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Corinthians atrasa parcela pela compra de Félix Torres e tenta renegociar com clube mexicano

  • Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão

O Corinthians não efetuou o pagamento de uma das parcelas pela compra do zagueiro Félix Torres, titular absoluto na equipe desde que chegou no Parque São Jorge. Dos R$ 31 milhões acordados com Santos Laguna-MEX, o Time do Povo teria que pagar cerca de R$ 6 milhões, o que não foi feito. A informação é do UOL.

Por conta do atraso, a diretoria alvinegra tentou renegociar um novo pagamento com os mexicanos, mas o ex-clube de Félix Torres se mostrou irredutível ao contrato assinado em janeiro. Vale lembrar que, na época da contratação, o zagueiro só foi liberado para viajar após o dinheiro da entrada ser depositado, atrasando a apresentação.

Por conta do atraso, o Corinthians deve ter que arcar com mais 15% do valor total da parcela, como forma de multa e para dar segurança para o time que vendeu o jogador. Assim, caso não haja uma renegociação, o Timão terá que pagar quase R$ 7 milhões nesta parcela.

O Corinthians adquiriu 80% dos direitos econômicos de Félix Torres e dividiu o pagamento em seis parcelas. Uma foi a entrada, paga no ato da contratação, e o restante ficaram divididas em outras duas em 2024, duas em 2025 e uma última em 2026. O contrato assinado com o atleta foi até o fim de 2027.

Torres, atualmente, está junto da seleção do Equador para disputa de amistosos e da Copa América, que pode se estender até metade de julho. Ele é titular absoluto do clube, como já citado, e já tem 28 jogos feitos com a camisa do Corinthians, estando em busca do primeiro gol.

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Notícias do Corinthians

Empresa de Limpeza e segurança aciona justiça por dívida do Timão

Tejofran cobra mais de R$ 5 milhões do clube por parcelas do contrato não quitadas

Os dias estão sendo movimentados para o Corinthians não só em campo, com o time disputando a semifinal da Copa Sul-Americana, mas também no que diz respeito ao departamento financeiro do Timão.

Se semana passada foi a Caixa que notificou que executará cobrança judicial por falta de pagamentos relacionados ao financiamento para a construção da Arena, na manhã desta quinta-feira (18), A Tejofran, empresa que realizou até o mês de agosto de 2018 serviços de limpeza e segurança no estádio do alvinegro, encaminhou ação na Justiça de São Paulo solicitando o pagamento de R 5,2 milhões.

Empresa realizou serviços na Arena até agosto do ano passado (Foto: Marcelo Alexandre Becker/CdT)

Segundo informações do site Globoesporte.com, o contrato de parcelas mensais do clube com a empresa era dividido em dois: um no valor de R$ 305.553,71, referentes ao serviço de limpeza, e outro, pelo atividade de segurança que custava R$ 315.508,56. Isso somado aos encargos e multas do contrato somavam um montante de R$ 621.062,27 por mês.

Ainda segundo o Globoesporte.com, a empresa afirmou que buscou negociação com o clube, e um acordo foi acertado entre ambos, porém o clube não efetuou os pagamento até a data prevista.

O clube ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

Por Marcelo Alexandre Becker

PAGAMENTO DA ARENA: Corinthians repassa CIDs para Odebrecht

O Diário Oficial do Município de São Paulo da última quinta-feira (25) publicou Despacho Autorizatório tendo como objeto Certificados de Incentivo Fiscal – CIDs referentes à Arena Corinthians

Bruno Teixeira Rolo

Quando escolhida para ser sede da Copa do Mundo da FIFA de 2014, a Arena Corinthians fez jus a um incentivo fiscal concedido pelo poder público, por meio da Lei Municipal n° 15.413/2011, tendo em vista a enorme contribuição que daria para o Município, bem como pelo fato do empreendimento estar localizado no Bairro de Itaquera, região que, por lei, contempla novos empreendimentos com incentivo fiscal. Brasil afora, é normal a existência de incentivo fiscal para empreendimentos que se instalem em locais de pouca atratividade econômica.

Ou seja, além de estar localizada em Itaquera, a Arena teve reforçada sua garantia de recebimento de CIDs por meio de mais uma Lei, desta feita elaborada especialmente para as questões de incentivo envolvendo a Casa do Povo e a Copa.

O Corinthians obteve empréstimo bancário junto ao BNDES, no valor de R$ 420 milhões, em programa específico para as arenas sedes da Copa. Contudo, tanto o valor do CIDS quanto o valor do BNDES demoraram para serem liberados.

Assim, a Construtora Odebrecht teve que ir ao mercado financeiro buscar recursos para tocar a obra que tinha prazo para ser concluída.

Com isso, parte da obra foi feita com os recursos adiantados pela Odebrecht, sendo que, ainda durante as obras, o valor do BNDES foi liberado com atraso. Os CIDs só viriam a começar a ser comercializados depois.

Assim, a obra foi entregue e ao Corinthians coube arcar com o empréstimo do BNDES e tentar ressarcir a Odebrecht pelo valor “adiantado” em aberto.

Ao reassumir a Direção do clube, Andrés Sanchez, ao lado do então diretor de Marketing  Luis Paulo Rosenberg, estabeleceram publicamente que uma das metas de gestão seria solucionar as pendências financeiras envolvendo a Arena Corinthians e a Construtora Odebrecht. A partir de então, começaram as tratativas para um acordo, sendo que o clube tenta quitar o débito com a construtora utilizando-se do CIDs a que tem direito.

Sobre o valor desta dívida junto à construtora, que não se sabe quanto realmente é em números precisos (fala-se em mais de R$400 milhões), o clube entende que no acerto de contas deve-se abater o valor das obras que faltaram na arena, alguns itens de acabamento e conforto da chamada “perfumaria”, principalmente na área externa.

No dia de ontem (25), porém, uma novidade surgiu neste quadro de acerto de contas, tendo em vista que foi publicado, no Diário Oficial do Município de São Paulo, um Despacho Autorizatório repassando CIDs da Arena Corinthians (Arena Fundo de Investimento Imobiliário – FII)  para a Construtora Odebrecht.

Imagem extraída do Diário Oficial do Município de São Paulo (25/07/2019)

Não se sabe se os CIDs transcritos no referido Despacho são todos os que a arena tem direito, mas, o mais importante, é o fato em si, ou seja as partes começam a se ajustar para fazer a compensação da dívida, sendo que o clube usa o ativo financeiro que tem em mãos.

O Corinthians ainda não se manifestou oficialmente sobre a transferência publicada.

Por Redação Central do Timão