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Conselho Deliberativo do Corinthians recebe pedido de impeachment de Augusto Melo

  • Por Larissa Beppler | Redação da Central do Timão

Na tarde desta segunda-feira, 26, o Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians recebeu um pedido formal de destituição de Augusto Melo, atual presidente do clube. O requerimento foi protocolado por um grupo de conselheiros que alegam irregularidades na gestão, incluindo a intermediação controversa do contrato de patrocínio com a VaideBet, que foi rescindido em junho. A informação foi divulgada em primeira mão pela Gazeta Esportiva e confirmada pela Central do Timão.

O documento, elaborado pelo “Movimento Reconstrução SCCP” e assinado por mais de 50 conselheiros, fundamenta-se principalmente no Artigo 106, incisos “b” e “d” do estatuto do clube, além da Lei 14.597/23, que corresponde à nova Lei Geral do Esporte, a qual trata dos crimes de lavagem ou ocultação de bens. As acusações incluem a possível omissão de Augusto Melo diante de suspeitas de irregularidades na intermediação do contrato com a casa de apostas, além de episódios que teriam prejudicado a imagem do clube, como a agressão a um torcedor do Cruzeiro no Mineirão.

Art. 106 – São motivos para requerer a destituição do Presidente e/ou dos Vices:

b) ter ele acarretado, por ação ou omissão, prejuízo considerável ao patrimônio ou à imagem do Corinthians.

d) ter ele infringido, por ação ou omissão, expressa norma estatutária.

Em conformidade com o estatuto, o pedido de destituição deverá ser encaminhado à Comissão de Ética do clube até o final desta semana. O requerimento será anexado ao processo já em andamento, que investiga as ações do presidente e de outros seis envolvidos: Armando Mendonça (vice-presidente), Rozallah Santoro (ex-diretor financeiro), Yun Ki Lee (ex-diretor jurídico), Fernando Perino (ex-diretor adjunto jurídico), Marcelo Mariano (diretor administrativo) e Rubens Gomes (ex-diretor de futebol).

O comitê disciplinar conduzirá uma investigação minuciosa sobre as acusações e convocará Augusto Melo para prestar esclarecimentos. Conforme o rito regimental, o presidente terá um prazo de dez dias para apresentar sua defesa. Após esse período, a Comissão de Ética deverá emitir um parecer final ao Conselho.

Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo, deverá então convocar uma reunião extraordinária do órgão para deliberar sobre o pedido de destituição, que será submetido a votação em escrutínio secreto pelos conselheiros. Caso obtenha votos suficientes a seu favor, Augusto Melo poderá ser absolvido, resultando no arquivamento do processo de impeachment.

Por outro lado, se a maioria dos conselheiros considerar que Augusto Melo violou as normas estatutárias do clube, poderá decidir por sua destituição do cargo de presidente. Nesse caso, a decisão final será submetida à Assembleia Geral, composta pelos associados do Corinthians com direito a voto, que deverão ser convocados para referendar a decisão do Conselho Deliberativo. Durante esse período, o presidente é afastado cautelarmente até a proclamação do resultado final pela AG.

O presidente do Conselho Deliberativo afirmou que o processo será conduzido com transparência e em conformidade com o estatuto do clube, enfatizando que a decisão de afastar o presidente será tomada pelos membros do Conselho após a avaliação das comissões competentes.

Um caso desse não pode demorar, não deve durar nem dois meses. Eu não vou arquivar e julgar ninguém sozinho, vou cumprir o estatuto, votando no plenário. Seja qual for o parecer, vai votar. Vai ter que ser no voto. Busquei o caminho mais claro, mais transparente e regimentário“, explicou Tuma Jr. à Gazeta Esportiva.

Caso o impeachment do presidente seja confirmado, Augusto Melo deve ser imediatamente afastado e fica inelegível para cargos no clube por um período de dez anos. O primeiro vice-presidente Osmar Stabile assumiria interinamente o comando do clube, com a missão de convocar novas eleições em até 30 dias.

Essas eleições seriam realizadas de forma indireta, ou seja, apenas pelos votos dos conselheiros. Há preocupações entre alguns membros do clube de que isso poderia facilitar o retorno da chapa Renovação e Transparência, que dirigiu o Corinthians entre 2007 e 2023. O ex-presidente Mário Gobbi, inclusive, é um dos porta-vozes do grupo que protocolou o pedido de impeachment e é composto por membros das chapas 10 (Renovação e Transparência), 11 (Fiéis Mosqueteiros), 15 (Tradição Corinthiana) e 22 (Preto no Branco), todas de oposição à atual gestão, além de 33 conselheiros vitalícios.

O Corinthians está no limite. Não suporta mais todo esse desmando, toda essa confusão e falta de gestão. É preciso organizá-lo o quanto antes, seja para o clube parar de sangrar, seja para que nosso time dê a resposta no campo e saia dessa situação no Campeonato Brasileiro que aflige a todos nós”, afirmou o conselheiro vitalício e ex-presidente do Timão.

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Vice-presidente comenta ‘ingerência’ no Corinthians e possível impeachment de Augusto Melo

  • Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão

A gestão de Augusto Melo sofreu com uma debandada de diretores que iniciaram o ano nos departamentos do Corinthians. O principal motivo, como citado pelos que saíram por vontade própria, foi a ‘ingerência’, com o diretor administrativo, Marcelo Mariano, sendo o pivô deste problema.

Armando Mendonça, vice-presidente do Corinthians, falou sobre o dirigente e este problema dentro da gestão. “Não tenho nada contra a pessoa dele (Marcelo Mariano), foi meu companheiro de Conselho, sempre admirei. Mas a ingerência dele nos diversos departamentos ocasionou um desgaste na gestão e principalmente no financeiro, disse o vice-presidente à ESPN.

O mesmo assunto já havia sido abordado por Rozzalah Santoro, que comandava o departamento financeiro e renunciou ao cargo por conta dos problemas de comunicação com o mandatário. Armando citou esse problema de Santoro ao exemplificar a ingerência dentro do clube.

“O Rozallah, que é muito respeitado no mercado, passou por maus bocados ali dentro. Fiz vários pedidos, pedi para aguentar em nome do Corinthians, da gestão. Lutamos muito para estar lá e colocar o clube no rumo. Ele insistiu e foi até a última gota de sangue. Tentou de tudo. Mas a ingerência era muito grande“, comentou o vice-presidente.

Na última entrevista coletiva concedida por Augusto Melo, o presidente comentou sobre a possibilidade de um impeachment por conta dos diversos problemas de bastidores que aconteceram recentemente. A chance, contudo, foi rechaçada pelo mandatário e não tem apoio de Armando Mendonça.

“Não sou a favor (de um impeachment). Uma gestão que precisa de ajuste não se corrige com impeachment, e sim com conversas, entendimento. Existe um movimento da oposição para isso acontecer. Entendo que não há argumento jurídico para isso”, afirmou o dirigente.

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Augusto Melo comenta possibilidade de impeachment no Corinthians: “Não existe”

  • Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão

Por conta da polêmica envolvendo a saída da VaideBet, ex-patrocinadora máster do Corinthians, Augusto Melo passou a ser ameaçado de impeachment, quando um presidente é retirado do cargo. Em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira, 10, o mandatário falou sobre a possibilidade.

“Impeachment não existe. E golpe aqui ninguém vai dar. Fui eleito pelo voto, foram 16 anos de uma dinastia e ninguém vai mudar isso. Errei, estamos corrigindo e o impeachment não me assusta. Foi uma traição, traição vem de onde ninguém se espera. Agora se não tem competência, não estará mais aqui”, disse Augusto Melo.

Por conta do escândalo, houve uma debandada de diversos departamentos do clube. Além de Rubens Gomes, Rubão, que deixou a diretoria de futebol há meses, Yun Ki Lee deixou de ser diretor jurídico e Rozallah Santoro renunciou o cargo no departamento financeiro. Além disso, Sérgio Moura foi desligado do marketing.

Dentre as cadeiras vagas, o Corinthians anunciou recentemente a nomeação de Leonardo Pantaleão para comandar o departamento de direito do clube. Outro nome que deve ser anunciado em breve é o de superintendente de marketing: Vinicius Manfredi de Azevedo, que já trabalhou no clube.

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