiras chegando à area corinthiana. Logo aos três minutos, Brena tentou surpreender Lelê e arriscou de longe, mas a bola passou por cima do gol do Corinthians. Aos dez, a meio-campista rival cruzou bola com perigo na área e a goleira corinthiana saiu para afastar.
O primeiro gol do Palmeiras: Aos 12 minutos, Amanda Gutierres recebeu de Brena, invadiu a área e finalizou firme no canto de Lelê, abrindo o placar no Brinco de Ouro e empatando o placar agregado em 1 x 1.
Aos 20 minutos, Duda Sampaio lançou Gabi Portilho na área, que tentou a finalização, mas foi antecipada pela saída da goleira Tapia. Aos 21, Brena carregou a bola, finalizou de fora da área e parou em boa defesa de Lelê.
Aos 22, após cruzamento na área, a bola sobrou com Poliana, que tentou a finalização de voleio e parou em outra boa defesa da arqueira corinthiana. Aos 26 minutos, Brena tentou o chute de fora da área e mandou por cima do gol alvinegro.
Aos 27, Dudinha recebeu na área, driblou Yasmim e chutou cruzado, obrigando Lelê a fazer uma defesa importante. Aos 33 minutos, Brena marcou de fora da área, mas o gol foi anulado após revisão do VAR. Daiane Muniz marcou um toque de mão de Dudinha na origem da jogada.
O segundo gol do Palmeiras: Após oito minutos de revisão no VAR, o Palmeiras conseguiu marcar novamente aos 41. Brena cobrou falta na área, Amanda Gutierres ajeitou e Dudinha pegou de primeira, ampliando o placar e passando a frente no agregado.
O Palmeiras seguiu rondando a área do Corinthians em busca do terceiro gol, mas sem efetividade. O placar do intervalo apontava 2 x 0 para o rival.
Segundo tempo
O primeiro gol do Corinthians: Logo no primeiro lance da segunda etapa, Vitória Yaya, que havia acabado de entrar na partida, aproveitou cruzamento de Paulinha e balançou as redes, diminuindo o placar do jogo e colocando a igualdade novamente no agregado.
Aos seis minutos, Diany cobrou falta na primeira trave, Poliana desviou de cabeça e a bola passou perto do gol de Lelê. Aos 15, Carol Nogueira invadiu a área, tentou o cruzamento e a bola chegou em Duda Sampaio, mas ela não conseguiu direcionar o cabeceio para o gol.
Aos 24, Carol Nogueira recebeu do lado esquerdo, finalizou de fora da área, mas pegou fraco na bola e Tapia fez a defesa no centro do gol. Aos 27, Yoreli Rincón recebeu na entrada da área, tentou a finalização e a bola passou próximo ao gol de Lelê.
Aos 36, Ingryd recebeu sozinha na pequena área, mas acabou se desequilibrando na hora de finalizar e Carol Nogueira desarmou para salvar o Corinthians. Aos 41, Eudimilla recebeu lançamento de Yaya, levou até a linha de fundo e cruzou para Carol Nogueira, que tentou a finalização e foi travada pela goleira.
Aos 52 minutos, Tainá Maranhão balançou contra a marcação, cruzou na área e Letícia Santos bloqueou na hora da finalização para salvar o Corinthians. Não houve tempo para mais nada e a decisão do título foi para os pênaltis.
Disputa de pênaltis
1ª cobrança do Corinthians: Duda Sampaio abriu a disputa e desperdiçou. A camisa 27 chutou no canto esquerdo e Tapia defendeu.
1ª cobrança do Palmeiras: Amanda Gutierres escolheu bater do lado direito e acertou a trave, desperdiçando a cobrança.
2ª cobrança do Corinthians: Eudimilla conseguiu deslocar Tapia na batida, mas acertou a trave direita, perdendo o pênalti.
2ª cobrança do Palmeiras: Fê Palermo cobrou com tranquilidade, deslocando Lelê e colocando a bola no canto direito do gol.
3ª cobrança do Corinthians: Millene pegou muito mal na bola e bateu no canto direito, parando em Tapia.
3ª cobrança do Palmeiras: Ingryd bateu rasteiro, no meio gol e viu Lelê pular para o canto esquerdo, ampliando a vantagem.
4ª cobrança do Corinthians: Carol Nogueira bateu no canto esquerdo e Tapia fez mais uma defesa, garantindo o resultado para o Palmeiras e deixando o Corinthians com o vice-campeonato.
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Na tarde desta quarta-feira, 20, o Corinthians vai até Campinas, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, às 15h30 (horário de Brasília), em duelo de volta da final do Campeonato Paulista Feminino. Na última partida do ano, as Brabas vão em busca do se quinto título estadual (2019, 2020, 2021 e 2023) para se isolarem com as maiores campeãs do torneio e ultrapassarem Santos FC e Juventus – SP.
No primeiro jogo, o clube do Parque São Jorge derrotou as palestrinas pelo placar de 1 x 0, com gol sendo marcado pela meia Gabi Zanotti. Caso conquiste o Paulistão, o Corinthians atingirá a marca de quatro taças (Supercopa, Brasileirão, Libertadores e Campeonato Paulista) pelo segundo ano consecutivo, assim como em 2023.
Foto: Rodrigo Gazzanel / Ag. Corinthians
Provável escalação do Corinthians
Para o clássico, o técnico Lucas Piccinato deverá ter ausências como Jaqueline e Nicole, ambas em recuperação de lesão muscular; Tamires, com uma lesão no tornozelo e com retorno previsto somente para 2025; além de Érika e Jheniffer, que estão em controle de carga.
Sendo assim, uma provável escalação tem: Lelê; Isabela, Mariza, Dani Arias e Yasmin (Paulinha); Ju Ferreira, Duda Sampaio e Vic Albuquerque; Gabi Portilho, Gabi Zanotti e Millene.
Arbitragem
A partida terá Daiane Muniz dos Santos no apito, sendo auxiliada por Neuza Inês Back e Izabele de Oliveira, além de Talita Ximenes de Freitas como quarta árbitra. Por sua vez, o VAR estará sob tutela de Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral.
Transmissão
Os corinthianos (as) que quiserem acompanhar o Derby terão as seguintes opções: TV Globo, SporTV, TV Cultura, TNT, Max, YouTube Paulistão, PlayPlus, R7 e Record News. Após a partida, a Central do Timão trás toda a cobertura do que aconteceu no clássico.
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O Corinthians recebeu o Palmeiras na tarde da última sexta-feira, 15, na Neo Química Arena, em confronto de ida da decisão do Campeonato Paulista Feminino e venceu por 1 x 0. O único gol do jogo foi marcado pela meia Gabi Zanotti.
Em entrevista coletiva aos jornalistas após o Derby, o auxiliar técnico do Alvinegro Brenno Basso fez uma análise do jogo, falou sobre a questão física das atletas, alem de possíveis saídas para 2025. Confira abaixo como foi a entrevista pós-jogo:
Foto: Agência Corinthians
Análise do clássico
“O primeiro tempo foi uma imposição muito boa da nossa parte, o comportamento delas desde o início do jogo. E aí envolve concentração, o desejo de criar as oportunidades, de ter coragem de se associar como elas fizeram, se aproximaram muito para jogar e fizeram um bom uso do fator casa. Quando joga aqui dentro de casa junto com a torcida, elas usam muito essa força do torcedor para se impor dentro de campo“, iniciou o auxiliar.
“Isso aconteceu muito no primeiro tempo, acho que concordo que a gente teve algumas oportunidades de fazer valer essa superioridade do início e tirar mais proveito com o placar. No segundo tempo, a gente já esperava porque a gente vem numa final, duas equipes que por competência chegaram à final do campeonato. A grandeza de um Derby, então a equipe, quando ela sofre no primeiro tempo como o adversário sofreu, a gente espera que realmente venha no segundo tempo com uma postura diferente, na intenção de não passar por aquilo que passou na primeira etapa.”
“E aí, quando o adversário também tem qualidade, tem valores individuais e coletivos também que se sobressaem, é normal que numa partida dessa grandeza de uma final, um Derby, que oscilem os momentos de superioridade. Mas a gente ficou feliz de a equipe saber se portar nos momentos em que o adversário se propôs para jogar mais, entrou mais no nosso campo e a gente conseguiu ser sólido e manter o macro, que nos dá uma pequena vantagem, mas uma vantagem para o segundo jogo.”
Balanço do trabalho da nova comissão técnica
“Eu acho que é dever da comissão da equipe e é um ponto que precisa ser tocado que é o que faz o Corinthians ser essa equipe com uma cultura vencedora tão grande. O trabalho que é feito nos bastidores é uma equipe de profissionais extremamente competentes, cada um em sua área colaborando para um processo rico sob o comando do professor Lucas, que conduz com muita clareza esse processo.”
“Durante o ano, a gente vai avaliando e medindo realmente qual é a nossa evolução durante o ano e nesse aspecto acho que a gente está muito contente com que a gente como equipe conseguiu extrair dessas meninas, com todos os altos e baixos de estar em muitas competições e chegar em todas as competições nas finais, que é o objetivo do clube, e isso coloca as atletas, principalmente, numa situação de desgaste intenso, porque você joga todos os jogos de todas as competições e está sempre com aquela pressão que é estar no Corinthians.”
“É a pressão de ganhar, de vencer, de conquistar para manter a evolução do projeto, então o professor lucas consegue no dia a dia tanto engajando a equipe do staff, a multidisciplinar e também as atletas com muita clareza no que propõe no que ele espera da equipe. E clareza, simplicidade naquilo que as atletas precisam executar, mas não empobrecendo.”
“É um processo rico de conteúdo, de conceito, de estratégias, mas sob o comando dele com muita clareza e simplicidade para assimilação de todos, seja atletas ou staff que está trabalhando por trás. Então a gente chega no final da competição, sim, muito satisfeito com o decorrer, não só pelas conquistas, mas também pelo que a gente viu que a equipe iniciou na temporada e o que ela está entregando agora na reta final.”
Possíveis perdas para o ano que vem
“O clima, o ambiente e a cabeça das atletas nos jogos não afeta no que possa vir a acontecer no final da temporada. Eu acho que é um fator comum no futebol. Chega no final da temporada é inevitável algumas perdas, algumas transferências, isso é do futebol, é normal e a condução disso mais uma vez eu trago a forma a maneira com que o Lucas lida com isso. É muito tranquilo porque ele é uma pessoa que procura privilegiar bastante e premiar os esforços diários, aquelas pessoas que trabalham diariamente, que se dedicam e complementando a forma dele de condução tem o perfil das atletas.”
“São atletas que no dia a dia mostram um profissionalismo muito grande e eu acho que esse é um fator que também coloca elas no patamar onde elas estão. Então elas são boas tecnicamente, elas são atletas competentes na parte técnica de entendimento do jogo, mas principalmente são da própria história dentro de um clube, de uma maneira muito saudável e ética.”
“Então, isso minimiza praticamente todos os problemas. Existem meninas que vão sair, vão deixar o elenco, isso é normal, mas o mais importante é a gente chegar num penúltimo jogo da temporada com todas, com a doação, com a entrega, com o profissionalismo diário, da mesma forma como iniciaram a temporada. Isso é muito importante e acaba tornando o processo mais fluído e mais natural.”
Desgaste físico das jogadoras
“É, ter atletas do nível da prateleira que a gente tem, que faz do Corinthians esse projeto tão forte, tão vencedor, traz esses ônus também, que é atletas constantemente convocadas, um desgaste físico, mental principalmente, sempre no seu limite, mas aí eu volto a frisar a equipe de trabalho que tem por trás, o Corinthians é o que é porque entende que é necessário ter uma equipe para respaldo, para essas atletas passarem por esses contusões sem nenhum prejuízo.”
“É uma equipe muito grande, uma equipe onde todo mundo dentro da sua área é muito competente e consegue minimizar esses prejuízos de ter atletas com uma minutagem na temporada muito alta, na sequência de jogos que desgasta de todos os sentidos, são viagens e convocações, é a quantidade de jogos, mas no fundo é o que a gente espera, a gente entra na temporada com o objetivo de fazer o máximo de jogos possível, a gente entra na temporada para fazer um trabalho que o coletivo evidencie o indivíduo e essas atletas possam ser reconhecidas e possam nos representar na Seleção, então acho que a gente está da certa maneira, com toda certeza, atendendo os objetivos tanto do clube como os nossos como equipe.”
Ausência de Piccinato no banco
“Foi uma situação, ela não é rotineira, o Lucas não é um treinador com perfil de estar fora das partidas com frequência, mas o calor da emoção no momento da partida, nós que somos competitivos pra caramba, em algum momento a gente também se comporta como ser humano, como qualquer outro.”
“Estar à beira do campo, para mim, foi muito natural por me sentir, dentro do processo, pertencente. E é dessa maneira que o professor Lucas me faz, me inclui no processo diariamente, nos treinos, com autonomia pra intervir com as atletas em qualquer momento, para trazer minhas proposições, para trazer os contrapontos. Então, por isso eu cito tanto a forma dele conduzir o processo, como isso tem mérito.”
“Eu me sinto pertencente, eu me sinto atuante. E aí, quando acontece uma situação dessas que você precisa estar numa condição um pouco diferente, sentado ou em pé, é muito mais sobre você conseguir transmitir para as atletas a mesma clareza, as mesmas intenções, a estratégia que foi treinada na semana, que essas informações cheguem para as atletas da maneira como vinha chegando.”
“E esse foi o desafio, eu acho que fluiu muito bem. Elas entenderam e conseguiram colocar em campo uma equipe com a mesma cara, com os mesmos comportamentos, com tudo aquilo que a gente combinou no decorrer da preparação, da mesma forma que seria com ele ali à beira do gramado. Então, acho que a gente acerta mais uma vez e é preciso dar os parabéns pela forma como ele conduz tudo isso.”
Jogo de volta em Campinas
“Vai ser um pouco diferente, mas eu volto a frisar o nosso elenco, o nosso grupo de trabalho, o perfil dessas atletas. Eu vejo que dentro da diversidade de atletas em qualquer que seja o ramo, seja no futebol ou qualquer outro esporte de rendimento, a parte mental é muito importante e eu acho que essa parte mental, ela te coloca em categorias diferentes.”
“As nossas atletas elas têm o costume de em momentos decisivos, em momentos onde outras pessoas costumam sentir a pressão, sentir o peso daquele momento, elas, ao contrário, elas se sentem muito confortáveis. Então isso traz para a gente uma tranquilidade. De um otimismo muito grande, de saber que sempre que, como foi no segundo tempo, como foram outras conquistas ou outros confrontos, em momentos que o adversário nos coloca um problema, nos coloca uma certa pressão, elas sabem se comportar muito bem nesse momento.”
“É continuar sendo a equipe que não muda sua forma de jogar, independentemente da grandeza do confronto, independentemente do local onde está jogando ou do contexto situacional do momento da partida, elas têm a clareza, elas têm a personalidade de manter o perfil, manter a característica delas como indivíduo, como atleta e como equipe, então isso eu acho que é o segredo. E é assim que a gente vai trabalhar para a gente continuar sendo o Corinthians, independentemente se estamos na Neo Química, se estamos em algum outro estádio para decidir um torneio como este.“
Queda de rendimento da equipe no segundo tempo
“Bom, eu acho que o placar é muito da forma como você aproveita as nuances do jogo. A gente inicia, já tiveram momentos em que a gente, em algumas partidas, iniciou com um rendimento um pouco mais baixo, uma rotação mais baixa, sofrendo até em alguns momentos e depois a gente se encontra na partida e consegue sobrepor.”
“Hoje foi o contrário, mas seria muito sobre aproveitar aquele momento que a gente conseguiu se impor na partida e concluir, converter em gols, mas isso não tira de maneira nenhuma os méritos porque a gente, quando pensa o que a gente poderia fazer de melhor, a gente tem que também levar em consideração o nível de oposição, o adversário que você tem à frente. E quando é um adversário tão capacitado tanto quanto você, isso valoriza muito mais a nossa conquista desse gol, a nossa conquista dessa vitória, a nossa conquista da vantagem.”
Campo neutro
“Do nosso mando e com relação ao estádio do segundo jogo, eu creio que fica uma situação acho que até mais benéfica para nós, porque acaba se tornando um campo neutro, que também o adversário não conhece. Se a gente falar sobre condição de gramado, a informação é que o gramado está em ótimas condições e o tipo de grama ou qualquer outra coisa que nós precisaríamos nos adaptar eu acho que tudo se trata de pontos sensíveis e que não vejo problema porque nós treinamos em ambientes e em solos muito parecidos com o que a gente vai encontrar lá.”
“Então eu acho que é mais olhar para a gente mesmo como equipe, reforçar como a gente faz rotineiramente que é olhar para a partida anterior, tirar os aprendizados, reforçar tudo que foi feito de bom, transferir isso, esse diagnóstico de transferir para o campo nos poucos momentos que a gente vai ter de treino. Duas sessões de treino, otimizar o processo para, no momento que a gente entrar em campo na última partida, a gente minimizar a chance do adversário ter qualquer tipo de comportamento que ameaça nossa conquista“, concluiu Brenno Basso.
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Por Victor Franqueira / Redação da Central do Timão
Na última quinta-feira, 14, a Federação Paulista de Futebol (FPF) organizou uma coletiva de imprensa com integrantes das equipes de Corinthians e Palmeiras, finalistas do Paulistão Feminino 2024. A zagueira das Brabas Dani Arias representou o Timão ao lado do técnico Lucas Piccinato, e falou do calendário cheio de jogos.
“Tivemos um ano de muitos jogos. Acredito que, pessoalmente, esse ano é o que mais joguei, somando também tive partidas com a seleção. Não houve muito descanso. Mas sinto que, afinal, somos profissionais e devemos assumir esses desafios com muita responsabilidade. Como disse há pouco, sinto que a equipe está preparada, física e mentalmente, e isso é muito positivo. A equipe está preparada para enfrentar essa final. A verdade é que esperamos essa partida com muita ilusão, e queremos chegar à final com uma vitória para ser um ano redondo.”
Foto: Marco Galvão / Agência Corinthians
A defensora opinou sobre o que está achando da sua primeira temporada atuando pelo clube do Parque São Jorge e no Brasil, país no qual ela ressaltou que sente um apoio maior ao futebol feminino.
“É um ano maravilhoso. Chegar aqui, na liga do Brasil, me abriu muito mais a mente. Sinto que o Brasil é um país que está apoiando o futebol feminino, e esse é o caminho de todos os países da América Latina. Esse é o exemplo que devem seguir. Sinto que o Brasil é uma potência, porque estão jogando quatro campeonatos ao ano. Então as jogadoras vão estar mais preparadas para o jogo, e quando chegam na sua seleção vão render, vão cumprir. Essa é uma ganância. E viver isso, estar no Corinthians, uma equipe tão ganhadora, muda completamente sua mentalidade”, disse a atleta.
Por fim, a jogadora revelou como estão as suas expectativas para o primeiro jogo da final do Campeonato Paulista com um Derby Paulista. O confronto vai ocorrer nesta sexta, 15, às 15h30 (horário de Brasília), na Neo Química Arena, em partida que a zagueira deve ser titular.
“Estou orgulhosa, muito feliz de poder viver essa grande experiência. É um ano maravilhoso, queremos terminá-lo bem, queremos terminar sendo campeãs. Mas, no pessoal, sinto que tomei uma grande decisão de vir para cá e poder competir esses jogos que emocionam muito. O Dérbi que, pessoalmente, me emociona muito, porque sou uma pessoa muito competitiva e quero ganhar. E, bom, espero o jogo de amanhã, e com certeza vão desfrutar de um grande jogo amanhã”, completou Dani.
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O Corinthians encerrou sua preparação para o Derby desta sexta-feira, 15, contra o Palmeiras, às 15h30 (horário de Brasília), na Neo Química Arena, pelo primeiro jogo da final do Campeonato Paulista Feminino.
As Brabas aperfeiçoaram os últimos detalhes de sua preparação na manhã desta quinta-feira, 14, no CT Dr. Joaquim Grava. Em campo, Lucas Piccinato comandou um treino tático, seguido de exercícios com bolas paradas.
Foto: Rodrigo Gazzanel / Agência Corinthians
Este será o quinto duelo entre as equipes rivais em 2024. Ao todo, cada time venceu dois jogos na temporada, todos na condição de visitantes. O clássico é bastante equilibrado e, com os dois jogos da final, as equipes terão seis embates no total nesta temporada.
O Derby que decidirá o campeão paulista de 2024 será realizado no dia 20 de novembro, às 15h30, no estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. Para o jogo de volta, os ingressos serão vendidos exclusivamente para a torcida mandante.
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Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão
Na manhã desta quinta-feira, 14 de novembro, o Corinthians conheceu todos os detalhes do jogo de volta da final do Campeonato Paulista. As Brabas enfrentarão o Palmeiras o estádio Brinco de Ouro da Princesa, que fica em Campinas, em São Paulo, e pertence ao Guarani. O jogo acontecerá no dia 20 de novembro, próxima quarta-feira, às 15h30 (de Brasília.
A informação foi divulgada pelo Palmeiras em seu site oficial. O clube informou que a escolha do local ocorreu após a Polícia Militar (PM) de São Paulo informar à Federação Paulista de Futebol (FPF) que, devido ao risco de confronto entre torcidas organizadas, a partida não poderia ser realizada na cidade de São Paulo na data prevista para o encerramento do estadual.
O pedido da Polícia Militar aconteceu pois no mesmo dia, às 11h, a equipe masculina do Corinthians enfrenta o Cruzeiro na Neo Química Arena. As estações Corinthians-Itaquera e Palmeiras-Barra Funda do metrô de São Paulo ficam na mesma linha, e por isso não é recomendado agendar duas partidas dos clubes em seus respectivos estádios no mesmo dia.
O jogo de ida da decisão do Campeonato Paulista Feminino acontece nesta sexta-feira, 15 de novembro, na Neo Química Arena, às 15h30 (de Brasília). Para chegar à grande final, o Corinthians eliminou o rival São Paulo na semifinal do estadual. O Palmeiras, por sua vez, passou pela Ferroviária.
Até aqui, a equipe comandada por Lucas Piccinato conquistou todos os títulos disputados na temporada e busca repetir o feito atingido em 2023, quando conquistou a Supercopa do Brasil, o Campeonato Brasileiro, o Paulistão e a Libertadores. O Corinthians é o maior campeão do estadual, com quatro títulos, mesmo número do Santos e do Juventus.
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Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão
Nesta sexta-feira, 15 de novembro, o Corinthians recebe o Palmeiras na Neo Química Arena, às 15h30 (de Brasília), em partida que será válida pela ida da final do Campeonato Brasileiro Feminino. As Brabas chegam ao confronto diante das arquirrivais com um retrospecto dominante em mata-matas.
Ao longo de suas histórias, Corinthians e Palmeiras se enfrentaram em nove mata-matas, com o Timão saindo classificado em oito deles e perdendo apenas um. Ao todo, foram 15 partidas disputadas, 11 vitórias alvinegras, dois empates e duas derrotas. Além disso, foram marcados 46 gols, sendo 34 para o lado corinthiano e 12 para as rivais.
A única vez que o Corinthians não conseguiu superar o rival em uma eliminatória foi ainda no primeiro período da existência da equipe feminina no clube, que ocorreu entre 1997 e 2008. As equipes se enfrentaram na semifinal do Paulistão de 2001 e o Alvinegro Paulista acabou derrotado por 4 x 1.
Após sete anos sem contar com a modalidade, o Corinthians reativou o futebol feminino em 2016. Desde então, o retrospecto é de completo domínio sobre o arquirrival. Foram oito mata-matas e oito classificações, sofrendo apenas uma derrota em 14 jogos. As Brabas conquistaram o Brasileirão de 2021 e a Libertadores de 2023 contra o Palmeiras.
A última eliminatória disputada entre as equipes aconteceu há dois meses, pela semifinal do Campeonato Brasileiro de 2023. No jogo de ida, fora de casa, o Corinthians abriu vantagem vencendo por 3 x 1. Mesmo com uma derrota por 2 x 1 no jogo de volta, as Brabas avançaram pelo placar agregado de 4 x 3.
Agora, a equipe comandada pelo técnico Lucas Piccinato chega ao Derby em busca de manter a escrita diante das rivais. Até aqui, o Timão conquistou todos os títulos disputados na temporada e busca repetir o feito atingido em 2023, quando conquistou a Supercopa do Brasil, o Campeonato Brasileiro, o Paulistão e a Libertadores.
Relembre todos os mata-matas disputados entre Corinthians e Palmeiras no futebol feminino:
Corinthians 1 x 4 Palmeiras – Campeonato Paulista de 2001 (semifinal)
Palmeiras 0 x 0 Corinthians – Campeonato Brasileiro de 2020 (ida da semifinal)
Corinthians 3 x 0 Palmeiras – Campeonato Brasileiro de 2020 (volta da semifinal)
Palmeiras 0 x 1 Corinthians – Campeonato Paulista de 2020 (ida da semifinal)
Corinthians 2 x 2 Palmeiras – Campeonato Paulista de 2020 (volta da semifinal)
Palmeiras 0 x 1 Corinthians – Campeonato Brasileiro de 2021 (ida da final)
Corinthians 3 x 1 Palmeiras – Campeonato Brasileiro de 2021 (volta da final)
Corinthians 3 x 0 Palmeiras – Supercopa do Brasil de 2022 (quartas-de-final)
Corinthians 2 x 1 Palmeiras – Campeonato Brasileiro de 2022 (ida da semifinal)
Palmeiras 0 x 4 Corinthians – Campeonato Brasileiro de 2022 (volta da semifinal)
Palmeiras 0 x 1 Corinthians – Libertadores Feminina de 2023 (final)
Palmeiras 0 x 1 Corinthians – Campeonato Paulista de 2023 (ida da semifinal)
Corinthians 8 x 0 Palmeiras – Campeonato Paulista de 2023 (volta da semifinal)
Palmeiras 1 x 3 Corinthians – Campeonato Brasileiro de 2024 (ida da semifinal)
Corinthians 1 x 2 Palmeiras – Campeonato Brasileiro de 2024 (volta da semifinal)
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Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão
Na manhã deste domingo, 10 de novembro, o Corinthians recebeu o São Paulo na Neo Química Arena, pelo jogo de volta da semifinal do Campeonato Paulista Feminino. Mesmo com uma atuação abaixo do esperado, o Timão empatou em 1 x 1 com as rivais, com gol de Millene, e avançou para a final. Na noite do dia seguinte ao duelo, o clube divulgou os bastidores do duelo.
Os bastidores começam com as tradicionais cenas da chegada das jogadoras ao estádio e da preparação do elenco no vestiário, com as atletas interagindo e si e em fazendo um aquecimento inicial em uma área reservada do estádio. Antes de subir para realizar o aquecimento final no gramado, o técnico Lucas Piccinato fala com o elenco.
Foto: Rebeca Reis/Ag. Paulistão
“Mais um momento maravilhoso do ano, pra gente poder desfrutar, de jogar juntas, de vestir a camisa de um clube grande, de jogar em um grande estádio e poder definir a possibilidade de mais uma final. Que a gente possa viver o dia desfrutando da companhia de estar jogando juntas, com a qualidade que a gente tem.”, disse o treinador;
“Passa por muito por a gente controlar tudo o que o jogo vai permitir, ter um jogo mais consciente e coerente com o que a gente gosta de fazer, que é ter a posse da bola, acuar o adversário, fazer nossa circulação de bola. Pra isso precisamos ter um jogo de atenção, conexão entre uma e outra, de muita energia boa, pra que a gente possa sair classificado daqui pra mais uma final, pra quarta final, que é uma coisa difícil de fazer.”, continuou.
“Para mim, 1 a 0 não é vantagem. 1 a 0 o jogo está totalmente aberto. Um cochilo, uma bobeada e podemos sofrer e ter que correr. Não joguem de barriga cheia com a vantagem. Joguem querendo ganhar o jogo”, completou Piccinato.
Após o aquecimento, as atletas retornam ao vestiário para realizar os últimos preparativos e trocam palavras de incentivo. A goleira Lelê discursa para suas companheiras antes do início da partida.
“A gente só precisa chegar lá dentro e se impor, jogar o nosso futebol. Nós estamos prontas pra essa po***, a gente sabe fazer isso, é chegar lá dentro e se impor, jogar junto. Independente do que acontecer, se perder primeira e segunda bola, vamos juntas, vamos comemorar aqui dentro. Se tiver a oportunidade mata o jogo, temos que aprender a matar o jogo desde o primeiro minuto. Vamos juntas!”, disse a arqueira.
Entretanto, dentro de campo, o desempenho da equipe no primeiro tempo não foi bom e foi o São Paulo quem saiu na frente, com gol marcado por Dudinha. No intervalo, o técnico Lucas Piccinato se irritou e deu bronca nas jogadoras.
“Primeiro ponto é o que a Zanotti acabou de falar: cara de derrotado é o car****. Tem 45 minutos para jogar. O jogo está empatado. Estamos dentro da semi, a gente vai empatar e virar essa po***. Essa é a mentalidade que tem que ter”, apontou o treinador.
“O São Paulo veio aqui para resolver a temporada delas e a gente entrou no primeiro tempo meio ‘ahh, vamos ver qual vai ser’ e tomamos um soco na cara. A gente vai reagir como? A gente vai reagir como? Vamos lutar nessa po***? Vamos batalhar, guerrear, colocar intensidade no jogo ou vamos ficar achando desculpinha para qualquer me*** que aconteceu?”, continuou.
“Não acha desculpinha, acha resolução do problema! Quem está de fora está acreditando, quem está de dentro está acreditando? Então vamos mudar a postura! Muda a postura, muda a energia!”, completou Piccinato.
A bronca surtiu efeito e o Corinthians mudou a postura na segunda etapa, principalmente após a entrada da atacante Millene em campo. Foi ela quem sofreu um pênalti e converteu a cobrança, empatando o jogo em 1 x 1 e colocando o Timão em vantagem no placar agregado por 2 x 1.
Após o apito final, as jogadoras celebraram efusivamente ao lado da Fiel Torcida a classificação para mais uma final, além de provocar as rivais. Agora, as Brabas se preparam para a disputa da decisão diante do Palmeiras.
O jogo de ida diante do arquirrival acontece na próxima sexta-feira, 15 de novembro, na Neo Química Arena, às 15h30 (de Brasília). O jogo de volta está inicialmente marcado para o dia 20 de novembro, uma quarta-feira, mas ainda não teve horário e local definidos.
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Por Victor Franqueira / Redação da Central do Timão
Na manhã deste domingo, 10 de outubro, o Corinthians recebeu o São Paulo na Neo Química Arena, pelo segundo jogo da semifinal do Campeonato Paulista Feminino. Mesmo com uma atuação abaixo do esperado, o Timão empatou em 1 x 1 com as rivais, com gol de Millene, e avançou para a final.
Na coletiva de imprensa após o apito final, o técnico Lucas Piccinato falou sobre os detalhes que levaram a classificação corinthiana para mais uma decisão na temporada. Ele destacou a preparação física da equipe, respondeu se sente menos pressionado no Alvinegro em comparação ao seu início de trabalho, comentou quando aos desfalques das Brabas e muito mais. Confira alguns trechos abaixo:
Foto: Rodrigo Gazzanel / Agência Corinthians
Preparação física do elenco
“A gente tem uma comissão técnica e um núcleo de saúde de desempenho e performance muito qualificado, com bons profissionais, profissionais que individualizam muito os trabalhos e as ideias. Cada jogadora tem a sua individualidade, desde o aspecto nutricional, psicológico, físico e todo esse trabalho dá muitos frutos. Então é uma equipe que consegue sustentar um nível de intensidade alta. Acho que o fator, as trocas, a qualidade do elenco que a gente tem também facilita bastante para que quando tem uma substituição entre um nível físico muito alto, junto com a parte tática e técnica também.”
União de toda a equipe
“Acho que é tudo fruto de um trabalho em conjunto, principalmente da comissão, junto com as atletas, que são as atrizes principais. Porque se as atletas não comprarem a ideia, as coisas não andam. Então, muito feliz que a gente tenha conseguido sustentar mais uma vez 90 minutos muito difíceis, muito duros. E agora é concentrar, trabalhar, recuperar para fazer mais uma final.”
A pressão diminuiu?
“Acho que a pressão, o que eu digo, é que o torcedor tem uma expectativa muito alta. Não que eu venha a trabalhar todo dia pressionado, muito pelo contrário, eu trabalho com muita tranquilidade. Eu sei da capacidade que a minha comissão técnica tem, que esse grupo tem, então não me sinto pressionado diariamente. Eu acho que o torcedor pressiona e tem um nível de expectativa muito alto, que eu acho que independente de a gente ganhar 16 títulos em sequência, ele vai continuar sendo muito alto por tudo que envolve o trabalho anterior.”
Sua visão sobre a versão anterior das Brabas comandadas por Arthur Elias
“O trabalho anterior tem uma questão até de magia do time jogar, com uma qualidade técnica acima da média, envolver o adversário, que realmente existiu por um período de tempo, principalmente 2020 e 2021. Acho que era um time que jogava de uma forma até mágica de vez em quando. Eu não acho que essa realidade aconteceu em 2022 e 2023. Eu acho que o time de 2022 e 2023 do Corinthians foram equipes muito competitivas, muito aguerridas, que conquistou, mas que não dava esse espetáculo que o torcedor tem na cabeça lá atrás.”
Celebração por mais uma grande temporada do Corinthians
“Fico feliz de a gente até agora ter conseguido colocar o Corinthians na disputa de todos os títulos. Faltam duas partidas para a gente concretizar uma temporada e finalizar uma temporada com 100% de êxito naquilo que a gente tinha como objetivo. Isso já me deixa muito feliz, muito contente em relação à comparação. Eu não fico com isso na cabeça, não penso nisso. Eu acho que o que foi construído aqui foi gigantesco, foi enorme, algo que nunca vai se equiparar. E eu estou tentando construir a minha história, a minha realidade aqui dentro do Corinthians. E fico muito feliz que a gente tenha conseguido já numa primeira temporada, três títulos e mais uma final.”
Desfalques por conta de lesões
“A gente passou por isso durante a temporada inteira. O mata-mata do Brasileirão, por exemplo, a gente começou contra o Red Bull (Bragantino) tendo 12 desfalques. Na Libertadores, que é um campeonato que restringe muito o grupo, a gente foi com 20. Das 20, três pelo menos jogaram totalmente baleadas lá. Aqui é a mesma coisa, são reflexos de um calendário cheio, de um time que vai jogar 44 partidas, que é o máximo do ano, de todas as equipes do Brasil. Reflexo de um time que tem muitas atletas servindo na seleção brasileira, o que faz com que as atletas ainda subam mais isso.”
Jogadoras importantes de fora e elogios para a equipe
“A gente, óbvio, lamenta não poder contar com grandes jogadoras, né, Didi, Tamires, Yasmin, Yaya. Não vou falar todo mundo porque depois elas ficam bravas que eu esqueci de alguma delas. Mas uma quantidade muito grande de atletas que estavam fora. Mas esse time é um time que a jogadora que está no dia-a-dia, ela está pronta para entrar numa situação de decisão e jogar. Fico muito feliz pela partida que o grupo fez. É um jogo duro, um jogo difícil, mas a gente sai daqui muito feliz com a classificação.”
Utilização da base
“É um grupo que a gente pode trazer 23 para o banco e a gente hoje tinha, se eu não me engano, oito jogadoras que não podiam atuar. E acho que essas meninas que vêm fazendo uma temporada de remodelagem na categoria de base, a gente mudou muita coisa na nossa categoria de base. Nossa categoria de base hoje é uma equipe que é muito competitiva, tanto no Sub-20 quanto no Sub-17. Vejo grandes talentos lá e um grande trabalho sendo realizado pela Bia, pela Rila, pela Liz. E fico feliz de poder ter essas atletas com a gente. Acho que é importante para elas vivenciarem um espectro de um jogo de mata-mata na arena, com a pressão que é. E se a gente obviamente optar na final de trazê-las novamente, espero que elas possam vivenciar de novo.”
Projeção da final do Paulistão Feminino contra o Palmeiras
“O Palmeiras é uma grande equipe, o time que venceu a gente duas vezes na temporada, inclusive. Acho que a gente fez quatro jogos contra elas, são jogos, o Palmeiras é um time que oscila bastante em momentos de muita agressividade, e às vezes é um time que dá um pouco de espaço para as equipes jogarem, então ele tem essa questão de oscilar, alturas no campo, muito concentrado naquilo que faz, para tentar explorar os contra-ataques, as jogadoras de velocidade. Tenho certeza que vai ser uma grande final, a Camila é uma treinadora espetacular, vem construindo uma grande trajetória dentro do Palmeiras, uma estrategista, uma treinadora que com certeza vai estudar muito o que o São Paulo fez aqui para tentar talvez replicar e tirar a gente da zona de conforto.”
Decidir a final fora de casa pode influenciar no desempenho das Brabas?
“É uma situação que é pouco rotineira aqui. Acho que uma vez só, teve um Corinthians e Palmeiras em 2021 ou 2022, não me engano, que o Palmeiras decidiu como mandante. Acho que independente de onde for o jogo, a gente tem que estar concentrado para fazer o nosso trabalho numa grande partida, tirar o Palmeiras da zona de conforto delas, que é um jogo mais de transição.”
Críticas para a arbitragem
“Fico chateado de ter sido expulso, perdi a cabeça, é um momento de muito estresse. A arbitragem, na minha opinião, nas quatro partidas das semifinais, foram arbitragens muito ruins. Incomoda a Federação Paulista deixar num momento tão importante, arbitragens tão ruins. São erros ou inversões que vão incomodando, a prepotência da arbitragem vai incomodando, porque tem pouco diálogo. E aí chega num momento que a gente acaba estourando, lamento ter estourado, mas ao mesmo tempo, o jogo é muito emocional, o jogo é vivido, faz parte.”
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Por Victor Franqueira / Redação da Central do Timão
Na manhã deste domingo, 10 de outubro, o Corinthians recebeu o São Paulo na Neo Química Arena, pelo segundo jogo da semifinal do Campeonato Paulista Feminino. Mesmo com uma atuação abaixo do esperado, o Timão empatou em 1 x 1 com as rivais, com gol de Millene, e avançou para a final. Na zona mista após a partida, a atacante Eudimilla projetou a grande final do torneio contra o Palmeiras, em confronto de ida que está marcado inicialmente para acontecer na sexta-feira, 15, em local e horário a serem definidos.
“A gente vai estudar, analisar muito o adversário. A gente sabe que a final do Campeonato Paulista é sempre muito disputado, os jogos estão ficando cada vez mais disputados, mas a gente vai se preparar bastante, tentar desempenhar o melhor futebol do Corinthians, conseguir um grande resultado em casa e depois ir lá na na casa delas.”
Foto: Staff Images Woman / CONMEBOL
Por fim, Eudimilla avaliou o seu primeiro ano atuando pelo Corinthians: “Tô muito feliz, acredito que o Corinthians é um time multicampeão, tá aí todos os números, os recordes quebrados. Eu tô muito contente de poder estar aqui e quero agregar cada vez mais com bons jogos, assistências, gols, e poder ajudar minhas companheiras a cada vez elevar o nível do Corinthians o mais alto possível”, completou.
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Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão
Na manhã deste domingo, 10 de outubro, o Corinthians recebeu o São Paulo na Neo Química Arena, pelo jogo de volta da semifinal do Campeonato Paulista Feminino. Mesmo com uma atuação abaixo do esperado, o Timão empatou em 1 x 1 com as rivais, com gol de Millene, e avançou para a final.
Para a partida, o técnico Lucas Piccinato mandou a campo uma equipe escalada com: Lelê; Paulinha, Daniela Arias, Mariza e Isabela; Ju Ferreira, Duda Sampaio e Vic Albuquerque; Carol Nogueira, Gabi Zanottie Gabi Portilho. O banco de reservas foi composto por: Kemelli, Letícia Santos, Carol Tavares, Duda Cordeiro, Nicole Marussi, Gi Fernandes, Manu Olivan, Gisela Robledo, Eudimilla, Millene, Jhonson e Ellen.
O primeiro tempo da partida foi mais marcado por disputas físicas fortes e erros técnicos, do que por grandes chances. As equipes pouco chegaram com perigo, mas após erro de Isabela na saída de bola, Dudinha recebeu de Aline Milene e bateu de três dedos para vencer Lelê. O Corinthians, com um desempenho muito abaixo, não conseguiu reagir e foi para o intervalo perdendo por 1 x 0.
O início da segunda etapa foi muito parecido com o cenário da primeira. O Corinthians cometia muitos erros e o São Paulo teve oportunidades de ampliar o placar. Entretanto, após entrada de Millene na vaga de Carol Nogueira, o ataque do Timão melhorou. A própria camisa 14 sofreu pênalti após grande jogada individual e converteu a cobrança, empatando o jogo.
O próximo compromisso das Brabas será justamente pela final do Campeonato Paulista Feminino. O Timão irá encarar o arquirrival Palmeiras, em jogo que está inicialmente marcado para a próxima sexta-feira, 15, mas que ainda terá horário e local definidos.
Primeiro tempo
Os primeiros minutos da partida foram bem mornos, de poucas chegadas ao ataque e muita disputa no meio. Aos oito minutos, Vic Albuquerque tentou a finalização de fora da área, mas a goleira defendeu sem dificuldades.
Aos 12 minutos, Ana Alice subiu mais alto que a defesa do Corinthians em cruzamento, desviou de cabeça e a bola passou perto do gol de Lelê. Aos 14, Gabi Zanotti tentou a finalização de fora da área, mas mandou muito longe do gol.
O primeiro gol do São Paulo: Aos 26 minutos, Isabela errou passe na saída de bola e entregou no pé de Aline Milene. A jogadora tocou rápido pra Dudinha, que finalizou de três dedos e surpreendeu Lelê, que não conseguiu evitar o gol.
Aos 31, Gabi Zanotti recebeu na entrada da área, gira e finalizou de longe, mas errou o alvo. Aos 38, Dudinha cruzou, Duda Serrana desviou de cabeça e a bola explodiu no travessão. No rebote, Carol Gil chutou para fora.
Aos 44, Carol Nogueira tentou a finalização da entrada da área e mandou para fora. Não houve tempo para mais nada e o Corinthians foi para o intervalo perdendo por 1 x 0.
Segundo tempo
Logo aos dois minutos, Carol Gil recebeu do lado esquerdo do ataque, infiltrou na área e tentou puxar para o pé direito, mas a defesa corintiana afastar o perigo e evitar uma finalização da jogadora. Aos seis, Isabela tentou chutar de fora da área, mas pegou mal e mandou pra fora.
Aos 10 minutos, em cobrança de escanteio, Ana Alice apareceu na área e cabeceou com perigo, mandando a bola próxima ao travessão de Lelê. Aos 11, em novo escanteio, Aline Milene apareceu completamente livre na segunda trave e cabeceou para fora. A goleira corinthiana havia sido mal e o gol estava aberto, mas por sorte, a adversária errou o alvo.
Aos 14 minutos, Millene recebeu boa bola pela esquerda, invadiu a área, mas cruzou mal e Carlinha saiu para fazer a defesa. Aos 19, Ju Ferreira tentou o chute da entrada da área, a bola desviou na marcação e a goleira defendeu sem muitas dificuldades.
Aos 23 minutos, Millene invadiu a área, tirou da marcação e foi derrubada por Maressa. A arbitragem marcou o pênalti para o Alvinegro Paulista.
O primeiro gol do Corinthians: Na cobrança, Millene mostrou frieza, deslocou Carlinha e empatou o jogo, colocando o Corinthians de volta na frente no placar agregado, por 2 x 1.
Aos 40 minutos, Jéssica Soares cobrou falta na direção do gol, Lelê saiu para fazer a defesa e afastou com um soco na bola. Aos 49, Eudimilla puxou contra-ataque desde o campo de defesa, cortou para dentro e tentou o chute, mas a bola desviou na defensora e saiu em escanteio.
O Corinthians seguiu administrando o resultado favorável até o fim da partida. O São Paulo até tentou pressionar, mas sem sucesso. As Brabas venceram por 2 x 1 no agregado e chegaram a mais uma final do estadual.
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Na manhã deste domingo, 3, o Corinthians entra em campo no Estádio do Canindé, às 10h (horário de Brasília), para enfrentar o São Paulo em duelo de ida das semifinais do Campeonato Paulista Feminino. Ambas as equipes decidiram o Campeonato Brasileiro desta temporada, com a taça ficando para o clube do Parque São Jorge depois de vencer os dois jogos por 3 x 1 e 2 x 0, respectivamente.
As Brabas farão a sua primeira partida após a conquista do pentacampeonato da Libertadores Feminina, conquistada no último dia 19 de outubro, diante do Santa Fé, da Colômbia, no Estádio Defensores Del Chaco, no Paraguai. Na fase de classificação do estadual, o Alvinegro ficou na vice-liderança com 25 pontos em 10 jogos, mesma pontuação do Palmeiras, mas com saldo de dois gols inferior. O clube do Morumbi, por sua vez, ficou em terceiro com 23 pontos.
Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians
Provável escalação do Corinthians
Para o clássico Majestoso, o técnico Lucas Piccinato deve escalar o que possui de melhor: Nicole (Lelê); Isabela, Erika (Dani Arias), Mariza e Yasmin; Vitória Yaya, Duda Sampaio e Vic Albuquerque; Carol Nogueira (Gabi Portilho), Millene e Gabi Zanotti (Jheniffer).
Arbitragem
A partida será comandada pelo árbitro Fagson Junior dos Santos Silva, auxiliado por Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo e Giovanni Crescêncio. Talita Ximenes de Freitas fará a função de quarto árbitro. Por sua vez, o VAR, novidade para as semifinais, estará sob tutela de Douglas Marques das Flores.
Transmissão
Os corinthianos que quiserem acompanhar a partida terão às seguintes opções: Sportv, TV Cultura, TNT, Max, Record News, R7 e YouTube Pauistão. Após o duelo, a Central do Timão trás toda a cobertura e o que aconteceu de mais importante na partida.
Próximo compromisso
Após o duelo de ida, as equipes se reencontrarão na manhã do próximo domingo, 10 de novembro. A partida de volta está marcada para às 11h (horário de Brasília), na Neo Química Arena.
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Nesta sexta-feira, 1, o Corinthians deu continuidade aos trabalhos visando o jogo de ida semifinal do Campeonato Paulista Feminino. Neste domingo, o Alvinegro visita o São Paulo, às 10h (horário de Brasília), no Estádio do Canindé. O clube do Parque São Jorge não atua desde o dia 19 de outubro, data em que as Brabas conquistaram o pentacampeonato da Libertadores Feminina diante do Santa Fé.
Nos últimos dias, priorizou a recuperação física da atletas que disputaram a Conmebol Libertadores. Depois disso, foram iniciados os trabalhos com bola. Sendo assim, nesta sexta-feira o técnico Lucas Piccinato trabalhou com o grupo de atletas aspectos táticos.
Foto: Rodrigo Gazzanel / Agência Corinthians
Além disso, foram feitos ajustes referente às jogadas de bolas paradas tanto ofensiva quanto defensiva. Posteriormente, as jogadores participaram e se reuniram com a comissão técnica para uma sessão de vídeo com o departamento de análise de desempenho visando o confronto Majestoso do final de semana.
Neste sábado, 2 de novembro, as Brabas realizam o último treinamento antes de enfrentar o São Paulo nas semifinais do estadual e já iniciarão a concentração para a partida marcada para o Estádio do Canindé.
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Na noite desta terça-feira, 13, o Corinthians Feminino voltou a campo após 40 dias de pausa para a disputa dos Jogos Olímpicos de Paris. Ainda com muitos desfalques, o time goleou o Realidade Jovem por 4 x 0 pela nona rodada do Campeonato Paulista, em jogo realizado no estádio João Mendes Athayde, em São José do Rio Preto. A autora do primeiro gol alvinegro, Carol Nogueira, falou sobre a sua comemoração e desabafou pelo ano complicado, em que ela teve muitas lesões.
“Tava agradecendo a Deus. Passei por um ano muito difícil, com muitas lesões, mas não deixei de trabalhar e de correr atrás. Sabia que, quando a oportunidade aparecesse, eu teria que estar bem. Entrei nos jogos e não fui bem. Mentalmente também não estava bem. Mas agora as coisas estão se acertando. Tive sorte de entrar e fazer o gol para ajudar a equipe. Espero não ter mais lesões e poder contribuir mais com o Corinthians”, disse a atacante em entrevista ao SporTV.
Foto: Rodrigo Gazzanel / Agência Corinthians
A jogadora passou por dois tratamentos de lesões durante a atual temporada. Ela teve um estiramento do ligamento colateral medial esquerdo e passou por uma cirurgia no joelho. Essa foi a sétima partida dele em 2024, e entrou durante o segundo tempo, abrindo a porteira para a goleada corinthiana aos sete minutos, com um golaço de voleio.
Agora, Carol e o restante das Brabas voltam as atenções para o Campeonato Brasileiro, para enfrentar o Cruzeiro no sábado, 17. O jogo acontece às 11h (horário de Brasília), no estádio Castor Cifuentes, em Nova Lima-MG.
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Visando fortalecer as opções para o restante da temporada, o Corinthians inscreveu a volante Júlia Brito e a lateral/meia Manu Olivan para o Paulistão Feminino. O Corinthians volta a atuar pelo estadual quarta-feira, 13 de agosto, diante do Realidade Jovem. O calendário passou por um momento sem jogos devido aos jogos Olímpicos de Paris.
As duas já tiveram oportunidades na equipe feminina profissional. Manu Olivan, de 18 anos, atuou em duas oportunidades em 2022. Já Júlia Brito, com 19 anos, participou de 12 jogos, sendo dez em 2022 e dois em 2023. Agora, o Timão conta com 33 atletas inscritas no Campeonato Paulista.
Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians
O Corinthians ainda tem a possibilidade de inscrever mais sete jogadoras na competição, mas só pode realizar tal processo até terça-feira, 13 de agosto. Das 33 atletas registradas, sete delas vieram das categorias de base: a goleira Rillary, a zagueira Duda Mineira, a lateral/meia Manu Olivan, a volante Júlia Brito, a meia Marussi e as atacantes Ellen e Jhonson.
Depois dessa data, só poderão realizar trocas na lista de inscritas as equipes que avançarem às semifinais do Paulistão. De acordo com o regulamento da Federação Paulista de Futebol, cada equipe pode remanejar quatro substituições na relação inicial até a primeira semana de novembro.
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Nesta sexta-feira, 21, as Brabas entram em campo para disputar mais uma rodada do Campeonato Paulista, diante do Pinda, em jogo que ocorre no Estádio Doutor Antonio Pinheiro Júnior, em Pindamonhangaba, às 15h (de Brasília). Após o último treino antes da partida, a zagueira Erika falou sobre a preparação e o foco no duelo.
“A gente se prepara para ganhar, a gente se prepara pelos três pontos, a gente se prepara para vir com uma vitória, nunca para perder e nunca para empatar. Então, o mesmo trabalho que vem sendo feito está sendo para esse jogo contra o Pinda e mentalidade de ir forte, focar bastante, porque depois a gente tem mais três clássicos”, disse a jogadora à Corinthians TV.
Após o compromisso desta sexta-feira diante do Pinda, o Corinthians terá uma sequência de três clássicos pela frente no Campeonato Paulista, contra: São Paulo, Ferroviária e Palmeiras. As partidas serão disputadas no dia 29 de junho, e 1° e 4 de julho, respectivamente. O primeiro será fora de casa, enquanto os outros dois serão na casa das Brabas.
O Corinthians ocupa a quarta colocação da classificação geral do Campeonato Paulista, com sete pontos em três partidas. No entanto, o Alvinegro Paulista tem dois jogos a menos que dois dos três primeiros colocados: Santos e Palmeiras, primeiro e terceiro, respectivamente, com dez pontos em cinco jogos. O São Paulo, segundo colocado, também tem dez pontos, mas em quatro jogos.
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A equipe feminina do Corinthians vem mantendo um desempenho impressionante nos últimos anos, com diversas conquistas de título, e um dos principais motivos para isso é o grande poderio ofensivo das Brabas, algo que é possível de se notar observando as artilheiras das últimas cinco edições do Campeonato Paulista Feminino.
A edição de 2024 da competição estadual terá início na próxima terça-feira, 21, e como forma de preparativo para a disputa, o perfil oficial do Paulistão Feminino no Instagram fez uma publicação relembrando as artilheiras das últimas cinco edições do torneio. Apenas em 2022 a goleadora não foi do Corinthians, quando Cristiane foi a artilheira com 19 gols.
Cinco jogadoras do Corinthians foram artilheiras do estadual nos últimos cinco anos. Vic Albuquerque foi a goleadora em 2019 e 2023, com 11 e 10 gols, respectivamente. Em 2020, Gabi Nunes foi a artilheiro com 11 gols. Já em 2021, Adriana e Miriã, ambas do Timão, dividiram a artilharia com oito gols.
Além de ter sido duas vezes a maior goleadora do Paulistão, Vic Albuquerque também conta com a marca de ser a maior artilheira da história do Corinthians Feminino, além de estar próxima de 100 gols pelo clube. A atacante soma 95 tentos em 176 jogos, mantendo uma média de 0.54.
O Corinthians faz sua estreia na edição de 2024 do Campeonato Paulista Feminino às 19h30 (horário de Brasília) da próxima terça-feira, 21 de maio. O jogo acontece no Estádio Alfredo Schürig, a Fazendinha, localizado no Parque São Jorge.
Confira as artilheiras das últimas cinco edições do Paulistão Feminino:
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O ano chegou ao fim, mas a Central do Timão segue com a série de matérias especiais relembrando as participações do Corinthians em várias competições ao longo da última temporada. Desta vez, a reportagem recorda o quarto título do Paulistão Feminino do clube, conquistado pelas Brabas em final contra o São Paulo, em novembro.
Primeira fase
Ainda sob o comando de Arthur Elias, o Corinthians fez uma primeira fase impecável. Foram 11 jogos, com dez vitórias e apenas um empate, além de 52 gols marcados (média de 4,72 por partida) e somente cinco sofridos.
Corinthians conquistou o Paulistão Feminino de 2023. Foto: Luis Pacca/Central do Timão.
Na primeira fase, o Corinthians venceu clássicos contra São Paulo, Santos e Ferroviária e só empatou com o Palmeiras, em Jundiaí. As Brabas também protagonizaram algumas goleadas históricas, como um 12 x 0 contra o Ska Brasil e um 11 x 0 diante do Realidade Jovem, além de outras como 4 x 1 no Red Bull Bragantino, 5 x 1 no São José, 5 x 0 no Pinda e 6 x 0 no São Bernardo.
A campanha invejável garantiu classificação antecipada do Corinthians à semifinal. O clube terminou na liderança isolada da etapa classificatória, com 31 pontos, igualando a maior pontuação alvinegra na história da primeira fase do Paulistão Feminino.
Semifinal
A liderança deu ao Corinthians a chance de enfrentar o pior dos quatro classificados à semifinal, ou seja, o Palmeiras. Pela campanha melhor, as Brabas tiveram a vantagem de decidir a vaga como mandantes.
O primeiro jogo, então, foi disputado em Jundiaí, já sem a presença de Arthur Elias na área técnica. O treinador foi para a Seleção Brasileira após o título da Libertadores e Rodrigo Iglesias, seu auxiliar, comandou o Corinthians de forma interina no mata-mata do Paulistão.
Em Jundiaí, o gramado ruim prejudicou o jogo do Corinthians. Mesmo assim, as comandadas de Rodrigo Iglesias saíram de campo com a vitória magra de 1 x 0, com gol de Mariza, levando vantagem para a Neo Química Arena.
No segundo jogo, as Brabas não tomaram conhecimento do Palmeiras, então atual campeão estadual, e atropelaram as adversárias pelo placar de 8 x 0. Foi a maior goleada da história do Derby e também da Neo Química Arena. Com imposição do início ao fim, o Corinthians marcou com Duda Sampaio, Luana, Gabi Portilho, Vic Albuquerque, Millene, Mariza, Jheniffer e Miriã e carimbou a vaga na final.
Final
Na decisão, o Corinthians enfrentou o São Paulo, que passou nos pênaltis pelo Santos na semifinal. Diante de chuva no primeiro jogo da final, disputado na Vila Belmiro, as Brabas até saíram na frente, com um gol de Vic Albuquerque, mas sofreram a virada e saíram em desvantagem na briga pelo título estadual.
Entretanto, diante de quase 40 mil pessoas na Neo Química Arena, o Corinthians não deu chance para o São Paulo. O primeiro tempo foi difícil e as Brabas só abriram o placar pouco antes do intervalo, com gol de Jaqueline. O resultado parcial levava a decisão para os pênaltis.
Logo no começo do segundo tempo, Gabi Portilho levantou na área e Tarciane marcou o segundo gol alvinegro, que dava o título ao Corinthians. Menos de dez minutos depois, no entanto, o São Paulo colocou fogo no jogo e contou com um golaço de Dudinha para seguir vivo, sonhando com o título.
As são-paulinas, entretanto, nem conseguiram comemorar direito e o Corinthians já retomou a vantagem no placar agregado com um gol de Vic Albuquerque, que aproveitou rebote dentro da área e fez o terceiro das Brabas. Depois, ainda deu tempo de Jheniffer ampliar em seu primeiro toque na bola no jogo. Vitória por 4 x 1 e o tetracampeonato estadual confirmado!
