Por Daniel Keppler e Larissa Beppler / Redação da Central do Timão
O Corinthians resolveu, nesta sexta-feira, 23, uma pendência financeira herdada da gestão anterior, cuja cobrança estava sendo judicializada pelo credor. Trata-se da KPMG, uma empresa de consultoria que prestou serviços ao clube entre 2021 e 2023, durante a gestão de Duilio Monteiro Alves, e à qual o Timão ainda devia cerca de R$ 1,8 milhão.
Em apuração direta com fontes no Parque São Jorge, a Central do Timão confirmou que o pagamento foi realizado no valor de R$ 1,634 milhão, cerca de 10% a menos do que o valor corrigido da dívida. A quantia foi paga em uma única parcela à KPMG, conforme o acordo firmado entre as partes após cerca de um mês de negociações – adiantadas pela própria Central em matéria no final de julho.
Foto: Divulgação/Corinthians
A dívida do Corinthians com a KPMG chegou a resultar em uma ordem de penhora nas contas bancárias do clube por parte da Justiça. A decisão foi motivada pelo descumprimento de uma promessa feita pelo ex-presidente Duilio de que o débito seria quitado pelo clube até o dia 20 de janeiro deste ano, o que não foi cumprido pela atual diretoria corinthiana, liderada por Augusto Melo.
Esse compromisso constava de uma repactuação, assinada pelo ex-presidente no fim de seu mandato, onde é confirmada a validade do débito. À época, o Corinthians alegou, no processo, que não pagou o serviço prestado pela KPMG pois não teria recebido as notas fiscais relativas às cobranças. Já a proposta de quitação à vista do débito, realizada nesta sexta, foi apresentada em juízo pelo clube na última quarta-feira, 21.
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Por ordem judicial, a KPMG, que prestou serviços de consultoria entre maio de 2021 e dezembro de 2023 durante a gestão do ex-presidente Duilio Monteiro Alves, apresentou à Justiça uma planilha atualizada com os valores exatos dos débitos do Corinthians com a empresa. A informação foi inicialmente divulgada pelo Uol.
De acordo com a planilha apresentada pela empresa, o Corinthians deve R$ 1.690.639,16, já com juros e correção monetária. O tribunal havia solicitado à KPMG uma atualização da dívida para dar continuidade ao processo de penhora das contas do clube. A empresa foi contratada com o objetivo de reestruturar e equilibrar as finanças do Corinthians.
Foto: Bruno Teixeira/Agência Corinthians
O Timão já havia recebido uma ordem de bloqueio de suas contas em julho, mas o tribunal aguardava a atualização dos valores do débito pela empresa. Agora, a KPMG espera a efetivação da penhora dos ativos financeiros do Corinthians para garantir o recebimento dos valores devidos em juízo.
A KPMG não recebeu cerca de R$ 1,5 milhão que deveria ter sido pago até o dia 20 de janeiro. O ex-presidente Duilio Monteiro Alves havia reconhecido essa dívida em um documento assinado pouco antes de deixar o cargo. Em razão disso, a empresa entrou com um processo que está em andamento no Foro do Tatuapé, no Tribunal de Justiça de São Paulo.
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O Corinthians, através de seu departamento financeiro, tem se reunido nos últimos dias com sócios da KPMG em torno de um acordo para o pagamento de uma dívida de R$ 1,5 milhão, referente aos serviços prestados ao clube pela empresa de consultoria entre 2021 e 2023, na gestão de Duílio Monteiro Alves. A proposta já estaria, inclusive, para ser assinada entre as partes.
As informações foram obtidas pela Central do Timão junto à assessoria do time do Parque São Jorge, logo após reportagem publicada pelo UOL nesta terça-feira, 23, revelar que a Justiça de São Paulo ordenou uma penhora nas contas bancárias do Alvinegro devido a esse débito, iniciado pela KPMG no início desde ano.
Foto: Divulgação/Corinthians
A judicialização dessa cobrança foi motivada pelo fato de a atual diretoria corinthiana, liderada por Augusto Melo, não arcar com uma promessa feita pelo então presidente Duílio de que os R$ 1,5 milhão seriam pagos à consultora pelo clube até dia 20 de janeiro deste ano. Esse compromisso constava de uma repactuação, assinada pelo ex-presidente no fim de seu mandato, onde é confirmada a validade do débito.
Na decisão da 1ª Vara Cível do Tatuapé, publicada nesta segunda-feira, é determinado que seja feita uma varredura das contas do clube, visando a penhora de ativos financeiros até o valor total do débito, devidamente atualizado. O Corinthians confirmou que houve o pedido de bloqueio das contas, mas afirmou que até o momento o mesmo não ocorreu.
A reportagem publicada pelo UOL revelou ainda que o Corinthians alegou, no processo, que não pagou o serviço prestado pela KPMG pois não teria recebido as notas fiscais relativas às cobranças. Enquanto busca finalizar o acordo com a empresa, o clube pode recorrer da decisão tomada pelo juízo de 1ª instância.
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Por Samuel Cavalcante | Redação da Central do Timão
O Corinthians foi condenado na justiça e terá um prazo de três dias para pagar a dívida de R$1.520.819,89 com a consultoria KPMG. Tal decisão foi tomada na última quinta-feira, 13, pelo juiz Paulo Guilherme Amaral Toledo da 1ª Cara Cível do Foro Regional do Tatuapé, em São Paulo.
De acordo com a ESPN, que teve acesso aos documentos do processo, o Alvinegro Paulista ainda terá que pagar os honorários dos advogados. Além disso, o clube terá 15 dias para entrar com recurso para tentar barrar a execução.
Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
Agora, o clube alvinegro será formalmente citado pela justiça. Depois disso, será iniciado o prazo de três dias para o pagamento do valor cobrado. Caso o Timão não quite os débitos com a empresa, o clube terá seus bens bloqueados após realização de buscas nos sistemas judiciais.
A KPMG foi contratada em maio de 2021, no início da gestão de Duílio Monteiro Alves, para ajudar o Corinthians com as renegociações de dívidas. A empresa alega que levou calote do clube e foi à justiça cobrar R$1.490.967,78. Vale lembrar, o Timão havia assinado uma confissão de dívida em 30 de dezembro do ano passado, que garantia que o montante seria pago dia 20 de janeiro deste ano, o que não aconteceu.
Os advogados da empresa alegaram que apesar do vencimento da dívida, tentaram entrar em contato com o clube alvinegro para que o débito fosse pago, mas não obtiveram resposta. No processo, foram anexados vários e-mails enviados aos ex-diretores financeiros do Corinthians, Rozallah Santoro e Roberto Gavioli, todos sem resposta.
“Desde o inconteste vencimento da dívida, as exequentes envidaram todos os esforços possíveis para recebimento, de forma amigável, de seu crédito, no entanto, o executado quedou-se inerte e não honrou com o compromisso assumido no título extrajudicial exequendo, não restando, assim, alternativa à KPMG para o recebimento de seu crédito senão o ajuizamento desta ação de execução”, disseram os advogados da empresa.
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Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão
Em meio a diversas polêmicas envolvendo a administração de Augusto Melo, o Corinthians ainda enfrenta problemas referentes à diretoria que comandou o clube até o fim de 2023, liderada por Duilio Monteiro Alves. A KPMG, empresa que realizou um serviço de consultoria para o Timão, cobra uma dívida milionária na Justiça.
De acordo com informações divulgadas inicialmente pela ESPN, a empresa alega que levou um calote do clube e foi à Justiça para cobrar o valor de R$ 1.490.967,78. No processo, a KPMG ainda solicita que sejam pagos mais R$ 29.852,11, referentes à carta de citação ao Alvinegro, totalizando o montante de R$ 1.520.819,89.
Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
A empresa do ramo de auditoria afirma que o ex-presidente do clube assinou, em 30 de dezembro de 2023, ou seja, no penúltimo dia de seu mandato, um documento de confissão de dívida, garantindo que ela seria paga até 20 de janeiro deste ano, em uma única parcela. No entanto, como o pagamento não foi efetuado, a consultoria acionou a Justiça.
A KPMG anexou diversos e-mails no processo, enviados entre janeiro e abril deste ano a Rozallah Santoro e RobertoGavioli, diretores financeiros que deixaram o Corinthians recentemente.
O contrato entre Corinthians e KPMG foi assinado no dia 26 de maio de 2021, durante o primeiro ano da gestão de Duilio Monteiro Alves. A intenção em procurar a empresa era ajudar na renegociação de dívidas, além de contribuir na captação de novos recursos para incrementar as receitas do time.
Em nota, o ex-presidente do Corinthians alegou que o valor a ser pago para a empresa foi informado à nova gestão na transição de mandatos, e apontou que, apesar de estar em seu penúltimo dia no clube, ainda comandava e por isso assinou a confissão de dívida.
Duilio Monteiro Alves afirmou que o Corinthians manteve documentos físicos e eletrônicos de todas as suas obrigações. O ex-mandatário apontou que a atual diretoria priorizou outros pagamentos e “cutucou” a gestão citando o caso do possível ‘laranja’ na intermediação do acordo com a VaideBet – confira a nota abaixo.
Apesar de a dívida ter sido levada à Justiça, a ação movida pela KPMG corre risco de ser extinta. Em decisão publicada na última terça-feira, 11, o juiz Paulo Guilherme Amaral Toledo, da 1ª Vara Cível do Foro Regional do Tatuapé, afirmou que os advogados da KPMG cadastraram vários documentos anexados ao processo de forma errada no sistema do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Com isso, foi estipulado um prazo de 15 dias para que a defesa da empresa faça a recategorização dos anexos. Caso os documentos não sejam registrados corretamente, o processo contra o Corinthians pode ser extinto por determinação da Justiça.
Confira a nota de Duilio Monteiro Alves sobre o processo da KPMG:
Sobre a notícia de que a KPMG entrou com um processo contra o Corinthians, a respeito de dívida renegociada por mim no fim do meu mandato, gostaria de esclarecer os seguintes pontos.
Existe um falso debate aqui. Fim de mandato também é mandato. Assim como assinei o contrato com a Ezze Seguros no último mês do meu mandato, para que as receitas ficassem à disposição do meu sucessor, assinei também renegociações. Só que elas não foram levadas a sério por quem preferiu gastar R$ 130 milhões no time que empatou ontem sem sequer separar R$ 1,5 milhão para uma empresa que foi fundamental no acordo que fizemos em 2022 com a Caixa. E pelo que vejo, tampouco tentaram acerto com os credores que mandaram mensagens e não tiveram resposta. Aí é um modelo de gestão que eles escolheram, o de deixar estourar na Justiça.
Relembro a todos que, durante a transição de gestão, a atual diretoria foi informada de tudo, inclusive pelos profissionais que permanecem nos departamentos jurídico e financeiro do Corinthians. Entre uma gestão e outra, o Corinthians fez uma transição elogiada pela própria diretoria atual e manteve a memória (inclusive eletrônica) de todas as suas obrigações. Só que eles parecem priorizar outros pagamentos. Aliás, está havendo investigação policial sobre isso.
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Allan Ridell, um dos sócios da KPMG, empresa de assessoria tributária contratada pelo Corinthians, informou em uma rede social que uma das fases do trabalho com o clube foi concluída, e que logo virão outras novidades para os corinthianos.
“É um prazer e uma honra poder conduzir um projeto tão transformador, e elevar a potência de um ícone do futebol mundial. Fase 1, foi concluída com muito sucesso, e agora seguimos com a Fase 2, em breve teremos grandes novidades! Parabéns ao time de craques”, publicou Ridell em seu perfil no Linkedin, junto a uma matéria sobre a parceria entre o Corinthians e a KPMG.
Wesley Mello, diretor financeiro do Corinthians. Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians.
Em entrevista coletiva realizada neste mês, o presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, destacou que o clube teve um faturamento perto dos R$ 800 milhões, e que a dívida do clube diminuiu. O mandatário corinthiano explicou que não poderia fornecer mais informações sobre o tema, mas que o balanço financeiro seria divulgado nos próximos dias.
Alan Riddel é sócio de Deal Advisory e Consumer e Industrial Markets da KPMG Brasil, tendo como especialidade a assessoria financeira de grandes empresas, com foco na reestruturação das finanças e administração judicial.
