Na tarde desta terça-feira (20), o Timãozinho venceu mais uma no Campeonato Paulista Sub-17
Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians
Os comandados de Gustavo Almeida receberam o Noroeste, no Parque São Jorge, e golearam por 4 a 1. Com os desgastes dos atletas, devido a final do Brasileirão Sub-17, o técnico Gustavo Almeida mandou um time mesclado a campo: Davi; Mangueira, Cassiano, Murillo, Renan Chaves; Rodrigo Daniel, Ryan, Keven; Gabriel, Rodrigo Varanda e Arthur Sousa.
Marcos, Carlos Miguel, Pedro Gustavo, Pedro Sanches, Riquelme, Denilson e David compuseram o banco de reservas.
Keven, Rodrigo Varanda, Renan Chaves e David marcaram os gols da goleada alvinegra. Com o resultado, o Timãozinho manteve a liderança do Grupo 16, chegando a 10 pontos.
No próximo sábado (24), às 11h, no Estádio Jaime Cintra, em Jundiaí-SP, o Sub-17 alvinegro visita o Paulista pela quinta rodada da segunda fase do Paulistão Sub-17.
Desde que este nome surgiu, criando a especulação, comecei a procurar informações e vídeos sobre o centroavante argentino que vinha reforçar o Sport Club Corinthians Paulista. De cara falei, “este é o cara”, pois me espantei com tanta qualidade em finalizações, e como o cara tem o faro de matador.
Foto: instagram/maurob17 – AgênciaCorinthians
Quando chegou ao Timão, teve um leve imprevisto, na verdade um não, foram logo dois, que causaram uma dor de cabeça gigante para Boselli. Gustagol e Love, que foram decisivos no campeonato Paulista e nas partidas da Sul-americana, deixando assim Mauro, como terceira opção. Mas eu sempre disse, esse cara vai deslanchar ainda, e sempre bati o pé para darem mais chances ao hermano.
Claro, o jogador precisava se entrosar com os companheiros, mas não era possível que ele não conseguisse render em campo, apenas nos treinos. E batata, o Argentino ganhou espaço, e tem provado a que veio.
Acredito que, com a confiança que tem ganho, será difícil tirar a titularidade dele. Admiro e o tenho como ídolo, pela humildade de sempre servir aos companheiros, não se achar mais importante que o clube, e sempre agradecer quando recebe assistência de seus colegas.
Gabriel aproveita a oportunidade, se torna titular e vira ponto de equilíbrio do Corinthians
Imagem: Daniel Vorley/AGIF
Após um início de temporada difícil, onde o jogador ficou praticamente todo o primeiro semestre se recuperando de uma lesão contraída ainda no Brasileiro do ano passado, Gabriel precisou de mais tempo de trabalho para se recuperar. Além disso, com a chegada do volante Richard ex- Fluminense, acabou perdendo espaço, virando terceira opção.
Gabriel foi paciente e após a saída de Richard, por empréstimo para o Vasco, o volante novamente virou segunda opção de Fábio Carille e quando Ralf saiu por contusão, Gabriel assumiu a posição e, hoje, merecidamente é o titular da cabeça de área do Corinthians, informação confirmada pelo treinador após a vitória do Timão no último sábado contra o Botafogo do RJ.
“Gabriel, hoje, é o titular. Tem feito seu papel e jogado muito bem. Tem o Ralf voltando, o que é bom em um período mais para frente.” – disse Fábio Carille em entrevista coletiva
Gabriel não só tem feito bem o seu papel como volante protegendo a cabeça área, mas também está sendo fundamental na construção de jogadas no ataque do Corinthians, principalmente ao qualificar a saída de bola. Ele desafoga a zaga iniciando transição ofensiva, ou seja, afasta o perigo da defesa, colocando rapidamente a bola no ataque. Ralf prefere os passes de segurança, geralmente tocando a bola para zagueiros e laterais.
Além disso,
Gabriel é mais rápido e móvel e, ao contrário de Ralf, que tem a marcação
firme como principal virtude, Gabriel compensa na antecipação da jogada. Foi
graças a esta mudança que o Corinthians conseguiu subir a marcação, apertando
os jogadores adversários no campo de ataque, mudando a característica do time que
antes da parada da Copa América, jogava mais recuado atrás da linha do meio
campo.
Quero deixar claro que não estou desmerecendo nosso PITBULL, Ralf é um dos maiores jogadores da história recente do Corinthians e foi fundamental na conquista do Campeonato Paulista deste ano, mas é inegável que Gabriel trouxe equilíbrio ao meio campo do Corinthians, por ser um primeiro volante. É difícil reconhecer sua importância dentro de campo, principalmente nas construções das jogadas, geralmente nossos olhos são voltados aos dribles desconcertantes de Pedrinho e aos gols de Boselli e Vágner Love, mas a evolução do ataque do Corinthians passa, sim,pelo incrível desempenho do camisa cinco do Timão nos últimos jogos.
Por tudo isso, na opinião do BLOGDOMACEDO, Gabriel é o principal jogador do Corinthians após a parada da Copa América.
Corinthians após a parada pra Copa América:
9 jogos 6 vitórias e 3 empates 77,7% de aproveitamento 14 gols marcados e 4 sofridos 5 jogos sem sofrer gols Média de 15.5 (5.3 certas) finalizações/jogo Média de 7.8 (2.6 certas) finalizações sofridas/jogo Fonte: Corinthians Scouts
Opine!!!
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O Hino do Timão marcou o início de uma nova história repleta de amor, alegria e corinthianismo
Foto: Acervo pessoal
Toda bela história vem acompanhada de uma bela trilha sonora. Já imaginou assistir a um filme no qual não há uma canção para despertar, em você, reações e emoções?… Certamente o enredo não lhe marcaria. Como então falar de uma linda história de amor e não compor esse cenário com canções especiais?
Os noivos escolhem, para seu momento especial, as músicas que fazem parte da sua história. Com Ana Lúcia e Alcione não foi diferente. Ela mora em Goiânia/GO, ele em Sumaré (SP) e se casaram num lindo fim de tarde, com a presença de familiares e amigos. Ana Lúcia surpreendeu a todos e entrou em sua cerimônia de casamento ao som do Hino do Corinthians. Se fosse qualquer outra música, ainda seria bonito, mas a emoção que o Hino do Corinthians traz, para quem é corinthiano, ultrapassa qualquer sentimento e torna a cerimônia inesquecível. Não existe corinthiano que não se emocione ao escutar o hino do Timão. Logo nos seus primeiros acordes, antes mesmo de iniciar o “Salve o Corinthians”, o sentimento do torcedor se traduz na canção entoada pelo mundo afora, desde 1953, quando ele foi escrito pelo radialista e compositor Lauro D’Avila e votado pelo povo.
O casal se conheceu em um hotel na cidade de Luziânia, município de Goiás. Viajando a trabalho, os hóspedes trocaram olhares no restaurante onde faziam as refeições. Foi assim por três finais de semana seguidos, até o momento em que Ana Lúcia tomou uma decisão, porque não voltaria mais a esse hotel nos próximos meses e ele estava sempre por ali. Deixou o número de seu telefone com André, o dono do bar do hotel, para que entregasse a Alcione. Após dez dias, ele a chamou.
Foto: Acervo pessoal
“E tudo começou pelo WhatsApp, ali mesmo nos apaixonamos. Quinze dias depois, eu estava a trabalho em Padre Bernardo/GO e ele foi até lá me encontrar, com um lindo buquê de rosas e me pediu em namoro pessoalmente. Logo nas primeiras conversas descobrimos que ambos éramos corinthianos de berço” disse Ana Lúcia à nossa redação.
Foto: Acervo pessoal
Ana Lúcia conta que também que viajaram a São Paulo e aproveitaram para conhecer a Arena Corinthians. “Ficamos deslumbrados com tanta beleza, é de arrepiar a alma”, comentou a noiva. A paixão pelo clube, somada ao amor que os unia naquele momento, fez com que ela chegasse à uma conclusão sobre a escolha da música que entraria em seu casamento: tinha que ser o hino do Corinthians, mas queria fazer surpresa a ele. Quando marcaram a data, veio à sua mente uma entrada com a introdução do Hino. E um dia, escolhendo as músicas da cerimônia, ele disse que tinha visto um vídeo onde a noiva entrava com o Hino do Corinthians. Ela desconversou. Mal sabia ele que já estava tudo planejado.
Ela procurou a Banda Intermezzo, um grupo de músicos profissionais de Goiânia (GO), que realiza trilha sonora de casamentos. Por ironia do destino, Wilza, a representante da banda, também é corinthiana e foi a “cúmplice” ideal para Ana Lúcia colocar seu plano em prática.
Foto: Acervo pessoal
O casamento de Ana Lúcia e Alcione aconteceu no último 13 de julho. Foi uma cerimônia simples e elegante. Quando ela entrou ao som do Hino do Corinthians, os familiares, os convidados e o pastor ficaram surpresos. Na família há muitos corinthianos e participavam da cerimônia. Mas, a melhor reação, com certeza, foi a de Alcione. Segundo a esposa, ele disse que não esperava, mas, que, partindo dela, mais uma integrante dos 30 milhões de loucos, poderia imaginar.
Créditos Vídeo: Intermezzo Grupo Musical/instagram/intermezzogrupomusical
“Foi tudo lindo. Faria tudo de novo. Por ele, pelo Corinthians, por nós” diz Ana Lúcia que está de mudança para Sumaré/SP onde o casal residirá.
Veja, na galeria, mais momentos do casal.
Por Nágela Gaia e Amanda Koiv para a Redação da Central do Timão
Pós jogo de cabeça quente CORINTHIANS X BOTAFOGO Vencer é obrigatório para buscar o título
Foto: Divulgação
1º Tempo O primeiro tempo só não é ótimo porque só fizemos um gol. Time tática e mentalmente forte. Pressionando desde o o início, marcando alto, impedindo a saída de bola no toque do adversário. Criamos várias jogadas para marcar o gol. Pedrinho mais uma vez chamando o protagonismo do jogo, e aí o time cresce e muito. Lado direito com Urso, Pedrinho e Fagner dá muito trabalho. Gabriel tomando conta da cabeça da área. Falta mais Everaldo, apesar que melhorou no final, quase fazendo o seu. Vital mais próximo à área. Walter assistiu.
2º Tempo Voltamos inteligentes. Sabíamos que o Botafogo iria sair mais, e ia sobrar a bola no contra-ataque. E foi assim. Achamos cedo com Everaldo, que matou o jogo com seu primeiro gol. Corinthians cresce aos olhos. Engoliu o Botafogo, 2×0 foi pouco. Everaldo, que eu pedia no 1º tempo, apareceu. Cresce o time porque ele é vertical. Gabriel ótimo, defesa firme, e Vital caiu de produção no 2º tempo.
Estamos fortes.
Prêmios Sócrates (melhor do jogo): Pedrinho Zé Maria (Melhor da raça): Gabriel Basílio (Herói do jogo): Everaldo Iran (Pior do jogo): não teve Arce (gol perdido) : Pedrinho Pato (morto): não teve Todos brigaram muito.
O Brasil atingiu um resultado histórico nos jogos Pan-Americanos em Lima, no Peru. As equipes brasileiras conquistaram 171 medalhas!! Essa foi a melhor campanha do nosso país nos últimos 56 anos. Mas qual a relação disso com o Timão?
Um dos destaques da competição foi a Seleção Brasileira de Natação, que é composta por alguns atletas do Corinthians!! Alguns amigos me disseram que não tinha motivos para torcer pelo Brasil. Confesso que só acompanhei essa modalidade para prestigiar os nossos atletas alvinegros.
Até mesmo na Copa América, o lateral Daniel Alves comentou sobre o “clubismo” do torcedor brasileiro. A nação corinthiana prefere torcer para o Corinthians ao invés do Brasil? Ser Corinthiano é ser um pouco mais brasileiro? Veja o resultado da #enketefiel que fiz em meu Twitter. Deixe um comentário!! Vamos interagir!!
Nesta segunda-feira, 12, foi ao ar mais um capítulo dessa extensa e longeva novela sobre o financiamento da Arena Corinthians
Arena Corinthians – Foto: Marcos Ribolli
Antes de mais nada, gostaríamos de deixar registrado que nada do que está descrito aqui diz respeito à Arena Corinthians em si, mas se refere ao modelo de financiamento que vem se arrastando desde 2010.
Vamos recapitular desde o início da história:
16 de
setembro de 2010 – ATA de Reunião para aprovação da construção da Arena
Corinthians
Esta data marca a aprovação da construção da Arena Corinthians em Reunião do Conselho Deliberativo. A votação positiva foi unânime e a princípio, o estádio seria com capacidade para 48 mil pessoas e teria um custo fixo de R$ 335 milhões, valor esse garantido pelo então presidente Andrés Sanchez.
03 de
setembro de 2011 – Assinatura do contrato de construção da Arena
Quase um ano após a reunião do Conselho para aprovação da construção da Arena, o contrato finalmente é assinado, junto à Construtora Odebrecht. O contrato já vem com mudanças do inicialmente proposto pelo presidente do Clube, principalmente nos valores.
De R$ 335 milhões, o valor aumenta substancialmente para R$ 820 milhões. Esse aumento se dá para que o estádio pudesse sediar a abertura da Copa do Mundo de 2014, com todas as exigências da FIFA, inclusive o número de assentos para os torcedores. Arquibancadas móveis seriam instaladas em cima dos setores Sul e Norte. Nisso, a Prefeitura de São Paulo, na Gestão de Gilberto Kassab, assim como o Governo do Estado sob a tutela de Alberto Goldman e o presidente da CBF Ricardo Teixeira, intercederam para que o Corinthians tivesse um subsídio de R$ 420 milhões através do CID (Certificado de Incentivo ao Desenvolvimento) o que de toda forma o clube teria direito, visto que está previsto na Lei de Incentivos Fiscais que já existia para a região de Itaquera. Esse aumento no orçamento da construção do Estádio, fez a Odebrecht buscar uma forma de adicionar receita, sendo que conseguiu através de Debêntures, que são créditos lançados ao mercado para captar recursos, similar a um empréstimo. Essa transação aconteceu em 2014 entre a construtora e a Caixa Econômica Federal, e foi de R$ 350 milhões.
Fevereiro
de 2019 – Reunião de conselheiros para discutir dívidas da Arena
Andrés Sanchez voltou para a presidência do Corinthians com a promessa de acabar com o imbróglio das contas da Arena que começou em R$ 335 milhões, chegou a R$ 480 milhões, saltou para R$ 820 milhões, sendo que, se somados os valores do overlay da abertura da Copa, que o Município de São Paulo, na pessoa do então Prefeito Gilberto Kassab, acordou em pagar, mas não cumpriu com o combinado, bem como os encargos financeiros decorrentes do atraso da liberação do empréstimo do BNDES e liberação do CIDS, o valor chegou a mais de R$ 1 bilhão.
Nesta reunião foram discutidos vários temas, principalmente sobre os números da Arena. Andrés se dispôs a responder a todas as dúvidas dos conselheiros e foram criadas comissões para tratar de assuntos do clube. A Comissão da Arena foi criada com membros da situação e oposição do clube. Nesta reunião, Andrés afirmou que faria acordo com a Construtora Odebrecht para reduzir o valor da cobrança de R$ 800 milhões. Conselheiros sugeriram que descontassem o valor verificado em auditoria na Arena em obras inacabadas, deixadas pela Construtora.
12 de
agosto de 2019 – Em reunião do Conselho, Andrés diz ter feito acordo com
Odebrecht
Andrés diz que fechou acordo com a Odebrecht e que o clube pagará apenas R$ 160 milhões dos R$ 800 milhões cobrados pela construtora. O valor proposto agradou a todos os conselheiros presentes na reunião, mas vale ressaltar que nenhum contrato foi firmado e há algumas informações que precisam ser debatidas:
Como será feito o pagamento desse valor com a Odebrecht
O Corinthians já tem um financiamento com a Caixa, pagando R$ 58 milhões por ano, sendo R$ 6 milhões por mês, de março a outubro, e R$ 2,5 milhões de novembro a fevereiro. Na reunião do conselho, em fevereiro, foi informado que o estádio tem uma arrecadação anual líquida de 54 milhões, deixando R$ 4 milhões em déficit anual e arcado pelo clube. O Corinthians não conseguirá arcar com mais um financiamento de forma simultânea.
FINANCIAMENTO
COM A CAIXA EM RISCO
Andrés quer refazer o financiamento com a Caixa, diminuindo os juros e alterando o valor de parcela. Chegou a ameaçar interromper o pagamento, forçando-os a refazer o acordo. Acontece que isso pode gerar um desgaste com a própria Caixa, torcedores e até mesmo com o Governo Federal. Por um lado, está certo em querer alterar os valores, o Corinthians é o único dono de estádio – dentre os que foram construídos para a Copa do Mundo de 2014 -, que vem pagando regularmente o BNDES, através da CEF. Mas interromper o pagamento é uma forma equivocada de buscar uma renegociação. Conselheiros alegam que há falhas no contrato com a Caixa, falhas que, segundo eles, teriam sido informadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União), e isso seria levado até o banco estatal.
Odebrecht
em recuperação judicial
Outra questão abordada por conselheiros é o risco de um novo acordo com a construtora não ser homologado na justiça, tendo em vista que a Odebrecht está em processo de recuperação judicial. Apesar de Andrés dizer que tem a aprovação da construtora, existe a possibilidade do acordo não ser concretizado.
Término das obras da Arena Corinthians
Caso o novo acordo com a Odebrecht realmente seja aprovado, a Arena herdaria um problema, que seria a falta de certos itens ou o complemento de alguns deles, entregues parcialmente. Essas obras, mesmo sendo grande parte delas das chamadas “perfumarias”, dificultam, de certa forma, a venda de espaços no setor Oeste da Arena, pois todas elas foram planejadas para dar mais funcionalidade à praça esportiva corinthiana.
Um relatório feito pela empresa Molina & Reis Advogados, contratada pelo Corinthians para coordenar a auditoria da Arena, apontou obras inacabadas. Trechos do documento entregue à diretoria alvinegra no início de 2017, foram divulgados no último mês de abril.
O QUE PRECISA SER REFORMADO
Drenagem e terraplenagem – R$ 20,04 milhões Estrutura de concreto – R$ 2,1 milhões Acabamentos – R$ 19,14 milhões Instalações prediais – R$ 12,1 milhões Ar condicionado e instalações mecânicas – R$ 4,2 milhões Acessos e estacionamentos – R$ 1,1 milhão Cobertura – R$ 1,8 milhão Urbanização e paisagismo – R$ 3 milhões
O QUE DEIXOU DE SER FEITO
Drenagem e terraplenagem – R$ 1,76 milhão Fundações e contenções – R$ 14,89 milhões Estrutura de concreto – R$ 254,8 mil Acabamentos – R$ 92,25 milhões Instalações prediais – R$ 14,9 milhões Sistemas eletrônicos – R$ 17,65 milhões Ar condicionado e instalações mecânicas – R$ 2,1 milhões Acesso e estacionamentos – R$ 4 milhões Urbanização e paisagismo – R$ 3,6 milhões
Outras análises sobre as obras inacabadas foram feitas, chegando-se a conclusão de que as mesmas passam dos R$ 100 milhões de reais.
Ouvimos alguns importantes conselheiros ligados à oposição e que participaram da reunião sobre a aprovação do acordo:
Heroi Vicente – “O Grupo Liberdade Corinthiana repudia qualquer iniciativa de inadimplemento da Caixa Econômica Federal, da Odebrecht ou quem quer que seja, que acarrete risco ao Corinthians. Vale lembrar que as dívidas possuem garantias e não é adequado lançar o clube numa aventura, sem mensuração prévia das possíveis consequências. Se de fato existe o tal acordo que reduz a dívida – e não temos certeza – ótimo, porém que essa transação seja consumada sem que o Corinthians se torne inadimplente no processo e sem que ocorra comprometimento em relação à eventuais obras faltantes que se revelarem imprescindíveis ao perfeito funcionamento da Arena.”
Felipe Ezabella – “Em relação ao noticiado ontem, sobre a reunião do Conselho, o Movimento Corinthians Grande acredita que o possível acordo com a Odebrecht é extremamente positivo para o clube – desde que ele aconteça de fato e que os valores sejam realmente os veiculados pela imprensa. Em fevereiro desse ano, o presidente Andrés Sanchez afirmou que ‘em três meses o acordo seria assinado’. Em recente entrevista ao canal Fox Sports, o presidente declarou que pagaria apenas os R$ 400 milhões do BNDES mais juros, no amor ou no ódio. No mês passado, grupos de oposição se uniram para solicitar uma reunião do Conselho sobre o tema. Agora, mais uma promessa do presidente: o “acordo será assinado em um mês”, mas ainda sem a apresentação de documentos e os números da dívida real do clube sobre a construção da arena. Em teoria, mais um possível acordo. Na prática, parte do estádio continua interditado – e não sabemos quem pagará as novas reformas. Enquanto negocia o acordo, o clube registrou um aumento de R$ 150 milhões no seu endividamento, rasgando o orçamento aprovado pelo Cori e pelo Conselho Deliberativo no final do ano passado. Além disso, não tem publicado os balanços mensais no site, como prevê o estatuto do clube”.
Romeu Tuma Júnior – “O Andrés falou que fez um acordo, que estão redigindo e que só faltará assinar. Reduziu, legal, mas já pagou aquele monte de CID’s lá. Se tudo for conforme foi dito, deixará de ser um péssimo negócio para ser um mau negócio, ou seja, a Arena deixa de ser impagável para ser algo muito caro. Se o acordo realmente for feito, será bom, só que a Odebrecht não está em recuperação judicial? A justiça vai homologar esse novo acordo? Há como reduzir mais, tanto da Odebrecht, como também com a Caixa, pois há falhas tanto da construtora, como do Banco. Mas vamos ver, inclusive, fui convidado a participar dos próximos passos, em redigir o contrato e acompanhar a assinatura do contrato”.
Augusto Mello – “Esperamos que feche o negócio, apesar de que, eu não concordo. Se já pagamos R$ 160 milhões e vamos ficar com um saldo de mais R$ 160 milhões, mais os CID’s de mais ou menos R$ 450 milhões, já são R$ 770 milhões só aí, vamos pagar mais R$ 470 milhões pro BNDES, são R$ 1 bilhão e 200 milhões, com mais R$ 200 milhões de obras inacabadas que está entrando nesse acordo com eles, dá quase R$ 1 bilhão e 500 milhões nesse estádio. Então a coisa ainda não está batendo, não está fechando. Pra Odebrecht, não devíamos ter que pagar mais nada, pra mim tinha que ficar “elas por elas”, nem os CID’s daria, na minha opinião. Tem muita coisa obscura ainda que precisa aparecer”.
Chegamos à conclusão que ainda é cedo para comemorar o suposto acordo anunciado pelo presidente Andres Sanchez envolvendo Corinthians /Odebrecht. Afinal, como foi exposto, para o acordo ser validado, tudo indica que é preciso passar pelo judiciário, devido a construtora estar em recuperação judicial. Por outro lado, é importante reconhecer o esforço da atual gestão em querer resolver a situação do pagamento da Arena Corinthians. Porém, é importante dizer, que não é plausível tomar uma decisão radical para forçar um eventual acordo, a marca Corinthians não pode ser punida por decisões equivocadas de seus dirigentes.
Torcemos muito para que o acordo seja aprovado, afinal, o clube ganharia um “fôlego” em relação às contas da Arena, com uma nova engenharia financeira mais fácil de ser executada. O acordo seria muito benéfico, mas precisa ser, de fato, concretizado, sendo que as circunstâncias atuais parecem ser propícias.
Observação: Tentamos ouvir conselheiros ligados à situação, mas nenhum quis se pronunciar. Reiteramos que nosso veículo está à disposição para todos os conselheiros e diretoria do clube, caso desejem se manifestar.
Blog do Macedo (Twitter:@MACEDO88FUTSHOW ) e Tio Sam (Twitter: @tiosamsccp) para a Redação da Central do Timão
Sabemos que empatar com o Inter no Beira Rio, ainda mais na boa fase que se encontra o clube gaúcho, não é um resultado ruim. Mas, com uma marcação quase perfeita, sobraram espaços para contra-atacar e o time errou demais.
Fagner faz muita falta em tirar o time de trás. Tentamos triangular pelo lado direito, porém com as más jornadas técnicas de Pedrinho, Sornoza e Love, errando passes aos montes, o Corinthians criou pouco. Inclusive Love vem se atrapalhando com a bola, errando passes simples que complicam a construção ofensiva do time. Ai some-se a Pedrinho cometendo diversos erros nas escolhas, vimos diversos contra-ataques, e até ataques no segundo tempo, sempre parados por esses erros. Urso e Clayson tentaram e quase abriram o placar no gol mais perdido do jogo. Everaldo dá mais velocidade e quase marca outro no final. O erro técnico nas finalizações de ambos impediram os gols.
Defesa muito bem posicionada e anulando o ataque forte do Inter. Mas, um adendo a Carille, que fez substituições defensivas: Everaldo entrou bem no lugar do Pedrinho, que errava tudo. Mas quando tirou Sornoza, era para por Vital. Até entendo que o Inter pôs dois atacantes e tirou um volante e iria pressionar. Mas vejo que Vital pode fazer o papel defensivo de Sornoza e ser o homem a puxar os contra-atques com mais dribles e qualidade. Quanto a Ramiro entrar depois, se tivesse o Vital, reforçaria o lado direito e a posse de bola (já que Clayson cansou também), mas poderíamos ter mais força pra vencer.
Não gostei. Tem que sempre sair para buscar a vitória, e Carille sabe disso. Tem até feito susbtituições ofensivas, mas tem que fazer isso fora de casa também.
Sócrates (melhor do jogo): Gabriel Zé Maria (Melhor da raça): Manoel Basílio (Herói do jogo): não teve Iran (Pior do jogo): Love Arce (gol perdido) : Urso Pato (morto): Sornoza
Corinthians enfrenta o Internacional neste domingo (11), às 11h, no Beira-Rio, pela 14a rodada do Brasileirão 2019 Assaí
Reprodução/GloboEsporte
Com rivalidade aflorada nos últimos anos, Corinthians e Internacional voltam a duelar, desta vez para encostar nos líderes da competição e entrar de vez na briga por mais um título Brasileiro. Com direito à título e ajuda a rebaixar o rival, o Timão tem se dado bem quando enfrenta o rival gaúcho.
Confira alguns dos jogos marcantes entre os rivais deste domingo (11) nos últimos dez anos:
TÍTULO DA COPA DO BRASIL 2009
Créditos: Daniel Augusto/Corinthians
O Corinthians sagrou-se tricampeão da Copa do Brasil de forma fenomenal e no palco do jogo de amanhã. Em 2009, o Todo Poderoso venceu o rival por 2 a 0 no Pacaembu e empatou em 2 a 2 no Beira-Rio pra ficar com a taça.
EMPATE NO ÚLTIMO MINUTO
Créditos: Reprodução/GloboEsporte
Na vitoriosa campanha do Brasileirão de 2011, o Corinthians perdia por 1 a 0, fora de casa, até os acréscimos, quando o meia Alex soltou uma bomba de fora da área e empatou o confronto para o Time do Povo. Com o resultado, a equipe comandada por Tite manteve-se firme na briga pela taça.
PRIMEIRA VITÓRIA NA ARENA CORINTHIANS
Créditos: Agência Corinthians
Após a disputa da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014, o Timão voltou à Arena Corinthians e conquistou, sobre o Inter, sua primeira vitória na Casa do Povo. Guerrero e Fagner marcaram no início do jogo e o Inter descontou, já na etapa final, mas não ameaçou o triunfo corinthiano.
ARRANCADA PARA O HEXA
Créditos: Mauro Horita/Agif/Folhapress)
Em 2015, o Timão bateu o Internacional dentro de casa por 2 a 1 com gols de atletas que ainda estão no elenco alvinegro: Jadson e Vágner Love. De virada, o Corinthians venceu o rival gaúcho e arrancou rumo ao título do Brasileiro daquele ano.
PARA MANDAR O INTER PARA A SÉRIE B
Créditos: Agência Corinthians
Também na Arena Corinthians, mas em 2016, o Timão bateu novamente o time gaúcho e ajudou diretamente no rebaixamento colorado para a Série B do Brasileirão 2017. Com gol de pênalti anotado por Marlone, o Corinthians venceu o duelo por 1 a 0 e agravou a situação para os sulistas.
Por Gabriel Salvati para a Redação da Central do Timão
Responsabilidade Social do Corinthians proporciona noite especial a 45 senhores idosos carentes, em comemoração ao Dia dos Pais, com a presença de ídolos
Foto: José Manoel Idalgo/Agência Corinthians
Dos clubes brasileiros, o Corinthians é, sem dúvida, o que mais está ciente do seu papel como agente transformador da realidade social, e por isso vê a necessidade de reunir esforços para a realização de campanhas e ações solidárias, como tornar o Dia dos Pais uma data especial mesmo para aqueles que não podem mais estar com seus entes queridos, aqueles que mais precisam de apoio, solidariedade e, principalmente, amor.
Na última quinta-feira, 45 idosos do PAI São Mateus, zona leste de São Paulo, viveram uma noite muito especial proporcionada pela Responsabilidade Social do Corinthians em conjunto com o Departamento de Marketing do clube. O “PAI São Mateus”, programa do Sistema Único de Saúde (SUS) desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, existe desde 2016 e promove o cuidado e o bem-estar de pessoas idosas identificadas em situação de fragilidade e vulnerabilidade social. Os idosos que participaram do evento já eram cadastrados no departamento da Responsabilidade Social do programa Time do Povo, mas esta foi a primeira ação da qual participaram.
Foto: José Manoel Idalgo/Agência Corinthians
Um ônibus os levou para o Parque São Jorge, onde um evento os aguardava. Receberam camisetas da Responsabilidade Social, foram atendidos por uma barbearia, receberam corte de cabelos, barba e foram para um dos restaurantes do clube, onde participaram de um jantar festivo, com bingo, brindes, presentes e a presença dos ídolos Geraldão e Ataliba.
Foto: José Manoel Idalgo/Agência Corinthians
Para esses idosos, que vivem uma realidade tão sofrida, de solidão, com sensação de abandono, ingratidão, mágoa e percepção de estarem excluídos do mundo, essa é uma das poucas oportunidades de terem um dia diferente, uma experiência transformadora, e contribui satisfatoriamente para melhoria de sua autoestima e autonomia, refletindo, inclusive, em sua saúde.
Father’s Day Retrô – emoção, nostalgia e muita diversão
As comemorações pelo Dia dos Pais continuam neste domingo no Ginásio do Parque São Jorge, com o festival “Father’s Day Retrô”, a partir das 10h da manhã e duram todo o dia, até as 18h, com atrações variadas e voltadas para jogos retrô, clássicos e arcades. Entre os destaques do que o evento vai oferecer, lojas com produtos Geek e Retrô, fã-clubes de diversos temas, exposições temáticas, concurso Cosplay, além de convidados especiais, shows com as Bandas Magazine, Terno Velho e Rita Lee Cover.
Conforme o Corinthians publicou em seu site, a entrada para o evento será mediante a doação de 1 litro de leite (Leite em pó ou Caixinha Tetra Pak), em benefício da Associação Cruz Verde, entidade referência em paralisia cerebral grave, particular e filantrópica, sem fins lucrativos, localizada na Rua Dr. Diogo de Faria, 695 – Vila Clementino, São Paulo/SP.
Father’s Day Retrô – Dia dos Pais do Timão Data: 11/08/2019 – domingo Horário: 10h às 18h Local: Ginásio Wlamir Marques – SC Corinthians Paulista Endereço: Rua São Jorge, 777 – Parque São Jorge Organização: Super anos 80 & PDL Eventos Realização: Departamento Social
Entrada: 01 litro de leite (Leite em pó, Caixa/Tetra pak) ou taxa de visita (R$ 50,00) na portaria do clube.
Veja na galeria mais fotos do evento com os idosos do PAI São Mateus acontecido na última quinta-feira, dia 8, no Parque São Jorge. Fotos de José Manoel Idalgo, Agência Corinthians.
Por Nágela Gaia para a Redação da Central do Timão
Lateral ficou de fora do jogo contra o Goiás e deve voltar a atuar contra o Internacional, no domingo
Foto: Marco Galvão
O Corinthians entra a campo contra o Internacional nesse domingo (11) às 11h. O clube colorado fez partida válida pela Copa do Brasil na última quarta-feira e pode entrar com time alternativo, Danilo Avelar falou sobre o assunto na coletiva.
“Primeiramente a gente tem que pensar em nós, em nosso trabalho, respeitamos nosso trabalho. Não vale a pena perder energia no que o outro vai fazer, sem termos certeza do que vai ser. É jogo de 6 pontos, estamos próximos de classificação. Cabe a eles decidir se vão com força máxima. Temos de estar preparados para sair com a vitória de lá.”
Desde de 2015, a CBF implementou jogos às 11h, visto por
muitos jogadores e jornalistas como horário ruim e que acaba abaixando o nível
futebolístico da partida e pontuam isso como determinante, para Danilo Avelar
não.
“Um pouquinho muda, não são todos os jogos que são às 11h. Mas não é novidade, na Europa tinha jogos às 11h. Tem que se cuidar na alimentação, ter uma noite de sono melhor que num jogo às 22h que você tem o dia todos para descansar. Um horário atípico, tivemos só um amistoso contra o Londrina às 11h. Mas é encarar sem achar desculpas. Se existir alguma dificuldade, vai ser para as duas equipes. Não temos que pontuar o horário como um problema.”
Ainda sobre o jogo de domingo, o lateral foi questionado em relação a ausência de Fagner (está suspenso pelo terceiro amarelo) se o time iria ter mais poderio ofensivo pela esquerda, e ele respondeu.
“Não sei, isso depende de como o time adversário te permite. Muitas vezes atacamos pelo lado direito não só pelo fator Pedrinho e Fagner, mas pelo adversário ter um lado mais vulnerável. Se contra o Inter isso nos permitir, pode ser nossa válvula de escape. Depende do jogo, muitas vezes você planeja e no jogo é diferente. Tem que fazer a leitura, vai muito do feeling do jogo.”
Após os 3 pontos conquistados pela equipe na quarta-feira
(07), em partida que foi adiada, contra o Goiás, Danilo Avelar foi perguntado
se o título do Brasileirão era possível.
“Claro que dá para buscar. Se seguirmos a linha que todo jogo faremos nosso trabalho bem feito, lá no final as coisas podem ser legais. Foi assim no Paulistão, não nos apontavam como favoritos, fomos de pouquinho em pouquinho, e fomos campeões. Nossa meta é pontuar, evitar ao máximo as derrotas. Todo ponto faz diferença lá na frente.”
Anna Carolina, Matheus e Célia Caroline com seus acompanhantes, entraram em campo com os jogadores na Arena Corinthians (Foto: José Manoel Idalgo)
“Se no campo teve empate, fora dele, tivemos mais uma vitória com gols de igualdade, solidariedade e amor!”
Com esta frase, a Responsabilidade Social do Timão comemorou, em suas redes sociais, as ações realizadas no último domingo, por ocasião do jogo Corinthians 1 x 1 Palmeiras, na Arena Corinthians. Como já é de praxe, sempre que acontece um clássico, a Responsabilidade Social entra em campo com ações importantes, aproveitando essa visibilidade maior que um clássico proporciona.
Marina e sua mãe (Foto Agência Corinthians)
Dessa vez, além das crianças e adolescentes do projeto Time do Povo, o clube realizou o sonho de outros torcedores especiais e convidou o rival Palmeiras para se unir em prol de Marina, uma bebê que possui uma doença rara e progressiva denominada AME, que acarreta a perda dos movimentos corporais se não for tratada a tempo. A Central do Timão publicou o caso de Marina e a fiel pode ajudar o clube a marcar um golaço fora das quatro linhas , clicando AQUIe participando da campanha.
Crianças e adolescentes da Associação Mão no Arado na Arena Corinthians (Foto: José Manoel Idalgo)
Pelo projeto Time do Povo, o Corinthians levou 30 adolescentes em situação de acolhimento institucional para assistirem ao clássico na Arena. A instituição atendida foi a “Associação Mão no Arado”, do Jardim Santa Terezinha, Zona Leste de São Paulo.
Foto Agência Corinthians
As ações não pararam por aí: o palco da Casa do Povo, o gramado da Arena Corinthians, também foi o local escolhido para realizar o sonho de três corinthianos muito especiais.
Foto Agência Corinthians
Matheus Santos Fernandes, 11 anos, portador de Hidrocefalia, Anna Carolina Luz Ribeiro, 28 anos, que tem Síndrome de Down e Célia Caroline Antunes Gomes, de 6 anos, portadora de Lipofuscinose Neuronal Ceroide. Também Samuel, 4 anos, e Pedro, 8 anos, irmãos de Célia.
Matheus, Anna Carolina, Célia e seus irmãos entraram em campo com os jogadores, realizando seu sonho e trazendo sorte ao Timão. A maioria dos jogadores que tem entrado com crianças nas ações sociais, tem marcado gol, como Love, Pedrinho, Avelar, Clayson, Junior Urso e Manoel.
Veja mais fotos desse domingo na Arena Corinthians. Fotos: José Manoel Idalgo/ Agência Corinthians/PSJ
Júnior Urso foi entrevistado pelo programa “Seleção SporTV”, do Canal por assinatura SporTV
Peça fundamental da equipe alvinegra na vitória diante do Goiás, onde marcou um belo gol e na raça fez a jogada que ocasionou o pênalti convertido por Mauro Boselli, Júnior Urso revelou uma conversa de Fábio Carille com a equipe após o jogo desta quarta-feira (07):
– O Carille conversou com a gente ontem. Como ele sempre fala, independente da partida, sempre foi muito sincero com a gente. Quando não vamos bem, ele fala. Ontem falou que faltou um pouco de nós. Também acredito nisso, poderíamos ter sido melhores – disse Júnior Urso sobre a partida, e completa:
– Querendo ou não, o Goiás acabou nos oferecendo perigo. Ele nos cobrou para isso não acontecer mais. Não só defensivamente, mas também temos que criar mais e as chances que criamos deveriam ser concluídas a gol. Acredito que essa junção com a comissão está bem entrosada, e o Corinthians só tem a ganhar com isso – completou.
Fazendo uma sequência de jogos não muito boa desde a volta da equipe após a Copa América, a partida contra o Goiás serviu de motivação e superação para Júnior Urso:
– Estou jogando em um time que, para mim, é o maior do nosso cenário. Natural que haja pressão. Quando cheguei tive ótimas atuações. Acabou que nesses últimos jogos isso deu uma diminuída. – disse Júnior Urso, e completa:
– Acabou que fui muito cobrado, é natural pelo tamanho do clube. Mas graças a Deus a partida de ontem veio para coroar isso, acabar com qualquer situação do tipo. Agradecer a equipe por me abraçar tão bem. Até o Cássio foi lá me abraçar. Foi uma noite especial, fico muito feliz – completou Urso.
Finalizando a entrevista ao Canal SporTV, Júnior Urso diz que aos poucos, o Corinthians vai entrando na briga pelo título:
– Eu acredito nisso. Nós, corintianos, preferimos que seja dessa forma. Que não falem tanto da gente, não esperem que vamos brigar pelo título, mas acreditamos e vamos batalhar por ele. Da mesma forma que o Palmeiras era líder e perdeu pontos, agora tem o Santos. Temos que fazer a nossa parte para quando houver um tropeço de alguém. Vamos trabalhar porque esse título é muito vivo em nossa cabeça.
Vágner Love recebe instruções de Carille em campo (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag Corinthians)
Ele, Vágner Love, o artilheiro do amor. Cria do Rivale, torcedor do Mengão, encontrou no Corinthians uma casa, um lar. Aqui, como quase todos que jogam com nossa camisa, sentem o peso de amores e dissabores. Às vezes idolatrados e outras vezes contestados, eles são capazes de impulsionar resenhas infindáveis.
Mas, vamos à uma dessas resenhas. Por que Vágner Love e não Gustavo ou Boselli?
A resposta está na inteligência do cara dentro de campo. O “vetera” se movimenta de uma forma a criar espaços, cai dos dois lados, e dentro da área tem uma explosão de poucos na sua idade.
Sim! Vágner Love é um baita de um centroavante. Com ele em campo, a defesa adversária não pode sequer piscar o olho. Vágner prende a “becalhada”, não se deixa um atacante rápido como ele sem sobras. Na partida desse domingo contra o Palmeiras, lhe faltaram pernas no segundo tempo, mas ele seguia tentando dar o seu melhor. Apesar de falhar na jogada do gol da porcada, Love tem créditos, sim, e como em 2015, será decisivo nesse 2° semestre.
Para variar, vamos falar de Corinthians. Um time que mexe com a emoção de pelo menos 35 milhões de pessoas mundo afora. Mexe com a raiva de muita gente também.
Ultimamente fui agraciada com o privilégio de participar de um grupo que respira, e por que não dizer, transpira Corinthians. São informações dos mais variados segmentos dentro de um mesmo clube, demonstrando que essa paixão não tem limites.
O futebol profissional masculino encabeça tantos vários outros setores, departamentos e organizações que representam todo esse complexo, seguido do futebol da base até o feminino, futsal, natação, stock car, rugbi, marketing, social (Ah o social!), as torcidas organizadas, enfim, vários outros segmentos ligados ao clube.
Marcelo Timão, Ramire, Ciro, Rosi e Rafa (Central do Timão) (foto Rosi)
Nossa torcida tem muito do que se orgulhar e eu, pessoalmente, agradecer pelo privilégio de participar de uma equipe de pessoas que entendem, são extremamente profissionais e competentes, a Central do Timão, que em tão pouco tempo já conquistou um espaço tão importante no coração dessa torcida. Tenho aprendido e descoberto informações sobre time e torcida que me deixam cada vez mais orgulhosa e apaixonada.
Tanta gente e histórias surpreendentes, fazendo trabalhos que encantam, agitam, enfim… movem uma Nação chamada Corinthians.
O próximo presidente do Corinthians só será escolhido em dezembro de 2020, mas nos bastidores já começam a borbulhar nomes para o próximo pleito.
Andrés Sanchez, atual presidente do Corinthians (Foto Reprodução)
Andrés Sanchez, que voltou após dizer que não seria mais candidato, não tem nenhum nome escolhido para tentar a sucessão presidencial de sua chapa, Renovação & Transparência.
Entre os nomes que foram candidatos derrotados no último pleito, pelo menos dois podem tentar a eleição novamente:
Paulo Garcia (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
Paulo Garcia – ficou em segundo lugar na eleição 2018 e chegou perto de ser eleito, mesmo não querendo ser eleito, entenda. Paulo entrou na eleição apenas para enfraquecer os adversários de Andrés, facilitando assim sua volta ao cargo. Mesmo assim, obteve 832 votos, ficando 403 votos atrás de Andrés.
Felipe Ezabella (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
Felipe Ezabella – surgiu como um novo nome para a política alvinegra. Ficou em penúltimo lugar no último pleito, conquistando 461 votos. Apesar da 4° posição, Ezabella saiu fortalecido como sendo um dos nomes mais fortes da oposição corinthiana.
Entre os nomes para a sucessão de Andrés no seu grupo, dois estão em destaque:
Duílio Monteiro Alves – sempre leal ao presidente e diretor com muito bom trânsito dentro do Parque São Jorge, Duílio é visto com bons olhos entre os integrantes do grupo da situação.
André Luiz de Oliveira, André Negão (Foto: Imagem: Arquivo Pessoal )
André Negão – era pra ter sido o candidato de 2018, mas seu nome não foi bem aceito pelos sócios do clube. Andrés voltou por André Negão não ter votos necessários para ser eleito.
Veja os nomes de possíveis candidatos:
Heroi Vicente (Foto: Arquivo pessoal)
Heroi Vicente – conselheiro opositor atuante, vêm sendo muito efusivo em suas críticas ao atual mandatário, principalmente na questão dos pagamentos da Arena Corinthians;
Ricardo Maritan (Foto: Reprodução Facebook)
Ricardo Maritan – dificilmente aparecerá seu nome na próxima eleição, por não ter ainda dois mandatos de conselheiro – regra para poder se candidatar -, mas é um jovem com muita ambição dentro do Parque São Jorge. Maritan foi eleito conselheiro pela primeira vez, em 2018. Apesar de não poder se candidatar, vai agir nos bastidores por algum nome;
Ilmar Schiavenato (Foto: Reprodução/JovemPan)
Ilmar Schiavenato – candidato derrotado como vice, na chapa Democracia Corinthiana Participativa, Ilmar integrou a chapa de Romeu Tuma Júnior. Terminaram com 278 votos. Apesar de opositor, Ilmar é muito bem visto pelos sócios do clube e atuou como Diretor Social do Parque São Jorge na gestão Mário Gobbi Filho;
Antônio Roque Citadini (Foto: Divulgação/TCESP )
Antônio Roque Citadini – nome sempre presente na política do clube, Roque têm seu eleitorado cativo, não suficiente para ser eleito, mas que faz a diferença para os opositores. Citadini terminou em terceiro na última eleição com 803 votos.
Até dezembro tudo pode mudar, mas até o momento esses são os nomes que possivelmente aparecerão nas eleições.
Não apenas pelo lindo gol que marcou no empate contra a porcada, no último domingo, mas desde o primeiro dia que vestiu o manto do Timão, Manoel superou a desconfiança da fiel e vem evoluindo muito.
Confesso que, antes da chegada dele, fiquei apreensiva. Ouvi alguns comentários maldosos sobre a qualidade técnica do jogador mas, com o passar do tempo, tive uma grata surpresa. O nosso MANOELZÃO está entrosado com o elenco, ganhou a titularidade e tem feito um bom trabalho junto com o Gil.
Enquanto alguns torcedores do Cruzeiro choram de saudade implorando a volta do Manoel, ele continua se dedicando na ZL porque deseja permanecer no Timão em 2020!!
O Corinthians ainda não decidiu se comprará os direitos do Manoel. Os dirigentes falam em possíveis valores inviáveis e blábláblá… Poxa, Coringão!! Não está fácil encontrar bons zagueiros no mercado. Resolve logo essa novela e pare de criar obstáculos!!
Um abraço, respeita as minas e VAI CORINTHIANS!!
Você pode me seguir nas redes sociais @jessikinhacp
Este domingo foi o dia do primeiro Derby Paulista pelo Brasileirão 2019, em Itaquera. A expectativa era alta. Corinthians vem embalado desde que os clubes retomaram as atividades depois da parada para a Copa América. Em seis compromissos, foram quatro vitórias (CSA, Fortaleza e duas sobre o Montevideo Wanderers) e dois empates (contra o Palmeiras e Flamengo). Em uma belíssima combinação de resultados, o Corinthians poderia dormir em quarto colocado na tabela, neste fim de rodada. Para isso, o Bahia precisava fazer o trabalho de casa (e o fez) e derrotar o Flamengo e o Cruzeiro conseguir o feito de derrotar o Atlético Mineiro, fora, o que não aconteceu. Porém, uma vitória no Derby deixaria o Coringão em quinto na tabela. E quarta-feira tem jogo contra o Goiás, que vai mal neste Brasileiro e a expectativa, com todo o respeito, é a vitória. Isso aproximaria o Corinthians dos líderes e faria barulho entre os clubes que estão, neste momento, brigando pelo título Brasileiro. E sabemos como uma vitória num Derby pode embalar o time, vide o Derby do Centenário, em 2017, onde daquele jogo na Arena, da famosa expulsão erronia de Gabriel, o Corinthians embalou no título paulista e emendou no Brasileirão, fazendo o primeiro turno invicto e mais tarde, sagrar-se Hepta Campeão.
Gostei do que vi. Gostei do Fagner, Matheus Jesus, Vital, Clayson… A maioria estava dando carrinho com sangue no olho, do jeito que exigimos num Derby. Mas eu, como torcedor, sem a mínima visão tática (até porque não sou treinador) não entendi as substituições de Carille. Tirar Gabriel? Ele estava bem! Clayson por Everaldo? Oi? E ainda estou querendo saber se Vágner Love entrou em campo. Isso era jogo pra Gustavo, Boselli. Em minha opinião, Carille pecou muito nas substituições e isso foi fundamental para que o Derby não saísse do empate. A porcada cresceu durante o jogo, deu muito mais perigo de gol que nós e por pouco não perdemos. Não perdemos porque Cássio decidiu lembrar a todos nós que temos o melhor goleiro do Brasil. Pegou de todo jeito e fez três ou quatro defesas difíceis. Desde chutes a até mesmo cabeçadas. Cássio estava em noite abençoada.
Foto: Agência Corinthians
Júnior Urso não vem jogando tão bem desde a volta da lesão. Precisávamos desse resultado. Eu trocaria o volante por outro atacante como o Boselli, que parece se entender com o Love. Não tiraria Clayson e tampouco deixava Sornoza começar como titular. Vital tem agradado, jogado bem e merecia a titularidade. O único recurso que tenho visto em Sornoza são as bolas paradas. As possibilidade são muitas e podíamos discutir isso por alguns minutos tranquilamente. Inclusive, te convido a comentar sobre o que você achou das substituições.
De qualquer forma, ainda estamos invictos. Esperamos continuar neste embalo. A expectativa contra o Goiás é de vitória e domingo tem jogo fora de casa, contra o Internacional, que está mais ou menos na mesma situação que nós na tabela.
Rivais não esperam que o Corinthians embale. E precisamos lembrar a nunca nos subestimar. Porque aqui é Corinthians. Tem muito campeonato ainda.
“O Corinthians vai ser o time do povo, e o povo é quem vai fazer o time.”
A frase de Miguel Battaglia, dita em 1910, ainda ecoa e se faz presente nos dias de hoje. Esse caráter popular e a aproximação da identidade do trabalhador sofrido com a identidade corinthiana, esse DNA de “Time do Povo” muito é citado tanto pelo clube, quanto pela Fiel, e continua inspirando pessoas, muitas vezes sem voz, mas que se sentem fortes através do nome Corinthians. Porém, as mudanças recentes (de 2008 para cá), as imposições do mercado, a manutenção da Arena e os altos custos que a CBF impõe sobre o clube, fazem com que o “corinthiano maloqueiro, sofredor” frequente cada vez menos os jogos na Arena.
Este é um texto sobre os preços dos ingressos, mas não é um texto de protesto contra eles, muito menos um texto de apoio. É, talvez, uma tentativa de “grito” em nome daqueles que fazem parte dos 50% da população que vive com menos de um salário mínimo por mês, como se dissesse: “Por favor, existe jeito pra tudo, deem um jeito pra nós!”
Seria fácil falar por mim, sem ter empatia pelo cara que ganha um salário mínimo e selar a conversa dizendo que tem que dar vantagem “é para quem vai sempre aos jogos”. Seria fácil, mas não deveria ser. Também não podemos faltar empatia para com o Corinthians e cair matando em críticas, sem sabermos as razões, justas, que levam aos preços cobrados. É obrigação da Fiel ajudar o clube também com ideias, buscar alternativas para baratear o preço sem colocar em risco a saúde financeira da Arena e do Corinthians.
Ao falar sobre preços de ingressos não podemos ser levianos e não levarmos em conta tudo que os envolve. E a Fiel é uma das mais conscientes nesse quesito.
– Sabemos que o Corinthians não está na lista dos que cobram os ingressos mais caros; – sabemos que é preciso valorizar o sócio, até como incentivo para crescer o Fiel Torcedor; – sabemos que há uma cláusula no contrato com a Caixa (financiamento da Arena) que não permite ao Corinthians colocar o preço que deseja (os ingressos estão incluídos na garantia); – sabemos que a CBF define o preço mínimo dos ingressos cobrados pelos clubes mandantes em R$ 20 a meia e R$ 40 a inteira e que, se o Corinthians quiser cobrar menos que isso, ele mesmo tem que arcar com a diferença dos custos da CBF. Sim!!! Os custos da CBF, como despesas com os exames de doping e pagamento aos árbitros (inclua o VAR); – sabemos dos custos da nossa Arena, manutenção, prestações etc; – sabemos que o Corinthians está buscando soluções e já está adotando nova política, cobrando mais caro nos jogos de maior procura e mais barato nos de menor procura, e creio que não há como discordar disso, é um efeito normal da economia (lei da oferta/procura).
Foto: Agência Corinthians
Mas, sabemos também que boa parte da Arena fica vazia na maioria dos jogos e isso incomoda demais a Fiel, bem aquele setor que fica de frente para as cabines de tv. Sabemos que algo precisa ser feito para o “maloqueiro sofredor” voltar ao estádio e que o Corinthians não deve querer tratar o futebol apenas como negócio, pois sabe que grande parte do seu torcedor, a camada mais popular, será excluída da Arena e ele sempre foi o clube da inclusão, e não o contrário.
Não tenho conhecimento do motivo daquela parte ficar vazia. Mas, não se pode preencher, ao menos uma parte dela, com “maloqueiros sofredores”? Essa pergunta é feita por centenas de corinthianos, nas redes sociais, a cada jogo. Reuni algumas ideias conversando com amigos e seguidores no Twitter, que cito abaixo:
– Preencher os 15 mil lugares vazios com vizinhos da Arena; – Com crianças, jovens e “tiozinhos” menos favorecidos; – Com parceria com as escolas da Zona Leste ou com as instituições inscritas na Responsabilidade Social do clube; – Parceria com as Sub-Prefeituras da Zona Leste, gerando renda para o comércio local, trocando notas fiscais + R$10 ou R$15 por ingressos e lotando os dois setores e gerando uma renda suficiente para bancar a manutenção deles; – Buscar empresas que banquem esses setores, levando pessoas em ação social… A Arena separaria um bloco no setor, a empresa entraria custeando o valor para, digamos, 1.200 pessoas carentes, o patrocinador daria uma camisa (com sua marca e a do Corinthians), colocaria faixa, placa, ou subiria um bandeirão com a marca dela, a própria empresa administraria isso e a Arena entraria com o apoio. O patrocinador teria a propaganda, ganharia reconhecimento social, o que é importante para a marca de qualquer empresa, o público do estádio ficaria muito contente, pessoas carentes seriam incluídas, e que felicidade ver o “corinthiano maloqueiro sofredor” lotando um setor! Na Allianz Arena, do Bayern de Munique há uma empresa de publicidade que leva um bloco de torcedores aos jogos, formando sua sigla na torcida, não sei se é uma ação social, não sei como é feito, mas nos serve como inspiração.
Sinceramente, não sei lhes dizer se há algum impedimento para isso, se a TV permite, se a Caixa permite, se o fundo que administra a Arena permite, se pode, se não pode. O que sei é que vivemos em um país de excluídos, e, não(!!!) não é “culpa” do Corinthians! Mas, fico pensando no que o Corinthians poderia fazer “a mais”. Não temos que assistir calados e nos conformar.
O alemão gasta 1h e 48min do seu dia de trabalho para pagar seu ingresso de jogo, enquanto um corinthiano que ganha o salário mínimo precisará trabalhar quase 10 horas para comprar o ingresso mais barato para o próximo Derby.
“Ah! A gente se vira e vai! Afinal, é Derby!”
Sim. A gente, sim. Mas, aquele cara lá continua fora da Arena, atrás do muro da desigualdade, que o exclui. Excluir é negar direitos básicos. E é direito básico do corinthiano ir ao estádio apoiar seu grande amor. Enquanto houver um irmão corinthiano excluído atrás do muro, sou eu, é você, é o Time do Povo excluído com ele.
Ideias não faltam, mas, muito além de ideias e vontades, é preciso boa vontade para que isso aconteça. Afinal, o Corinthians é o time do povo, só falta o povo ter direito a estar com ele nos momentos mais importantes: nos jogos na Casa do Povo.
Twitter @nagelagaia Instagram /nagelagaia Face nagelamvalmeida
Corinthians x Palmeiras 1999 – Foto: Estadão/Conteúdo
Antes de tudo, esse é um texto para exercitar sua memória, Fiel. Aguardo os comentários de vocês aqui.
Em semana de Derby lembranças de grandes finais, jogos, craques, viram debate nas rodas de amigos ou grupos de WhatsApp. Em cima disso me vieram à cabeça contratações envolvendo ex-jogadores deles que chegaram ao Parque São Jorge gerando polêmica. Umas deram muito certo, outras muito errado, mas todas essas fazem parte da rica história do nosso clube. Vamos relembrar algumas?
Foto: Internet
Vocês sabiam que o zagueiro Luís Pereira, um dos maiores ídolos da história deles, jogou no Corinthians? Já veterano, em meados da década de 80, chegou ao Corinthians, mas nem de longe relembrou o excelente zagueiro titular da Seleção Brasileira na Copa de 1974 e um dos melhores da história do futebol mundial. Não deixou saudades.
Foto: Internet
Uma das contratações mais bizarras, na minha opinião, foi a do meia Edu Manga (lembram dele?). Revelado na equipe da Barra Funda nos anos 80, logo caiu nas graças da torcida por conta de sua habilidade e visão de jogo. Marcado pelo insucesso na final do campeonato Paulista de 1986, e sem conquistas, foi para o futebol mexicano em 1989 voltando para o futebol brasileiro em 1992, exatamente no Corinthians. Definitivamente, nossa camisa não caiu bem nele. Fez poucos jogos, não rendeu o esperado e saiu direto para o esquecimento.
E como não citar Emerson Leão? O goleiro revelado pelo Comercial de Ribeirão Preto foi, assim como Luís Pereira, ídolo do Palmeiras. Após defender Vasco e Grêmio, veio se aventurar por nossos lados exatamente em uma época de efervescência política dentro do clube, a Democracia corinthiana. Obteve sucesso fazendo grandes partidas e conquistando o Campeonato Paulista de 1983 com aquele timaço. Mas, divergências com os principais líderes da Democracia limaram sua passagem. Em 1984 estava de volta ao lamaçal.
Rogério – Foto: Internet
O bom Rogério foi outro exemplo de sucesso. Campeão da Libertadores em 1999, foi um dos que tirou onda, e se deu mal, na final do campeonato Paulista do mesmo ano quando surgiu, assim como os outros, de cabelo pintado de verde, em clara provocação. Muito em razão disso, alguns torcedores não gostaram e muito menos entenderam sua contratação em 2000. Com o passar do tempo demonstrando muita qualidade e raça, atuando tanto na lateral, quanto na meia, foi essencial nas nossas conquistas de 2001 a 2003, inclusive marcando o gol do título do Rio-SP de 2002. Sua imagem hoje é muito mais associada ao Corinthians, tanto que o próprio não nega sentir um carinho especial pelo clube. A Fiel também tem muito carinho e uma enorme gratidão por ele, que honrou demais nossa camisa. Hoje faz parte do nosso time Master.
Foto: Central do Timão
Por último a de embrulhar o estômago. Na minha opinião, a pior contratação da história corinthiana. Com certeza você já sabe que estou falando de Paulo Nunes. À época, a Fiel não aceitou sua chegada, na verdade, até hoje não aceita. O desrespeito com nosso clube, principalmente com nossa torcida, trouxeram asco, algo beirando o pessoal mesmo. Usava máscaras em gols marcados contra nós. Partiu dele a ideia de pintar de verde os cabelos dos jogadores porcos no segundo jogo da final do campeonato Paulista de 1999. Foi um dos pivôs da histórica confusão com Edilson e não satisfeito em ter acabado com o jogo no mau sentido, foi à nossa torcida com a faixa de campeão da Libertadores e gritando para os repórteres: “Deixa eles com o Paulistinha enquanto eu comemoro minha Libertadores”. Como prêmio por tanto ódio à nossa história, foi contratado em 2001. Vários protestos tomaram conta da torcida, que o via, com muita razão, como um estranho no ninho. Quem não lembra o coro que acompanhou sua passagem: “Ô Paulo Nunes presta atenção, muito respeito com a camisa do Timão”? Durante algum tempo segurou a onda e foi campeão do… Paulistinha. Pois é, o mundo gira, está vendo? E o cara comemorou muito, viu?! Mesmo assim, a pressão só aumentava e chegou uma hora que não teve como segurar, saiu pela porta dos fundos da história corinthiana. E vocês pensam que acabou por aí? Recentemente, em um programa esportivo, declarou que estava bêbado quando aceitou o convite para jogar no Corinthians. Não à toa a casa Central do Timão prestou uma bela “homenagem” a ele.
Peguei esses cinco jogadores como exemplo, embora tenhamos vários que jogaram lá e mandaram bem demais aqui, como Edilson, Rincon, Luizão e Neto. Outros nem tanto, como Muller, César Sampaio e Magrão, mas que de certa forma, mostraram respeito, que é o mínimo que nós exigimos a quem veste nossa camisa.
Agora é com você, Fiel! Quais jogadores você lembra terem vestido a camisa da porcada e vindo para cá, fazendo sucesso ou não? A resenha será boa! Se inscreva e comente aí.