Fala, Fiel! Firmeza?
Já começo o texto fazendo uma simples pergunta: você é corinthiano(a) ou corintiano(a)?
O texto não é uma aula de Língua Portuguesa, longe disso, mas para entendermos precisamos passar por ela.
Tudo começa em 1943 com a reforma ortográfica em que a letra H foi excluída de algumas palavras, exceto em nomes próprios que já a possuíam (ex: Bahia), ou nome de clubes esportivos como o do nosso Timão. Seguindo essa ordem, palavras derivadas destas perdem a letra H já que o dígrafo “TH” não existe na língua pátria. Assim sendo, a escrita correta para nos identificar seria CORINTIANO.
Mas… Esqueçam a Gramática, vamos ao que importa.
Em
décadas anteriores, alguns periódicos grafavam o nome do nosso clube
sem o TH, alguns, inclusive, acrescentando o acento agudo na primeira
letra I.
Vendo a fotografia da famosa invasão de 1976, o placar do Maracanã mostra claramente que o “Corintians” estava em campo quando nosso escudo sempre carregou o CorinTHians no peito.
Nosso belo nome é derivado de uma palavra inglesa e seguiu a risca essa ordem: SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA. Mas devemos lembrar que foi um time fundado por operários, e homens simples construíram sua grandeza. Portanto, a linguagem corinthiana (ou corintiana) correta, é a do povo. Nesse caso, a “licença poética” é extremamente válida.
Mesmo
tendo ciência que não seguirei a norma culta, continuarei a escrever
CORINTHIANO. É como se eu estivesse me referindo àquele ser apaixonado que
não abandona o time nem nos piores momentos, nós, os torcedores.
O CORINTIANO nada mais é que o profissional que um dia vestiu nossa camisa. Exemplo: “Alexandre Pato um dia foi corintiano” (seria uma heresia achar que ele é ou foi corinTHiano).
Foto retirada da internet
Finalizando, o Corinthians é nosso. Independentemente de escrita correta ou não, o que importa é incentivar, aplaudir, apoiar de maneira incondicional enquanto aqueles onze em campo estiverem nos representando.
É “nóis”, mano e mina da Fiel. Tamo junto.
Aqui é Corinthians! Até a próxima.