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TV CdT: Confira como foi o primeiro Podcast da Central

Alê Gimenes, Bruno Valença, Marcelino e Léo Corinthiano discutiram vários assuntos relacionados ao Corinthians.
Confira:

Todas as terças e quintas, às 22h, o Podcast da Central estará no ar.
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BLOG DO MARCELINO ROCHA: Corintiano é Alexandre Pato, nós somos corinthianos!

Fala, Fiel! Firmeza?

Já começo o texto fazendo uma simples pergunta: você é corinthiano(a) ou corintiano(a)?
O texto não é uma aula de Língua Portuguesa, longe disso, mas para entendermos precisamos passar por ela.

Tudo começa em 1943 com a reforma ortográfica em que a letra H foi excluída de algumas palavras, exceto em nomes próprios que já a possuíam (ex: Bahia), ou nome de clubes esportivos como o do nosso Timão. Seguindo essa ordem, palavras derivadas destas perdem a letra H já que o dígrafo “TH” não existe na língua pátria. Assim sendo, a escrita correta para nos identificar seria CORINTIANO.

Mas… Esqueçam a Gramática, vamos ao que importa.

Em décadas anteriores, alguns periódicos grafavam o nome do nosso clube sem o TH, alguns, inclusive, acrescentando o acento agudo na primeira letra I.

Vendo a fotografia da famosa invasão de 1976, o placar do Maracanã mostra claramente que o “Corintians” estava em campo quando nosso escudo sempre carregou o CorinTHians no peito. 

Nosso belo nome é derivado de uma palavra inglesa e seguiu a risca essa ordem: SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA. Mas devemos lembrar que foi um time fundado por operários, e homens simples construíram sua grandeza. Portanto, a linguagem corinthiana (ou corintiana) correta, é a do povo. Nesse caso, a “licença poética” é extremamente válida.

Mesmo tendo ciência que não seguirei a norma culta, continuarei a escrever CORINTHIANO. É como se eu estivesse me referindo àquele ser apaixonado que não abandona o time nem nos piores momentos, nós, os torcedores.

O CORINTIANO nada mais é que o profissional que um dia vestiu nossa camisa. Exemplo: “Alexandre Pato um dia foi corintiano” (seria uma heresia achar que ele é ou foi corinTHiano).

Foto retirada da internet

Finalizando, o Corinthians é nosso. Independentemente de escrita correta ou não, o que importa é incentivar, aplaudir, apoiar de maneira incondicional enquanto aqueles onze em campo estiverem nos representando.

É “nóis”, mano e mina da Fiel. Tamo junto.

Aqui é Corinthians! Até a próxima.