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Nilmar revela bastidores de acerto com Corinthians e lembra de ‘mentira’ que contou em apresentação

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Nilmar chegou ao Corinthians em agosto de 2005 como uma das maiores contratações da “era MSI”, rapidamente se tornou titular e formou dupla de destaque com Tévez na campanha do tetracampeonato do Brasileirão. Agora, mais de 18 anos após ser contratado, o ex-atacante revelou bastidores de sua vinda ao clube.

Em entrevista ao programa Resenha ESPN, que irá ao ar na íntegra nesta sexta-feira, 01/12, Nilmar lembrou de uma conversa que teve com Cris no Lyon, da França, onde atuou por apenas um ano após ser vendido pelo Internacional em 2004. O ex-zagueiro, que atuou no Corinthians entre 1995 e 1999, disse que o ex-atacante estava “maluco” por aceitar jogar com a camisa alvinegra por conta da pressão.

Eu lembro que fui falar com o Cris no Lyon e ele me falou: ‘Tá maluco, vai jogar no Corinthians? Aquela pressão?’. Aquela imagem que o Corinthians passa, né?”, iniciou Nilmar.

A pressão de jogar no Corinthians era tão grande que Nilmar teve até de mentir na entrevista de apresentação, no Parque São Jorge. O ex-atacante contou que precisou dizer à imprensa que era centroavante e artilheiro, apesar de, até então, não ter características de goleador. Tudo isso para ganhar vaga no time de estrelas da MSI.

Aí o meu empresário chega em mim no voo vindo para cá e fala: ‘Olha, a gente vai chegar lá na apresentação, se a imprensa perguntar, você fala que é centroavante’. Já tinha aquela história que eu não tinha as características que o Corinthians queria, porque já tinha o Tevez que não era centroavante. O Corinthians queria um 9 matador, e eu nunca fui artilheiro, sempre fui mais de participar e tal.”

“Cheguei no Parque São Jorge na apresentação e nunca vi tanta imprensa. Logo na primeira pergunta o cara perguntou se eu era realmente um camisa 9. Aí eu já falei: ‘Sim, sou 9, artilheiro e faço gol’. Chegando no hotel eu já comecei a pensar: ‘Meu Deus, que que eu falei na entrevista?’, concluiu o ex-atacante, aos risos.

A vinda ao Corinthians fez bem para Nilmar, que não vinha em bom momento no Lyon. O ex-jogador fez dupla de sucesso com Tévez, conquistou o Brasileirão de 2005 como titular e somou uma média maior do que um gol a cada dois jogos com a camisa alvinegra. Pelo clube, foram, ao todo, 60 partidas, com 31 gols marcados.

Nilmar deixou o Corinthians em 2007 e retornou ao Internacional. Ainda jogou na Espanha (Villarreal), no Catar (Al-Rayyan e Al-Jaish) e nos Emirados Árabes Unidos (Al-Nasr) antes de encerrar a carreira no Santos, em 2017, após ser diagnosticado com depressão.

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Notícias do Corinthians

Ex-Corinthians e Internacional, Nilmar e Magrão elegem “seleção ideal” dos dois times

  • Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

Ex-jogadores de Corinthians e Internacional, clubes que se enfrentam neste domingo (24), às 16h (Brasília), no Beira-Rio, em jogo válido pela 28ª rodada do Brasileirão, Nilmar e Magrão participaram do programa “Esporte Espetacular” e elegeram as “seleções ideais” somente com ex-companheiros de quando atuaram por ambos os times, no início do século.

Nas duas “seleções”, os dois lembraram de nomes alvinegros como Dyego Coelho, Betão, Fagner, Roger, Tévez e Carlos Alberto, além, claro, de se incluírem em suas escalações.

Veja como ficaram as equipes escolhidas por Nilmar e Magrão:

Seleção do Nilmar: Alisson (Internacional); Dyego Coelho (Corinthians), Índio (Internacional), Betão (Corinthians), Kleber (Internacional); Guiñazu (Internacional), Aránguiz (Internacional), Alex (Internacional), Roger (Corinthians); Carlos Tévez (Corinthians) e Nilmar.

Seleção do Magrão: Lauro (Internacional); Fagner (Corinthians), Índio (Internacional), Bolívar (Internacional), Kleber (Internacional); Guiñazu (Internacional), Magrão, D’Alessandro (Internacional), Carlos Alberto (Corinthians); Taison (Internacional), Nilmar.

Foto: Reprodução / Esporte Espetacular.

Ex-atacante, Nilmar foi revelado pelo Internacional e chegou ao Corinthians após passagem no Lyon, da França. Ao lado de Tévez, formou uma das melhores duplas da história do clube, que acabou conquistando o Brasileirão de 2005. No Timão, disputou 60 jogos, todos como titular, e marcou 31 gols, até retornar ao Colorado em 2007. Ele não atua profissionalmente desde 2017, quando deixou o Santos para tratar uma depressão.

Magrão, por sua vez, atuava como volante e chegou ao Parque São Jorge em 2006, emprestado pelo Yokohama Marinos, do Japão. Sem conquistar títulos, disputou 34 jogos e anotou oito gols, até deixar o Timão para também se transferir ao Internacional, em 2007.

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#Eterno7x1 : goleada histórica completa 15 anos

  • Por Redação Central do Timão

Naquela tarde de domingo, 6 de novembro de 2005, no Pacaembu, o Corinthians não conquistou um título, mas fez história contra o Santos

Foto: Reprodução Twitter Corinthians

O dia 6 de novembro de 2005 se eternizou no Corinthians pela goleada histórica aplicada sobre o Santos no Pacaembu, em partida válida pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Aquela edição do Brasileirão tinha 42 rodadas, quatro a mais que hoje. O Timão era o líder com seis pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o Internacional. O Corinthians fez o primeiro gol logo no primeiro minuto de jogo, com Rosinei. Aos oito minutos Geílson empatou para a equipe santista, comemorando com a mão na testa em direção à Fiel nas arquibancadas, como quem pergunta; “Cadê você?”.

Os galácticos do Timão eram estrelados por Tevez e Nilmar em grande forma, em um time que ainda contava com Roger, Carlos Alberto e outros craques. Carlitos Tevez fez três, Nilmar fez dois e aos 45 minutos da etapa final, Marcelo Mattos, em cobrança de falta que bateu na trave e entrou, sacramentou a goleada.

Público: 21.918 pagantes

Árbitro: Evandro Rogério Roman

O Timão entrou em campo naquela tarde com Fábio Costa, Marcelo Mattos, Marinho, Wendel e Eduardo Ratinho; Bruno Octávio (Wescley), Rosinei (Dinélson), Carlos Alberto e Hugo; Tevez (Jô) e Nilmar. 

Até hoje a Fiel torcida abre faixas com o “Eterno 7 x 1” nos jogos entre Corinthians e Santos, como forma de provocar o rival da baixada.

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