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Diretor do Corinthians comenta homenagens ao IV Centenário: “Oportunidade de relembrar”

  • Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão

Em comemoração aos 70 anos da histórica edição do Campeonato Paulista de 1954, conhecido como IV Centenário em alusão aos 400 anos de fundação da cidade de São Paulo, o Corinthians organizou um evento que contou com a presença de familiares dos campeões, dirigentes e torcedores. Durante a noite da última terça-feira, 6, no Parque São Jorge, foram entregues placas de homenagem aos representantes dos jogadores que compareceram ao Memorial do clube.

A Central do Timão marcou presença na cobertura das homenagens e teve a oportunidade de conversar com o novo responsável pelo Departamento Cultural do clube, Raul Corrêa da Silva, indicado como diretor pela nova gestão. Durante a entrevista, ele destacou a relevância dos eventos culturais para relembrar a gloriosa história do Corinthians.

É importante porque, quanto mais o povo valoriza sua cultura, sua história, suas tradições, mais forte ele é. Então todos nós precisamos disso… A vida é muito dinâmica, tem que sempre estar voltando ao que você foi, ao que você era. E em eventos como este, estamos tendo a oportunidade de relembrar grandes momentos do Corinthians, ao mesmo tempo que estamos chamando os familiares dos nosso heróis de 1954″, comentou o dirigente. Confira a entrevista na íntegra no final da matéria.

As famílias homenageadas representaram os dirigentes da época, Alfredo Ignácio Trindade (presidente), e Maximiliano Ximenes (vice-presidente), além dos jogadores Cláudio, Luizinho, Carbone, Idário, Gilmar, Olavo, Homero, Julião e Clóvis. O evento também contou com a participação do jornalista e historiador corinthiano Celso Unzelte, que teve a honra de entregar uma das placas.

O jogo decisivo pelo título ocorreu em 6 de fevereiro de 1955, em um Pacaembu lotado, onde o Corinthians enfrentou seu rival Palmeiras no Derby que decidiria o Campeonato Paulista de 1954. Embora a final tenha ocorrido em 1955, há 69 anos, o clube optou por homenagear os 70 anos que marcam o início da histórica edição.

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Há 69 anos, Corinthians empatava com Palmeiras e se sagrava campeão do IV Centenário

  • Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão

A data de 06 de fevereiro de 1955 marca profundamente a história do Corinthians e da cidade de São Paulo que fazia 400 anos. Naquele dia, no Pacaembu lotado, o Corinthians enfrentou o rival Palmeiras, em um Derby que valia o título do Campeonato Paulista de 1954. A taça do IV Centenário era desejada por todos os times.

Nenhum Derby gerou um título tão importante para o corinthiano. Já no primeiro encontro dos rivais pelo Paulistão, em outubro de 1954, uma partida eletrizante no Pacaembu. Com 25 minutos, os alviverdes já tinham feito 2 x 0 no placar. Não contavam com Luizinho empatando com dois gols, e Baltazar, aos 28 do segundo tempo, decretando a virada por 3 x 2 e a vantagem de quatro pontos na liderança.

Quatro meses depois, em 6 de fevereiro de 1955, viria a final. O empate era o suficiente para o título do Timão. O Palmeiras precisava da vitória a qualquer custo e ainda torcer por uma combinação de resultados na rodada seguinte, quando o Corinthians pegaria o São Paulo.

O presidente do Palmeiras então, contratou um pai de santo, que os mandou jogar com uniforme azul. Não deu certo. O time de Osvaldo Brandão não tomou conhecimento dos, então, “celestes” e decidiu o jogo no Pacaembu. Logo aos 10 minutos, Luizinho abriu o placar de cabeça, do alto do seu 1,64 m, aproveitando um cruzamento de Cláudio.

Os palmeirenses partiram para a pressão e empataram com Nei no início do segundo tempo. A partir daí, a defesa corintiana suportou o sufoco, sobretudo o goleiro Gylmar, então com apenas 23 anos, assegurando a importante taça com uma rodada de antecedência.

Esse título encerrou um dos períodos mais gloriosos da história do Corinthians, quando conquistou, entre outras dezenas de títulos sem tanta expressão, de 1951 a 1955, três títulos Paulistas, três do Rio-São Paulo e seu primeiro grande título internacional, a Pequena Taça do Mundo, vencida em 1953, na Venezuela, passando por cima do poderoso Barcelona.

Foi a maior equipe da história do clube. Luizinho, Cláudio e Baltazar – três dos jogadores que possuem bustos na sede do clube, no Parque São Jorge. Na verdade, as estatísticas mostram que essa não apenas foi uma das maiores equipes da trajetória do Timão ou do Brasil, mas sim da história do futebol mundial.

Entre 1950 e 1955, o Corinthians disputou 289 jogos, com 192 vitórias (66,44%), 53 empates (18,34%) e 44 derrotas (15,22%), totalizando um aproveitamento de 75,60%. Ainda marcou 784 gols no período (2,7 por jogo) e sofreu 408 (1,4 por jogo), com um saldo de gol de 376 tentos (1,3 por jogo).

O título do IV Centenário sacramentou o domínio do Corinthians em um dos períodos mais disputados do futebol brasileiro e permaneceu como a mais importante do clube por, pelo menos mais 22 anos, quando em 1977, Basílio encerrava o jejum diante da Ponte Preta.

70 anos depois da edição de 1954 deste eterno Campeonato Paulista, o Corinthians fará uma homenagem aos familiares dos heróis daquela competição. O evento está marcado para esta terça-feira, 6, no Memorial Corinthians, às 19h10. A entrada é gratuita para todos interessados.

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Corinthians anuncia homenagens pelos 70 anos da conquista do IV Centenário

  • Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão

Em celebração à conquista daquele que é considerado o maior Campeonato Paulista da história do futebol, o Corinthians planeja uma série de homenagens aos familiares do elenco, comissão e diretoria vencedora do IV Centenário. O torneio completa 70 anos nesta temporada de 2024.

Em 1954, o Paulistão foi organizado em comemoração aos 400 anos da cidade de São Paulo. Como era comum naquela época, a final ocorreu somente em 1955. No entanto, o Corinthians optou por realizar a celebração em 6 de fevereiro, data da conquista, no ano que marca o septuagésimo aniversário do início da competição.

As homenagens serão realizadas no Memorial Corinthians, espaço dedicado à história e conquistas do Timão, situado no Parque São Jorge, sede social do clube. O horário estabelecido pela instituição é às 19h10 (de Brasília) e a entrada será gratuita para todos os interessados.

O título, considerado histórico, foi conquistado após o empate por 1 x 1 no clássico contra o Palmeiras. Com a vantagem de jogar pela igualdade devido à melhor campanha na competição, o Timão sagrou-se campeão, uma vitória que ficará marcada por décadas.

A equipe que entrou em campo naquele jogo era formada por Gilmar; Homero, Alan, Idário e Goiano; Roberto, Cláudio, Luizinho; Baltazar, Rafael e Simão, que eram comandados pelo lendário treinador Oswaldo Brandão.

O IV Centenário consagrou a memorável geração do Corinthians, que conquistou seis títulos nos cinco primeiros anos da década de 1950. Após esse torneio, entretanto, o clube enfrentou um período de quase 23 anos sem conquistar o Campeonato Paulista, retomando o troféu ao Parque São Jorge somente em 1977.

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MEMORÁVEL: Gylmar dos Santos Neves completaria 89 anos nesta quinta (22)

Um dos maiores goleiros da história do Corinthians, Gylmar dos Santos Neves completaria 89 anos nesta quinta-feira (22). Goleiro foi campeão do IV Centenário pelo Timão, em 1954

Foto: Reprodução

Nascido em 1930, o goleiro Gylmar dos Santos Neves, conhecido popularmente como Gilmar, completaria 89 anos de vida nesta quinta-feira (22). O arqueiro chegou ao Parque São Jorge vindo do Jabaquara em 1951 e fez história no Timão durante uma década.

Foto: Divulgação Estrella Galícia / SC Corinthians Paulista

Em 395 partidas com o manto Mosqueteiro, o goleiro ergueu cinco taças: Campeonato Paulista (1951, 1952 e 1954) e duas vezes o Torneio Rio-São Paulo (1953 e 1954).

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Foto: Reprodução

Gylmar é lembrado até hoje pela Fiel pelas históricas defesas no Derby contra o Palmeiras, em empate por 1 a 1 que garantiu o título do IV Centenário para o clube do Parque São Jorge. Ágil, o goleiro era conhecido por sua elasticidade e pela segurança que passava para seus companheiros.

O histórico goleiro foi campeão da Copa do Mundo de 1952 como jogador do Corinthians. Em 1962, o arqueiro também defendeu a seleção Canarinho, mas já atuava pelo Santos Futebol Clube.

Foto: Divulgação Banco BMG / SC Corinthians Paulista

O “goleiro maior”, como foi apelidado, fez mais de 800 jogos na carreira e defendeu Jabaquara, Corinthians, Santos e a Seleção Brasileira.

Gabriel Salvati para a Redação Central do Timão