Após perder pênalti contra o Palmeiras, o ídolo corinthiano disse que pensou em sair do Timão
Quando se trata do Corinthians, a pressão em relação à outros clubes aumentam de forma drástica, pelo tamanho da torcida e o que representa no cenário nacional. Uma decisão errada, uma cobrança de pênalti defendida pelo goleiro adversário, pode colocar em risco a sua reputação.
Assim foi com Marcelinho Carioca. Em entrevista ao Alê Oliveira, o “pé de anjo” afirmou que após perder o pênalti contra o Palmeiras, na semifinal da Libertadores de 2000, a torcida jogou duro e ele até pensou em sair do Timão para ir ao Cruzeiro.
“Depois daquele pênalti, recebi uma ligação do Adílson, o zagueiro, e ele falou: ‘Marcelinho, o Felipão vai estar te ligando. Ele quer te levar para o Cruzeiro, para você disputar a Libertadores (de 2001). Ele vai formar o mesmo esquema que tinha formado no Grêmio: no lugar do Jardel, tem o Oséas. No lugar do Paulo Nunes, tem o Euller. No lugar do Arce, da bola parada, você.”, afirmou.
“O Cruzeiro veio, conversou, fez proposta, e derramaram um caminhão. Eu tinha uma contratasso no Corinthians. Fiquei pensando se ia ou não. Aí eu falei: ‘Quer saber, eu não vou sair por baixo’. Eu segurei a rabiola o Brasileiro inteiro, porque eu pegava na bola e a torcida queria me matar, fazia gols os caras me vaiavam.”, completou.
Ao permanecer no Coringão, Marcelinho Carioca recuperou seu status no clube, sendo campeão e artilheiro do Campeonato Paulista de 2001. No total, o “pé de anjo” acumulou oito conquistas pelo Corinthians, são eles: Paulistão (1995, 1997, 1999 e 2001), Brasileirão (1998 e 1999), Copa do Brasil (1995) e Mundial (2000), em 433 jogos e 206 gols.
Após atritos com Vanderlei Luxemburgo, em 2001, o clima acabou para Marcelinho. Ainda ficou treinando por mais 36 dias sozinho, antes de conseguir, pela justiça, ir ao Santos.
Por Matheus Fernandes