Comandante do Timão durante a Democracia Corinthiana, ex-técnico é grande símbolo deste período
Certamente, o movimento democrático criado pelo Corinthians foi um dos maiores feitos da história do clube. As figuras principais: Casagrande, Sócrates, Wladimir e Zenon, tinham um comandante por trás, que atendia pelo nome de Mário Travaglini, técnico do Timão naquela época.
Mário Travaglini, nascido no dia 30 de abril de 1932, na cidade de São Paulo-SP, treinador do Corinthians entre 1982 e 1983, posteriormente em 1985, foi um dos símbolos de um dos maiores movimento da história do clube do Parque São Jorge, a “Democracia Corinthiana”. No Timão, faturou o Paulistão no seu primeiro ano de clube Alvinegro.
“Ele foi o técnico mais democrático que tive. Ele não se preocupava apenas em impor a vontade dele. Tinha a paciência de ouvir e, inclusive, acatar a nossa opinião. Isso foi muito importante para o sucesso da democracia corinthiana”, disse Wladimir.
“Ele participou intensamente do movimento. Antes dos jogos, abria o diálogo com os jogadores para saber qual era a melhor forma para a gente atuar. A decisão final era dele, mas todos tinham o direito de opinar”, falou Zenon.
“O Seu Mário era uma pessoa doce, sabia conversar, ouvir os jogadores e administrar todas as situações. Ele deu carta branca e foi muito útil ao movimento. Outro treinador não faria o que o ele fez”, revelou Zé Maria.
A saudade
No dia 20 de fevereiro de 2014, infelizmente, Mário Travaglini faleceu, em São Paulo-SP. Para trás deixou todo um legado, de respeito e conquistas. Para o futuro e presente, deixou a saudade, de toda a sua representatividade corinthiana em uma das épocas mais complicadas que o Brasil passava.
Por Matheus Fernandes / Redação Central do Timão