A semana passada já havia começado tensa. Jogo eliminatório pela Sula, na quinta, que culminou num empate e no domingo um Seminário marcado para as 16 horas, a pouco mais de 100 km de casa (mais uma hora de viagem). Cálculos e mais cálculos para poder ver, pelo menos, o segundo tempo do jogo em casa. Por mais atrativo e interessante que fosse o dito cujo Seminário, que deveria terminar por volta das 18 horas, acabou às 20 horas. Inevitáveis as consultas no celular para obter notícias da partida em andamento.
Logo no começo do jogo entro no Twitter, que mostrava um placar de 1 x 0 para o Corinthians. Tranquila, mas não tive oportunidade nem de saber de quem tinha sido o gol, continuei sem pesquisar até que fosse o intervalo. Quando abro a página do Twitter novamente… o 1 x 0, virou 0 x 0 e foi como um balde de água fria na minha cabeça. Como assim? Não dava para pesquisar o que havia acontecido. Mentalmente amaldiçoei o VAR, o juiz, o Twitter, a CBF, o rivale (esse último é só para não perder o costume).
Voltei dirigindo, na minha cabeça, só, orações e pensamentos positivos. Depois soube que um deles chegou no Love.
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Quando cheguei em casa (morta de cansaço), nem boa noite falei antes de consultar o resultado. Era 1 x 1. Final. Vou para os comentários nas várias redes sociais e a maioria era de decepção, podia ter ganho e blá, blá, blá… Eu me culpando por não ter assistido em casa, rodeada das minhas mandingas, orações, superstições e o diabo a quatro.
Nesse momento é que entendemos o porque de sermos chamados de “bando de loucos”. Entendemos a noiva que pede pra tocar o hino do Corinthians no seu casamento. Entendemos o homem que larga um compromisso com esposa, namorada, para assistir uma partida, que nem mesmo é eliminatória. Entendemos a invasão em massa a outro estado ou país. Até mesmo falar para a esposa que tem mais fotos com o Corinthians que com ela, porque ela não tem 2 mundiais (essa é de semana passada, né Bruno?). De vir a pé do Rio de Janeiro até a Arena, enfim…
Mas o mais legal de tudo isso é que quando ouvimos esses relatos, não achamos estranho, só nos identificamos com eles!
Ah! Como é bom ser louca pelo CORINTHIANS!
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