Foto: Ivan Pacheco VEJA
4 de julho de 2012… Ah!… Parece que foi ontem.
Sete anos daquela noite espetacular no estádio Paulo Machado de Carvalho, conhecido como Pacaembu. A bola rolou às 21:50 pelo horário de Brasília, mas a final já estava rolando desde que passamos pelo Santos, de Neymar, nas semifinais. Aquele time que chegou subestimado, afinal, nos anos anteriores obteve só revés, mas encarou da maneira correta, sabendo sofrer e e sendo imbatível, tão imbatível que ninguém o venceu.
Que atmosfera incrível! Rojões, carros com som, bandeiras, pessoas vestidas de Corinthians desde o fim do expediente… Realmente, aquela quarta-feira não era um dia normal.
Foto: Ivan Pacheco VEJA
No estádio, festa, mosaico, torcida cantando os 90 minutos, e o time com uma energia fora do comum em campo, movido pela paixão de mais de 30 milhões e pelo ódio de milhões de “anti”. Realmente, o Corinthians é incrível, alcançou o maior número de pontos de audiência da televisão, superando até a Copa do Mundo, tendo média de 48 pontos.
Rolou a bola, apreensão, nervosismo, tensão, medo, angústia, relógio correndo e o time batendo de frente contra tudo e todos. A cada chegada do Boca, um susto, que não passava de forma rápida, mas que se contaminava para outras partes do corpo, e expondo o sentimento que se aguçava. Primeiro tempo? Sem gols.
Foto: Agência Corinthians
Essa tensão continuava a aumentar, continuava a exalar, e para superar isso, cantar forte era o lema, gritar e dizer, “VAMOS, VAMOS CORINTHIANS, ESTA NOITE, TEREMOS QUE GANHAR!”. Inflamar o time era o que precisávamos, mostrar que os 30 milhões estavam em campo, correndo, suando e lutando até o fim… JUNTOS.
Até que aos 8 minutos do segundo tempo, após falta batida por Alex, desvio de Jorge Henrique e passe de ZiDanilo para o Emerson Sheik mandar para o fundo da rede, explodindo a Fiel torcida, que delirou e não se aguentou em turbilhões de emoções.
Era 1 a 0 para o Corinthians e o tabu da Libertadores acabando.
A apreensão continuava, agora maior, afinal, o fim do jogo parecia muito longe. Cada volta do relógio era uma batida cardíaca a mais, e nada controlava isso, afinal, bastava o Boca fazer um gol, e o jogo iria para os pênaltis.
Foto: GazetaPress
Até que aos 27 do segundo tempo, numa bola errada do Boca, e a esperteza de Emerson, o atacante recuperou a bola, puxou em contra-ataque e tirou do goleiro mandando pro fundo do gol.
Ufa! Agora sim, a Fiel ficara mais tranquila. Com 2 a 0 no placar, e entrando na reta final de jogo, era mais difícil a equipe Argentina vir buscar o resultado, e com esse gol, o Corinthians praticamente selava o título de campeão da Copa Santander Libertadores de 2012.
Para o sonho virar realidade, bastava o apito final, que veio aos 48 minutos, finalizando o tabu, calando todos os anti, explodindo em festa a Fiel e pintando de preto e branco a Libertadores.
Sim amigos, INVICTO!
Foto: Ivan Pacheco VEJA
Nunca serão? Não para o Corinthians, porque pode demorar o quanto for, mas somos a Fiel, irmão! E se não for sofrido, não tem cara, não tem essência, não é o Corinthians.
Eterno 4 de Julho de 2012, o dia que fomos Libertados!