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Marlone fala de sua passagem pelo Corinthians e aponta falta de “encaixe”

Hoje na Coreia do Sul, meia foi contratado pelo Timão em 2016 e não rendeu o esperado

Libertadores, Arena lotada e um dos gols mais bonitos do Corinthians desde a inauguração de sua casa. Foi assim que Marlone, em abril de 2016, fez a Fiel dar aquela “empolgada”, e com isso, julgar que sim, tínhamos um substituto para Renato Augusto. Mas, nada disso. Na verdade, o voleio de um dos seis tentos do Timão contra o Cobresal-CHI, foi o ponto alto do meia no Timão.

Marlone fez um dos grandes gols da Arena (Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)

A expectativa era grande. O time de Tite havia encantado o país no título Brasileiro de 2015. Por outro lado, o tamanho do futebol jogado foi proporcional ao desmanche. Como resultado disso, vários nomes importantes deixaram o clube. Consequentemente a reposição não foi compatível.

Vindo do Vasco da Gama, Marlone era apontado como uma opção a saída de Renato Augusto. Peso muito grande para ele carregar. Apesar disso, o meia de 28 anos, que atualmente está no Suwon, da Coreia do Sul, não pensa que sua passagem pelo Alvinegro tenha dado errada. O atleta falou sobre os tempos no Timão em entrevista para o jornalista Marcelo Braga, publicada no site Globoesporte.com.

“Tive bons números, partidas boas, mas 2016 foi um ano de mudança, quatro treinadores, queda de Libertadores. Portanto, cada um vinha com uma visão diferente. E do time campeão brasileiro de 2015 quase todo mundo tinha saído. Não é que deu errado, mas foi falta de encaixe, precisava de mais tempo“, comentou o jogador.

Ausência no Derby

O meia relatou outro ponto marcante de sua passagem pelo Corinthians. A ausência naquele que para muitos foi o jogo que mudou a temporada do Timão em 2017: O Derby vencido pelo Timão com um a menos, e com gol de Jô na reta final da partida.

“Naquela situação realmente eu tive febre, e eu falei, ‘cara, para jogar um Corinthians x palmeiras eu tenho que estar 100%. Acordei com calafrio, falei cm o médico, ele me deu remédio, mas como o jogo era anoite, acabou que a febre não passou. Eu até lembro, iria ser titular, e isso repercutiu mal, como se eu tivesse fugido, amedrontado, ‘pipocado’, e na verdade não foi.

O Golaço contra o Cobresal-CHI

O lateral Edílson pegou a bola ainda no campo de defesa, tabelou com Luciano e avançou para o ataque. Em velocidade, se livrou de um marcador, e cruzou para a a entrada da área, onde apareceu Marlone, que dominou no peito, e deu um lindo voleio. A bola entrou no canto baixo Golaço! Aos 38 minutos de partida, o camisa 8 fazia o terceiro do Timão, o seu segundo no jogo – que terminou 6 x 0.

Tal feito lhe rendeu indicação para o Prêmio Puskas, honraria dada pela Fifa para o gol mais bonito no mundo em uma temporada. Mas Marlone ficou em segundo lugar, mas as lembranças do golaço e de tudo que ele lhe proporcionou seguem vivas.

“É o gol mais importante da minha carreira, me levou para a premiação de gol mais bonito do ano, e isso já é um prêmio. Encontrei o Cristiano Ronaldo, pedi uma foto, ele me tratou muito bem, é um cara muito educado, não é ‘marrento’ como parece. Eu guardo esse momento muito vivo na minha memória, foi muito marcante”, finalizou Marlone, que defendeu o Corinthians entre 2016 e 2017. Ao todo foram 50 jogos e nove gols marcados.

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Por Marcelo Becker/Central do Timão