Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão
Neste sábado, 4, Fluminense e Boca Juniors, da Argentina, disputam a final da Copa Libertadores no Maracanã. Antes da final, Rolando Schiavi, ex-jogador da equipe argentina, relembrou como a equipe chegou para a decisão de 2012 contra o Corinthians, e revelou que um fator externo fez os Xeneizes entrarem desfocados contra o Timão.
“Nós realmente não fizemos a diferença aqui (na Argentina) como mandantes. Todo mundo sabe que houve um problema com o Román (Riquelme), que disse antes do jogo que não ia continuar.”, iniciou Schiavi em entrevista à ESPN Argentina, relembrando que o meia Riquelme, principal jogador daquele time, revelou horas antes da final que se aposentaria.
“E bom, acho que foi um golpe muito duro para todos, porque não caiu muito bem para alguns do grupo porque muitos eram amigos. Saímos assombrados e não ficamos com a cabeça no lugar nas partidas”, completou o ex-zagueiro do Boca Juniors.
Rolando Schiavi também comentou sobre a mística que ronda o Boca Juniors na Copa Libertadores. Segundo o ex-jogador, os clubes brasileiro respeitam muito a equipe Xeneize, que tem grande tradição na competição.
“Acredito que se formou uma mística sobre o que é o Boca. Acredito que todos os times brasileiros têm muito respeito pelo Boca. Eles sempre demonstraram isso todas as vezes que foram ao Brasil ao longo da história. Acho que o Boca fez um caminho muito bom na Libertadores e que times brasileiros cometeram erros muito grandes”, disse Schiavi.
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Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão
No dia 4 de julho de 2012, a torcida do Corinthians lotou o Pacaembu para acompanhar o confronto do alvinegro contra o Boca Juniors. Depois de tantas eliminações sofridas nas fases anteriores do torneio, a Fiel assistia pela primeira fez a uma final de Libertadores dentro de casa.
Em uma noite extremamente aguardada e que tinha de tudo para ser especial, a festa tomou conta da cidade de São Paulo, que começou a ‘respirar’ a decisão desde a semana anterior, quando o Corinthians empatou por 1 x 1 com o clube argentino na Bombonera, em Buenos Aires.
Naquele 4 de julho, o histórico técnico Tite mandava a campo um sólido time formado por: Cássio, Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Alex; Emerson Sheik e Jorge Henrique.
Em uma noite impecável de um time que costumava ser impecável, o Corinthians não passou sustos muito grandes e bateu o Boca Juniors por 2 x 0, com dois gols de Emerson Sheik, que carimbava naquele momento o seu status de ídolo eterno do Timão e garantia o primeiro título de Libertadores da história do clube.
Sheik ainda brindou a Fiel torcida presente com muita ‘catimba’ de volta aos argentinos e provocações, protagonizando um duelo particular com Caruzzo que teve direito até à mordida. A festa que já era grande, se tornou maior ainda e se espalhou por todo o Brasil e o mundo.
A Fiel finalmente pôde comemorar pela primeira vez o grande título internacional e exaltou aquele time que ficou eternizado pra toda a história do Alvinegro Paulista. Meses depois, a equipe ainda foi até o Japão e trouxe o bicampeonato mundial para a nação corinthiana.
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Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão
O ano de 2012 foi um dos mais importantes da história do Corinthians, e o clube conquistou a sua primeira Libertadores. O Timão venceu de forma invicta, e bateu o Boca Juniors, da Argentina, na grande final. Na ocasião, o clube argentino era treinado pelo técnico Julio César Falcioni.
Em entrevista à emissora TyC Sports, da Argentina, Falcioni contou problemas que aconteciam nos bastidores do clube Xeneize antes do jogo de volta da final. De acordo com o treinador, parte do elenco ameaçou se recusar a viajar para São Paulo por causa da ausência do zagueiro Facundo Roncaglia entre os relacionados.
“Era meia-noite ou 1 da manhã e eles não estavam querendo viajar. Bateram na porta do meu quarto para avisar que não viajariam por conta da situação do Roncaglia, porque ele não poderia jogar a final e o clube não queria deixá-lo viajar. Os jogadores, em solidariedade a ele, assumiram essa postura”.
“Tinha falado com ele durante a semana e ele me garantiu que estava indo jogar. Então as coisas aconteceram e algo diferente aconteceu. Não posso interferir na carreira de um jogador”, contou o treinador argentino, que revelou que o defensor não participou da derrota por 2 a 0 para Timão por uma questão contratual.
Falcioni ainda contou que os atletas ficaram emocionalmente abalados com a possibilidade de Juan Román Riquelme, astro da equipe, fazer o seu último jogo com a camisa do Boca, o que não aconteceu, já que Riquelme atuou até 2014 pelo clube, até anunciar sua aposentadoria.
“Eles me perguntaram antes do jogo, antes de entrar no vestiário. Eu disse que não sabia de nada. Eu queria jogar a partida, todo o resto não me interessava. Foi uma final de Copa Libertadores. Essa notícia afetou o grupo. Mais de um chorou no final do jogo, porque Riquelme estava se despedindo e não porque havia perdido. Eu disse a eles que eles nunca mais iriam jogar um jogo como esse e aconteceu, eles não jogaram mais”, finalizou o técnico.
Nesta quarta-feira (15), alguns torcedores do Corinthians foram escolhidos para conhecer o ídolo e técnico da equipe Sub-20, Danilo. A ação foi realizada pela patrocinadora do clube, Socios.com, empresa de criptomoedas. Para participar do encontro, era necessário ter a $SCCP, moeda virtual do Timão.
Além de encontrar o ídolo corinthiano, os torcedores tiveram a difícil missão de recriar um dos seus gols mais antológicos pelo clube: contra o Santos na semifinal da Libertadores de 2012. O gol foi escolhido em votação no aplicativo da Socios.com por diversos detentores da $SCCP. Além do gol no Clássico Alvinegro, as outras opções eram o tento contra o Palmeiras, em 2014, e contra o São Paulo, em 2010.
“Ele estar aqui do meu lado, jogando comigo e me passando todos os bastidores do que aconteceu naquela partida, foi uma experiência única da vida. Eu nunca tinha vivido isso de estar perto de um ídolo e, pra mim, foi muito importante, pois eu estava na arquibancada naquele jogo, comemorando o gol e, hoje, estou aqui com ele, escutando tudo sobre aquela memorável partida”, disse Henrique, um dos premiados na ação.
O eterno camisa 20 do Corinthians também falou um pouco sobre aquele gol. “Vocês acertaram bem em escolher esse gol. Além de ser muito difícil, ainda por cima estávamos naquele momento perdendo e a gente conhecia o Santos, que era o atual campeão da Libertadores e tinha Neymar e Ganso“, recordou Danilo.
“Se eles fizessem o 2 a 0, poderíamos ter sido eliminados. Então, aquele gol, logo no início do segundo tempo, deu uma confiança muito grande para que a gente pudesse segurar o jogo e garantir a classificação para a final da Libertadores”, finalizou o atual técnico do Sub-20.
Há exatos 11 anos, o Corinthians vencia seu primeiro jogo na campanha do título inédito da Libertadores de 2012. No dia 7 de março daquele ano, os comandados de Tite bateram o Nacional, do Paraguai, no Pacaembu, por 2 x 0, com gols de Danilo e Jorge Henrique, e conquistaram os primeiros três pontos na competição continental, após empate na estreia com o Deportivo Táchira, na Venezuela.
“Há 11 anos, o Timão fazia sua segunda partida na campanha invicta da CONMEBOL Libertadores 2012! No primeiro duelo como mandante, vitória por 2 a 0 contra o Nacional-PAR! Gols de Jorge Henrique e Danilo, que fizeram a Fiel explodir no Pacaembu!“, relembrou o Corinthians, em publicação nesta terça-feira – veja abaixo.
Para o jogo contra o Nacional, pela segunda rodada da fase de grupos, o técnico Tite escalou o Corinthians com Julio Cesar; Edenílson, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Alex; Jorge Henrique e Liédson. Douglas, Emerson Sheik e Elton entraram no decorrer do duelo.
Em seu primeiro jogo como mandante na Libertadores de 2012, o Corinthians exagerou na vontade, cometeu erros e viu a tensão tomar conta no primeiro tempo, sobretudo após cada boa defesa do goleiro adversário Don. Isso só foi mudar quando Danilo aproveitou rebote de um chute de Liédson e abriu o placar aos 38 minutos, para alívio da Fiel no Pacaembu.
À frente no placar, o Corinthians voltou mais tranquilo do intervalo e não demorou para liquidar o jogo. Aos 22 minutos do segundo tempo, Edenílson, jogando improvisando como lateral-direito, arrancou pela direita e cruzou na área para Jorge Henrique, que fazia uma partida discreta, se antecipar à marcação e desviar de peito para marcar o segundo gol alvinegro.
Essa foi a primeira das oito vitórias do Corinthians naquela edição da Libertadores. Foram, ainda, seis empates, que ajudaram no título invicto, com 21 gols marcados e apenas quatro sofridos em 14 jogos. O troféu foi conquistado em cima do Boca Juniors, da Argentina, em 4 de julho, no Pacaembu.
Ídolo do Corinthians, Danilo participou de grandes conquistas pelo clube, tendo o título inédito da Copa Libertadores de 2012 como uma delas. Em entrevista concedida nesta quinta-feira, na festa de aniversário de 112 anos do Timão, o ex-meia e atual técnico da equipe sub-20 elegeu o jogo mais difícil da campanha vitoriosa.
“É difícil a gente falar porque foram tantos jogos difíceis, mas acho que o mata-mata da Libertadores é mais complicado na minha opinião. Os jogos decisivos, difícil de ganhar. O jogo contra o Santos, na semifinal, que dava a passagem para a final, e a gente fez um grande jogo.”
Depois, Danilo comentou sobre a identificação com Corinthians que adquiriu no período em que defendeu o clube, entre 2010 e 2018. Ao todo, o ex-jogador atuou em 359 jogos pelo Timão, fez 35 gols e conquistou oito títulos.
“Eu fiquei dez anos aqui no Corinthians, então criei uma identidade muito grande, ainda mais com um título inédito como esse, quantos jogadores que já não passaram por aqui e não conquistaram um título tão importante como esse. Então fica marcado para sempre e eu agradeço a Deus por ter feito parte deste grande time que a gente conquistou muita coisa.”
O árbitro do jogo contra o Flamengo, nesta terça-feira (2), às 21h30 (de Brasília), na Neo Química Arena, pelas quartas de final da Libertadores, apitará uma partida envolvendo o Corinthians pela quinta vez em sua carreira. Trata-se do argentino Patricio Loustau, de 47 anos.
Todos os jogos do Corinthians apitados por Patricio Loustau foram válidos pela Libertadores. O primeiro deles foi a vitória por 3 x 1 sobre o Nacional, do Paraguai, pela fase de grupos da campanha do título de 2012. Jorge Henrique, Emerson Sheik e Elton marcaram os gols corinthianos naquele duelo.
Patricio Loustau ainda comandou a vitória do Corinthians por 4 x 0 sobre o Once Caldas, da Colômbia, na pré-Libertadores de 2015, na Neo Química Arena. Ainda em Itaquera, o árbitro esteve à frente de outra vitória do Timão, desta vez por 2 x 0, sobre o Cerro Porteño, do Paraguai, na fase de grupos da edição de 2016. Na edição de seis anos atrás, o argentino também apitou o empate por 0 x 0 com o Nacional, do Uruguai, pela ida das oitavas de final.
O Corinthians, portanto, está invicto em jogos apitados por Patricio Loustau. São três vitórias e um empate com o argentino, além de nove gols marcados e apenas um sofrido. Por outro lado, o árbitro de 47 anos já expulsou dois jogadores do Timão, Guerrero e Fábio Santos, ambos contra o Once Caldas.
Nesta terça-feira, no jogo entre Corinthians e Flamengo, Patricio Loustau será auxiliado pelos seus compatriotas Juan Belatti e Facundo Rodríguez. A operação do VAR fica sob responsabilidade de Germán Delfino, também da Argentina.
O duelo entre Timão e Rubro-Negro, vale lembrar, será válido pela ida das quartas de final, na Neo Química Arena. A volta está marcada para a próxima semana, dia 9 de agosto, no Maracanã.
Veja a escala de arbitragem para Corinthians x Flamengo:
Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão
Para comemorar os 10 anos da conquista da Libertadores do Corinthians, o “Universo SCCP”, aplicativo do clube alvinegro, está promovendo ações especiais para os torcedores.
A primeira delas é a reprise da final de 2012, contra o Boca Juniors, no Pacaembu, que terminou com vitória do Timão por 2 x 0. A transmissão irá acontecer nesta segunda-feira (4), às 21h30 (de Brasília).
A outra é um concurso para a Fiel contar uma memória emocionante daquela Libertadores. As quatro melhores histórias irão ganhar um par de ingressos para o Camarote FT e entrarão em votação para que a mais votada ganhe uma camisa autografada.
Para participar de ambas as ações é muito simples, basta o torcedor baixar o aplicativo no celular (IOS ou Android) e criar uma conta. O Corinthians divulgou que aqueles que fizerem o cadastro hoje irão receber 20 moedas virtuais que podem ser trocadas por recompensas.
O Corinthians pode terminar o jogo desta quinta-feira, 26, às 21h, contra o Always Ready-BOL, na Neo Química Arena, com o pior ataque de sua história na fase de grupos da Libertadores. O duelo será válido pela sexta e última rodada desta etapa da competição, e poderá valer a classificação do Timão para as oitavas de final.
Na história, o ano em que o clube do Parque São Jorge menos marcou gols na fase de grupos do principal torneio da América do Sul foi em 1991, quando balançou as redes em apenas sete oportunidades. Com apenas quatro gols na atual edição, a equipe de Vítor Pereira precisa anotar pelo menos mais quatro tentos nesta noite, diante dos bolivianos, para não bater o recorde negativo.
Depois de 1991, os anos em que o Corinthians menos marcou gols na fase de grupos da Libertadores foram 2010 e 2015, com nove bolas nas redes em cada edição. Já em 1977, 2006 e 2013 a equipe conseguiu vazar seus adversários em dez oportunidades nesta etapa. A melhor marca alvinegra pertence ao ano de 2000, com 17 gols marcados, seguido de 1999, com 16. Todo o levantamento foi realizado pela Central do Timão (veja abaixo).
Se por um lado o ataque corinthiano deixou a desejar, por outro a defesa pode atingir a segunda melhor marca da história do clube na fase de grupos da competição. Até aqui, o time de Vítor Pereira sofreu apenas três gols no torneio, e, se não for vazado contra o Always Ready-BOL, irá igualar as marcas de 2010 e 2015. Os melhores anos defensivos do Timão nesta etapa aconteceram em 2012, quando ficou com o título, e 2013, com apenas dois gols sofridos.
O goleiro Cássio está completando dez anos no Corinthians. Em homenagem aos feitos realizados pelo arqueiro alvinegro, a Corinthians TV preparou uma entrevista especial contando um pouco da trajetória do goleiro no Timão ao longo desse período.
O camisa 12 relembrou como foi a sua estreia na Libertadores 2012, contra o Emelec, no Equador. Cássio afirmou que “estava muito preparado” para agarrar aquela oportunidade.
“Antes desse jogo, o Tite havia comentado comigo que eu seria o goleiro titular, ele iria me dar uma sequência de jogos pra eu mostrar o meu trabalho. Eu lembro que a gente foi jogar contra o Emelec e havíamos sido eliminados no Campeonato Paulista e teve uma situação toda de se o Júlio iria continuar ou não e naquele momento o Tite acabou optando por mim como titular. Eu estava muito preparado, havia uma pressão, o Corinthians havia mudado de goleiros e nenhum goleiro tinha ficado muito tempo no gol do Corinthians depois do Ronaldo e Dida, havia um questionamento sobre se eu ia ou não. Mas isso foi parte exterior, dentro eu sempre tive muita confiança dos jogadores. O próprio Júlio e o Danilo, na época, me deram muita força e me ajudaram naquele momento para passar tranquilidade e eu fui muito tranquilo pra aquele jogo.”
O arqueiro alvinegro cita o momento da decisão do então técnico do Timão, Tite, de optar pelo atleta como titular na equipe do Corinthians e revelou sua conversa com o treinador:
“Acho que uma coisa que me marcou muito foi quando o Tite veio me falar que eu seria o titular e disse: ‘Muitas vezes a gente não tá vendo o treino, mas não é porque a gente não tá lá presente que a gente não tá observando’. Ele falou que sempre tinha alguém vendo meus treinos e falavam bem, que eu treinava no mesmo nível de quando ele tava vendo e quando ele não tava era a mesma situação e falou que eu estava muito preparado. Então, eu acho que isso muitas vezes é o diferencial de você agarrar a chance e por vezes, para mim, aqueles treinos eram as únicas coisas que eu tinha, eu tinha que me agarrar e ir bem nos treinos, me dedicar, pra eu poder ser titular e apareceu a chance naquele momento.”
Com Tite no comando alvinegro, Cássio alcançou os maiores feitos como atleta, sagrando-se campeão invicto da Copa Libertadores, Mundial e Recopa Sul-Americana.
O goleiro já soma 580 jogos com a camisa do Corinthians – 267 vitórias, 176 empates e 137 derrotas – além de ter levantado nove taças pelo Timão. Cássio é o sexto jogador que mais atuou pelo Corinthians, está prestes a bater a marca de Ronaldo Giovanelli e se tornar o goleiro que mais vestiu o manto alvinegro. O arqueiro também é o jogador que mais atuou pelo Corinthians no século XXl.
O Corinthians está a um dia de voltar a disputar a fase de grupos da Libertadores, após quase quatro anos, e iniciar a busca pelo bicampeonato sul-americano. O duelo de estreia do Timão na competição está marcado para esta terça-feira, 5 de abril, às 21h30 (de Brasília), contra o Always Ready, da Bolívia, no Estádio Hernando Siles.
Em vídeo divulgado pela “Corinthians TV” na tarde desta segunda-feira, os três remanescentes da conquista continental de 2012, Cássio, Fábio Santos e Paulinho, relembraram o título de dez anos atrás e projetaram a disputa corinthiana pelo segundo troféu do torneio em 2022.
O goleiro se disse feliz por voltar a disputar o principal campeonato da América do Sul pelo Corinthians. Ele também acredita que o clube do Parque São Jorge tem totais condições de brigar pelo título continental nesta temporada, apesar de pregar um discurso de pés no chão e respeito aos adversários.
“Feliz pelo Corinthians voltar à Libertadores. Temos que estar jogando com frequência, e voltar é sempre bom. Podemos fazer um grande campeonato. Lógico, temos um primeiro jogo muito difícil, mas vamos com muita confiança e vontade de fazer uma grande partida para sairmos vitoriosos. Vamos em busca de mais, temos que trabalhar para isso, com todo respeito às outras equipes. O Corinthians entra para brigar pelo título“, declarou o camisa 12.
“Todos os jogos são importantes, o primeiro é muito importante também. É tentar fazer o melhor, passo a passo, jogo a jogo, não adianta a gente ficar pensando lá na frente, e sim pensar e buscar a classificação. Para chegar à classificação, tem o primeiro jogo, e temos que fazer uma grande partida para sair com a vitória e buscar pontos na Bolívia.”
O lateral-esquerdo, por sua vez, não escondeu as altas expectativas para o primeiro compromisso corinthiano nesta Libertadores. Ele vê a atual edição ainda mais importante e especial para o torcedor alvinegro, visto que o título de 2012 completa dez anos em julho.
“Expectativa é a melhor possível, né? A gente sabe que é um campeonato especial. Dez anos de 2012, isso torna ainda mais especial essa Libertadores. A ansiedade está batendo para a gente estrear o mais rápido possível”, disse o experiente jogador de 36 anos.
“Sem dúvida (foi especial), não só da minha carreira, mas para todo corinthiano. 2012 realmente foi um ano muito especial, conseguimos fazer história juntos. Tomara que, dez anos depois, a gente possa reviver tudo aquilo que a gente viveu, que as lembranças são as melhores possíveis.”
Por fim, o volante comemorou nova oportunidade de jogar uma Libertadores com a camisa alvinegra e disse que espera o mesmo sucesso de outrora. Ele também recordou o jogo contra o Vasco, no Pacaembu, pelas quartas de final da edição de dez anos atrás, quando marcou o gol da classificação à semifinal.
“Depois de muitos anos, dá para pensar como foi aquele ano de 2012 com título. Agora, temos uma nova oportunidade. É importante, gratificante mais uma vez estar disputando uma Libertadores pelo Corinthians. Espero que a gente tenha o mesmo sucesso que tivemos lá atrás“, disse Paulinho.
“Acho que (2012) foi um ano espetacular, né? Claro que, falando individualmente, vou falar do jogo contra o Vasco. Mas acho que a competição, no geral, nós tínhamos que ganhar. Tudo que nós construímos e fizemos ao longo da competição, nós fomos merecedores. Foi um ano importante e marcante. Agora, temos uma nova oportunidade de fazer isso tudo”, concluiu.
Ex-zagueiro e ídolo do Corinthians, Chicão participou do podcast “PodPah” na última sexta-feira (22) e comentou sobre diversos assuntos relacionados ao clube. Entre os temas, revelou a estratégia utilizada por Tite para marcar Neymar na partida de ida da semifinal da Libertadores de 2012, na Vila Belmiro.
Ainda garoto naquela época, o craque, hoje no Paris Saint-Germain, da França, nada pôde fazer sob forte marcação no confronto em questão e viu o Timão vencer por 1×0, com um golaço de Emerson Sheik. A vantagem foi essencial para a equipe alvinegra avançar à decisão da competição sul-americana e conquistar o título inédito, já que a volta, no Pacaembu, terminou empatada.
Chicão disse que o técnico Tite, que hoje comanda a Seleção Brasileira, colocou Ralf, Alessandro e Jorge Henrique para ficarem em cima de Neymar.
“Ele (Neymar) apanhou muito, cara. O Cristian chegava junto, aí veio o Ralf depois. No jogo da Vila (Belmiro) na Libertadores, o Tite usou uma estratégia de marcar ele muito bem. Deixava o Léo pegar a bola, o Jorge Henrique ficava na linha do meio-campo, o Alessandro posicionado e o Ralf aqui. Jogava a bola nele (Neymar), o Jorge vinha pela frente e o Alessandro encostava, e se ele girasse para o meio, batia com o Ralf“, disse o ex-jogador.
O ex-defensor continuou dizendo que o astro brasileiro tinha tudo para ser o melhor jogador do mundo. Ele também acredita que o camisa 10 da Seleção não tem mais desejo de vencer o prêmio individual.
“Ele era (o cara do time), estava começando a ser o cara do Brasil que ele é hoje, estava evoluindo. Ele tinha tudo para ser o melhor do mundo, não depende da gente ficar conversando. Eu acho que hoje ele não quer mais (ser o melhor jogador do mundo)“, encerrou.
Neste domingo, 4 de julho de 2021, é o aniversário de nove anos da conquista do Corinthians na Copa Libertadores da América. O título, que veio de forma invicta, é considerado um dos principais da história do Timão.
No torneio, sob o comando de Tite, o clube obteve oito vitórias e seis empates em 14 jogos, marcando 22 gols e sofrendo apenas quatro. Desde então, nenhum campeão sul-americano faturou o caneco sem derrotas.
Dito isto, a Redação da Central do Timão te trás, nesta matéria, por onde andam todos os 27 atletas que foram campeões continentais com o Corinthians em 2012. Alex, Danilo e Alessandro, vale lembrar, se aposentaram dos gramados há alguns anos, mas continuam trabalhando no Timão com os cargos de auxiliar técnico, treinador do Sub-23 e gerente de futebol, respectivamente.
Saiba onde estão os 27 atletas campeões da América do Sul em 2012:
Goleiros: Cássio (Corinthians), Danilo Fernandes (Internacional), Julio Cesar (Red Bull Bragantino);
Laterais: Fábio Santos (Corinthians), Alessandro (aposentado), Welder (sem clube), Ramon (aposentado);
Zagueiros: Chicão (aposentado), Paulo André (aposentado), Wallace (Vitória), Leandro Castán (Vasco), Marquinhos (Paris Saint-Germain-FRA);
Volantes: Edenilson (Internacional), Paulinho (sem clube), Ralf (sem clube), Willian Arão (Flamengo);
Meias: Jorge Henrique (Bresiliense), Douglas (aposentado), Alex (aposentado), Danilo (aposentado), Ramírez (Alianza Lima-PER);
No dia 27 de junho de 2012, o Corinthians entrava em campo pela final da Libertadores da América. A participação inédita na decisão ocorreria em um dos maiores templos do futebol sul-americano: a La Bombonera, estádio do Boca Juniors, em Buenos Aires.
Após eliminar o Santos de Neymar na semifinal e vencer o maior rival pelo Brasileiro no domingo, o Corinthians chegava focado à primeira partida da decisão. Assim, os onze escolhidos de Tite iniciavam a partida que seria uma das mais históricas do clube.
O jogo começou difícil, com o Boca Juniors tomando a iniciativa frente à sua torcida. Entretanto, o Corinthians conseguiu segurar o resultado, prostrando-se com segurança em sua defesa, e assim foi durante todo o primeiro tempo.
A segunda etapa se iniciou com um Boca Juniors irritado com o empate, partindo para cima do Corinthians. E conseguiram. Aos 28 minutos, após confusão na área, Chicão coloca a mão na bola, mas ela sobra para Roncaglia estufar as redes. O juiz não dá pênalti, nem expulsa o zagueiro, mas anota o gol Xeneize.
A partir daí, o Corinthians tentou atacar mais o time argentino. Porém, a linha de frente alvinegra não estava em um dia muito inspirada. Aos 39 minutos, Tite tira Danilo e coloca o jovem Romarinho, que tinha acabado de marcar dois gols contra o Palmeiras no final de semana anterior.
Já aos 41 minutos, após uma bela trama de passes, Romarinho recebe na entrada da área e na saída do goleiro Orión. Em seu primeiro toque na bola em uma Libertadores em toda a vida, aplica uma cavadinha sobre o arqueiro e sai com os braços abertos para a comemoração.
Com o 1×1, o Corinthians mantinha a invencibilidade, e saía de Buenos Aires com moral para a finalíssima no Pacaembu, na semana seguinte.
Ficha técnica do jogo Boca Juniors 1×1 Corinthians 27 de junho de 2012 Estádio Alberto J. Armando (La Bombonera) Libertadores da América – Final Ida Árbitro: Enrique Osses Boca: Orión, Roncaglia, Schiavi, Caruzzo, Clémente Rodriguez, Somoza, Ledesma (Rivero), Erviti, Riquelme, Mouche (Cvitanichi) e Santiago Silva (Viatri). Técnico: Julio Cesar Falcioni. Corinthians: Cássio, Alessandro, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos, Ralf, Paulinho, Danilo (Romarinho), Alex (Wallace), Jorge Henrique (Liedson) e Émerson Sheik. Técnico: Tite. Gols: Roncaglia (73′) e Romarinho (86′).
Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão
Neste domingo, dia 13 de junho de 2021, completa nove anos da vitória do Corinthians por 1×0 sobre o Santos na Vila Belmiro, em jogo válido pela semifinal da Copa Libertadores 2012.
No duelo em questão, o Timão, comandado por Tite, visitou o rival com Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Alex, Danilo; Jorge Henrique e Emerson Sheik.
Já o Santos, treinado por Muricy Ramalho, entrou em campo com Rafael; Henrique, Edu Dracena, Durval, Juan; Arouca, Adriano, Elano; Ganso, Neymar e Alan Kardec.
O jogo
Durante a partida, o Santos pressionava, buscava criar chances, mas esbarrava em Cássio e na forte marcação do Corinthians. Aos 27 minutos iniciais, Paulinho carregou a bola até a área do adversário, passou para Sheik, que estava livre de marcação. O atacante, que foi expulso no final, dominou e mandou a bola na gaveta do goleiro Rafael. Santos 0x1 Corinthians.
E depois?
Após o primeiro jogo, o Corinthians recebeu o Santos no Pacambu e, no agregado, levou a melhor. Em casa, a equipe de Muricy abriu o placar com Neymar, mas Danilo, em cobrança de falta de Alex, deixou tudo igual.
Em seguida, o Timão se classificou à inédita final, empatou o jogo de ida por 1×1 contra o Boca Juniors, na Bombonera, e venceu o de volta por 2×0 no Pacaembu, com dois gols de Emerson Sheik.
Há exatos 17 anos, no dia 30 de maio de 2004, Adenor Leonardo Bachi, conhecido como Tite, fazia a sua estreia comandando o Corinthians, clube onde se tornou ídolo ao longo de três passagens (2004/05, 2010/13 e 2015/16).
A partida em questão, realizada no Morumbi, foi um empate por 1×1 diante do São Paulo, no Campeonato Brasileiro. Àquela ocasião, o Timão teve uma boa exibição defensiva, feito que se tornou uma marca do técnico no clube.
No Parque São Jorge, o treinador disputou 378 jogos, sendo o segundo com mais partidas à frente do clube. Ao todo, foram 196 vitórias, 110 empates e apenas 72 derrotas, além de dois títulos do Campeonato Brasileiro (2011 e 2015), um da Copa Libertadores da América (2012), um do Mundial de Clubes da FIFA (2012), um da Recopa Sul-Americana (2013) e um do Campeonato Paulista (2013).
Sylvinho, discípulo de Tite, vale lembrar, fará a sua estreia no comando do Corinthians neste domingo (30), diante do Atlético/GO, na Neo Química Arena, às 18h15 (Brasília), também em um dia 30 de maio.
Há exatos dezesseis anos, no dia 22 de maio de 2005, o goleiro Julio Cesar, um dos jogadores mais vitoriosos da história do Corinthians, estreava no profissional do Timão. O duelo em questão foi diante do Figueirense, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro de 2005, no qual o clube conquistou o tetracampeonato.
Cria das categorias de base do Parque São Jorge, o arqueiro precisou entrar em campo àquela ocasião pois Fábio Costa, o então titular, havia perdido espaço na equipe, sendo sacado pelo então técnico Daniel Passarella.
Julio foi escolhido para entrar em campo enquanto o Alvinegro esperava a chegada de Helton, goleiro que acabou indo para o Porto, de Portugal, depois de estar praticamente acertado com o Corinthians. Diante da equipe catarinense, o ex-camisa 1 levou um golaço de fora da área. Depois, porém, viu Tevez e Roger garantirem a vitória corinthiana por 2×1.
Entre os diversos títulos que conquistou no Timão, estão: Copa São Paulo de 2004 e 2005, Brasileiros de 2005 e 2011, Série B de 2008, Copa do Brasil de 2009, Libertadores de 2012, Mundial de 2012, Paulistas de 2009 e 2013 e Recopa de 2013, além de ter disputado 140 partidas. Hoje, o atleta é reserva do Red Bull Bragantino, e pensa em se tornar dirigente após o fim da carreira, que deve ocorrer no fim deste ano.
Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão
Na manhã deste domingo (11), o Corinthians utilizou suas redes sociais para relembrar um confronto importante para a campanha histórica da equipe na Copa Libertadores de 2012, na qual o time foi campeão pela primeira vez.
Há exatamente nove anos, no dia 11 de abril de 2012, o Timão vencia o Nacional, do Paraguai, por 3×1, pela quinta rodada da fase grupos da competição intercontinental. Os gols do Clube Alvinegro foram marcados por Jorge Henrique, Emerson Sheik e Élton.
Na ocasião, o treinador Tite mandou aos gramados do estádio 3 de Febrero, na Ciudad del Este, na fronteira do Paraguai com o Brasil, o seguinte time: Júlio César; Edenílson, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Jorge Henrique; Émerson Sheik e Liedson.
Com a vitória sobre o Nacional, o Corinthians alcançou 11 pontos e se classificou para os playoffs da Libertadores, faltando ainda um confronto na fase de grupos. O Corinthians receberia o Deportivo Táchira, da Venezuela, no Pacaembu, pela última rodada.
O tempo pode ser relativo e o quanto ele passa sem ao menos as pessoas perceberem. Para a Fiel Torcida, por exemplo, aquela Libertadores de 2012 parece ter sido disputada ontem. Não é raro torcedores dizerem que, se fecharem os olhos, conseguem ver cada jogo, lance ou gol marcante da conquista invicta.
Um desses jogos é Corinthians x Cruz Azul, ainda pela fase do grupos, realizado no Pacaembu, em 21 de março de 2012. Assim como em todos os jogos em casa, mais de 30 mil torcedores lotaram as arquibancadas, representando mais de 30 milhões, para apoiar aqueles 11 jogadores que ficariam com os nomes marcados na história.
O adversário era líder do grupo, desembarcou em São Paulo com a nítida e única missão de se defender. Naquela altura, uma derrota para o Timão significaria, para os mexicanos, perderem a primeira colocação. Valia muito e por isso tentaram de todas as formas ‘catimbar’ a partida, inclusive antes dela se iniciar. O Cruz Azul só subiu a campo dois minutos antes do horário oficial do jogo, atrasando um pouco o primeiro pontapé.
O Corinthians marcou em cima, utilizando os meias e os atacantes para sufocar o adversário e o encurralar em seu campo de defesa. A estratégia deu certo e o Timão não foi assustado no primeiro tempo. Já o Cruz Azul era martelado e tentava se defender o quanto podia. Até que aos 34 minutos, Alex e Paulinho conseguem roubar uma bola pelo lado direito do ataque Alvinegro, o camisa 8 avança e consegue driblar o defensor adversário, que o derruba para evitar a passagem. Falta para o Corinthians.
Alex ajeitou a bola, preparou a canhota já tão conhecida pela Fiel, visto que o ano de 2011 do meia foi de muitos momentos de protagonismo. Barreira se forma, árbitro toma seu posto, demora um pouco, e autoriza. Segue aquele silêncio característico, seguido da ansiedade que uma cobrança de bola parada é capaz de causar. Aos 35, Alex cobra. A bola viaja até perto da marca da cal e encontra a cabeça de Danilo. Bola na rede, sem chances para o goleiro adversário. A frieza do meia incendiou o estádio.
O camisa 20 Alvinegro foi um dos jogadores mais importantes do Corinthians naquela conquista. A Libertadores, para ele também, foi um divisor de águas. O contestado ex-jogador de um rival se tornou um ídolo do Timão e não era para menos, mal sabia a Fiel que aquele gol seria pouco perto do que ele ainda faria no caminho até a conquista da taça.
O segundo tempo foi como o primeiro, com o Corinthians marcando em cima no início, procurando sufocar e ampliar o placar, mas nada mudou. O único susto do jogo, já no final, foi uma bola na trave e nada mais que isso. O Timão estava com um pé nas oitavas de final da Copa Libertadores, com a liderança do grupo que se tornaria liderança geral até o dia 4 de julho. Campeão invicto.
Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão
Nascido em Criciúma, em Santa Catarina, no dia 18 de fevereiro de 1982, Douglas dos Santos, conhecido carinhosamente como ‘Maestro Douglas’, completa 39 anos nesta quinta-feira.
Revelado pelo Criciúma, foi sob o comando de Mano Menezes que Douglas começou sua carreira vitoriosa no Timão. Em sua primeira passagem, sagrou-se campeão da Série B, em 2008, da Copa do Brasil e do Paulista, em 2009.
Vendido no meio de 2009, o meio-campista retornou ao Parque São Jorge em 2012, quando ajudou a equipe na conquista da Libertadores e Mundial no mesmo ano, Paulista e Recopa Sul-Americana, em 2013.
Foram 21 gols em 178 jogos vestindo o manto corinthiano em suas duas passagens pelo Clube. Um dos meias clássicos mais irreverentes do Brasil, Douglas ainda acumula passagens pelo Caykur Rizespor, da Turquia, São Caetano, Al-Wasl, dos Emirados Arabes, Grêmio, Vasco, Monte Azul-SP, Avaí e Brasiliense.