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Justiça julga ação que cobrava R$ 452 mil do Corinthians por projeto de hamburgueria

  • Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão

Na última sexta-feira, 18 de outubro, o Tribunal de Justiça de São Paulo julgou uma improcedente ação movida por uma empresa que cobrava R$ 452.516,82 do Corinthians. O processo é relacionado ao projeto de uma rede de hamburguerias relacionada ao clube que acabou não tendo sucesso. A informação foi divulgada inicialmente pelo UOL Esporte.

A ação foi movida pela empresa Cabrera & Filho Participações, que ainda pode ocorrer da decisão proferida pela Justiça, já que foi em primeira instância. O Corinthians assinou contrato com a Sportfood Franchising e Licenciamento em 2015, visando estruturar um projeto de uma rede de franquias do ramo de alimentação.

Com anuência do Alvinegro Paulista, a Sportfood cedeu todos os seus direitos e obrigações presentes no acordo para a Cabrera & Filho. A parceira contratada no primeiro momento havia feito o pagamento de R$ 550 mil para o clube em relação a uma antecipação de royalties.

Mais pagamentos de royalties só seriam realizados depois que o valor superasse o montante pago antecipadamente. O crédito era de R$ 379.980,31 quando o contrato foi passado para a Cabrera & Filho.

Na ação judicial, a empresa alega que o projeto não teve sucesso porque o Corinthians não promoveu adequadamente a rede de hamburguerias Louco Por Ti Steakburger. Um dos erros do clube teria sido não envolver seus jogadores na divulgação da franquia.

A Cabrera & Filho moveu a ação na Justiça para cobrar o valor dos créditos que tinha quando herdou o contrato. O valor corrigido até o início do processo, que aconteceu novembro de 2023, era de cerca de R$ 452,5 mil cobrados pela empresa.

A defesa do clube afirmou que a rede de hamburguerias foi promovida no site oficial do Corinthians, nas redes sociais oficiais e por meio da assessoria de imprensa. Também foi dito que o contrato não tinha nenhum trecho em que obrigava a envolver os jogadores nas ações de divulgação.

Em um trecho do processo, o Corinthians disse que “cumpriu integralmente com suas obrigações, porém, durante todo o período de enlace, dissolvido unilateralmente pela autora (empresa), apenas duas unidades da hamburgueria foram abertas, não cumprindo a meta assumida no contrato, que previa pelo menos 18 unidades em pleno funcionamento nos primeiros 36 meses”.

A juíza Marcia Cardoso, responsável pelo julgamento da ação, escreveu que o valor cobrado não se trata de uma dívida do clube. A magistrada indicou que são créditos pela antecipação do pagamento de royalties. 

“Todavia, embora a cessionária autora (empresa) pudesse se utilizar dos créditos por vários meses até alcançar o importe de R$ 379.980,31, entendeu por bem encerrar suas atividades e notificar a ré licenciante (Corinthians)”, argumentou a juíza no processo.

A decisão também afirma que o contrato não determina a quantidade e a periodicidade das divulgações da rede de hamburguerias que o clube deveria fazer. No entendimento da magistrada, o Corinthians cumpriu o que estava previsto no contrato. Ainda foi acrescentado que “o insucesso da franquia” não pode ser atribuído ao Timão.

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Notícias do Corinthians

Corinthians vence ação na Justiça para garantir o uso livre de seu próprio hino

  • Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão

Na última segunda-feira, 30 de setembro, a Justiça de São Paulo acatou o pedido do Corinthians para garantir o direito de usar livremente seu próprio hino. Em 2023, o clube havia ingressado com uma ação contra as editoras Musical Corisco e Musiclave, que alegavam restrições no direito de uso.

A decisão, em primeiro grau, foi decisão da juíza da 30ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Marcella Leal Restum, que declarou por sentença: “a validade do contrato verbal feito entre o clube autor e Benedito Lauro D`Avila, para fins de uso gratuito da obra musical intitulada ‘Campeão dos campeões'”.

O ex-diretor jurídico do Corinthians, Herói Vicente, havia celebrado o sucesso da ação em suas redes sociais. Em contato com o Uol Esporte, ele explicou como que a vitória na Justiça impactará o uso do hino do Timão.

“Isso significa que o Corinthians poderá utilizar o hino da forma como quiser, sem pagar qualquer quantia à editora e aos herdeiros de D`Avila. A editora continuará sendo a responsável por administrar a obra e autorizar solicitações de eventuais gravações do hino através de terceiros”, disse Herói Vicente.

Na ação judicial, o Corinthians alegou que, no contrato verbal firmado com o autor da música, Lauro D’Avila, foi assegurado ao clube o direito de usar a obra livremente para divulgação e promoção de suas atuações e vitórias.

Em novembro de 2022, o Timão entrou com uma ação para que o clube pudesse usar o próprio hino sem a necessidade de pagar valores a um outro órgão. Por outro lado, as produtoras alegavam que a música apenas homenageia a instituição, o que não garante que haja um vínculo de propriedade.

Durante o andamento da ação, a Musical Corisco e a Musiclave justificaram que existe um contrato de cessão de direitos autorais, mas que os herdeiros dos compositores da música deveriam receber valores conforme o que foi combinado entre as partes.

Em resposta à contestação das editoras na Justiça, o Corinthians afirmou que não deseja se apoderar da obra, mas quer que o contrato verbal celebrado com Benedito Lauro D’Ávila seja cumprido.

De acordo com os representantes das produtoras, o contrato foi firmado uma década antes da assinatura do vínculo assinado entre o músico e as editoras, garantindo direitos autorais aos seus herdeiros. Ainda foi afirmado que o Corinthians não apresentou qualquer prova substancial que garanta o acordo.

Em sua argumentação, o Corinthians relembrou um caso semelhante. Em 2007, o Fluminense foi contestado pela Editora Fermata do Brasil pela utilização do hino sem autorização em uma campanha publicitária. Na ação, o clube carioca também saiu vencedor e garantiu o uso da canção.

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Vai de Bet pagou R$ 56 milhões ao Corinthians por meio de empresas não autorizadas no contrato

  • Por Samuel Cavalcante | Redação da Central do Timão

A Vai de Bet, ex-patrocinadora do Corinthians, pagou R$ 56 milhões ao clube por intermédio de instituições financeiras que não constavam no contrato e não tinham autorização prévia do clube para efetuar as transações. A informação foi revelada à polícia por Rui Fernando, advogado que prestava serviços ao clube desde 2019, em depoimento na última quinta-feira, 5, na 3ª Delegacia do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), que está conduzindo a investigação do caso.

Três empresas que não constavam no contrato com o Corinthians foram utilizadas para depositar aproximadamente 90% do valor total pago durante os cinco meses de vínculo, antes do rompimento entre as partes, em junho deste ano. Apesar disso, o clube alvinegro não notificou a patrocinadora sobre o ocorrido.

De acordo com uma cláusula no contrato, somente as empresas Zelu Pagamentos e Pay Brokers estavam autorizadas a realizar as transferências. No entanto, dos R$ 66 milhões pagos ao Corinthians nesse período, apenas R$ 10 milhões foram intermediados por essas duas empresas.

Rui Fernando afirmou que, caso a Vai de Bet quisesse realizar os pagamentos ao Corinthians por meio de outras intermediadoras, seria necessário solicitar uma autorização prévia ao clube, o que não ocorreu.

Além disso, segundo informações divulgadas pelo UOL, o Corinthians pretende processar a Vai de Bet. O departamento jurídico do clube pode entrar com uma ação para reivindicar as perdas financeiras, os danos à comissão, além da questão dos pagamentos não autorizados e o uso indevido do símbolo do clube após o rompimento do contrato.

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Justiça designa administrador-depositário para garantir pagamento do Corinthians a agente

  • Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão

A diretoria do Corinthians segue enfrentando problemas com dívidas antigas de gestões anteriores. A Justiça de São Paulo determinou que seja colocado um administrador-depositário no clube para garantir a penhora de 20% do faturamento líquido mensal em favor da Link Assessoria Esportiva e Propaganda, do empresário André Cury. A informação foi divulgada inicialmente por Ricardo Perrone, do Uol, e confirmada pela Central do Timão.

A Justiça nomeou o perito Ricardo Augusto Requena para ocupar a função, em decisão que foi proferida na última terça-feira, 30 de julho, que determinou a penhora de R$ 14.078.913,34 de diversas fontes de recursos do clube. O Corinthians recorrerá da decisão.

O juiz Fábio Rogério Bojo Pellegrino já deu autorização para que o administrador-depositário tenha acesso a livros, documentos e outros papéis do Corinthians para que seja apresentada uma forma de garantir a penhora de parte do faturamento líquido mensal do clube.

A decisão terá validade até que todo o valor seja atingido, desde que o montante não seja atingido com outras medidas já determinadas, como penhora em conta. Com isso, o Corinthians passa a contar com um auxiliar da Justiça atuando dentro do clube para assegurar os pagamentos necessários.

Durante o período em que o administrador-depositário estiver no clube, o Corinthians deverá fornecer, mensalmente, todos os documentos contábeis, fiscais e financeiros ao profissional.

O perito foi intimado a informar se aceita a função. Se aceitar, o juiz já determinou a intervenção imediata no clube e, se necessário, o perito poderá contar com o acompanhamento de um oficial de justiça.

Em contato com a reportagem do Uol, por meio de nota, o clube disse: “O Corinthians está adotando atitudes jurídicas e financeiras para fazer os pagamentos das dívidas oriundas de anos anteriores”.

A dívida com a empresa

A Link Assessoria Esportiva e Propaganda, comandada pelo agente André Cury, entrou com na Justiça contra o Corinthians para cobrar, inicialmente, R$ 11.907.220,21, valor que foi atualizado durante o processo e é referente a direitos de imagem de jogadores que passaram pelo clube, mas que deveriam ser depositados para a empresa.

No processo, a Link alega que a dívida existia desde 2020. Em abril de 2023, ainda durante a gestão de Duilio Monteiro Alves, foi feita uma negociação para que o pagamento fosse realizado de forma parcelada. Porém, a empresa alega que o novo acordo não foi honrado pelo Timão.

Apesar da ação na Justiça, a Link Assessoria Esportiva e Propaganda seguiu negociando com o Corinthians. No atual elenco do clube, o atacante Yuri Alberto é agenciado pela empresa, que também cuida das carreiras do técnico Ramón Díaz e do auxiliar Emiliano Díaz.

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Corinthians faz acordo na Justiça por dívida envolvendo atacante do Tottenham e volante do Ceará

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

O Corinthians entrou em um acordo com o América-MG na Justiça para a quitação de uma dívida de R$ 2.132.451,99 envolvendo o atacante Richarlison, do Tottenham, e o volante Richard, atualmente no Ceará. As informações foram inicialmente divulgadas pelo Meu Timão.

O valor engloba a quitação de R$ 1.938.592,72, além de R$ 193.859,27 de honorários advocatícios. O Corinthians se comprometeu a pagar a quantia total em 12 parcelas, com a primeira marcada para 31 de julho de 2022 e a última para 30 de junho de 2023 – veja os valores e as datas dos vencimentos das prestações abaixo. O acordo foi homologado pelo juiz Cláudio Pereira França, da 2ª Vara Cível de São Paulo.

Richarlison é o motivo de uma dívida de mais de R$ 2 milhões do Corinthians com o América-MG. Foto: Han Myung-Gu/Getty Images.

Os honorários advocatícios serão pagos em duas parcelas. A primeira, no valor de R$ 93.859,28, venceu no último dia 31 de julho, enquanto a segunda, de R$ 100 mil, tem vencimento previsto para 31 de agosto. Em caso de atraso por um período superior a dois dias úteis, será acrescido uma multa de 10%.

Mas o que o Corinthians tem a ver com Richarlison?

Principal nome da dívida, o atacante nunca defendeu o Corinthians em sua carreira. Formado nas categorias de base do América-MG, o jogador da Seleção Brasileira foi negociado com o Fluminense em dezembro de 2015. Após se destacar pelo Tricolor, o brasileiro foi vendido para o Watford, da Inglaterra, em 2017. Ele ainda atuou pelo Everton no país europeu, até chegar ao Tottenham nesta temporada.

O Corinthians entra na história em 2019, ao acertar a contratação de Richard, atualmente no Ceará. Quando assinou contrato com o volante, que pertencia ao Fluminense, o Timão, então presidido por Andrés Sanchez, assumiu a dívida do clube carioca com o América-MG pela venda de Richarlison ao Watford.

O débito com o América-MG deveria ter sido quitado pelo Corinthians em agosto de 2019, mas não foi. Os clubes entraram em um acordo logo em seguida, e o Coelho aceitou receber o valor em três prestações, sendo a última em janeiro de 2020. O Timão, no entanto, voltou a não honrar as parcelas.

Por conta disso, o América-MG pediu um valor maior por juros. A nova solicitação do clube mineiro foi de R$ 3,2 milhões. A dívida foi parcelada em 12 vezes, e foi honrada parcialmente pelo Corinthians, restando R$ 1.938.592,72. Foi essa quantia que originou o acordo atual.

Veja os detalhes das 12 parcelas do acordo:

1ª – 31/07/2022: R$ 68.592,72;

31/08/2022: R$ 120.000,00;

3ª – 30/09/2022: R$ 120.000,00;

4ª – 31/10/2022: R$ 120.000,00;

5ª – 30/11/2022: R$ 120.000,00;

6ª – 31/12/2022: R$ 270.000,00;

7ª – 31/01/2023: R$ 170.000,00;

8ª – 28/02/2023: R$ 170.000,00;

9ª – 31/03/2023: R$ 180.000,00;

10ª – 30/04/2023: R$ 200.000,00;

11ª – 31/05/2023: R$ 200.000,00;

12ª – 30/06/2023: R$ 200.000,00;

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Volante com apenas dois jogos pelo Corinthians processa o clube

  • Por Larissa Beppler e Levi Natan / Redação da Central do Timão

Foto: Daniel Augusto Jr. /Ag. Corinthians

Volante com passagem pelo Corinthians entre 2015 e 2021, Warian (Ameixa) entrou com ação na Justiça do Trabalho cobrando R$ 553 mil do clube. O jogador, vale destacar, disputou apenas duas partidas pelo Timão, no Torneio da Flórida, em 2018.

Na ação, o atleta cobra valores referentes ao FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), férias proporcionais e à multa do artigo 477 da CLT, que trata sobre situações em que o empregador não paga verbas rescisórias dentro do tempo estabelecido e também não faz a dispensa na carteira de trabalho. O caso tem audiência marcada entre as partes pelo juiz Fábio Ribeiro da Rocha, da 53ª Vara do Trabalho de São Paulo, para o dia 21 de julho.

Regime Centralizado de Execuções:

Vale ressaltar que, desde setembro do ano passado, o Corinthians passou a ter o direito de usar o Regime Centralizado de Execuções para equacionar suas dívidas trabalhistas, por meio de um plano de pagamento para os credores, ou seja, o clube disponibiliza um montante mensal para pagar as execuções. Esse mecanismo permite renegociar as dívidas trabalhistas (transitadas em julgado, ou seja, aquelas que não são mais passíveis de recursos) de maneira unificada (funcionários, atletas, técnicos).

Em março deste ano, também se enquadrou no regime unificado do TJ-SP, para ações cíveis (direitos de imagem, empréstimos, fornecedores e demais contratos). A centralização das execuções fiscais impede que o clube sofra penhoras e bloqueios judiciais.

Esse não é o contexto da ação movida por Ameixa, pelo menos por enquanto, visto que o processo está em fase de conhecimento e ainda não houve nenhuma decisão desfavorável ao clube. No caso em questão, o Corinthians pode pagar o montante espontaneamente ou propor um acordo ao atleta. O jogador só se tornaria um credor do Timão a partir de uma decisão da justiça contra o clube transitada em julgado.

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Corinthians consegue extinção de cobrança milionária por dívida de IPTU do clube na Justiça

  • Por Larissa Beppler / Redação da Central do Timão

Foto: site oficial do Corinthians.

Nesta quinta-feira (24), o diretor jurídico do Corinthians, Herói Vicente, informou que o clube conseguiu extinguir a Execução Fiscal nº 1526003-07.2021.8.26.0090, ajuizada contra o Timão, referente a cobrança de IPTU de 2020 do Parque São Jorge, no valor de quase R$ 8 milhões.

A prefeitura de São Paulo tem cobrado impostos que julga devidos de uma série de clubes da cidade, mas o Corinthians defende que deveria gozar de isenção do imposto por lei municipal (nº 14.865/2008). As agremiações estão isentas de pagamento do IPTU, mas precisam solicitar a isenção anualmente.

Entretanto, uma outra determinação estabelece que a existência de registro no CADIN (Cadastro Informativo Municipal) impede a concessão de incentivos fiscais e financeiros, razão pela qual o Timão não conseguia requerer a isenção. Contudo, ainda há um entendimento de que o IPTU não se enquadra na condição de “incentivo”, logo, não pode ser um impedimento à isenção fiscal, que já havia sido concedida no processo administrativo que o Corinthians interpôs.

“Obtivemos a definitiva extinção do processo em razão da inexistência da dívida, nos exatos termos do nosso pedido”, afirmou o dirigente.

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Notícias do Corinthians

Corinthians chega a acordo judicial para se livrar de dívida milionária envolvendo meia Guilherme

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Guilherme defendeu o Corinthians em 2016 e 2017. Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians.

O Corinthians entrou em um acordo na Justiça para se livrar de um processo envolvendo o meio-campista Guilherme, que defendeu o clube entre 2016 e 2017. A juíza Andrea de Abreu e Braga, da 10ª Vara Cível de São Paulo, deu ganho à empresa Brazilsport Assessoria Desportiva LTDA – ME, que cuida da carreira do jogador, no valor de R$ 800 mil.

Depois da disputa correr na Justiça durante alguns meses, a quantia subiu para R$ 1.308.488,01. O montante de R$ 134.488,01 foi bloqueado das contas alvinegras, e os advogados de ambas as partes entraram em um consenso para a quitação do restante do valor, de R$ 1.174.000,00, que deverá ser pago em 12 meses, com parcelas mensais e sucessivas de R$ 97.833,33. As informações foram divulgadas pelo “Meu Timão”.

Se o clube não cumprir com o acordo em até três dias úteis após o vencimento de cada prestação, haverá um acréscimo de 10% (R$ 9.783,33) sobre o valor da parcela, além de correção monetária e juros até o momento do pagamento. Em caso de atraso na quitação de três parcelas, sendo elas consecutivas ou alternadas, todas as outras prestações terão seus vencimentos antecipados, com multa de 20% sobre o saldo devedor, além de atualização monetária e juros.

Guilherme foi contratado pelo Corinthians em 2016. No acordo, o clube se comprometeu a pagar R$ 3,7 milhões para a empresa em oito parcelas, a título de “contrato de sublicenciamento para utilização de direitos da personalidade de atleta profissional de futebol e outras avenças”. Porém, segundo o agente Ivan Suarez Y Martins, dono da Brazilsport Assessoria Desportiva LTDA – ME, o Timão não efetuou a quitação de R$ 800 mil, valor que acabou se transformando em R$ 1.308.488,01.

O meio-campista disputou 50 jogos com a camisa alvinegra, anotou oito gols e conquistou o Paulistão de 2017. Ele deixou o Parque São Jorge há cerca de cinco anos para atuar por empréstimo no Athletico-PR. Além do Furacão, o jogador ainda defendeu Bahia e Fluminense enquanto esteve sob contrato com o Timão, até 2019. Atualmente, o atleta está no Brusque.

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Corinthians é condenado a pagar valor milionário a empresário por dívida relacionada a Ángel Romero

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Corinthians terá que pagar R$ 1 milhão a Régis Marques por dívida relacionada a Ángel Romero. Foto: Alexandre Schneider/Getty Images.

A Justiça condenou o Corinthians a pagar cerca de R$ 1 milhão ao empresário Régis Marques Chedid, responsável pela chegada de Ángel Romero ao clube, em 2014. A dívida é referente aos direitos de imagem do atacante paraguaio. As informações são do jornalista Bruno Cassucci, do “Globo Esporte”.

A juíza Fabiana Calil Canfour de Almeida, da 42ª Vara Cível de São Paulo, foi quem rejeitou os obstáculos apresentados pelo Timão. Desta forma, a magistrada deu causa ganha ao agente. Vale destacar que ainda cabe recurso ao Corinthians.

O contrato assinado entre as partes há pouco menos de oito anos previa que o clube desembolsasse R$ 2,5 milhões ao empresário, divididos em quatro parcelas de R$ 622 mil. Em 2017, o Corinthians atrasou algumas prestações, e um novo parcelamento da dívida foi sancionado, de R$ 1,9 milhão em 30 parcelas. Porém, as últimas nove não foram quitadas. O Timão admitiu a dívida no ano passado, mas contestava os juros.

Ángel Romero chegou ao Corinthians como reforço para o segundo semestre de 2014, e permaneceu no Parque São Jorge até 2019. Com 222 jogos com a camisa alvinegra, o paraguaio se tornou o estrangeiro com mais aparições pelo clube. Foram 38 gols marcados no período, além de quatro títulos: dois Brasileiros, em 2015 e 2017, e dois Paulistas, em 2017 e 2018.

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Corinthians faz acordo com Jonathas na Justiça após reconhecer dívida superior a R$ 2 milhões

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Corinthians fez acordo milionário com Jonathas na Justiça. Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians.

O Corinthians reconheceu uma dívida de R$ 2.147.072,44 com o atacante Jonathas, de 32 anos, que defendeu o clube no segundo semestre de 2018, e fez um acordo com o jogador na Justiça. O valor será quitado com parte da verba que o Timão receberia da Globo por direitos de transmissão, em 12 parcelas mensais e sucessivas de R$ 178.922,70. As informações são do “Globo Esporte”.

Desta forma, o processo que corria na Justiça há mais de um ano foi extinto. Antes de assumir este débito com o atleta, o Timão já tinha sofrido várias penhoras judiciais que fizeram a quantia aumentar em R$ 1.453.731,09. Logo, o montante total da despesa fica em R$ 3.600.803,53. Caso o clube não cumpra alguma parte do acordo, será necessário a abertura de um incidente de execução.

Jonathas chegou ao Corinthians emprestado pelo Hannover, da Alemanha, em junho de 2018, com contrato válido por um ano. Entretanto, após marcar apenas um gol em nove jogos com a camisa alvinegra, o jogador foi devolvido ao clube alemão. Atualmente, o centroavante defende o Delhy Dynamos FC, da Índia.

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Justiça condena Corinthians por compra de jogador que nunca entrou em campo e sequer foi apresentado

  • Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

Ronaldo Tres em treino no Figueirense; jogador foi contratado pelo Corinthians em 2010 e nunca sequer foi apresentado em quatro anos sob contrato. Foto: Luiz Henrique / Divulgação / Figueirense.

O Corinthians foi condenado na Justiça em ação do J. Malucelli Futebol S/A por conta da contratação do meio-campista Ronaldo Tres, que nunca entrou em campo e sequer foi apresentado pelo clube. O processo na Justiça do Paraná foi iniciado em 2015. A informação foi divulgada inicialmente pelo “Meu Timão”.

O clube paranaense teve julgado procedente em parte o pedido dos seus advogados, que pediram R$ 1.350.322,60 de indenização pelo não cumprimento do pagamento da compra do jogador. O valor possui juros. A sentença foi dada pelo juiz Pedro Roderjan Rezende, do TJ-PR, que diz que a compra de 50% dos direitos econômicos do meia é “incontroversa dívida no valor originário de R$ 650 mil”.

O Corinthians deveria pagar esse valor em três parcelas, com o vencimento da última em 15 de outubro de 2010. A quantia exata da indenização que o Timão terá de pagar ainda será confirmada pela Justiça, que deve usar um perito judicial para fazer os cálculos.

Em entrevista à Central do Timão em junho de 2020, Ronaldo Tres chegou a garantir que o Corinthians não quitou o valor de R$ 650 mil na época de sua contratação, há quase 12 anos. O presidente era Andrés Sanchez e Mário Gobbi Filho era o diretor de futebol.

Nos quatro anos que permaneceu sob contrato, Ronaldo Tres acumulou empréstimos, atuando em clubes como Guarani, Bragantino, Ipatinga e Figueirense. Depois, já sem vínculo com o Corinthians, jogou no J. Malucelli, Veranópolis-RS, Iporá-GO e Cruzeiro-RS. Aos 34 anos, ele não atua desde 2017, quando defendeu o Espírito Santo FC.

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Corinthians faz acordo de R$ 3,1 milhões e encerra quatro processos na Justiça

  • Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

O Corinthians chegou a um acordo com o De Faro Caraciolo Advogados para quitar quatro ações movidas na Justiça pelo escritório. Os processos são referentes a dívidas com empresários de Junior Sornoza, Matheus Pereira e Maycon. De acordo com o “UOL Esporte”, o valor de R$ 3.111.408,40 já está sob posse do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Esta foi a saída que o Corinthians encontrou para garantir o pagamento aos empresários e evitar que os processos seguissem no Tribunal. Os advogados ainda deram um desconto de cerca de 15% do valor total que era cobrado. Assim, o Timão se livra dos débitos e de eventuais novos bloqueios em suas contas, além de possíveis juros e multas por inadimplência.

Nos últimos meses, o escritório conseguiu suster quantias de patrocínios e direitos de transmissão que seriam destinadas ao Corinthians, mas que acabaram indo para os cofres da Justiça. A TV Globo chegou a pagar R$ 3.452.677,10, a Ambev precisou depositar R$ 108.215,52 e a Positivo desembolsou R$ 16.250,00 após serem citadas nos processos.

O clube entendeu que dificilmente conseguiria reverter as decisões jurídicas, e por isso aceitou as penhoras e formalizou o acordo. Assim, não precisará desembolsar nada de seus cofres, já que todos os pagamentos serão realizados com os valores citados anteriormente.

“O Sport Club Corinthians Paulista fez acordos para encerrar os quatro processos em andamento pelos valores já depositados nos autos, com desistência de pedidos de eventuais diferenças”, informou o Corinthians.

Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians.

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Notícias do Corinthians

Corinthians multiplicou valor de “bicho” por vitória sobre rivais paulistas em 2017, 2018 e 2019

  • Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

Uma ação movida na Justiça por três ex-integrantes da comissão técnica de Fábio Carille em 2017, 2018 e 2019 revelou que o Corinthians gosta de pagar “bichos” para seus profissionais e varia a quantia de acordo com o adversário que enfrenta. Tal premiação por vitórias e até empates é comum dentro do esporte há décadas.

De acordo com os jornalistas Thiago Braga e Yago Rudá, do “UOL”, nas temporadas em questão, o Timão pagava, em média, R$ 6,5 mil por vitórias e R$ 4 mil por empates. No entanto, o documento do processo mostra que o triunfo sobre o Santos, em 3 de junho de 2017, no Brasileirão, pagou R$ 40 mil para quem participou da partida, que foi válida pela 4ª rodada do Brasileirão e ajudou o time a conquistar o heptacampeonato nacional naquele ano.

Pela classificação à Libertadores de 2018, o Timão expendeu a premiação de R$ 50 mil. Em 2 de fevereiro de 2019, na vitória por 1×0 sobre o Palmeiras, no Allianz Parque, 10 mil dólares foram desembolsados, o que dava cerca de R$ 37 mil na época – a defesa dos três ex-integrantes da comissão técnica alvinegra usou a cotação do dólar na data da distribuição da ação, subindo o valor para R$ 50 mil.

Em 17 de fevereiro de 2019, na Neo Química Arena, o Corinthians venceu o São Paulo por 2×1 e distribuiu R$ 10 mil de “bicho”. Já pelo Brasileirão daquele ano, novamente contra o Tricolor, em vitória por 1×0, os participantes do jogo tiveram direito a receber R$ 20 mil de bonificação.

Ángel Romero comemora gol marcado sobre o Santos, no Brasileirão de 2017. Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians.

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Notícias do Corinthians

Corinthians pede suspensão de cobrança de R$ 15,4 milhões, mas Justiça nega

  • Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

Na última terça-feira, a Justiça de São Paulo negou um pedido feito pelo Corinthians para a suspensão de uma cobrança de R$ 15.458.212,66 feita pela Prefeitura de São Paulo, que alega não ter recebido o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) do Parque São Jorge de 2016 e 2017. A suspensão teria validade enquanto corre o processo, que pede a anulação total da cobrança. O clube vai recorrer contra a decisão. A informação é do portal “UOL Esporte”.

Antes do Timão acionar a Justiça, a argumentação foi realizada na esfera administrativa. O governo paulistano diz que o Corinthians não possui direito à isenção do imposto, que é oferecida pela cidade aos clubes, porque o cadastro do imóvel onde fica a sede social estava desatualizado. É bom ressaltar que o clube ainda pode vencer o processo, já que o indeferimento não encerra a ação.

Os advogados alvinegros alegaram, em agosto de 2017, que a fiscalização da Prefeitura constatou que “o desenho da quadra precisa ser atualizado, pois possui desenho e lotes fiscais que, aparentemente, não existem”. Eles também afirmam que o município desconsiderou “as informações constantes na planta do imóvel, elaborada por responsável técnico, devidamente inscrito no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).”

Além disto, o Corinthians diz que a ação da Prefeitura coloca o tamanho do terreno maior do que o real. O caso está com a juíza Renata Barros Souto Maior Baião, da 1ª Vara da Fazenda Pública.

Foto: Divulgação.

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Notícias do Corinthians

Corinthians chega a acordo na Justiça para parcelar dívidas trabalhistas em seis anos

  • Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

O Corinthians deu mais um passo importante para sua reestrutação na gestão chefiada por Duilio Monteiro Alves. O departamento jurídico do clube conseguiu fechar um acordo com a Justiça para a unificação de suas dívidas trabalhistas e parcelá-las em 72 prestações, equivalentes a seis anos.

De acordo com o portal “Globo Esporte”, a medida evitar penhoras ou perdas de acordos comerciais. As dívidas neste acordo único correspondem aos processos que já estão em execução, que o Timão já foi condenado e conhece o valor total a ser pago. A quantia não foi divulgada, mas, segundo o portal “Meu Timão”, as cifras totais giram em torno de R$ 10 milhões a R$ 15 milhões.

O clube tem sido alvo frequente de processos trabalhistas nos últimos anos. Ex-funcionários, incluindo diversos ex-jogadores, cobram dívidas pelo regime de contrato CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

Foto: Agência Corinthians.

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Notícias do Corinthians

Justiça cita reforços e nega pedido de efeito suspensivo do Corinthians em ação de agente de Sornoza

  • Por Levi Natan / Redação da Central do Timão

O Corinthians voltou a ter um resultado negativo na Justiça esta semana. Em ação movida pelo agente de Sornoza, atualmente no Independiente Del Valle, do Equador, o clube do Parque São Jorge teve um pedido de efeito suspensivo que pretendia evitar que a quantia de R$ 565.450,26 fosse penhorada. A informação inicial foi divulgada pelo portal Meu Timão.

O valor em questão à ser penhorado é das cotas de televisão e receitas de patrocínio que o Timão possui. O clube citou três argumentos para pedir o efeito suspensivo, citando os efeitos da pandemia, a atual situação financeira e também a necessidade de honrar compromissos com mais de 1,5 mil funcionários. No entanto, todos foram repelidos pelo desembargador Carlos Alberto de Salles, da 3º Câmara de Direito Privado.

Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

“Embora se reconheça os efeitos negativos que a pandemia em clubes de futebol (principalmente com a queda de receita, pela falta de venda de ingressos dos estádios), não se justifica a redução da penhora. Afinal, como é de domínio público, o clube agravante tem diversas outras fontes de receita […] além disso, mesmo diante das alegadas dificuldades financeiras, o clube não deixou de fazer recentes contratações expressivas, de nomes como Renato Augusto, Willian e Roger Guedes. Neste contexto, o não pagamento do acordo firmado com o agravado decorre muito mais da má-gestão financeira do clube para com o pagamento das dívidas de jogadores anteriores, o que não justifica, por ora, a redução da penhora pretendida pelo agravante”, declarou o desembargador.

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