- Por Larissa Beppler | Redação da Central do Timão
Memphis Depay foi apresentado como o mais novo reforço do Corinthians e já presenciou a comemoração pela classificação para a semifinal da Copa do Brasil na última quarta-feira, 11, na Neo Química Arena. Antes de comparecer ao estádio, no entanto, o astro neerlandês desembarcou de helicóptero na Fazendinha, conheceu o Parque São Jorge, onde foi anunciado ao som da tradicional sirene, e realizou uma visita ao memorial do clube.
A Central do Timão conversou com as pessoas que recepcionaram o jogador no Parque São Jorge para obter detalhes sobre o que o novo camisa 94 ouviu a respeito da história alvinegra durante sua primeira visita. Um dos responsáveis por apresentar o Memorial Corinthians a Memphis foi o historiador Fernando Wanner, membro da equipe do departamento cultural do clube, que compartilhou com o craque holandês informações sobre a origem popular e revolucionária do Timão.
“Eu falei para ele que Antônio Pereira [um dos fundadores do Corinthians] criou um clube multiétnico, quebrando as tradições étnicas dos times da elite na época. Esse clube multiétnico foi fundado na Várzea, às margens do Rio Tietê, e se espalhou pelo Bom Retiro, promovendo uma inclusão social jamais vista antes nos esportes brasileiros. Expliquei para ele a origem do Corinthians”, disse o historiador.
“Também falei que foram os fundadores do Corinthians que trouxeram as percussões dos quilombos da cidade para as arquibancadas dos campos da elite, o que representou uma revolução popular. Falei sobre a Pequena Taça do Mundo, o Torneio Charles Miller, das tradições internacionais do Corinthians. Ele já conhece o Sócrates, está familiarizado com a história dele, e também mencionei a ligação do Corinthians com São Jorge e a mística corinthiana. Consegui compartilhar algumas coisas bem interessantes com ele”, completou.
Juntamente com o presidente Augusto Melo, o diretor cultural Raul Corrêa da Silva também participou da apoteótica visita do craque ao Parque São Jorge e detalhou o que foi possível transmitir a Memphis Depay durante o encontro.
“O que eu disse a ele foi: ‘Quer estar aqui? Se entregue, lute, respeite a torcida e o nosso clube. É só isso. Os gols são consequência’”, revelou o dirigente.
Memphis parece ter compreendido a mensagem e a cultura corinthiana. O jogador, que também foi recepcionado pela Gaviões da Fiel e recebeu a cartilha do jogador das mãos da torcida organizada, afirmou em sua coletiva de apresentação no CT do clube, nesta quinta-feira, que pretende voltar ao memorial em um momento mais tranquilo para conhecer cada detalhe da gloriosa história alvinegra.
“Foi lindo, conheci o clube e recebi até uma bíblia, o que significa que, para ser Corinthians, é preciso ter respeito. Vim aqui com respeito. Estou aqui para ajudar o clube e a torcida. Foi emocionante ver nos olhos daquelas pessoas o que significa estar aqui. É quase uma religião. Quero voltar ao museu porque ontem foi um dia muito corrido. Vi várias histórias e quero visitar o museu com calma para conhecer ainda mais a história do clube. É uma história incrível“, afirmou o jogador.
“Entender e valorizar o que foi feito no passado cria um senso de pertencimento e motivação, ajudando o jogador a se inspirar na história do clube para alcançar novas glórias“, destacou Raul Corrêa sobre a visita de Memphis ao memorial. “Um ato que fortalece o vínculo do atleta com o clube e suas tradições, enquanto seguimos em direção ao futuro“, declarou Augusto Melo, presidente do Corinthians.
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