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Os números da sequência negativa apontam onde o Timão precisa melhorar

Posse de bola, finalizações e troca de passes, comparamos os índices dos últimos seis jogos do Corinthians com os dá vitória contra o CSA no primeiro turno do Brasileirão

Não são só os resultados, o desempenho também não está bom. Isso é dito, não que fosse necessário, por Fábio Carille e pela maioria dos jogadores do elenco corinthiano. Com base nisso, pegamos os números da vitória do Timão por 1 x 0 contra o CSA, adversário desta noite, no confronto do primeiro turno do Brasileirão, e comparamos com os scouts das últimas seis rodadas, onde o Alvinegro obteve quatro empates e duas derrotas.

Gol de Love com passe de Boselli, foi assim a vitória contra o CSA no primeiro turno do BR 19 (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)

Posse de bola

Um dos maiores indicativos da queda de rendimento do Corinthians está na porcentagem de posse de bola em cada jogo. Na vitória contra o CSA, o Timão teve 63.5%, contra 36.5% do adversário.

Em apenas dois jogos da sequência negativa, no empate por 2 x 2 fora de casa contra o Goiás, quando teve 56% e time esmeraldino 46%, e na derrota na Arena por 2 x 1 para o Cruzeiro, onde o Timão ficou com a bola 54.3% e o time mineiro 45.7%, o Alvinegro ficou mais com a bola que seus concorrentes.

Contra o Cruzeiro na Arena, um dos poucos jogos que o Corinthians teve mais posse de bola (Foto: Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians)

Contra todos os demais adversários, os comandados de Carille foram superados: GRE 60.7% – COR 39.3; COR 40.8% – ATH-PR 59.2%; SPFC 54.7% – COR 45.3%; COR 36% – SAN 64%.

Finalizações

Com apenas o 9º melhor ataque do Campeonato Brasileiro, o problema não se resume a falta de pontaria dos jogadores, mas também temos que incluir a pouca produtividade do setor ofensivo para que gere possibilidades de finalizações ao time.

Nesse quesito, mais uma vez observamos a diferença do que foi apresentado na vitória contra o CSA, quando o Timão finalizou 25 vezes, contra apenas 4 do adversário.

Com Janderson como titular, o Timão finalizou mais que o Goiás no Serra Dourada (Foto: Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians)

Nos confrontos das rodadas em que o Corinthians não venceu, onde apenas diante do Goiás, com 16 a 15, o Timão finalizou mais que seu adversário. Veja os números das demais partidas: GRE 18 – COR 12; COR 10 – ATH-PR 13; SPFC 18 – COR 3; COR 12 – CRU 14; COR 11 – SAN 16.

Passes certos

Por último, mas não menos importante, os passes certos, que são justamente o que proporciona posse de bola e finalizações. No 1 x 0 diante do CSA na Arena, o Alvinegro realizou 506 trocas de passes com êxito, já o clube alagoano apenas 226.

Porém, em quatro dos seis jogos que o Corinthians não venceu, o Timão teve menos passes certos que os oponentes. Só contra o Goiás, 328 a 249, e Cruzeiro, 401 a 310, o Alvinegro foi superior no quesito. Confira nos demais jogos: GRE 547 – COR 284. COR 260 – ATH-PR 413; SPFC 530 – COR 418; COR 222 – SAN 428.

Fonte: FootStats.net

Por Marcelo Becker

Corinthians produziu mais no primeiro tempo nas últimas partidas?

Comparamos as duas últimas partidas do Timão para ver se é verdade

No empate diante do Goiás na última quarta-feira (16), o Corinthians fez um bom primeiro tempo, até mesmo um jogo melhor que o anterior, o clássico contra o São Paulo. Foi apenas impressão ou o desempenho do Timão foi melhor? Vamos conferir.

Na derrota para o rival tricolor, o Corinthians entrou em campo com: Cássio; Fágner, Manoel, Gil e Danilo Avelar; Gabriel, Matheus Jesus, Matheus Vital e Clayson; Love e Boselli.

Com mudanças no time, desempenho contra o Goiás foi melhor (Foto: Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians)

Números no clássico

No clássico, o Timão teve 45.3% de posse de bola, contra 54.7% do adversário, apenas três finalizações, sendo duas certas e uma para fora. O São Paulo finalizou cinco certas e errou outras 13, um volume muito maior de jogo. O tricolor paulista trocou 561 passes, 530 certos e apenas 31 errados. O Corinthians, fez menos passes e conseguiu errar mais, foram 418 passes acertados e 38 sem êxito.

Em números um desempenho ruim do time. Mesmo em um jogo abaixo, o primeiro tempo foi um pouco melhor, a posse de bola do Timão foi de 46.75%, maior que a da etapa final, 43.5%.

No duelo contra o Goiás

Na partida contra o Goiás, o Timão foi muito melhor quando comparado ao jogo anterior e teve a escalação bem diferente, entraram em campo: Cássio; Fágner, Bruno Méndez, Gil e Carlos; Ralf, Sornoza, Matheus Vital, Pedrinho e Janderson; Gustavo.

As estatísticas do jogo:
Posse de bola do Timão foi de 56% (11% a mais que no jogo anterior), foram seis finalizações certas e 10 para fora, 328 passes completados e 30 errados. Todos os principais números foram superiores ao jogo anterior e maiores que o do Goiás. O time alviverde ficou 44% do tempo com a bola, finalizou quatro vezes no gol e outras 11 sem direção, acertou 249 passes e errou 21.

Os números nem sempre demonstram como foi o jogo, mas servem como base. Por exemplo, para quem assistiu é nítido que o Corinthians jogou melhor no primeiro tempo. Porém, a posse de bola foi maior na etapa final, quando o Timão permaneceu 57.1% do tempo com a redonda.

O que então podemos ver com as estatísticas?

Bem, é certo que o lado esquerdo do Timão sempre contestado nesta temporada, produziu bem mais nesses dois jogos. Na partida diante do São Paulo, as três finalizações foram pelo lado canhoto do time, sendo dois chutes do Vital e um do Clayson.

Já no duelo contra o Goiás, o Corinthians chutou apenas uma vez, entre as 16 tentativas, pelo lado direito. As outras 15 tentativas foram do meio para a esquerda. Mais uma vez, Vital foi o principal finalizador do time, foram seis tentativas, o segundo com mais chutes foi o atacante, Janderson.

Matheus Vital tem o costume de sempre cair pelo lado canhoto, cortar para dentro e chutar. Assim como Janderson, que também é destro e atuou pela esquerda contra o Goiás, no lugar de Clayson (contra o São Paulo, o garoto jogou no lugar de Pedrinho pela direita).

Outro fato interessante do Timão pelo lado esquerdo foi a interação, Vital trocou 20 passes com Janderson e 14 com Carlos, o lateral e o ponta outras oito vezes.

O lado direito

O lado direito teve uma interação menor, Fágner trocou oito passes com Pedrinho e apenas dois com Sornoza, o equatoriano e o ponta direita se procuraram três vezes.

Volume de jogo maior no primeiro tempo e uma crescente no último jogo, isso que o time do técnico Fábio Carille nos tem mostrado. Agora e esperar e ver como o Corinthians irá jogar diante do Cruzeiro neste sábado (19), às 19 horas na Arena Corinthians.

Por Vini Bonadie

Corinthians tem campanha quase idêntica à do São Paulo no BR

Equipes possuem números quase idênticos no Campeonato Brasileiro de 2019

Foto: Alan Morici/AGIF

O Corinthians e o São Paulo estão, neste momento, com campanhas muito parecidas nesta edição de Campeonato Brasileiro. Os dois times tem exatamente a mesma quantidade de pontos (35), vitórias (9), empates (8), derrotas (3) e gols pró (23).

O único critério que se difere em números é o dos gols contra, já que o Corinthians levou 13 gols enquanto o São Paulo levou 14, diferença esta que faz com que o Corinthians esteja atualmente na 5ª colocação na tabela do Campeonato Brasileiro, deixando o São Paulo logo atrás, na sexta colocação.

No campo institucional, mais precisamente das conquistas, a coisa segue bem oposta, com o Corinthians vindo de uma longa fase de regularidade de títulos, sendo que o São Paulo segue sem sucesso em competições há mais de uma década, algo parecido com o ocorrido após a era Telê Santana, embora grande parte da mídia ignore tal circunstância constrangedora, para um clube que se julga “soberano”.

Por Redação Central do Timão

Defesa Corinthiana tem queda brusca de desempenho. Veja os números

Sistema defensivo corinthiano passou a ter baixo desempenho nas últimas 4 partidas

Foto: Agência Corinthians

O Corinthians carrega há muito tempo a marca de ser um dos times com melhor sistema defensivo do Brasil. Terminar competições com a melhor ou entre as melhores defesas virou algo corriqueiro de se ver.

Este ano, principalmente com o retorno de Fábio Carille, o time seguiu bem forte no sistema defensivo sendo que, com a contratação do zagueiro Gil, atleta de altíssimo nível, a difesa corinthiana ficou ainda mais forte.

No entanto, no últimos jogo, ocorreu uma drástica queda de desempenho do setor, tendo em vista que o time tomou 6 gols nos últimos 4 jogos contra Ceará, Fluminense, Independiente del Valle e Bahia, com uma média de 1,5 gol tomado por jogo.

A título de comparação, nos outros 4 jogos anteriores, o time havia levado apenas 2 gols, uma média de 0,5 por partida.

É certo que um dois jogadores deste setor tiveram desempenho abaixo, a exemplo de Cássio, que cometeu falhas, bem como o zagueiro Gil, que teve queda de desempenho em alguns desses jogos.

Mesmo com a queda nos números, a equipe corinthiano continua sendo a menos vazada do Campeonato Brasileiro, tendo levado apenas 13 gols até o momento.

Por Redação Central do Timão

SCOUTS: ANÁLISE INTERNACIONAL 0X0 CORINTHIANS

No último domingo (11), Dia dos Pais, Internacional e Corinthians se enfrentaram no Beira-Rio pela décima quarta rodada do Campeonato Brasileiro, sendo que o jogo terminou com o placar que começou, em 0x0. O técnico Fábio Carille escalou o Timão no 4-1-4-1 com os seguintes jogadores: Cássio; Michel Macedo, Manoel, Gil e Avelar; Gabriel; Pedrinho, Urso, Sornoza e Clayson; Vágner Love. No banco ele teve as seguintes opções: Caique, Filipe, Henrique, Carlos Augusto, Matheus Jesus, Ramiro, Régis, Mateus Vital, Everaldo, Jadson, Boselli e Gustagol.

PRIMEIRO TEMPO

Foi um primeiro tempo bem fraco do Corinthians e que lembrou bastante o time antes da pausa. Nos primeiros 25 minutos o Timão subiu a marcação para tentar roubar a bola no campo de defesa do Inter. Conseguiu forçar o erro do adversário em alguns momentos, o problema foi que o Timão parou nos seus próprios erros quando tentou fazer o gol.

Quando estava atacando, o Corinthians buscou bastante o lado direito com Michel, Pedrinho, Urso e Gabriel. Isso deixou bem clara a falta que Fagner faz para a equipe. Só no fim do primeiro tempo que o Coringão conseguiu criar uma chance real de gol com Junior Urso, que se enrolou na hora da finalização após chute de Clayson.

Alguns dos problemas do Corinthians na hora de criar as jogadas:

  • Sornoza mal no jogo
  • Clayson e Pedrinho saindo pouco das pontas
  • Jogadores longe um do outro na hora do contra ataque
  • Muitos erros de passes
  • Love mal na partida

Se o ataque deixou a desejar, a defesa foi muito bem. O Timão se defendeu de forma exemplar, onde a estratégia foi fechar o meio com o objetivo de forçar o Inter a jogar pelos lados e fazer o adversário ter que usar dos cruzamentos para tentar marcar o gol. Essa estratégia acabou consagrando a zaga corinthiana. Destaque para as boas partidas de Urso e Gabriel que foram importantes na defesa.

Corinthians organizado sem dar espaços ao ataque adversário

SEGUNDO TEMPO

O jogo continuou parecido com o que foi no primeiro tempo. O Corinthians continuou se defendendo para buscar o gol num contra ataque. A defesa continuou muito bem e cedendo poucos espaços para o Inter. Destaque especial para a dupla de zaga, formada por Gil e Manoel, ambos além de proteger bem a área, souberam lidar e neutralizar Paolo Guerrero.

O Corinthians tentou ter mais a bola na segunda etapa. Clayson e Pedrinho começaram a circular mais pelo campo e a ajudar na criação. Mesmo assim, o time continuou tendo dificuldades em criar algo contra a boa defesa do Inter. As melhores jogadas vieram via contra ataques, pois o adversário deu muitos espaços para o Timão puxar os contra golpes. E novamente a equipe esbarrou em erros individuais, destaque negativo para Vágner Love, quando tentava criar lances de gol.

As opções de Carille na hora das substituições mostraram claramente que o treinador estava satisfeito com o empate no Sul. Ramiro e Matheus Jesus entraram a fim de deixar o meio campo com maior poder defensivo, enquanto que Everaldo no lugar Clayson acabou sendo uma troca de um ponta pelo outro. Everaldo puxou alguns bons contra ataques, mas, deixou a desejar na hora de finalizar as jogadas.

Estatísticas do jogo via Footstats

CONCLUSÃO

Empatar no Beira-Rio não é um resultado ruim, porém da maneira que foi jogo, ficou aquele gosto amargo que poderia ter vencido. O jogo mostrou que Sornoza e Love estão merecendo dar lugar a outros jogadores, que hoje o Corinthians tem uma defesa confiável e que Carille precisa repensar a postura do time em alguns momentos, pois ser conservador demais em alguns jogos grandes é o que está impedindo o Corinthians de entrar na vez na briga por mais um titulo Brasileiro.

Por Jhonata Souza do Corinthians Scouts para a Redação da Central do Timão

@jhonny14souza @sccpscouts