Treinador disse que fica porque confia que pode mudar e que sabe da confiança da diretoria em seu trabalho

O Corinthians treinou na manhã de hoje para o jogo contra o Flamengo, no próximo domingo (03), no Rio de Janeiro. Após a atividade, o técnico Fábio Carille deu coletiva na manhã desta sexta-feira (01). Depois de dizer que vai ficar no clube, o treinador falou que a multa não segura ninguém.

Nos últimos dias, muito foi dito que Carille deixaria o Corinthians, e, segundo alguns veículos de imprensa, ele não saiu pela multa alta. Mas, para o técnico isso não existe.

“Tem clima (para ficar). Não me preocupo muito com a parte financeira, minha vida melhorou muito de 2017 para cá. Outro dia Andrés falou da dívida do clube. É 400 é pouco. Quem deve 460 deve 470″, afirmou o técnico do Timão, ressaltando que não é a valor de uma rescisão de contrato que o faz ficar.

“Não é multa que vai me prender aqui. Se está um clima ruim, não é dinheiro que vai segurar. Se eu quiser sair ou se o clube quiser mandar embora. Esquece! Dívida se faz o tempo todo, parcela em 400 vezes que nem Casas Bahia”.

Ainda sobre o valor da multa em uma possível rescisão de contrato, Carille respondeu:

“A primeira pergunta tem que ser feita para o Corinthians, não para mim. Contratos são para ser cumpridos. São para ser cumpridos e para ser conversados também. Quando eu saí do Corinthians para a Arábia, eu fui lá e paguei. Quando eu voltei pro Corinthians, fui lá e paguei”, ressaltou Carille, que falou sobre o seu relacionamento com o elenco de jogadores do Corinthians, e rebateu, outra vez, a afirmação de que só segue no Alvinegro devido ao valor de sua multa.

“Não sei quem deu essa informação, são as famosas fontes, estou muito tranquilo e, se o Andrés está me mantendo no cargo, não é por dinheiro. Dever 400 ou 410 não muda nada. Se eu tivesse perdido o vestiário, já estaria fora. Não vamos nos apegar dinheiro, isso é história pra boi dormir”, finalizou Fábio Carille.

O clássico das multidões entre Corinthians e Flamengo acontece neste domingo (3), no Maracanã, às 16 horas.

Por Vini Bonadie