Um dos heróis do Corinthians no fim do tabu contra o Santos em 1968, Paulo Borges, nos deixava há exatos 8 anos
Paulo Borges e Flávio Minuano – os heróis do fim do tabu de 68
Paulo Luís Borges, ou Risadinha, nasceu dia 24 de dezembro de 1944, na cidade de Laranjais – RJ. Foi um ponta direita muito veloz e driblador e era o melhor da sua posição na América do Sul e com essa fama, o Corinthians ou trouxe por empréstimo.
Porém, no mágico dia 6 de outubro de 1968, uma quarta-feira e com seu pé esquerdo, fez um dos gols que ajudou a derrubar um tabu de 11 anos sem vitórias contra o Santos, fato que fez com que o Presidente do Corinthians, Wadih Helú desembolsasse a extraordinária cifra de R$1.000.000,00, a transação mais cara do futebol brasileiro na época, para trazê-lo para o Parque São Jorge em definitivo. Ficou no Corinthians até 1974 e nesse período disputou 235 partidas. Venceu 106, empatou 72 e perdeu 57. Marcou 62 gols, sendo o gol da quebra do tabu, o mais lembrado por todos os corinthianos que vivenciaram ou não este momento ao vivo.
Paulo Borges “Risadinha” e Flávio Minuano marcando seus pés na Calçada da Fama no Memorial do Corinthians em 2010. Créditos: Felipe Araújo/AE
No dia 12 de março de 2010, o Departamento Cultural do Corinthians prestou uma homenagem ao ex-jogador, eternizando seus pés na Calçada da Fama do Memorial do clube alvinegro
Paulo Borges, “Risadinha”, faleceu no dia
15 de julho de 2011, no Hospital Paulistano, na capital paulista, por
decorrência de câncer de pulmão.
Sempre o day after. Após discutir com amigos, resenhar, ver os analistas e também ver o quanto a cabeça quente muda ou não as análises. E se mudo os prêmios de melhores e piores em campo (Reveja o texto de ontem).
Mantenho a análise de ontem, na sua maioria. Acho que criamos, porém somos lentos. Acredito que precisamos cobrar Carille por um time mais compacto e que mescle marcação alta e baixa, mas com mais intensidade.
Porem, ontem, o maior problema foi técnico. A decisão e a má pontaria complicou um jogo em que o time criou para golear, só no 1º tempo. Gostei de Sornoza mais perto da área, e acho que fez um bom jogo. Mas ele, por ser um jogador lento de carregar a bola, precisa de outro meia mais rápido e que acelere o jogo com passes mais longos e precisos. E definitivamente um atacante de lado mais goleador e agressivo. Clayson é preparador de jogadas e está mal. Carille foi mal na substituição. Demorou a sacar Ralf. Era no intervalo, já que o gol não saiu. E também Boselli era pra entrar mais cedo, e não na vaga de Pedrinho e sim de Clayson, muito mal no jogo.
Os prêmios mantenho todos: Sócrates (melhor do jogo): Sornoza Zé Maria (raça): Fagner Basílio (herói): Love Iran (pior): Clayson Arce (gol perdido): Pedrinho e Love Pato (morto): Clayson
Idail Cia foi “pé quente” e presenciou a primeira vitória da equipe corinthiana no retorno da temporada
Neste domingo (14) a Central do Timão acompanhou, além de uma vitoria alvinegra aos 33 do segundo tempo, uma história emocionante que marcou o retorno da temporada.
A CAMISA 12, uma das organizadas do Corinthians, realizou uma ação em prol de uma torcedora fanática de 75 anos. Além de receber calorosamente em sua quadra a “dona Gordinha” – como foi carinhosamente apelidada – deu a ela a oportunidade de realizar um sonho: assistir ao Corinthians na Arena.
Idail Cia é uma senhora de cabelos brancos e olhos azuis, neta de italianos. Ela nasceu no dia 4 de janeiro de 1944, em Limeira, interior de São Paulo. Há seis meses, passou a morar em uma casa de repouso em Americana, que fica a 25km da antiga cidade.
Dos oito irmãos que Idail teve, os cinco homens faleceram e restaram apenas as três mulheres. Perguntei a ela sobre sua vida. Ela conta que foi casada durante 34 anos e está viúva há 12. “Faz 12 anos que eu não beijo na boca”, brincou.
Quando questionei sobre o motivo da morte do marido, ela respondeu com às seguintes palavras: “ele morreu de tanto fumar e beber”. Desde então, ela ficou morando sozinha. Preocupada, Lair Cia, irmã mais velha de Idail, levou-a para morar no Benaiah.
Da esquerda para a direita: Tupã, dona Idail, Leticia e André em frente à casa de repouso. Foto: Arquivo pessoal
“Eu gosto de ficar lá. Em cada quarto são duas pessoas. Tem TV, telefone e eu faço 6 refeições por dia”, relata.
Na mesma casa, mora também a irmã mais nova de dona Idail. Ela está lá há mais tempo, seis anos. Os quartos são para duas pessoas, contudo, elas não ficam juntas. Suponho que não daria certo mesmo, já que a irmã é palmeirense.
Dona Idail disse que a irmã sempre quis convencê-la a torcer para o rival, mas ela jamais aceitou. “Em primeiro lugar na minha vida é Deus. Em segundo é o Corinthians”, afirma.
Quanto ao esposo, ela relembra que, quando era vivo, eles torciam juntos para o Corinthians. “Teve uma vez que ele chegou muito cansado do trabalho e foi deitar. O Corinthians estava jogando e eu fiquei na sala assistindo. Cada gol que saía, ele levantava”, comenta. Perguntei à ela de onde veio essa paixão pelo clube e a resposta foi surpreendente. Naquela época, 40 anos atrás, o Timão já conquistava o coração dos torcedores.
Dona Idail conta que trabalhou como tecelã durante muitos anos em uma fábrica. O patrão era assinante da Folha de São Paulo e todos os dias deixava um exemplar na mesa das funcionárias. Ganhando ou perdendo, por várias vezes o Corinthians era o destaque das manchetes.
“Era Corinthians isso, Corinthians aquilo… eu gostava muito de ver as notícias sobre o Corinthians. Fui pegando gosto e ninguém mais tirou da minha cabeça”, revela a idosa. Dos ídolos alvinegros que passaram pelo clube paulista, ela se recorda de nomes como Vampeta, Marcelinho Carioca e o Edilson Capetinha. Já no elenco atual, o maior ídolo de dona Idail é o gigante da Fiel, o goleiro Cássio.
A história dela chegou aos dirigentes da CAMISA 12 por meio de Letícia Aparecida Sarro, 20 anos. Ela é estudante de enfermagem e conheceu a dona Idail quando fez estágio na casa de repouso. “Um dos campos de estágio era o asilo. Nós ficamos em torno de duas semanas lá”, disse. Quando ficou sabendo que dona Idail era corinthiana, a aproximação foi ainda maior. Mesmo após o término do estágio, Letícia permaneceu indo à casa de repouso para visitar a idosa.
Em uma das visitas, além de declarar seu amor ao Corinthians, dona Idail revelou que sonhava em conhecer a casa do Timão. Letícia então contou para um amigo que frequenta a sub sede da CAMISA 12 em Americana, André Farias de Araújo, 29 anos. Ele passou o recado para os demais, e a partir de então, começaram a se organizar para realizar o sonho de dona Idail e, consequentemente, de Letícia, que também nunca havia pisado em solo sagrado.
“Nós estávamos planejando desde abril. Esperamos pelo momento certo para não levá-la em jogos mais expressivos, hoje era o dia perfeito”, contou André enquanto estávamos a caminho da Arena.
Durante a manhã, a CAMISA 12 organizou a recepção de dona Idail em sua quadra, na Zona Norte de Sao Paulo. André e Tupã, integrantes da 12 ficaram responsáveis por buscá-la na casa de repouso. Jhony, com quem conversei e combinei minha chegada antecipada à dela, também prestou toda a assistência necessária.
“A torcida entende que esse sentimento do corinthianismo é agregador, desde a fundação do clube. Os fundadores tinham algumas características comuns e outras incomuns, também eram pessoas distintas, diferentes… mas unidas pelo mesmo ideal. A Camisa 12 carrega isso, de agregar. Seja branco, rico, preto ou pobre.” disse Jhony.
Johny, diretor social da organizada reuniu os integrantes para celebrar o momento ao lado de dona Idail
“O papel social da torcida como um todo tem muito viva essa veia, de levar felicidade, alegria. Seja por meio de um agasalho, de um ovo de páscoa, ou levando uma pessoa pra ver o Corinthians pela primeira vez. O que aconteceu neste final de semana nada mais é do que a extensão do nosso corinthianismo, a expansão do sentimento que carregamos como ideal da nossa existência. Receber a dona Idail na quadra, prestar uma singela homenagem, poder abraçá-la e cantar o hino do Corinthians ao seu lado, é algo impagável.” completou o Diretor de Relações Públicas da CAMISA 12.
Dona Gordinha teve um dia de celebridade. Chegavam várias pessoas cumprimenta-la com abraços e sorrisos. Além disso, ela também foi presenteada com uma camisa da organizada e um anel que caiu muito bem em suas mãos.
Dona Idail na quadra da Torcida Jovem Camisa 12 já com a camisa que ganhou de presente. Foto: Amanda Koiv/Central do Timão
Antes de partirmos em direção à Itaquera, dona Idail foi chamada para uma última foto em frente à quadra Foto: Amanda Koiv/Central do Timão
Por volta das duas da tarde, partimos para a Arena Corinthians. O jogo começaria às quatro. Quando passamos ao lado do monumental estádio de Itaquera, dona Idail dizia emocionada “Hoje eu vou ver o Corinthians. Eu amo o Corinthians”.
Ficamos uns minutos do lado de fora aguardando o Tupã, que nos deixou o mais perto possível da entrada ao lado do setor norte, para que dona Idail não precisasse andar tanto. Enquanto esperávamos que ele voltasse com os ingressos, ficava nítida a ansiedade de dona Idail para adentrar os portões.
No caminho até a arquibancada, dona Idail caminhava a passos lentos, sentia as pernas cansadas e reclamava da distância. No entanto, continuou até o final e quando estávamos chegando peto das catracas, disse “se eu morrer hoje, morro feliz porque vi o Corinthians”. Eu tive que me conter pra não demonstrar o quanto aquilo me tocou.
A entrada no estádio foi emocionante. Não só para dona Idail, mas para Letícia também. As duas se abraçaram e começaram a chorar ao ver o campo.
Logo que chegou, ela foi recebida pelo padre da Fiel, que deu as boas-vindas e parabenizou à organizada pela ação.
Foto: Amanda Koiv/Central do Timão
Depois, dona Idail sentou-se e ficou atenta ao que acontecia. Antes do início da partida, ficou impressionada ao ver Cássio fazendo um aquecimento no gol. Chamava por seu nome, como se ele pudesse ouvi-la.
Durante a execução do hino do Timão, ela cantava, com os olhos fixados no gramado. Sorria muito e não perdia um segundo sequer daquela experiência. A estrutura da Arena Corinthians também é um ponto a ser elogiado. O local onde dona Idail ficou, bem no alto da arquibancada, possibilitava uma visão ampla do gramado.
Para Letícia, foi uma emoção muito grande. “Quando eu soube da história dela, percebi que tínhamos o mesmo sonho. Porém, pensei que, para mim, com 20 anos, não seria tão difícil para chegar a esse momento. Ainda teria tempo de realizar esse sonho. Mas quando eu pensei em dona Idail, com 75 anos, me perguntei como isso seria possível”, expõe.
E foi. Todo o esforço realizado pelos integrantes da CAMISA 12 para que esse sonho se realizasse valeu a pena. E é por esse e outros tantos motivos que a Fiel é mais que uma torcida e o Corinthians é mais que um clube.
No jogo de ontem eu percebi melhoras, digo principalmente, na nossa defesa e nas finalizações. Temos que melhorar o nosso meio campo e intensificar as triangulações, porque o que antes da parada era um tormento e falta de finalizações, agora tivemos melhora.
Os mais afoitos poderão dizer que jogamos contra uma equipe que está na zona de rebaixamento e no nosso estádio. Jogadores insistiram nas finalizações até conseguir sair o gol, foram 27 vezes e por sinal, o goleiro adversário foi bem no jogo.
Aliás, o gol foi uma bela trama do Boselli e Love.
Com relação a substituição do Wagner Love faltando menos de 10 minutos para o fim da partida, não vejo esse alvoroço todo, mas sim achar uma peninha pra criticar o trabalho do técnico tri campeão Paulista.
Claro que não podemos dizer que estamos num patamar para ganhar o título, mas vejo melhoras e no domingo teremos uma prova de fogo, que será o Flamengo no nosso estádio.
Por sinal jogaremos três vezes contra o flamengo nesse domingo:
Às 11H Brasileiro Sub-20 na Fazendinha,
Às 14H Brasileiro Feminino na Fazendinha,
Às 16H Brasileirão na Arena Corinthians.
Agora é aguardar a estreia do Everaldo e retorno de Jadson e Gustagol, pois penso que vamos melhorar e alcançar voo mais alto.
Sofia mora em Brasília-DF e é apaixonada pelas meninas do time de Futebol Feminino do Corinthians. Tanto, que exigiu sua festinha de aniversário de 8 anos com o tema.
Louquinha do Bando, sonhava em receber parabéns das jogadoras do Corinthians. Sua família, então, entrou em contato com o Departamento da Responsabilidade Social do Corinthians, que conseguiu viabilizar o vídeo para fazer Sofia feliz.
As jogadoras Ingryd, Cacau, Victoria e Gabi Nunes toparam fazer um vídeo e surpreenderam Sofia no dia de seu aniversário.
“Oi Sofia! Estamos aqui pra desejar um feliz aniversário pra você”, disse Cacau. Victoria completou: “A gente está sabendo que você é fã do futebol feminino, e a gente quer muito que você acompanhe nosso trabalho.”
Mas, elas foram além e mandaram uma camisa autografada por todas as meninas do time, como presente para a pequena Sofia. Confira no vídeo a felicidade dela:
Eu torço. Tu torces. Ele torce. Nós torcemos. Vós torceis. Eles torcem. É Corinthians! É verbo!
Fui de setor Norte no jogo contra o Ceará pela Copa do Brasil e vivi uma experiência que mexeu com minha emoção e me fez pensar muito nesse tema. Em pé, à minha frente, um jovem senhorzinho franzino com uma camisa Kalunga, de 1985, muito surrada e cheia de bolinhas.
Cabeça erguida, pulando, cantando, esfregando as mãos, os olhos brilhando de felicidade por estar ali com sua camisa de 34 anos molhada pelo suor da história. A cada jogada eu sentia com clareza seus pensamentos. Seus gestos e olhares valiam mais que mil palavras. Ele socava o ar, fechava os punhos com força empurrando o time, gritava com toda a sua alma e se sentia importante por estar ali ajudando o Corinthians.
Meu coração se encheu de respeito e carinho por ele, eu ali pequeninha diante da grandeza dele, já não prestava mais atenção ao jogo, fascinada, hipnotizada por aquele corinthiano, ele sim, maloqueiro sofredor.
Meu pensamento voava. Que sacrifícios ele teria feito para estar ali? Quanto custou, para ele, pagar 28 reais no ingresso? Mais 14 reais de metrô?… Será que ele vem sempre ou raramente pode?… Pelas roupas, parecia tão carente de bens materiais… Mas, olha a felicidade dele! Quanta história as bolinhas dessa camisa viveram e contam? Quantas vezes essa camisa enxugou as lágrimas dele ou ensopou de suor de tanta felicidade?… Que vontade de abraçá-lo! Não me passou pela cabeça “Nossa! será que a camisa é pirata?”… “em quem será que ele votou nas últimas eleições?”… (Oi?!)
Me apresentei e perguntei se podia fotografá-lo pra um site. Sorridente, ele permitiu e me disse se chamar Luciano. Expliquei que escreveria sobre “ninguém é mais corinthiano que ninguém” e gostaria de conversar com ele a respeito disso. Orgulhoso, ele disse “Claro! Ninguém é mais corinthiano que ninguém, porque só eu sei a felicidade que estou sentindo.“ Combinamos de conversar no intervalo do jogo, mas, ao fim do primeiro tempo, veio o poropopó e ele desapareceu na multidão. Frustração. Não o vi mais.
Eu tinha tanto a aprender com ele!… Queria muito que o Corinthians tivesse feito um gol, para comemorarmos juntos, abraçados, coração com coração…
Fiquei pensando em que categoria os “senhores da fiel” incluiriam o sr Luciano. Pois, hoje, muito se discute o corinthianismo de cada um, e é comum vermos ditadores de regra tentando dividir a Fiel em:
fiel direita/fiel esquerda fiel camisa pirata/fiel camisa original fiel torcedor/ fiel sofá fiel corneta/fiel foca fiel organizada/ fiel sei lá o que…
Enfim, todo tipo de divisão, tudo sempre carregado de muito preconceito e tentativa de imposição.
Oras… como diz o grande corinthiano Rafa Gil, “Na hora do gol, quando eu abraço o irmão que está ao meu lado, não pergunto nada sobre ele, só quero saber que ele é corinthiano, que está tão feliz quanto estou e isso basta.” Outro Rafa que admiro muito, o Rafael Castilho, diz que não existe corinthiano sozinho. “O corinthiano compartilha com os seus iguais esta experiência existencial. Não pode haver Corinthians sem comunhão.” Torcer para o Corinthians é íntimo e tem a ver com religião, com fé.
Como ousam discutir a fé de cada um? Mas temos visto dedos apontados e sentenças proferidas como se fosse um tribunal onde a condenação é rápida e curta: “Você não é corinthiano!”.
E o corinthiano, acuado, feito “réu”, é obrigado a ouvir, calado, as instruções, se “regenerar” e se juntar aos “bons”, sob pena de calar-se eternamente através do block, não antes de receber um rótulo ao bel prazer do “senhor juiz”.
Arrogância. Insolência. Intolerância. A causa é uma só: Corinthians. É incrível como pessoas que se reuniram pela mesma causa, o Corinthians, e pelo mesmo sentimento de corinthianismo, conseguem transformar algo tão lindo em um campo de guerra. Sinto tristeza. Já tentei entender os argumentos de todos, juro! Mas não consigo ver lógica na arrogância.
Cada um torce de um jeito e não existe régua para se medir o amor do outro. Cada um tem uma régua que só consegue medir a própria vida, os próprios sentimentos. Até porque o verbo “torcer”não significa apenas apoiar, mas, também, mudar o sentido ou a direção de algo, assim como você torce a roupa lavada. Também quer dizer curvar-se, render-se, ceder, contrair-se, contorcer-se, sentir inquietação, raiva, insatisfação, mostrar desagrado, envolver, enrolar, enroscar…
Será que tem gente que acha que o cara que compra a camisa no camelô não sonha em ter uma original? Considero impossível um corinthiano não se sensibilizar pelo fiel que mora fora de São Paulo e só pode acompanhar o Corinthians pela televisão. Você consegue se colocar no lugar dele na hora do jogo?
O que dizer do ditador, o que se considera o “porta-voz da fiel”, que usa dos mais estapafúrdios argumentos preconceituosos, se apossa e se utiliza de nossos ídolos, usando-os como justificativa para sua empáfia, dividindo a fiel entre os que votam em fulano ou em sicrano?! Se você vota como eu voto, você é corinthiano. Se você vota diferente, você nem corinthiano é. Então você está condenado a rótulos, e pronto, acabou!
E os “cornetas” que exigem que os “focas” se manifestem e apoiem suas críticas, muitas legítimas, outras estapafúrdias, resultado da grande paixão… E, onde existe lógica na paixão?… E os “focas” que exigem que os “cornetas” se calem, porque não é possível que sejam corinthianos, tem que apoiar em tudo!… “Eu respeito a sua opinião, mas…” Mas, mas, mas… Respeita nada!
Impressiona ver como existem pessoas que se acham inteligentes (muitas até o são!) mas querem ser melhores que as outras e humilham de forma intencional e agem com tanta arrogância e nenhuma empatia. São os que se acham “mais corinthianos que os outros”. No íntimo, pensam que são formadores de opinião, se consideram os donos da fiel, donos da verdade. São os que tem rótulos prontos para os que pensam diferente deles.
Respeitar o semelhante é respeitar a si próprio, e isso, sim, é ser inteligente! Ser humilde, valorizar o sentimento puro, independente de cor da pele, da escolaridade, da aparência, da raça, do dinheiro, se mora longe ou se mora perto. Conversar sobre o que pensamos, discutir pontos de vista, mas que seja sem outros interesses e preconceitos, aprender com o outro, fortalecer seu CORINTHIANISMO, isso, sim, é tão lindo, é tão Corinthians!
E já que você chegou até aqui, quero lhe dizer que não importa em quantos jogos você foi desde que nasceu. Não interessa a ninguém a quantidade de camisas do Corinthians que você tem, se são originais ou piratas. Ninguém é mais corinthiano que ninguém. Nem quem vai à Arena domingo ver o Corinthians jogar, nem a maioria que vai assistir pela TV, ou até os que nem poderão assistir.
O Corinthians aceita você como você é. Eu, você, e todos os 34 milhões de loucos, somos todos corinthianos. Não permita que ninguém lhe diga o contrário e, se disser, deixe-o falando sozinho. Não vale a pena contribuir pra esse debate inútil.
Mas nos deixou um exemplo de perseverança e disciplina que jamais podemos esquecer.
Vou me abster dos assuntos financeiros. Não, não quero falar sobre isso.
A lembrança que terei de Angel Romero sempre será dentro de campo. Do menino que chegou tímido, foi motivo de chacota, mas deixava tudo que tinha de melhor em campo pela nossa camisa.
Longe de ser um primor técnico, Romero acabou se destacando pela luta e entrega em campo. Poucas vezes vi um Corinthians tão bem representado nesse sentido.
Agência Corinthians
Romero foi gostando, começaram a aparecer as canetas, os chapéus, as provocações…
Romero não é de afinar em campo, nunca, por isso passou de contestável a ídolo.
Sim, Angel Romero pode, sim, ser chamado de ídolo. Por tudo o que conquistou, por tudo que representou em campo.
Meu coração já meio Paraguaio dos tempos de Gamarra, só pode desejar toda sorte do mundo em sua nova caminhada (menos quando enfrentar o Corinthians).
Se a frase “Lute até ser eterno” fizer mesmo algum sentido, Romero está para sempre no coração da Fiel.
Reforçado pelas voltas de Cássio e Fagner e pelo retorno de Gil, Corinthians recebe o CSA-AL, às 16h, em busca de reabilitação no nacional.
Foto: Agência Corinthians
A espera da Fiel Torcida finalmente chegou ao fim. É dia de Timão na Arena Corinthians! Logo mais, o Time do Povo receberá o maior campeão alagoano com o objetivo de iniciar arrancada e retomar confiança para o segundo semestre.
Sem Jadson e Gustavo, com dores, mas com o reforço de Gil na vaga de Henrique, ao lado de Manoel, o Corinthians ocupa a 12ª colocação no Brasileiro, com um jogo a menos, uma vez que o duelo contra o Goiás foi adiado e ainda não tem data definida. Já o CSA ocupa a vice-lanterna do campeonato, com apenas seis pontos conquistados.
Apesar de ter fechado alguns treinos durante a semana, Fábio Carille deverá utilizar Vagner Love no comando de ataque.
PENDURADOS: Cássio, Danilo Avelar, Júnior Urso, Jadson e Vagner Love.
FORA DE JOGO: Gustavo (dores na coxa), Jadson (fortalecimento físico após recuperação de dores musculares), Everaldo (recondicionamento físico), Ramiro (transição física) e Michel Macedo (contratura muscular na coxa direita).
Com os desfalques mencionados acima, Fábio Carille iniciará o jogo com a seguinte escalação: Cássio; Fagner, Gil, Manoel e Danilo Avelar; Ralf, Júnior Urso, Sornoza e Pedrinho; Clayson e Vagner Love.
A arbitragem da partida será comandada pelo paraibano Wagner Reway, que contará com o auxílio de Alessandro Alvaro Rocha de Matos, da Bahia, e do sergipano leriston Clay Barreto Rios. O VAR será o carioca Carlos Eduardo Nunes Braga.
Para os torcedores que comparecerem à Casa do Povo na partida de hoje, confira as informações fornecidas pelas redes sociais do Corinthians, de acesso e abertura dos portões, abaixo:
Foto: Redes sociais oficiais do SC Corinthians Paulista
Nesta sexta-feira (12), as meninas do sub-17 do Corinthians encerraram a preparação para a disputa do Campeonato Brasileiro Sub-18, que se iniciou esse final de semana. O Timão, em sua estreia, enfrenta o Internacional (RS) na cidade gaúcha de Flores da Cunha neste domingo (14).
Foto: Reprodução/Instagram
Foram convocadas 19 atletas para a disputa, que chegaram neste sábado ao Rio Grande do Sul. A partida entre Corinthians e Internacional acontecerá no domingo, às 16h45 e terá transmissão ao vivo através da CBF TV.
Os próximos jogos do Coringão, na categoria, serão contra Chapecoense (SC) e Ferroviária (SP), que são as equipes integrantes do Grupo B do Campeonato. As disputas terão turno e returno e o primeiro de cada chave se classificará para a próxima fase.
As 19 atletas convocadas para a a partida do Campeonato Brasileiro Sub-18 são:
GOLEIRAS: Aline e Madu
LATERAIS: Ana Lopes, Giovanna e Kethelyn
ZAGUEIRAS: Isa Matos, Julia, Giovanna Silva e Jullyana Gaia
MEIO-CAMPISTAS: Heloisa, Ana Cláudia, Vitória, Cardoso, Alessandra e Maria Fernanda
Gil demonstrou gratidão e respeito pelo clube. Para você, ele merece ser tratado como ídolo?
Na apresentação de Carlos Gilberto Nascimento da Silva, ou simplesmente Gil, o jogador demonstrou uma gratidão e respeito enormes pelo Corinthians. Vamos falar sobre sua trajetória e ligação com o Corinthians, que levou o jogador ter esse sentimento pelo clube.
Gil é
fluminense de Campos de Goytacazes, no futebol, passou por Americano, Atlético Goianiense,
Cruzeiro, Valenciennes da França até chegar ao Corinthians em janeiro de 2013.
Foi contratado pelo Corinthians por 3,5 milhões de euros e na ocasião assinou um vínculo por quatro anos. Estreou com a camisa do Timão em 23 de janeiro de 2013, na partida válida pelo Paulistão 2013, contra a Ponte Preta, cujo resultado foi 1–0. O jogador teve um início arrasador no Corinthians, superou as expectativas, assumiu a titularidade na equipe, tomou conta do setor conquistando a confiança de Tite e da torcida. Terminou a temporada como recordista de jogos do clube no ano e foi eleito o melhor zagueiro na temporada.
Seu primeiro gol com a camisa do Timão foi no dia 26 de fevereiro de 2014, contra Comercial, em partida válida pelo Paulistão 2014. Gil conquistou, com Timão, o Paulista e a Recopa Sul-americana de 2013 e o Brasileirão de 2015, sendo um dos melhores jogadores do elenco e foi eleito o melhor zagueiro do campeonato Brasileiro daquele ano. Sua passagem pelo Corinthians definitivamente mudou de patamar a carreira do zagueiro.
Tanto, que devido seu grande desempenho na temporada de 2015, chamou atenção do futebol Chinês que culminou para o jogador assinar por 4 anos um contrato milionário com Shandong Luneng. Na ocasião, o zagueiro foi adquirido por 10 milhões de euros, recebendo um salário de 400 mil euros por mês, na cotação atual, cerca de R$ 1,6 milhões de reais mês.
Gil
deixou o Corinthians em janeiro de 2016, mas saiu de portas abertas e prometeu
se voltasse ao Brasil, retornaria para o Corinthians em respeito ao que o clube
fez por ele e por sua família.
Foi para China, novamente superou as expectativas, virou ídolo do clube, sua despedida foi emocionante, mostrando como ele era adorado e querido pelos torcedores do Shandong, além disso, tinha uma proposta do clube para renovar por mais uma temporada, com certeza com um aumento salarial, que convenhamos, para um zagueiro já era bem alto.
Mas, demostrando seu respeito, gratidão e até amor pelo Corinthians, cumpriu sua palavra, abriu mão de tudo isso para retornar ao Timão.
Gil rescindiu seu contrato com Shandong faltando seis meses para o término, com isso deixou de ganhar cerca de 10 milhões de reais somente de salários que tinha direito a receber, além disso, topou assinar com Corinthians por seis meses, para aí sim, fazer um contrato definitivo por três temporadas em janeiro de 2020, segundo o que apuramos, fez isso para não comprometer o balanço fiscal do clube. Nos dias de hoje, essa postura do Gil é digna de elogios e reverência.
Gil estréia amanhã contra o CSA de Alagoas na Arena Corinthians, merece receber todo carinho do torcida, por tudo que o zagueiro abriu mão para estar vestindo a camisa do Corinthians e na opinião desse humilde Blogueiro, “GIL É, SIM, ÍDOLO DO CORINTHIANS”.
Neste 14 de julho, domingo, a CAMISA 12 estará com uma ação que permite que toda a Fiel Torcida que for à Arena, para o jogo Corinthians x CSA, possa participar, independente de ser associado ou não.
Em parceria com a barraca de espetinhos do Maguila e o carrinho de bebidas do Nogueira, ambos nas imediações da Arena Corinthians, o departamento social da CAMISA 12 estará arrecadando roupas, calçados e cobertores para sua Campanha do Agasalho. Ambas as barracas ficam na saída do estacionamento da Arena, sentido “favelinha”.
Os associados à Camisa 12 que forem ao jogo por caravanas, podem deixar suas contribuições na própria quadra social da torcida, de onde os ônibus partirão.
Maiores informações nas redes sociais da torcida: https://www.facebook.com/FielTorcidaJovemCamisa12/ instagram: fieltorcidajovemcamisa12
A Lei Federal nº 8213/1991, mais conhecida como Lei de Cotas, estabelece critérios que garantem vagas em postos de trabalho para pessoas com deficiência e está completando 28 anos neste mês de julho. Pelo terceiro ano consecutivo o Corinthians apoia e organiza a ação com trabalhadores com deficiência e torcedores do clube nessa data. Através de seu departamento de Responsabilidade Social, realizará, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, neste domingo, antes da bola rolar na Arena Corinthians contra o CSA, algumas ações.
Time de Futsal Down Corinthians – Créditos Agência Corinthians
As ações visam valorizar e cada vez mais conscientizar e sensibilizar sobre a importância da inclusão profissional, e envolvem:
– uma apresentação de balé com bailarinas cegas da Companhia de Fernanda Bianchinni, no Átrio da Arena, a partir das 14h30; – a escalação do time e a execução do Hino Nacional apresentados na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS); – a equipe de Futsal Down do Corinthians, que venceu a segunda edição do Campeonato Mundial de Futsal para atletas com síndrome de down, em Ribeirão Preto/SP, no último mês de junho, estará nas arquibancadas e durante o intervalo dará a volta olímpica, em torno do gramado.
Números De acordo com o Censo de 2010 (IBGE), há, no Brasil, por volta de 45 milhões de pessoas com deficiência, sendo que 31 milhões têm idade para atuar no mercado de trabalho. Porém, apesar dos avanços, apenas 418 mil estão empregadas pela Lei de Cotas e isso representa menos de 1% dos empregos formais existentes no país. Estima-se que a taxa de desemprego entre essas pessoas pode ser até 80% maior do que das demais pessoas da população ativa (UNRIC-ONU).
Foto: Publicidade/ArenaCorinthians
Conheça um pouco sobre a Lei de Cotas O artigo 93 da Lei Federal nº 8.213/1991, conhecido como Lei de Cotas, trata da obrigatoriedade da contratação de pessoas com deficiência ou reabilitadas em empresas com 100 ou mais empregados, nas seguintes proporções:
até 200 empregados: cota de 2%; de 201 a 500 empregados: cota de 3%; de 501 a 1000 empregados: cota de 4% e de 1001 em diante empregados: cota de 5%.
Importante lembrar que o direito ao trabalho para a pessoa com deficiência é garantido pela Constituição Federal e em tratados e normas internacionais das Organizações Internacional do Trabalho (OIT) e das Nações Unidas (ONU), das quais o Brasil é signatário.
Em um bate papo na rádio Jovem Pan, em participação no programa Esporte em Discussão, durante a tarde de quinta-feira (11), o ídolo do Timão, Vampeta, disse que não gostaria de voltar ao clube como dirigente.
Ele explicou que “no Audax a coisa é diferente, um negócio pequeno, é família”. Vampeta disse querer evitar que a Fiel, por algum motivo ou problema em sua gestão, venha a gritar: “Ah, que bom seria, se o Vampeta voltasse para a Bahia”.
Abram as cortinas, os artistas vão entrar em campo!
A expectativa já é grande, a saudade é imensa, e a semana inteira, ficamos esperando, pra te ver Corinthians, pra te ver jogando…
Mas, e aê? Falar aqui um bagulho procês… Agora é à vera maluco. Sangue nos olhos. Tapa na orelha. Jogo da vida.
E já chegou o zagueiro pesadão. Gil, Manoel, Ralf e Cássio. Casinha fechada, joga a chave fora. Se tiver de matar no peito, que mate. Se pah, vai no apavoro mesmo.
Os pontos que poderíamos perder, já perdemos. Agora é nós!
Com as armas de São Jorge guerreiro (presta atenção na letra “i”). Com o caminhão de teimosia do Carilão da massa. Que venha o Brasileiro. Sem menção honrosa e sem massagem.
Sempre tem aqueles jogadores que a torcida mais se identifica, mais gosta, mais defende. Pode ser pelo estilo de jogo, por algum gol emblemático, uma (ou algumas) provocações a rivais, ter sido importante na conquista de um título, enfim, muitos motivos podem levar um jogador a ser querido pela torcida e quem sabe se tornar um ídolo. Vou destacar aqui alguns dos jogadores do elenco atual do Corinthians que mais me cativam e que despertam em mim o sentimento de “Esse aí merece vestir a nossa camisa”.
Cássio -Foto: Rodrigo Gazzanel (@rodrigogazzanel)
1- Cássio: Não tem como começar essa lista sem o nosso goleirão, um dos maiores goleiros brasileiros da atualidade, um dos maiores da nossa história, ídolo, monstro. Há 7 anos no clube, já levantou diversas taças, líder do grupo, exemplo de profissionalismo para a molecada jovem que está começando a carreira profissional há pouco tempo e também para os mais experientes. Rola uma lágrima aqui só de pensar na possibilidade dele não se aposentar aqui, claro que ainda tem alguns bons anos de futebol pela frente, mas quando isso acontecer é aqui que ele deve estar, onde se tornou ídolo e um dos maiores jogadores da nossa história.
Ralf – Foto Daniel Augusto JR/ Agência Corinthians
2- Ralf: O que falar de um volante que chega a ficar diversos jogos sem tomar sequer um cartão amarelo e que nunca foi expulso jogando pelo Corinthians? Ganhou Libertadores, Mundial, Brasileiros. Saiu para fazer seu pé de meia no exterior, voltou ano passado e já foi campeão de novo. Sempre respeitou muito a nossa camisa, chegou a dizer que não se vê vestindo outra camisa no Brasil. Sempre vai na bola, seu jogo é leal e seu comprometimento é invejável. Verdadeiro Pitbull.
Fagner – Foto: Marco Galvão (@marcogalvaofoto)
3- Fagner: Há anos um dos melhores laterais direito do país. Chega firme em todos os lances, essa fama de maldoso que tentaram implantar nele não colou para os corinthianos, nós sabemos do profissionalismo do Fagner. Sempre honrou nossa camisa, raça e habilidade não lhe faltam, me orgulho o vendo defender nossas cores. Seu filho Henrique já começou a jogar no Sub-9 do Corinthians, é corinthiano roxo e não sei não hein, acho que esse molequinho ainda vai jogar muito aqui, é apenas uma criança, mas já mostra bastante habilidade, veremos!
Romero- Foto Alexandre Loureiro
4- Ángel Romero: Vou esquecer por um momento todo esse imbróglio referente à não renovação do Romero com o Corinthians, o mal-estar com a diretoria, esses 6 meses só treinando sem jogar, vou focar nos momentos bons, nos títulos, na raça. Para ele não havia bola perdida, bola sem dono era dele. Marcava lateral, não deveria ser função do atacante, mas ele sabia que se quisesse jogar teria que fazer algo que os outros não faziam. E fez. O mágico ano de 2017 também foi possível por sua causa. O Paulistinha e o Brasileirão passaram por sua raça e por sua dedicação. Teve maus momentos, teve jejuns, mas ainda é o artilheiro da Arena. Meteu suas provocações em clássicos, quem não lembra da foquinha contra o Palmeiras? Do 6×1 contra o São Paulo onde ele meteu gol, deu assistência e jogou muito? Daquele 4×0 contra o Flamengo onde ele deitou e rolou? O pênalti batido com frieza na final do Paulistinha? É uma pena que não vá ficar, mas tá tudo bem, a vida continua, tanto para Romero quanto para o Corinthians, mas o que tá na história, tá na história.
Para você, quem são os atuais jogadores do Corinthians que mais honram a camisa?
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A Conmebol sorteou, nesta quinta-feira, os grupos da Taça Libertadores da América de Futsal, que acontece entre entre os dias 14 e 21 de julho, em Buenos Aires. E o Corinthians estará presente por ser o vencedor da última Supercopa.
O Timão está no grupo C , com Bucaneros (Venezuela), Nacional (Uruguai) e SS Bocca (Equador). Para a viagem em busca da América, o técnico André Bié terá quase todo elenco à sua disposição, com exceção do Daniel que ainda se recupera de lesão e Schutt que ficará de fora, por opção da comissão técnica, pois Tiago e Obina são os goleiros relacionados.
“Vamos nos esforçar até o fim para trazer este titulo para o Corinthians”, disse o treinador André Bié. Lembrando que a Libertadores 2019 terá a participação de 12 clubes divididos em três grupos de quatro equipes, que jogam entre si em turno único dentro de seus grupos, classificando-se os dois primeiros colocados de cada grupo, mais os dois melhores terceiros colocados, que se enfrentarão em mata-mata até a grande final no dia 21.
Créditos: Agência Corinthians
O Corinthians inicia sua caminhada no dia 14 deste mês contra o Bucaneros, em seguida, no dia 15, enfrenta o Nacional do Uruguai e encerra a primeira fase dia 16, contra o Bocca do Equador.
A Central do Timão estará junto com o Corinthians Futsal na caminhada rumo à América das quadras.
Terminada a Copa América, com o merecido título da Seleção Brasileira, onde três crias do terrão, Willian, Marquinhos e Fagner estiveram presentes, as atenções agora se voltam única e exclusivamente ao restante da temporada corinthiana e o desempenho de seus jogadores. É exatamente sobre um menino da base, também campeão recentemente com a Seleção, a Sub-23 na França, que escrevo esse texto. Só posso estar falando de Pedrinho.
Foto Crédito: Agência Corinthians
Destaque corinthiano na conquista da Copa São Paulo 2017, no mesmo ano passou a integrar o elenco profissional, onde foi campeão Paulista e Brasileiro, inclusive tendo feito boas partidas sempre que entrava. No mesmo ano se submeteu a uma cirurgia para retirada das amígdalas e, coincidência ou não, teve uma anemia por má alimentação que vinha atrapalhando seu rendimento. Começavam ali alguns problemas.
Com saúde recuperada e a saída de alguns bons nomes em 2018, a jovem promessa começou a ter mais espaço, sendo titular da equipe em alguns jogos. Entrava, se dedicava, mas no segundo tempo dos jogos cansava a ponto de não completar os 90 minutos. Sempre era substituído.
Daí a dúvida na cabeça dos técnicos: entrar com ele para ser uma válvula de escape no primeiro tempo sabendo que queimaria uma alteração, ou deixar para que entrasse no segundo com todo gás? A segunda alternativa foi a mais utilizada pelos treinadores que passaram pelo Timão em 2018. Era o mais sensato.
Pedrinho era amado, aclamado, tinha seu nome gritado pela Fiel ávida por seus dribles, arrancadas, gols importantes.
Chegou 2019 e a situação mudou. O menino recuperou a parte física, ganhou massa, e a oportunidade no time foi dada em todos os setores do meio para a frente. Em nenhum momento o garoto rendeu como o esperado, alternando partidas boas e ruins. Já não era mais o queridinho da Fiel. Alguns chegaram a compará-lo a Lulinha, grande esperança corinthiana da metade dos anos 2000, que se tornou um fiasco.
Mesmo assim foi convocado para o torneio de Toulon, onde foi titular e destaque da Seleção. Pensando em fazer caixa com a vitrine internacional, o Corinthians não se opôs à sua ida e também a de Matheus Vital, mesmo o time envolvido em uma partida decisiva pela Copa do Brasil.
Foto: Marcos Ribolli
Aí entra outro problema, seu falastrão empresário. O nobre senhor passou a atacar jornalistas em vídeos, passou a falar sobre suposto interesse milionário do Barcelona gerando pressão desnecessária sobre o atleta e o Corinthians.
Pedrinho parece ser um menino de boa cabeça, centrado. A preocupação é que até mesmo hoje, grandes estrelas quando mal assessoradas, se perdem. Esperamos que seu empresário, que não me cabe citar o nome, não seja uma pedra de tropeço na sua carreira.
Depois das minhas explanações, a pergunta é: Fiel, Pedrinho ainda pode ser útil, ou já deu? Onde utilizá-lo, mais à frente centralizado, como armador ou aberto na ponta? É aceitar qualquer oferta ou esperar uma grande proposta? Espero suas respostas.
“Avô corintiano, pai corintiano. Nasci corintiano, num 20 de junho às 14 horas de um domingo. Papai me viu rapidamente e foi ao jogo. De volta à maternidade, disse ao meu ouvido: ‘O Corinthians ganhou do São Paulo’. O Corinthians… foi a primeira palavra que ouvi neste mundo.”
Hoje faz cinco anos que perdemos Dr. Osmar de Oliveira. E como perdemos! Não só sua família perdeu, mas o Corinthians, a Fiel Torcida e todo um país tão carente de pessoas corretas.
Dr. Osmar amava uma provocação e simbolizava, como poucos, a frase “contra tudo e contra todos”. Se falavam mal do Corinthians, ele crescia, se alterava e virava mais corinthiano que qualquer um nesse mundo e defendia o Corinthians com unhas e dentes, mas sempre com a verdade incontestável. Em tempos de muita busca por audiência e cliques, e pouco caráter, quanta falta você faz, Dr. Osmar!
De coração enorme, médico competente e também jornalista de opiniões contundentes, corinthiano na alegria e na tristeza, nunca se escondeu. Respeitado até pelos rivais, por onde passou, deixou um rastro de respeito e credibilidade. Foi redator da revista do Corinthians na década de 60 e ao mesmo tempo do jornal Coringão. Único jornalista esportivo que atuou em todas as grandes emissoras de tv de São Paulo, foi comentarista e narrador, inclusive comandou, na Band, a final épica do basquete dos Jogos Pan-Americanos, em 1987, nos Estados Unidos, onde a Seleção Brasileira de Oscar & Cia conquistou o ouro sobre os donos da casa.
Apesar da carreira extensa no jornalismo, Dr. Osmar nunca deixou de exercer a Medicina. Foi médico do Corinthians e da Seleção Brasileira de Basquete e recebeu a homenagem de colocarem seu nome no Centro de Preparação e Reabilitação de Atletas, dentro do Centro de Treinamentos do Corinthians, imortalizando-o.
Polêmico e sincero, travava embates memoráveis com os torcedores rivais, especialmente com seu amigo Marco Aurélio Cunha, médico e ex-dirigente do São Paulo, e enchia de orgulho a Fiel Torcida, que repetia uníssona: “Dr. Osmar representa!“. Sua grandeza, seu profissionalismo, sua dedicação, sua seriedade e sua alegria nunca serão esquecidos por nós que também amamos tanto esse Corinthians.
Sim. Dr. Osmar, você faz falta. O que nos conforta é saber que você está lá no céu dando consulta de graça para todo mundo, como sempre fez aqui na Terra.
“Não sou corinthiano de coração porque um dia ele para. Sou corinthiano de alma porque ela é eterna.”
Saudade eterna Dr. Osmar de Oliveira 20/06/1943 – 11/07/2014
O Governador de São Paulo, João Dória, vetou o PL 1363/2015 de autoria de Itamar Borges que dispõe sobre a autorização, comercialização, propaganda e consumo de bebidas alcoólicas em eventos esportivos nos estádios de futebol e arenas esportivas localizadas no Estado de São Paulo.
Créditos Folha/Press
O projeto foi aprovado na Assembleia Legislativa do Estado, mas foi vetado por João Dória, hoje. Ele alegou que o projeto é inconstitucional e fere o Estatuto do Torcedor.
Acontece que no Estatuto do Torcedor não há nenhum artigo dizendo claramente que é proibido vender cerveja ou outro tipo de bebida em estádios. Há o Artigo 13-A II que diz: “não portar objetos, bebidas ou substâncias proibidas ou suscetíveis de gerar ou possibilitar a prática de atos de violência”.
Esse artigo foi acrescido pela Lei 12.299, de 2010, porém não há nenhuma especificidade sobre vendas de bebidas alcoólicas ou não alcoólicas, dentro de um estádio de futebol. O que há é um artigo muito abrangente sobre o tema.
Enquanto São Paulo continua sem arrecadar impostos e tributos em eventos esportivos por esse veto, clubes deixam de arrecadar com patrocínios e vendas, já que todos os torcedores que consomem cervejas, ficam nas imediações das arenas e estádios, consumindo de ambulantes que trabalham na clandestinidade e sem impostos. Lembrando que diversos estados já liberaram a venda, propaganda e consumo de cervejas.
Lá se vão 7 meses do ano e temos que concordar que ainda não
convencemos.
OK, ganhamos o Paulista, brigamos e caímos nas oitavas da Copa do Brasil, lutamos ainda pela Sul Americana e o Brasileirão, quanto à título, sendo realista, é muito difícil. Mas, em algum momento, deu para pensar que este time poderia chegar? Algum momento venceu com sobras ou nos convenceu este ano?
É uma reflexão para fazermos. Às vezes, me parece que Fábio Carille está preso a um esquema, ele até tenta mudar, mas volta para aquele o consagrou. Obviamente temos um time muito duro, pesado e com transição lenta. Dos 6 jogadores de defesa, apenas Júnior Urso e Fagner conseguem velocidade e fazer a bola chegar rápido à frente. Se você pensar em Manoel, Henrique, Avelar e Ralf atrapalha demais (não acho que o problema maior seja o Ralf). Vamos pensar em 2017 e ver a diferença. Fagner, Balbuena, Pablo, Arana, Gabriel e Maycon há muita diferença. Muita!
Créditos foto: Estadão
Some-se essa dificuldade com a bola à dificuldade do Carille de encontrar um esquema para esses jogadores como fez em 2017. Com os 4 da defesa, 2 volantes (1 de transição) 2 abertos, 1 meia e 1 centroavante.
Jamais demitiria o Carille e ainda acho que ele entrega mais que os outros que estão no mercado. Fico imaginando o time atual com Cristovão ou Jair, seria pior, com certeza. Cobramos, porque ele pode entregar mais e tem capacidade. Questiono a insistência com Avelar e o que o time enfrenta pelo lado esquerdo, sendo facilmente marcado, pois a única saída se dá pela direita.
Não é fácil com o que tem em mãos, mas é preciso se reinventar, pois o tempo passa.
Abraços e Vai Corinthians!
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