O dia 14 de janeiro é mais do que histórico para o Corinthians. Isso porque nesta data, há exatos 23 anos, o Timão bateu o Vasco nos pênaltis, por 4 x 2, em pleno Maracanã, e conquistou o título do primeiro Mundial de Clubes organizado pela FIFA. Os comandados de Oswaldo de Oliveira levantaram a taça de forma invicta.
“23 anos da conquista do nosso primeiro Mundial de Clubes da FIFA!“, relembrou o Corinthians, na manhã deste sábado, nas redes sociais. Pouco depois, o clube publicou um vídeo com as cobranças de pênaltis da decisão. “A consagração da conquista do nosso primeiro Mundial de Clubes da FIFA, em 2000!“, escreveu – veja os posts abaixo.
Para a final contra o Vasco, o técnico Oswaldo de Oliveira escalou o Corinthians com Dida; Daniel, João Carlos, Fábio Luciano e Kléber; Rincón, Vampeta, Ricardinho e Marcelinho Carioca; Edílson e Luizão. Adílson, Dinei e Edu entraram no decorrer do jogo.
O título foi decidido nos pênaltis após equilíbrio no tempo normal e na prorrogação. Os corinthianos Rincón, Fernando Baiano e Luizão e os vascaínos Romário e Alex Oliveira acertaram as primeiras batidas, até Gilberto parar em Dida na terceira cobrança do Vasco. Depois, Edu e Viola converteram.
Porém, na última batida do Corinthians, que garantiria a taça, Marcelinho Carioca desperdiçou. Isso, no entanto, só atrasou a conquista corinthiana, que veio com cobrança perdida pelo astro vascaíno Edmundo.
O Corinthians chegou na final do Mundial de 2000 após encerrar a fase de grupos como líder do Grupo A, que contava com Raja Casablaca, do Marrocos, Real Madrid, da Espanha, e Al-Nassr, da Arábia Saudita. O Timão venceu os marroquinos e os sauditas, ambos por 2 x 0, e empatou com os espanhóis, por 2 x 2, conquistando a primeira colocação da chave pelo saldo de gols.
Já o Grupo B, que teve o Vasco como líder, também contava com Manchester United, da Inglaterra, Necaxa, do México, e South Melbourne, da Austrália. O clube carioca derrotou os três adversários e chegou à decisão do torneio com 100% de aproveitamento, mas não foi páreo para o Corinthians, então bicampeão brasileiro (1998 e 1999).
Depois de 12 anos do título contra o Vasco, o Corinthians voltou a levantar a taça do Mundial diante do Chelsea, da Inglaterra, no Japão. O Timão venceu os Blues por 1 x 0, com gol do peruano Paolo Guerrero, e se tornou o único clube não-europeu a conquistar o torneio duas vezes – algo que se mantém até os dias atuais.
O dia 16 de dezembro é mais do que marcante na história do Corinthians. Foi nesta data, há exatos dez anos, em que o clube levantou sua segunda taça do Mundial de Clubes, após vencer o Chelsea, da Inglaterra, por 1 x 0. O gol corinthiano foi marcado pelo peruano Paolo Guerrero, que fez os mais de 30 mil torcedores alvinegros presentes no Estádio Internacional de Yokohama gritarem de emoção no segundo tempo.
Para a decisão no Japão, o técnico Tite escalou o Corinthians com força máxima: Cássio; Alessandro (capitão), Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Paulinho; Jorge Henrique, Danilo e Emerson Sheik; Paolo Guerrero. Era a base da equipe campeã da Libertadores, seis meses antes, com apenas duas mudanças: Paulo André na vaga de Castán e Guerrero no lugar de Alex.
Primeiro tempo
O duelo começou tenso e Cássio teve de trabalhar logo aos dez minutos. O Chelsea cobrou escanteio, a bola espirrou em Chicão e ficou viva para Gary Cahill, que chegou batendo de primeira na entrada da pequena área. O chute exigiu uma excelente defesa do goleiro corinthiano, que caiu para evitar o gol inglês em cima da linha. “Fez milagre o goleiro Cássio, porque a defesa bobeou!”, narrou Galvão Bueno.
Pouco depois, o Corinthians chegou em chutes de fora da área com Jorge Henrique, que obrigou o goleiro Petr Čech a segurar firme, e Paulinho, que mandou por cima da meta inglesa. Os comandados de Tite começaram a incomodar os Blues, e voltaram a finalizar de longe com Emerson Sheik, que errou o alvo, aos 29.
Cinco minutos depois, o Corinthians voltou a assustar a defesa azul após uma boa jogada individual de Guerrero, que dominou no peito, venceu a marcação e bateu cruzado. O peruano errou o alvo, mas acabou assistindo Sheik, que, sem ângulo, finalizou no pé da trave de Čech. Foi, até então, a melhor oportunidade alvinegra no jogo.
Já aos 37, Cássio voltou a trabalhar, desta vez em finalização do centroavante Fernando Torres. “Se agiganta o goleiro Cássio!”, disse Galvão Bueno. Menos de dois minutos depois, o Gigante de 1,96m se esticou todo para espalmar, com a ponta dos dedos, chute colocado de Moses e salvar, mais uma vez, o Corinthians. “Gigante Cássio no gol!”, relatou o narrador da TV Globo.
Ainda antes do fim do primeiro tempo, Cássio caiu para segurar um chute forte de fora da área. “A booomba e o Cássio de novo!”, disse Galvão.
Segundo tempo
A primeira chance do segundo tempo foi do Chelsea, que começou pressionando o Corinthians, da mesma forma como encerrou a etapa inicial. Mas, do outro lado, Cássio seguia como um paredão em frente à meta do Timão. Aos oito minutos, Hazard recebeu bola enfiada nas costas da defesa alvinegra e parou no Gigante. “Outra vez, grande intervenção do goleiro corinthiano!”, narrou Galvão Bueno.
Depois desse lance, o Corinthians passou a crescer no jogo e assustou o goleiro Petr Čech aos 18 minutos. Guerrero ajeitou um lançamento no peito e tocou para Paulinho, que dominou e bateu. A finalização raspou a trave esquerda do Chelsea.
Pouco depois, aos 24 minutos, veio o lance que fez mais de 30 milhões de torcedores ao redor do mundo explodirem de emoção. Chicão iniciou a jogada com um passe rasteiro para Paulinho, que tabelou com Emerson Sheik e invadiu a área do Chelsea. O volante acionou Danilo, que cortou a marcação e finalizou. A bola carimbou a zaga azul, mas ficou viva para Guerrero empurrar, de cabeça, para o fundo das redes.
“Olha a chance, olha a chance, olha a chance agora! Danilo limpou, pé direito, bateu, o toque de cabeça, olha o gol, olha o gol, olha o gol… É do Corinthians!”, gritou Galvão. Era o gol que colocava o Timão na frente do placar, e que confirmou o bicampeonato mundial.
Depois do gol alvinegro, o Chelsea, nervoso, começou a perder a cabeça, e o zagueiro David Luiz sofreu cartão amarelo aos 27 minutos por falta dura em Emerson Sheik no meio-campo. Confortável em campo e com a vantagem no placar, o Corinthians apenas administrava o resultado.
Os ingleses só foram chegar aos 40 minutos. Após cobrança de lateral, a bola espirrou em Alessandro e ficou viva para Fernando Torres bater, cara a cara com Cássio, que salvou o Corinthians novamente, desta vez com os pés. “Cáááásssio é o nome dele!!!”, gritou Galvão, perplexo com a excelente atuação do arqueiro alvinegro.
Já perto do fim, aos 44 minutos, Gary Cahill deu forte entrada em cima de Emerson Sheik e foi expulso pelo árbitro turco Cüneyt Çakır. Nos acréscimos, Fernando Torres até marcou, mas estava em posição de impedimento e o gol, acertadamente, foi anulado. Logo depois, o jogo foi encerrado e o bicampeonato mundial do Corinthians foi confirmado. Festa do Bando de Loucos ao redor do mundo!
Premiação
Por suas diversas intervenções ao longo do jogo, o goleiro Cássio foi eleito o melhor jogador da final e de todo o Mundial, ganhando a “bola de ouro” da competição. Autor dos gols alvinegros na semifinal, contra o Al Ahly, do Egito, e na decisão, o peruano Paolo Guerrero foi eleito o “bola de bronze” do torneio. O zagueiro David Luiz, do Chelsea, foi escolhido como o “bola de prata”.
Pós-título
Esse foi o segundo e, até então, último título do Mundial de Clubes conquistado pelo Corinthians. O primeiro aconteceu em 2000, no Maracanã, quando o Timão participou como campeão do país-sede – embora também tenha ficado com o troféu do Brasileirão de 1999, o clube se classificou para a competição no Rio de Janeiro como detentor da taça nacional de 1998.
Desde a conquista do Corinthians, nenhum outro clube não-europeu conseguiu conquistar o Mundial. Todos os campeões de 2013 para cá foram da Europa: Bayern de Munique (2013 e 2020), Real Madrid (2014, 2016, 2017 e 2018), Liverpool (2019), Chelsea (2021) e Barcelona (2015). Times brasileiros como Palmeiras (duas vezes), Flamengo, Atlético-MG e Grêmio até tentaram, mas foram derrotados na final ou até na semifinal.
A FIFA, enfim, anunciou a criação de um Mundial de Clubes Feminino. A novidade foi comunicada pelo presidente da federação, Gianni Infantino, nesta sexta-feira, em uma coletiva logo após a reunião do Conselho da entidade. O mandatário, no entanto, não divulgou maiores detalhes sobre o evento, como data da primeira edição e quantidade de participantes.
O desejo da criação de um Mundial Feminino já era forte entre UEFA e Conmebol. As duas federações, inclusive, chegaram a cogitar a possibilidade de um Intercontinental de futebol feminino, entre os clubes campeões da Liga do Campeões da Europa e da Libertadores. Com o anúncio da FIFA, essa ideia deve ruir.
Gianni Infantino também confirmou mudanças no formato do Mundial de Clubes masculino. A competição, antes disputada anualmente com um representante de cada continente, agora será realizada a cada quatro anos, com 32 times. A primeira edição será realizada em 2025, com sede ainda a ser definida.
“Será como a Copa do Mundo das seleções“, declarou Infantino, em entrevista coletiva no Catar, dois dias antes da final da Copa do Mundo.
O novo “Supermundial” foi anunciado pela FIFA em 2019. Na época, o objetivo era realizar a competição com 24 clubes a partir de 2021, algo que acabou não acontecendo devido à pandemia de Covid-19. Agora, a entidade decidiu estender a ideia inicial e elevar a quantidade de participantes para 32, oito a mais do que a anterior.
No formato inicial, com 24 clubes, o novo Mundial masculino contaria com oito europeus, seis sul-americanos e as demais vagas seriam distribuídas entre as demais federações: CAF (África), AFC (Ásia), Concacaf (América do Norte, Central e Caribe) e OFC (Oceania). De acordo com o ge.globo, a UEFA e a Associação de Clubes Europeus (ECA) desejam que o torneio tenha 12 times do Velho Continente.
A FIFA ainda não confirmou o local da primeira edição do novo “Supermundial”, mas a tendência é de que o evento aconteça em países como Estados Unidos, Canadá e México, que serão, juntos, as sedes da próxima Copa do Mundo. Assim, o Mundial de Clubes serviria como uma forma de teste para a competição de seleções, que terá 48 participantes a partir de 2026.
Vale destacar que o Corinthians é o maior campeão do Mundial de Clubes fora da Europa. O clube levantou a taça da competição em 2000, no Rio de Janeiro, e em 2012, no Japão. Nesta sexta-feira, aliás, a segunda conquista alvinegra, contra o Chelsea-ING, completa dez anos.
Um dos principais jornais da Argentina, o Clarín publicou, na manhã desta quinta-feira, uma matéria relembrando o Mundial de 2012, conquistado pelo Corinthians sobre o Chelsea, no Japão. No título do texto, o periódico apelidou o Timão de “super-herói” por ser o último clube sul-americano a derrotar um europeu na competição.
“Corinthians, o último super-herói contra os gigantes da Europa: da memória de Sócrates à contribuição de Tite. Foi a última equipe sul-americana a vencer o Mundial de Clubes da FIFA, em 2012. Dessa vez, o clube de Sócrates venceu o Chelsea”, destacou o Clarín, no título e no subtítulo do texto, redigido por Waldemar Iglesias.
O texto é iniciado com recordações do pentacampeonato brasileiro, que levou o Corinthians à Libertadores de 2012. O Clarín lembrou da morte do ídolo alvinegro Sócrates, em 4 de dezembro de 2011, no dia em que o Timão conquistou o campeonato nacional, em empate sem gols com o Palmeiras, no Pacaembu.
“Aconteceu assim. O dia que começou o melhor de sua jornada para a glória mundial foi um dos mais tristes de sua história. No mesmo domingo em que se sagrou campeão do Brasileirão 2011, seu povo chorou a despedida mais dolorosa, a do mais representativo de seus ídolos: Sócrates“, diz um trecho da publicação – clique AQUI para ler o texto completo.
Na sequência, o Clarín lamenta o fato de Sócrates não ter visto o bicampeonato mundial do Corinthians. O jornal também destaca a “atuação colossal” do goleiro Cássio na final contra o Chelsea, que elegeu o Gigante como melhor jogador da competição, e recorda o gol do título alvinegro, marcado pelo centroavante Paolo Guerrero.
“Curiosidade ou destino: aquele meio-campista magricela que emocionava com seu futebol e generosidade não conseguiu ver uma das façanhas de seu clube: no ano seguinte, em território japonês, o Timão conquistou o Mundial de Clubes da FIFA ao vencer a final para o Chelsea por 1 x 0 , com gol do peruano Paolo Guerrero e atuação colossal do goleiro Cássio“, complementa.
O periódico ainda destaca que, desde o título do Corinthians, apenas clubes europeus foram campeões do Mundial. No período, os brasileiros Atlético-MG, Grêmio, Flamengo e Palmeiras, duas vezes, participaram do torneio, mas não conseguiram voltar para o Brasil com o troféu. Em seguida, o Clarín comenta sobre o próximo formato da competição, que deve ser disputado na China com 24 clubes, provavelmente a partir de 2024.
“Desde então, as vitórias foram todas para os vencedores da Liga dos Campeões. Em ordem cronológica: Bayern de Munique, Real Madrid, Barcelona, tríplice do Real Madrid, Liverpool, Bayern de Munique e Chelsea, no ano passado. A partir de agora será chamado de Super Mundial de Clubes da FIFA, terá 24 times e será disputado (pelo menos em sua edição inaugural) na China. Ainda não há datas confirmadas”, escreveu o jornal.
A Fifa manteve o Mundial de Clubes no formato atual para 2023, que conta com sete participantes, sendo um de cada continente, além do representante do país-sede. Para o ano que vem, a entidade prevê gastos de até 20 milhões de dólares (cerca de R$ 100 milhões) com a competição, de acordo com o jornalista Marcel Rizzo, do “UOL”.
O valor está em um documento aprovado na última quinta-feira (24) pelo Conselho da Fifa, o que garante pelo menos mais duas edições com o formato atual. O calendário deste ano está apertado por conta da Copa do Mundo no Catar, que será entre novembro e dezembro, o que deve fazer com que o Mundial de 2022 seja realizado no início de 2023. Já a edição de 2023 pode acontecer em dezembro do ano que vem.
Para 2024, a entidade já poderia realizar o Mundial com 24 clubes, sendo até oito europeus e seis sul-americanos. A ideia era que esse novo formato ocorresse entre julho e junho ano passado, na China, mas a pandemia de Covid-19 frustrou os planos da Fifa. Neste novo modelo, a realização do certame seria a cada quatro anos.
Agora, para o “Super Mundial” sair do papel, dependerá de como o calendário do futebol masculino ficará a partir de 2025. A Fifa ainda pretende realizar a Copa do Mundo de seleções a cada dois anos, e não de quatro em quatro como ocorre atualmente. Se isso se concretizar, o Mundial de 24 clubes não teria espaço no calendário, e seria mais viável manter a competição anual com sete times.
O Mundial de Clubes teve sua primeira edição realizada em 2000, no Brasil, e teve o Corinthians como campeão nos pênaltis sobre o Vasco. O torneio não foi realizado entre 2001 e 2004, e retornou ao calendário em 2005. Em 2012, o Timão voltou a ficar com o título, quando bateu o Chelsea em Yokohama, no Japão, sendo a última equipe não-europeia a conquistar o troféu.
Melhor jogador do mundo em 1994, campeão da Copa do Mundo com a Seleção Brasileira no mesmo ano considerado um dos maiores e melhores jogadores de toda a história do futebol, com passagens por Barcelona, PSV, Vasco, Flamengo, Fluminense e outras equipes, Romário concedeu entrevista ao canal “Cara a Tapa” e lamentou não ter jogado no Corinthians em sua carreira.
O craque também revelou quase ter ido para o São Paulo antes de fechar com o PSV Eindhoven, da Holanda, quando saiu do Vasco em 1988, mas disse que a proposta do time europeu era financeiramente melhor.
“No Brasil, o Corinthians era um clube que eu tinha muita vontade de jogar, mas não joguei. E eu quase fui para o São Paulo. Quando eu saí do Vasco, para ir para o PSV, eu quase estava indo para o São Paulo. Na época tinha um supervisor, que trabalhou comigo no Flamengo, foi quem fez esse movimento para eu ir pro São Paulo. Mas então apareceu o PSV (Eindhoven, da Holanda), que era uma proposta melhor financeiramente tanto para mim como para o Vasco”, disse o ex-jogador em entrevista ao canal “Cara a Tapa”.
“Teve um determinado momento na minha carreira que eu pensei que fosse jogar no Corinthians e teria sido legal se eu tivesse jogado no Corinthians, mas acabou não acontecendo (…) Foram os amigos que não quiseram que eu fosse para o Corinthians. Não é que não quiseram, talvez se tivesse feito uma forcinha maior, a coisa aconteceria. Então acabou não acontecendo”, afirmou Romário, há quase dois anos.
No último sábado (25), em jogo que teve início às 19h (Brasília), o Corinthians derrotou o Palmeiras por 2×1, na Neo Química Arena, com dois gols marcados por Roger Guedes. Além do show do camisa 123, outro atacante celebrou a vitória alvinegra nas redes sociais.
Trata-se de André-Pierre Gignac, que atua no Tigres, do México. O jogador foi o algoz do clube alviverde no Mundial de Clubes da FIFA de 2020 – disputado em fevereiro deste ano, no Catar -, quando marcou o gol de pênalti que causou a eliminação do time de Abel Ferreira na competição internacional.
O francês comentou dois emojis de “braços fortes” ou “força” e dois de “fogos” na publicação que o Corinthians fez após o apito final no Derby. É bom lembrar que o atacante de 35 anos já havia interagido com o Timão e com a Fiel Torcida em outras oportunidades, como no próprio jogo do Mundial, quando publicou um “vai, Corinthians” em seu Twitter. Mais recentemente, o jogador parabenizou o clube alvinegro pelo aniversário de 111 anos, no último dia 1º de setembro.
Com uma Copa do Mundo (2010) e uma Eurocopa (2016) disputadas em seu currículo com a Seleção Francesa, Gignac passou por FC Lorient, Pau FC, Toulouse e Olympique de Marselha, todos da França, antes de se transferir ao Tigres UANL, do México, onde está desde 2015 e possui contrato até junho de 2024.
Há cerca de três anos, o centroavante foi oferecido ao Corinthians em 2018, indicado por Fabinho, então auxiliar-técnico de Fábio Carille. No entanto, por conta do alto salário do francês, o Timão rechaçou o negócio.
Por Kennedy Cardoso e Ciro Hey / Redação Central do Timão
Na manhã desta quarta-feira (16), o jornalista Jorge Nicola divulgou em seu canal no YouTube que o Corinthians está negociando o retorno do centroavante Paolo Guerrero, atualmente com 37 anos, que atuou pelo clube entre 2012 e 2015, sendo decisivo no título do Mundial de Clubes da FIFA de 2012, além de dezenas de gols anotados no período.
No entanto, diante da repercussão da notícia entre a Fiel Torcida, a Redação da Central do Timão entrou em contato com os dirigentes para checar a informação do jornalista. Foi dito que não há nenhuma negociação entre o Timão e o atleta, e que apesar de ser um atleta de alto nível, não faria sentido contratar um jogador com idade avançada dentro das exigências do calendário atual. Guerrero, vale ressaltar, se recuperou recentemente de uma lesão no joelho que o deixou afastado dos gramados nos últimos meses, voltando a atuar há menos de um mês.
Confira a informação de Jorge Nicola:
“Desde a semana passada o Corinthians tenta a contratação de Paolo Guerrero. Sim, o ex-centroavante do Corinthians, responsável pelo gol do título Mundial, que saiu extremamente queimado com a torcida por deixar o clube de graça para ir jogar no Flamengo, tem conversas desde a semana passada com o Timão […] O Guerrero pediu R$ 850 mil por mês por um contrato de dois anos e meio. Ele rescindiria com o Internacional e assinaria com o Corinthians até dezembro de 2023. Diante de cifras tão altas por um jogador de 37 anos de idade, que tem sofrido com problemas no joelho, o Corinthians descartou por completo a história”, disse o jornalista.
“Mas, no início desta semana, um representante do Guerrero voltou a procurar o Corinthians. Vou dizer mais: na última segunda-feira (14), um representante do Guerrero esteve no Parque Ecológico do Tietê, CT do Corinthians, para tentar avançar em relação à cifras. O que eu soube, é que essa pedida de R$ 850 mil por mês já foi diminuída. E a partir de agora, as partes tentam chegar em um acordo para que o Guerrero possa voltar ao Corinthians”, completou.
O ex-zagueiro que esteve presente nos principais títulos do Timão, completa 39 anos
Ao todo foram 42 gols marcados com a camisa do Corinthians. Mas não se trata de um meia, menos ainda de um atacante. Estamos falando de Anderson Sebastião Cardoso, o popular ex-zagueiro Chicão, que está de aniversário nesta quarta-feira, quando completa 39 anos de vida.
Natural da cidade paulista de Mogi-Guaçu, Chicão veio do Figueirense, de Santa Catarina, contratado pelo Corinthians no início da temporada 2008, justamente aquela que o Timão disputou a Série B do Campeonato Brasileiro.
A trajetória do ex-jogador no Parque São Jorge teve início no dia 17 de janeiro de 2008, quando pelo Paulistão o Corinthians derrotou o Guarani por 3 x 0. Mas, foi justamente na estreia do Alvinegro na competição nacional que o eterno camisa 3 marcou seu primeiro gol com o manto corinthiano, na vitória por 3 x 2 dante de CRB-AL, no Pacaembu, em 10 de maio de o 2008.
Dono de uma técnica absurda para um defensor, aliada com o espírito de luta, portanto, algo que a Fiel tanto valoriza, Chicão fez 247 jogos pelo Timão, e, como dito acima, marcou 42 vezes, o que lhe coloca na posição de segundo maior zagueiro-artilheiro do clube, só atrás de Grané, que fez 49 gols. Seu último jogo pelo Timão a vitória por 2 x 0 contra o Bahia, em no estádio Fonte Nova, em Salvador, no dia 07 de julho de 2013.
Titulos de Chicão com o Corinthians
Com o Corinthians o ex-atleta foi campeão das seguinte competições: Paulistão (2009 e 2013); Série B do Brasileiro (2008); Copa do Brasil (2009); Brasileirão (2011); Recopa (2013), e Libertadores da América e Mundial de Clubes da Fifa (2012). Chicão, parabéns e obrigado por tanto.
Essa foi a defesa titular do Corinthians no título do Mundial de Clubes Fifa de 2000
O zagueiro campeão do mundo pelo Corinthians em 2000, Adilson Batista, hoje técnico de futebol, comentou em seu perfil na rede social Instagram nesta segunda-feira (23), que sua melhor dupla foi com o Fábio Luciano, zaga do título em cima do Vasco.
O ex-treinador do Cruzeiro estava respondendo perguntas dos fãs no aplicativo. Um dos questionamentos era do seu melhor companheiro de defesa, ele lembrou alguns nomes como Marcão, Paulão, Varola e Fábio Luciano, que segundo as palavras de Adilson, foi o mais técnico, e por isso escolheu sua dupla na conquista do mundo.
Adilson foi jogador e técnico do Corinthians. Como jogador, foram 31 jogos pelo Timão, e em 2000 e o título Mundial, ano em que ele encerrou sua carreira. Como treinador teve o comando da equipe em 2010, assumiu após a saída de Mano Menezes para a Seleção, mas não ficou muito, logo saiu para a chegada de Tite.
Arce, Marinho, Bill, Renato Chaves, Guilherme Andrade e Douglas tanque: será que você se lembra destes atletas que já defenderam a camisa do Timão?
Jogadores vem e vão do Corinthians. Alguns têm performances incríveis, ganham títulos e ficam no coração do torcedor. É o caso de ídolos da Fiel como Danilo, Émerson Sheik, Marcelinho Carioca e tantos outros.
Porém, muitos atletas também passam pelo time sem tantas marcas. Daí fica bem difícil até mesmo de se lembrar do jogador, ainda mais saber onde eles estão atualmente. Entretanto, a Central do Timão vai te ajudar, refrescando a memória sobre o paradeiro de seis ex-jogadores que vestiram o manto alvinegro.
Arce
O boliviano Juan Carlos Arce foi contratado em 2007, vindo por empréstimo do Oriente Petrolero, também da Bolívia. Pelo Corinthians, protagonizou um dos momentos mais “bizarros” da rádio esportiva brasileira: durante a narração, após perder um gol contra o Vasco, no Brasileirão de 2007, o narrador Hugo Botelho ilustrou o lance ao vivo com um sonoro “vai à merda, Arce”, que chocou seus companheiros transmissão. O jogador ficou só por um ano no Timão e logo voltou ao time de origem. Atualmente, aos 34 anos, defende o Bolívar, equipe de seu país natal.
O zagueiro Marinho integrou o elenco campeão Brasileiro de 2005. Nesse torneio, inclusive, atuou por mais de 20 partidas. Também atuou em um jogo no Brasileirão de 2007, ano que o time foi rebaixado. No Brasil, atuou também pelo Grêmio, onde foi campeão da Copa do Brasil em 2001, e Ponte Preta. O jogador encerrou a carreira em 2009. Porém, no ano de 2020, voltou ao futebol para atuar pelo Atlético Roraima. Aos 43 anos, Marinho tem a responsabilidade de ser o principal nome da equipe que disputa o estadual.
Bill
O atacante Rosimar Amâncio, mais conhecido como Bill, defendeu o Corinthians primeiro em 2009 e 2010, e depois entre 2011 e 2012. Ao todo, foram apenas 13 jogos oficiais e só dois gols. No futebol brasileiro, o jogador atuou por clubes como Ceará, Botafogo, Coritiba e Santos. Aos 35 anos, o mineiro da cidade de São Lourenço, defende o Chiang Rai United, clube da elite do campeonato tailandês.
O zagueiro Renato Chaves passou por diversas categorias de base do Corinthians. Destacou-se nas Copinhas de 2007 e 2008, sendo assim, alçado ao time principal. Porém, nunca conseguiu assumir a titularidade absoluta. Por isso, foi emprestado a Bahia, Figueirense e Portuguesa. Desligou-se do Timão em 2012, transferindo-se para o Athletico. Atualmente, integra o elenco do Al Wehda, da Arábia Saudita.
Guilherme Andrade
O lateral e volante Guilherme Andrade chegou ao Timão em 2012, cedido por empréstimo pela Ponte Preta. O clube exerceu a compra de Guilherme que, inclusive, fez parte do elenco campeão do mundo em cima do Chelsea. Porém, o jogador nunca se estabeleceu como titular do time. Assim foi emprestado para Sport, Ceará e Bragantino. Em 2020, foi contratado para jogar o Paulistão A3 pelo Barretos, equipe da cidade homônima.
Douglas Tanque
O atacante Douglas Tanque veio do Guarani para integrar o sub-20 do Corinthians. Na categoria, foi campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2012 e subiu para o time principal. Porém, mesmo com certa expectativa, não conseguiu se firmar na equipe, acumulando uma série de empréstimos para Paraná, Ipatinga, Guaratinguetá, Penapolense e Ponte Preta. Atualmente, aos 26 anos de idade, joga no Paços de Ferreira, em Portugal.