Treinador está implantando um nova forma de jogo no time do Corinthians e cita o tempo como algo importante para que o trabalho seja compreendido pelos atletas

O comandante alvinegro gostou da atuação do seu time durante o clássico contra o Santos na Arena Corinthians. Para Tiago Nunes, a equipe foi bem nos dois estágios do jogo, no 11 contra 11 e depois na inferioridade numérica, o que, para ele, fortalece o grupo de atletas.

“Sai bastante fortalecido pelas circunstâncias do jogo. Primeiro, por vencer um adversário de magnitude, como é o Santos, um grande clássico, um grande jogo. Segundo, pela maneira como foi, você com soberania quando estava 11 contra 11, conseguindo criar as melhores oportunidades, tendo volume de jogo, sobrando dentro do campo. Mesmo perdendo jogador consegui fechar bem os espaços defensivos. Jogando praticamente todo o segundo tempo com um jogador a menos, pouco sofreu em termos de chance de gol do adversário.”

“Então isso fortalece sim o nosso espírito, fortalece nossa equipe, dá confiança para o trabalho.”

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Para Tiago Nunes, o estágio atual do time do Corinthians ainda está longe do que ele considera o ideal, sendo que deseja que os ateltas façam tudo de forma padronizada, naturalmente executando seus comandos táticos.

“Não! distante ainda. A equipe está evoluindo. O estágio que eu desejo é quando os atletas conseguem executar as suas funções, as suas organizações, tanto defensivas como ofensivas sem ter que pensar para executar. Tem que ser algo natural, interpretativo de maneira natural. É como dirigir, você não pensa quando vai fazer a troca de mudança, nem quando vai pisar no freio, na embreagem. A equipe é a mesma coisa, você tem deixar algo natural acontecendo. Enquanto você está pensando para executar, é porque você ainda não automatizou. Então, vai levar um certo tempo para que isso aconteça e essas conexões tem que se estabelecer a partir das repetições de jogos e só o tempo vai nos consolidar como time.”

Nunes considera que a confirmação do grupo como um time consolidado só virá depois de algumas dezenas de jogos.

“Para a gente conseguir confirmar se essa equipe vai ser competitiva durante toda a temporada, a gente precisa ter um número maior de jogos, precisa ter 20, 30 40 jogos… aí vocês vão pensar “ele está doido, falando um negócio desse, tantos jogos (de preparação) não existe no futebol brasileiro”, mas é a maneira que você consolida uma ideia. Caso contrário, você fica sempre suscetível às estabilidades do resultado e eu como treinador penso que a gente tem que focar primeiro na performance e depois no resultado final.”

Por Redação Central do Timão