Neste dia 28 de março, a lendária e eterna capitã do Corinthians, Grazi completa 43 anos de idade. Deste tempo de vida, sete foram defendendo a camisa do Timão dentro de campo, além da nova fase como dirigente. Com isso, ela também é a maior campeã da história do futebol, contando masculino e feminino.
“E o dia só pode começar celebrando o aniversário dela que é a maior jogadora da nossa história, a lenda, a eterna , faixa e campeã de absolutamente tudo. Parabéns, Grazi. Muitas felicidades na vida e no Timão. Tu és orgulho!”, emitiu o clube em homenagem à lendária jogadora.
Grazi chegou ao Corinthians em 2016, com a parceria feita com o Audax. A jogadora pertencia ao elenco da equipe de Osasco e, após o fim do acordo entre os clubes, foi contratada para defender as cores do Timão, onde está até hoje após a aposentadoria dos gramados no fim de 2023.
A meio-campista fez 258 jogos pelo Corinthians e marcou 78 gols marcados. Além disso, ela conquistou 17 títulos com a camisa corinthiana: uma Copa do Brasil, uma Copa Paulista, duas Supercopas, quatro Campeonatos Paulistas, cinco Brasileiros e quatro Libertadores. Após aposentar, ela foi contratado pelo Time do Povo para assumir o cargo de executiva de futebol feminino.
E o dia só pode começar celebrando o aniversário dela que é a maior jogadora da nossa história, a lenda, a eterna 7⃣, faixa e campeã de absolutamente tudo.
Parabéns, Grazi. Muitas felicidades na vida e no Timão 💜
— Corinthians Futebol Feminino (@SCCPFutFeminino) March 28, 2024
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Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão
O volante Ralf, um dos ídolos recentes do Corinthians, completa 39 anos neste dia 9 de junho. Nascido na cidade de São Paulo, em 1984, Ralf de Souza Teles, após pequena passagem pelo rival tricolor da capital paulista, se tornou profissional no Maranhão, atuando pelo Imperatriz.
Em 2009, fez um bom Campeonato Brasileiro pelo Grêmio Barueri. As atuações chamaram a atenção do Corinthians, que o contratou já na temporada seguinte. De personalidade tranquila e tímida fora de campo, o volante demonstrava imposição dentro dele. Aos poucos, Ralf começou a chamar a atenção da Fiel torcida.
Já no Brasileiro de 2010, figurava entre os titulares, algo que se consolidou de vez em 2011, com a conquista do Brasileirão daquela temporada. Em 2012, o volante foi peça fundamental do time vencedor da Libertadores e do Mundial. Impondo muita qualidade na marcação, Ralf dava a segurança defensiva que Tite precisava, ajudando a liberar as decidas de Paulinho ao ataque.
Nas temporadas seguintes, continuou como um jogador importante da equipe. Chegou a perder a posição de titular no Brasileirão de 2015, para Bruno Henrique. Porém, participou ativamente da trajetória do hexacampeonato nacional, recuperando a vaga nos 11 iniciais. No final daquela temporada, acertaria sua ida ao futebol chinês.
De 2016 a 2018, o meio-campista atuou pelo Beijing Guoan, da China. Em fevereiro de 2018, foi apresentado novamente no Corinthians. Fez parte da equipe campeã dos Paulistas daquele ano e de 2019. No início de 2020, teve seu contrato rescindido com o Alvinegro.
Somando as duas passagens, foram 437 jogos com a camisa alvinegra, marcando dez gols e conquistando oito títulos. Além disso, mesmo sendo um jogador de forte marcação, Ralf se notabiliza por nunca ter sido expulso em todo o período pelo Corinthians. Foi dispensado do Timão pelo então técnico Tiago Nunes, no começo de 2020, o que causou grande comoção na Fiel.
Atualmente, Ralf disputa a Série B pelo Vila Nova, de Goiânia, após passagem pelo Avaí, de Santa Catarina.
Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão
Nesta terça-feira, 23, um dos maiores ídolos da história recente do Corinthians, Ricardinho, completa 47 anos de idade. Campeão paulista, brasileiro e mundial, o habilidoso meio-campista esteve nas maiores conquistas do Corinthians entre 1998 e 2000 e de 2001 a 2002.
Revelado pelo Paraná Clube, o meia chegou ao Parque São Jorge em 1998, vindo do Bordeaux, da França. Até 2001, quando deixou o Timão, jogou ao lado de muitos ídolos da Fiel, como Marcelinho Carioca, Rincón, Vampeta, Dinei, Edílson e Luizão. Em 2006, foi novamente contratado pelo Corinthians. Dessa vez, no entanto, jogou por seis meses e voltou ao futebol europeu, atuando pelo Besiktas, da Turquia.
Foto: Reprodução/Corinthians
Depois de voltar ao futebol brasileiro, Ricardinho encerrou a carreira como jogador de futebol em 2012. Chegou a tentar a carreira de treinador entre 2012 e 2018, mas não deu continuidade. Seguiu o rumo da carreira de comentarista esportivo, e atualmente trabalha nos canais do Grupo Globo.
Ricardinho disputou 277 partidas com o manto Alvinegro, marcou 66 gols e conquistou sete títulos: Paulistão (99/01), Brasileirão (98/99), Rio-São Paulo (02), Copa do Brasil (02) e Mundial (00).
Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão
Campeão da Copa do Brasil e do Paulistão pelo Corinthians em 1995, o ex-volante Zé Elias participou do podcast “Benja Me Mucho”, do apresentador Benjamin Back, na última terça-feira (28). Ao ser perguntado se Fagner era maldoso, o ídolo corinthiano respondeu que o lateral-direito passa do ponto em alguns momentos.
“Eu acho que tem alguns lances que ele entra mais forte que o necessário. Ele entra primeiro para se proteger, é aquela história ‘se é para chorar, que chore a sua mãe’. É natural isso, porque você percebe que o cara vai entrar na maldade ou não“, comentou o ex-jogador.
Foto: Rodrigo Coca / Ag. Corinthians
“E eu acho que o Fagner, em alguns momentos, ele chega além daquilo que é necessário. E isso prejudica a carreira dele, porque ele é bom lateral, bom jogador. O Fagner para mim é um dos melhores, senão o melhor lateral direito do Brasil“, complementou o ex-volante corinthiano.
Atualmente, Zé Elias é comentarista na ESPN. Como jogador do Corinthians, atuou em 161 partidas, marcou dois gols e conquistou o Paulistão e a Copa do Brasil em 1995. Ele ainda atuou por Bayer Leverkusen-ALE, Inter de Milão-ITA, Bologna-ITA, Olympiacos-GRE, Genoa-ITA, Santos, Metallurg Donetsk-UCR, Guarani, Omonia-Chipre, Londrina e Altach-AUS.
Lançado em 30 de novembro de 2022 pelo laboratório norte-americano OpenAI, o ChatGPT se tornou febre nos últimos meses e conquistou milhões de usuários ao redor do mundo. Trata-se de uma inteligência artificial treinada para gerar conversas, com respostas detalhadas e articuladas, apesar de ainda carecer de uma maior precisão em suas informações.
E para entrar na “moda” que tomou o mundo, a Central do Timão decidiu fazer a seguinte pergunta ao ChatGPT: qual é o “time ideal” entre jogadores que passaram pelo Corinthians na história? A inteligência artificial respondeu e citou diversos ídolos do clube, mas cometeu uma gafe e se desculpou logo em seguida.
Perguntamos ao ChatGPT sobre qual é o “time ideal” da história do Corinthians. Foto: Divulgação.
De início, o ChatGPT respondeu que o “time ideal” da história do Corinthians é composto pelo goleiro Gilmar, pelo lateral-direito Zé Maria, pelo lateral-esquerdo Wladimir, pelos zagueiros Gamarra e Luizinho (sic!), pelos meio-campistas Rivellino, Sócrates, Neto e Marcelinho Carioca e pelos atacantes Teleco e Ronaldo Fenômeno.
Mas, como você, torcedor, deve saber, Luizinho foi um exímio meio-campista que defendeu o Corinthians em 607 jogos, divididos em três passagens (1948-1962, 1964-1967 e 1996) – na última, disputou apenas cinco minutos de uma partida comemorativa aos 65 anos de idade. A Central do Timão corrigiu a gafe do ChatGPT, que se desculpou e trocou o Pequeno Polegar por Chicão, campeão da Libertadores e do Mundial em 2012.
“Peço desculpas pelo erro na minha resposta anterior. Luizinho foi um grande jogador do Corinthians, porém ele jogava na posição de meio-campo, e não como zagueiro. Dessa forma, sugiro a substituição de Luizinho por Chicão como zagueiro na seleção do Corinthians”, escreveu a inteligência artificial.
A “seleção ideal” definitiva da história do Corinthians para o ChatGPT, então, ficou composta pelo goleiro Gilmar, pelo lateral-direito Zé Maria, pelo lateral-esquerdo Wladimir, pelos zagueiros Gamarra e Chicão, pelos meio-campistas Rivellino, Sócrates, Neto e Marcelinho Carioca e pelos atacantes Teleco e Ronaldo Fenômeno.
E para ter certeza que o ChatGPT estava convicto de sua resposta, fizemos a pergunta novamente, mas de uma forma diferente. Um pouco confusa, a inteligência artificial citou uma escalação diferente em relação à anterior, agora com uma nova gafe: a presença do “atacante” Rivellino – que, por curiosidade, também foi colocado em sua função original, a de meio-campista.
“Montar o melhor Corinthians de todos os tempos é uma tarefa difícil, mas aqui está uma possível escalação baseada em jogadores icônicos que marcaram a história do clube”, respondeu.
A seleção da vez montada pela inteligência artificial, portanto, ficou com o goleiro Cássio, o lateral-direito Zé Maria, o lateral-esquerdo Wladimir, os zagueiros Gamarra e Marcelo Dijan, os meio-campistas Rivellino, Sócrates e Neto e os atacantes Ronaldo Fenômeno, Tévez e Rivellino (sic!).
O ChatGPT ainda colocou alguns reservas na seleção: o zagueiro Chicão, o lateral-esquerdo Roberto Carlos, o volante Vampeta e o atacante Viola. E complementou: “É importante ressaltar que existem muitos outros grandes jogadores que poderiam ser incluídos nesta lista, como por exemplo: Biro-Biro, Basílio, Zenon, Casagrande, entre outros”, concluiu.
Confira a gafe cometida pelo ChatGPT na escalação da seleção corinthiana de todos os tempos:
O dia 28 de janeiro é especial para um dos maiores ídolos do Corinthians fora do futebol. Afinal, neste sábado, o pivô Deives, multicampeão pela equipe de futsal, completa 38 anos de idade.
Maior campeão da história do clube, Deives retornou ao Corinthians em 2018, após deixar a equipe em 2016, com a conquista da Liga Nacional de Futsal. Ao todo, são 14 títulos conquistados com a camisa alvinegra, superando todos os jogadores de futebol masculino, feminino, futsal e basquete do Timão.
Deives ergue taça do Paulista de Futsal 2022; pivô faz aniversário neste sábado. Foto: Pedro Paulo Diaz/Ag. Corinthians.
Em sua primeira passagem, entre 2015 e 2016, foram três títulos conquistados em três finais disputadas, incluindo a já citada LNF. Após passar por Carlos Barbosa e Benfica-POR, ele retornou para o Parque São Jorge, onde se consagraria de vez ídolo do clube. Desde seu retorno, ele não passou uma temporada sem conquistar título.
De contrato renovado com o Timão, Deives tentará, junto com o elenco que está sendo reformulado, defender o título da Liga Nacional, que foi conquistada na raça em 2022. Além do título de âmbito nacional, o Corinthians também defenderá a conquista do Campeonato Paulista.
Confira a publicação do Corinthians Futsal:
Feliz aniversário! 🎂
Hoje nosso craque @DeivesFutsal completa mais um ano de vida!
Logo no primeiro dia do ano, a Fiel Torcida tem o aniversário de três ídolos para comemorar: Rivellino, Viola e Guerrero. Cada um em sua época, os três deixaram seus nomes marcados na história do Corinthians.
Colagem: Central do Timão.
Rivellino (77 anos)
Dono de uma canhota poderosa e de talento e classe inconfundíveis, Roberto Rivellino é lembrado como um dos maiores personagens do futebol brasileiro. O “Reizinho do Parque” nasceu em São Paulo-SP, em 1946 e fez história no Corinthians e também no futebol mundial, conquistando o tricampeonato mundial pela seleção brasileira em 1970 e inventando o “elástico”, drible curto.
Grande ídolo imortalizado com busto de bronze nas alamedas do Parque São Jorge, Rivellino atuou em 474 partidas e marcou 144 gols e completa 76 anos neste dia 1º de janeiro.
Viola (54 anos)
Paulo Sérgio Rosa, o Viola, é cria do Terrão Corinthiano e teve uma grande carreira nos campos, dando muitas alegrias para a Fiel, em suas duas passagens pelo clube de 1986 a 1989 e de 1992 a 1995. Foram 203 jogos e 105 gols vestindo a camisa do Corinthians.
Um dos personagens mais irreverentes da história do clube, Viola foi escalado como titular pelo treinador Jair Pereira na final do Campeonato Paulista de 1988. Com apenas 19 anos, substituía o titular Edmar, e balançou as redes já na prorrogação, marcando o gol que deu o título ao Timão.
Viola ainda conquistou o Campeonato Paulista e Copa do Brasil de 1995.
Guerrero (39 anos)
O peruano José Paolo Guerrero Gonzales, o Paolo Guerrero, chegou ao Corinthians em 2012, ano que conquistou o Mundial de Clubes com o clube. De cabeça, marcou o único gol da vitória sobre o Chelsea (ING), que deu o bicampeonato ao Timão.
Guerrero atuou em 130 jogos pelo Corinthians, e marcou 54 gols. Além do Mundial de Clubes, Guerrero também participou da conquista do Campeonato Paulista e da Recopa Sul-Americana, ambas em 2013.
No dia 4 de dezembro de 2011, há 11 anos, o ídolo e ex-craque do Corinthians, Sócrates, falecia na manhã de um domingo, quando o Corinthians se consagraria pentacampeão brasileiro. Na época, ele tinha 57 anos e sua partida rendeu homenagem antes da partida da última rodada do Brasileirão de 2011, contra o Palmeiras.
Ele ficou marcado na história do Corinthians pelo belo futebol jogado e pela luta social durante sua passagem no clube, sendo um dos líderes da Democracia Corinthiana, que atualmente é conhecida mundialmente pela luta contra a ditadura que acontecia no Brasil naquela época.
Foto: Reprodução/Internet
Além de sua posição política, ele ficou no Corinthians entre 1978 e 1984, conquistando três títulos paulistas e fazendo 298 partidas com a camisa do Timão, além de 172 gols feitos.
Outro fato curioso, Sócrates havia falado que “gostaria de morrer em um domingo, com o Corinthians sendo campeão”, o que se tornou realidade. No dia, vários clubes, inclusive rivais, emitiram uma nota de pesar pelo falecimento do ex-jogador. Botafogo-SP e Fiorentina, onde ele foi jogador, decretaram luto oficial após a notícia.
Recentemente, em homenagem ao seu legado, a France Football criou uma premiação com o nome de Prêmio Sócrates, que premia o jogador de futebol que teve atitudes filantropas durante a temporada. O primeiro atleta que recebeu o prêmio foi Sadio Mané, senegalês que atua pelo Bayern de Munique.
Dia 4 de dezembro é um dia marcante na história do clube do Parque São Jorge, pois, além do falecimento de um grande ídolo, foi comemorado dois títulos brasileiros, em 2005 e 2011.
Confira a homenagem do clube:
Sócrates, ídolo e um dos líderes da histórica Democracia Corinthiana, nos deixava há 1️⃣1️⃣ anos 🖤😢
Pelo Timão, foram 298 jogos, 172 gols e três Paulistas conquistados entre 1978 e 1984. 🏆🏆🏆
Durante sua participação no programa “Roda Viva”, da TV Cultura, que aconteceu na noite de segunda-feira (09), o ídolo do Corinthians, Walter Casagrande Júnior, opinou sobre os recentes episódios de violência no futebol.
“O racismo, as violências, sempre aconteceram, só que antigamente não tinham visibilidade. Não tinha internet, celular, não se gravava ou filmava nada. Hoje se filma, então nós estamos ficando assustados porque nós começamos a ver a situação, mas essa situação está muito grande. As pessoas perderam o medo de ser racistas, perderam o medo de jogar uma bomba no ônibus de um time, perderam o medo de ficar imitando um macaco dentro de um estádio de futebol, seja aqui ou fora”, ponderou o comentarista da TV Globo.
“O jogador de futebol precisa começar a comentar isso. Os jogadores, os clubes, confederações e federações têm que se posicionar, parar um campeonato. Aqui não pode parar porque envolve grana, tem que ganhar dinheiro. No ataque ao ônibus do Bahia e do Grêmio, tinha que parar o campeonato, tinha que ficar rodada sem jogar, pelo menos.”
O ídolo do Corinthians também relatou um episódio de violência sofrido por ele e pela equipe da Globo antes de um jogo no estádio Nilton Santos (Engenhão), no Rio de Janeiro.
“Jogo entre Botafogo x Corinthians, fomos fazer a abertura do Campeonato Brasileiro e ficamos presos no meio da torcida do Botafogo. Nosso carro parado no meio da torcida. Eu já passei por isso várias vezes, né? De chacoalharem o carro, tapa no vidro e tal. Parecia que ia estourar o carro. Então, para quem comenta, para quem vai cobrir os jogos, é um risco muito grande, porque o jornalista hoje é um alvo, independentemente de que segmento venha o jornalista, ele é um alvo.”
Recentemente, o Corinthians também se posicionou contra a violência no esporte e lançou uma campanha de conscientização, idealizada pelo presidente Duílio Monteiro Alves e intitulada #FutebolSemÓdio. A ideia surgiu após alguns jogadores do clube e suas famílias serem ameaçados de morte em decorrência dos resultados do time em campo.
“Não podemos mais permanecer imóveis diante de um contexto que ameaça todos os clubes e jogadores. É preciso que a sociedade reflita sobre qual futebol quer para si, para suas famílias, para o presente e para o futuro”, afirmou o presidente do Corinthians.
De “Reizinho do Parque” a “Patada Atômica”, o craque formado no Corinthians, Completa hoje 74 anos
Roberto Rivellino, sim com dois “Ls”, nasceu em 1º de janeiro de 1946, na cidade de São Paulo.Filho de imigrantes italianos, Roberto mostrou desde cedo seu amor pelo futebol e sua qualidade técnica diferenciada.
Foi lá na Rua Joaquim Guarani, nas capital paulista, que um diretor do Esporte Clube Banespa, que morava por ali, viu o garoto Riva jogar bola e ficou impressionado com sua habilidade. Então o convidou par jogar futebol de salão no clube.
Por influência do Pai Nicola, foi fazer teste nas divisões de base do Palmeiras, que era treinada por Mário Travaglini. Após comparecer por três vezes no clube palestrino, foi dispensado pelo treinador sem ao menos ter trocado de roupa.
Mas o destino quis que no domingo seguinte, o Palmeiras enfrentasse em partida decisiva o time do Esporte Clube Banespa. Rivellino foi o nome do jogo, e Travaglini que assistia tudo da arquibancada, tentou convencer Nicola a levar o filho mais uma vez ao Palmeiras.
Nicola recusou, pois seu menino já estava com tudo adiantado para jogar no Corinthians. No clube do Parque São Jorge, foi logo aprovado no segundo treino pelo técnico José Castelli, que percebeu que aquele menino tratava-se de uma joia rara. Iniciava ali, no ano de 1963, a trajetória vitoriosa de Rivelino, agora com um “L” só.
O Reizinho do Parque, que já na base era uma sensação entre a torcida corinthiana, estreou no profissional em 13 de janeiro de 1965, no Torneio Pentagonal do Recife, contra o Santa Cruz. O Corinthians venceu o time pernambucano por 3×0 e o estreante Rivelino fez o gol que sacramentou a vitória.
Riva defendeu a camisa do Corinthians entre 1965 até 1974. Atuou em 471 partidas e anotou 141 gols, a melhor marca de sua carreira. Foi negociado com o Fluminense em 1974, após o Corinthians perder a final do Campeonato Paulista daquele ano para o Palmeiras.
Sua saída foi marcada por uma enorme mágoa com a diretoria alvinegra, que o teria apontado como maior culpado pela perda do título paulista para o arquirrival. E também pelas frustações de ter ganho apenas um título de expressão, o Torneio Rio-São Paulo de 1965, e não ter conquistado nenhum titulo estadual, que acabaria com o jejum de títulos do Campeonato Paulista, que o Corinthians não vencia de 1954.
Já residente do Rio de Janeiro, a estreia do Curió das Laranjeiras, apelido que ganhou da torcida carioca, aconteceu entre Fluminense e Corinthians, como parte do acordo de negociação do jogador. Então, naquele 8 de fevereiro de 1975, 40 mil pessoas viram o Fluminense aplicar uma goleada de 4×1 sobre o Corinthians, com direito a 3 gols de Rivelino.
Apesar do primeiro reencontro ter sido traumático para os corinthianos, o reencontro mais emblemático entre Rivelino e Corinthians aconteceu em 5 de dezembro de 1976. Mais de 70 mil corinthianos invadiram o Rio de Janeiro para assistir a semifinal do Campeonato Brasileiro daquele ano.
Mesmo com um time melhor e recheado de craques, o Fluminense, que esperava ganhar com facilidade o jogo, teve dificuldades de enfrentar um modesto, porém, raçudo, Corinthians.
Rivelino abriu o placar para o time carioca, mas sua atuação apática durante o tempo regulamentar foi de pouca ajuda para o Fluminense, que não teve forças para reagir após o gol de empate do time paulista. A classificação seria decidida nas penalidades.
Já nas cobranças de pênaltis, Riva recusou-se a fazer a cobrança e viu seu time ser eliminado por seu clube formador, apoiado pelo mar preto e branco que tomava as arquibancadas do Maracanã.
Em 1978, o jogador foi vendido ao futebol árabe, onde defendeu o Al Hilal até 1981, encerrando sua carreira naquele ano, aos 35 anos de idade.
Riva conquistou o mundo, atuando pela Seleção Brasileira, ainda como jogador do Corinthians. Foi titular e um dos destaques na conquista do tricampeonato na Copa do Mundo de 1970, no México.
Por sua força e precisão nas cobranças de faltas, ganhou dos mexicanos o carinhoso apelido de “Patada Atômica”. Foi jogando pela Seleção Canarinho que Riva inspirou e tornou-se ídolo de um jovem jogador argentino que mais tarde se tornaria um dos maiores do mundo, Diego Maradona.
No Brasil, Riva era mais famoso por seus mágicos elásticos com a perna esquerda, jogada que aprendeu nos tempos de futsal. O elástico mais emblemático aconteceu em um clássico carioca entre Fluminense e Vasco, onde Rivelino dá um drible no volante Alcir e depois passa por dois jogadores antes de marcar o gol.
Em 2014, Riva participou do jogo de inauguração da Arena Corinthians e fez o primeiro gol do estádio, de pênalti, que ele nunca gostou de bater. Em 24 de maio do mesmo ano, foi homenageado pelo Corinthians, com um busto no Parque São Jorge, fazendo justiça depois de 40 anos de sua saída forçada do clube alvinegro.
Em um clube onde a torcida vive de Corinthians e não de títulos, Rivelino entra para história como um dos grandes ídolos, por sua genialidade e raça dentro de campo e sua humildade fora dele.
Feliz aniversário e vida longa ao eterno Reizinho do Parque!
Um carioca de 1,68 de altura tornou-se um dos maiores gigantes na história do Corinthians. De uma precisão absurda na sua perna direito, o Pé de Anjo (como ficou conhecido), marcou mais de 200 gols com a camisa do Corinthians.
Marcelinho era o tipo de jogador que valia o ingresso. Nada no seu futebol passava desapercebido. Sua entrega, sua gana de vencer, o fizeram ídolo do clube rapidamente. Cobranças de faltas que beiravam a perfeição, ao ponto de que quando havia infrações próximas da área adversária, já era comemorado como pênalti.
Sim meus amigos, nós tínhamos um cobrador de faltas… “Um cobrador de faltas não”, “O cobrador de faltas”. De perto, de longe, falta lateral, lado de dentro do pé, peito do pé, trivela e até com paradinha.
4 títulos Paulistas, 2 Brasileiros, uma Copa do Brasil e um Mundial de clubes da FIFA foram os principais títulos conquistados por Marcelinho com a camisa do Corinthians.
Com tantos títulos e tantos gols na carreira pelo Corinthians, Marcelinho fez até gol de placa na Vila Belmiro (gol de Pelé, como diziam na época), mas ainda faltaram duas coisas para Marcelinho Carioca conquistar. Uma delas foi a tão sonhada Libertadores da América e a outra foi jogar uma Copa do Mundo. Chega a ser inacreditável que um jogador do nível decisivo de Marcelinho Carioca não ter jogado uma Copa.
Além do Flamengo, clube que o formou e onde ele faturou um Brasileirão e uma Copa do Brasil, Marcelinho também jogou pelo Valencia da Espanha, Vasco da Gama, Santo André e até pelo Brasiliense.
Mas aí é outra história. Marcelinho Carioca ficou mesmo conhecido como “O pé de Anjo da Fiel” e com certeza nos proporcionou momentos de pura emoção e felicidade.
Ê saudades de gritar “Uh, Marcelinho! Uh, Marcelinho!
Henrymárcio Bittencourt foi jogador de futebol e também atuou como técnico antes de ocupar o cargo de observador técnico do Corinthians
Sinônimo de raça e dedicação em campo, Márcio Bittencourt costuma dizer que seu manto sagrado, sua segunda pele está no Memorial do Corinthians (Foto: Reprodução/Twitter Corinthians)
Natural de São José dos Campos, região da grande São Paulo, Henrymárcio Bittencourt, conhecido como Márcio, nasceu no dia 19 de outubro de 1964 e comemora seus 55 anos neste sábado (19).
Márcio foi parte do time que deu ao Corinthians o primeiro título Brasileiro em 1990 (Foto: Reprodução Internet)
Durante a sua trajetória profissional, Márcio passou boa parte da vida no Corinthians. Ele chegou ao Parque São Jorge em 1982. Três anos depois, foi revelado pelo clube. No elenco principal, Márcio foi peça fundamental para três importantes conquistas do Timão: Campeonato Paulista de Futebol de 1988, Campeonato Brasileiro de 1990 – o histórico título contra o rival São Paulo no Morumbi – e a Supercopa do Brasil de 1991. A década de 1990 para o Corinthians ficou marcada por um elenco “cria do terrão”, repleto de bons jogadores vindos das categorias de base.
Além disso, teve passagens pelo Internacional do Rio Grande do Sul, onde conquistou a Copa do Brasil e o Campeonato Gaúcho. Chegou à Seleção Brasileira, onde disputou a Copa América de 1991, no Chile, com a equipe comandada por Paulo Roberto Falcão.
Devido à uma grave lesão, Márcio não pôde seguir com a carreira de jogador de futebol. No entanto, isso não o afastou do esporte: em 2005, entrou para a comissão técnica do clube, como observador, auxiliar e, por fim, como técnico. A princípio como interino, foi efetivado após levar o time à liderança do Campeonato Brasileiro. Sua estreia foi contra o Atlético Paranaense, na Arena da Baixada, onde o Timão venceu por 2 a 1.
Os números de Márcio Bittencourt como treinador do Corinthians impressionam. É o melhor comando técnico do século 21. Está à frente do Mano Menezes (63,80%), e do Tite 61,55%. Márcio tem 72,2 % de aproveitamento em 24 jogos ( 16 vitórias, 4 empates e 4 derrotas).
Apesar de apresentar um bom aproveitamento em comparação com os técnicos anteriores, Márcio acabou sendo demitido do cargo, no segundo turno do Brasileirão, por discordâncias com a então diretoria do clube, dando lugar a Antônio Lopes. Seu último jogo como técnico do Timão foi no dia 25 de dezembro de 2005, quando a equipe venceu o Flamengo por 3 a 1, na Ilha do Governador. Naquele ano, o Timão foi campeão Brasileiro.
Após a saída do Timão, Marcio passou por outros 17 clubes, do interior paulista ao sul mato grossense. Contudo, em abril de 2017, retornou ao Corinthians, para ocupar o cargo de observador técnico, popularmente conhecido como “olheiro” de novos talentos da categoria de base.
Márcio Bittencourt na Arena Corinthians em evento teste (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)
Marcio é um exemplo de raça e dedicação em campo e carisma fora dele. Pelas contribuições à história alvinegra e pelo trabalho realizado em prol das categorias de base, a Fiel torcida tem um enorme carinho pelo ex-volante.
Por isso, a Central do Timão deseja um feliz aniversário e vida longa a Márcio Bittencourt. Parabéns!
A Arena Corinthians promove um tour onde o torcedor mergulha de cabeça na história grandiosa do time o qual escolheu torcer. Impossível não sair de lá com a ciência de que optou pelo maior. Para alguns, após a visita, o corinthianismo explode de vez.
Existe também o Memorial das conquistas no Parque São Jorge. Um mergulho fantástico na sublime história construída ao longo de 109 anos. Você sai revigorado, com aquela vontade de entrar em campo e representar com muito amor sua grande paixão. O impacto é tão gigantesco quanto o clube, e para alguns jogadores do atual elenco está faltando exatamente isso, verem, na prática, o tamanho do clube que estão defendendo. Alguns demonstram em campo uma falta de atitude, de raça e de paixão não condizente com a história dos que se tornaram ídolos, mesmo aqueles em que a técnica não era um primor, porém, suas fotos em tamanho real estão lá no Memorial para serem reverenciados.
Uma ótima idéia seria a de levar os atletas recém-contratados para uma visita à história corinthiana e após conhecerem o solo em que estão pisando, ensiná-los passo-a-passo o que devem fazer para no futuro terem também suas fotos na galeria dos imortais.
(Foto: Reprodução)
O mínimo que a Fiel cobra de quem enverga nossa camisa, é raça. Uma de nossas imagens preferidas é a do grande Zé Maria com a camisa suja de sangue na final do campeonato paulista de 1979. Simplesmente o “Super Zé”, maior lateral-direito de nossa história, titular absoluto da Seleção Brasileira por alguns anos, incluindo a Copa do Mundo de 1974. Já consagrado, poderia muito facilmente fazer corpo mole, mas não, ele queria estar marcado para sempre na história corinthiana. E conseguiu.
No Corinthians não existe espaço para “chinelinhos”. É preciso se doar, correr até a última gota de suor, dar o máximo de si em cada jogada, em cada bola dividida. Agindo assim, a Fiel os aplaudirá mesmo que o resultado da partida seja adverso.
Sonhem o nosso sonho, e que sigam juntos conosco em busca de cada objetivo com muita raça e amor ao nosso manto. Por favor, jogai por nós.
Nos vemos novamente em breve. Grande abraço e… Vai, Corinthians!
Twitter @marceparocha
File: [BarbuyAmilcar2.jpg] | Sat, 24 Aug 2019 23:39:19 GMT
LazioWiki: progetto enciclopedico sulla S.S. Lazio
www.laziowiki.org
Primeiro ídolo corinthiano ao lado de Neco, Amílcar Barbuy foi o primeiro jogador do clube a ser convocado para a Seleção Brasileira
Imagem: GMT LazioWiki
Um dos maiores nomes da história do Sport Club Corinthians Paulista, Amílcar Barbuy faleceu há exatos 54 anos, na capital paulista, mas seu legado e seu corinthianismo jamais serão esquecidos.
Corinthians Campeão Paulista de 1914; Amílcar é o terceiro de pé, da esquerda para a direita
Ao lado de Neco, esteve presente no primeiro título do Timão dentro dos campos, quando conquistou o Campeonato Paulista, em 1914. Além desse, o craque faturou o estadual em mais três oportunidades, sendo a última em 1923. Para os que sobreviveram para comparar, há relatos de que Amílcar foi inferior apenas a Pelé. Sua estreia foi no dia 7 de setembro de 1913 na vitória por 2 a 0 sobre o Germânia, em jogo válido pelo Paulistão daquele ano. Nesta partida, Amílcar marcou o seu primeiro gol com a camisa do Time do Povo.
Imagem: Reprodução
Em participação ao longa “Todo Poderoso – O filme”, sobre o Centenário do Corinthians, em 2010, Amílcar Barbuy Filho, relatou o corinthianismo de seu pai. Segundo Filho, Amílcar Barbuy participou da aplanação do terreno da Ponte Grande – primeiro estádio do clube -, com Neco, trazido para o Corinthians, inclusive por Barbuy.
Amílcar Barbuy, apesar de sócio e atleta do Palestra – Itália após passagem pelo Corinthians, era um Louco do Bando, é o que garante seu filho, que contou que o pai não torcia para nenhum clube, antes de conhecer o Sport Club Corinthians Paulista.
Amílcar defendeu a Seleção Brasileira entre 1916 e 1929
A forte ligação da família Barbuy, segundo Amílcar Barbuy Júnior se estende até mesmo fora dos campos, afinal Hermógenes, irmão de Amílcar, foi o responsável pela criação dos primeiros escudos do Timão, nos primórdios da história do Alvinegro. O desenhista gráfico desenhou os primeiros símbolos corinthianos, dando a ideia inicial para Rebolo, desenhista responsável pelo atual escudo do Todo Poderoso.
Os Imbatíveis de 22 – Amílcar, o terceiro da esquerda para a direita
Amílcar Barbuy, além de jogador, olheiro e de ajudar na construção da Ponte Grande, comandou o Corinthians como técnico, dirigindo o Timão por 192 jogos. Inicialmente, quando não havia um profissional específico para a função e coube a ele escalar o time. Depois, entre os anos de 1930 e 1940, o então técnico Barbuy – como ficou conhecido – foi o comandante alvinegro.
Como atleta, o ídolo balançou as redes 89 vezes em 208 jogos pelo Timão.
E aí galera corinthiana mais linda desse mundo, tudo bem com vocês?
Voltando com mais um ídolo do passado do Timão que fez história, seja por jogos, gols, títulos. O tempo pode passar, mas nossos ídolos permanecem. Vem comigo embarcar nessa história linda, que mesmo além do tempo contagia muitos e muitos corinthianos que estão espalhados por esse mundão afora.
Falamos de Uriel Fernandes, mais conhecido como Teleco, apelido que ganhou de sua avó. Nascido no dia 13 de setembro de 1913, Teleco era um artilheiro nato, uma verdadeira máquina de fazer gols, fez história dentro do Corinthians nas décadas de 30 e 40.
Teleco começou sua carreira em um time paranaese, mas logo se transferiu para o Corinthians onde permaneceu por 10 anos e esses 10 anos foram os mais brilhantes de sua história. Artilheiro raçudo que honrava o manto sagrado com dignidade e verdade. Conquistou quatro Campeonatos Paulista pelo Corinthians, 1937, 38, 39 e 41 e foi artilheiro de outros cinco campeonatos. Tinha a média de 1,09 gols por partida, o que posso dizer é que se ele jogasse pelo Timão nos dias de hoje, seria o artilheiro a ser batido. Teleco tem uma impressionante marca de 256 gols em 249 jogos. É o terceiro maior artilheiro da história do Corinthians. Era conhecido por seus companheiros como o “Rei da virada”.
Teleco na Sala de Troféus do Corinthians – Parque São Jorge – 26/09/1970 – Foto: Acervo/Gazeta Press
Sempre será lembrado por todos nós como o artilheiro raçudo e apaixonado pelo que fazia. Teleco amava tanto o Corinthians, que após parar de jogar bola, se tornou funcionário do clube, cuidando da sala de troféus.
Teleco, aqui o meu muito obrigada por tudo que você fez e representou dentro do clube, por mais que o tempo passe, um verdadeiro corinthiano jamais esquece os verdadeiros ídolos que o clube teve, isso é Corinthians, isso é ir além do tempo.
https://youtu.be/ZTa25YndLGc
Créditos: youtube/ FAMÍLIA S.C.C.P
E você? Tem alguma lembrança de nossos ídolos eternos? Fotografe e mande para meu email: [email protected]
Este texto ofereço ao meu amigo e colega Teleco, no Twitter @Teleco1910
Recordista com maior número de jogos com a camisa do Corinthians, o ídolo Wladimir, lateral-esquerdo presente na quebra do tabu em 1977 e na Democracia Corinthiana, falou com exclusividade à Central do Timão
Em bate-papo exclusivo com a Central do Timão, Wladimir abriu o coração corinthiano e contou histórias de quando atuava pelo Todo Poderoso. NO QG da Central e sob a luz de um lampião, o ex-lateral se declarou ao Corinthians.
Segundo o ídolo, ele chegou a jogar longe de suas condições ideais, até mesmo com febre, tamanha vontade de defender o Corinthians dentro das quatro linhas.
“Joguei com costela quebrada, joguei com tornozelo inchado, joguei com 40ºC de febre e o médico dizia pra mim ‘Fica pra outra partida, não precisa jogar esse’ e eu respondia ‘Doutor, pode deixar que eu assumo a responsa’ e ia pra campo. Me sinto orgulhoso de ter feito e de ter vivido isso”, contou Wladimir.
Tetracampeão do Paulistão pelo Corinthians, Wladimir participou da histórica campanha de 1977, onde o Timão quebrou o tabu de quase 23 anos sem vencer o Campeonato Paulista (faturou o Rio-São Paulo neste período).
“Em 77, ele tem um valor especial, porque faziam 22 anos que o Corinthians não era campeão do Paulista. Eu tive a felicidade em 77 de ser campeão pelo Corinthians”, celebrou o ídolo.
Além de ser campeão do Paulista em 1977 e 1979, Wladimir fez parte do elenco que protagonizou a famosa Democracia Corinthiana, em 1982 e 1983, que faturou o bicampeonato estadual nestes anos. O ídolo corinthiano comentou sobre a relação que os jogadores tinham entre si. Segundo o ex-lateral, a parceria ultrapassava os limites das quatro linhas.
“Em 82 e 83, a gente tinha um elenco maravilhoso. A gente era irmão fora de campo e dentro de campo, o que é importante, porque, dentro de campo, é comum você ter a participação de todos. Mas, fora de campo, cada um tem a sua família, e a gente fazia questão de reunir as famílias. Éramos um grupo muito unido que era eu, o Sócrates, o Casagrande, Biro-Biro, Zenon… A gente tava muito feliz de defender o Corinthians e tinha oportunidade de conviver com todos”, contou o ex-lateral, emocionado.
Wladimir ainda comentou sobre a sua renovação com o Timão, onde relembrou história com o eterno e folclórico ex-presidente do Corinthians, Vicente Matheus.
“Foi fantástico, porque a torcida se mobilizou, porque ficaram sabendo mais ou menos o que eu queria de luvas e levaram um cheque para o ‘seu’ Vicente Matheus e ele sentiu a barra e falou ‘Opa, opa! Não! Pode deixar que eu renovo com ele’ e acabou renovando”, confessou, aos risos.
Ídolo da Fiel, Wlad – como é chamado carinhosamente – contou como era enfrentar o Timão quando atuava por outras equipes. Segundo ele, o coração ficava dividido, mas ele tem sensação de missão cumprida.
“Eu sentia muita responsabilidade, porque não queria nem prejudicar o time em que estava jogando, e nem contribuir para a derrota do outro time que tava lá, que era o Corinthians. Era uma missão difícil, mas eu cumpri a minha missão”, declarou o ex-atleta.
Jogador que mais vezes atuou com a camisa do Corinthians, Wladimir convocou a Fiel para acompanhar a Central do Timão.
“Meus amigos e companheiros corinthianos, tenho muita satisfação em falar com vocês com tranquilidade. Quero convidar vocês a participarem desse canal de manifestação e amor pelo Corinthians. É uma oportunidade de se manifestar e se inscrever nesse canal”, finalizou Wlad.
Geraldo da Silva foi um dos grandes jogadores da história do clube, anotando 23 gols na campanha vitoriosa que tirou o Corinthians da fila na década de 70
Foto: Reprodução Internet
Nesta quinta-feira (25) Geraldo da Silva, conhecido como Geraldão ou Geraldo Manteiga, completa 70 anos de vida.
Natural de Álvares Machado, cidade vizinha à Presidente Prudente, no interior de São Paulo, Geraldão começou a brilhar como jogador ainda no Botafogo-SP, atuando ao lado de outros ídolos do Corinthians, como Sócrates e Zé Maria. Graças à sua habilidade em fazer gols, em 1975 realizou o sonho de jogar pelo time do coração.
Ele sagrou-se artilheiro e ídolo corinthiano na campanha do Paulistão de 1977, anotando 23 gols na competição, conquista marcante para a história do clube, pois deu fim à uma seca de títulos alvinegros que durava quase 23 anos.
Além disso, Geraldão marcou 5 gols em 5 jogos contra o rival São Paulo, deixando claro quem era o freguês. O jogador também esteve na conquista do título paulista de 1979. Defendeu o Timão até 1981, marcando, ao todo, 91 gols em 280 partidas disputadas
“O Sport Club Corinthians Paulista parabeniza Geraldão pelo aniversário e o agradece pelos esforços prestados ao Timão.”
Gil demonstrou gratidão e respeito pelo clube. Para você, ele merece ser tratado como ídolo?
Na apresentação de Carlos Gilberto Nascimento da Silva, ou simplesmente Gil, o jogador demonstrou uma gratidão e respeito enormes pelo Corinthians. Vamos falar sobre sua trajetória e ligação com o Corinthians, que levou o jogador ter esse sentimento pelo clube.
Gil é
fluminense de Campos de Goytacazes, no futebol, passou por Americano, Atlético Goianiense,
Cruzeiro, Valenciennes da França até chegar ao Corinthians em janeiro de 2013.
Foi contratado pelo Corinthians por 3,5 milhões de euros e na ocasião assinou um vínculo por quatro anos. Estreou com a camisa do Timão em 23 de janeiro de 2013, na partida válida pelo Paulistão 2013, contra a Ponte Preta, cujo resultado foi 1–0. O jogador teve um início arrasador no Corinthians, superou as expectativas, assumiu a titularidade na equipe, tomou conta do setor conquistando a confiança de Tite e da torcida. Terminou a temporada como recordista de jogos do clube no ano e foi eleito o melhor zagueiro na temporada.
Seu primeiro gol com a camisa do Timão foi no dia 26 de fevereiro de 2014, contra Comercial, em partida válida pelo Paulistão 2014. Gil conquistou, com Timão, o Paulista e a Recopa Sul-americana de 2013 e o Brasileirão de 2015, sendo um dos melhores jogadores do elenco e foi eleito o melhor zagueiro do campeonato Brasileiro daquele ano. Sua passagem pelo Corinthians definitivamente mudou de patamar a carreira do zagueiro.
Tanto, que devido seu grande desempenho na temporada de 2015, chamou atenção do futebol Chinês que culminou para o jogador assinar por 4 anos um contrato milionário com Shandong Luneng. Na ocasião, o zagueiro foi adquirido por 10 milhões de euros, recebendo um salário de 400 mil euros por mês, na cotação atual, cerca de R$ 1,6 milhões de reais mês.
Gil
deixou o Corinthians em janeiro de 2016, mas saiu de portas abertas e prometeu
se voltasse ao Brasil, retornaria para o Corinthians em respeito ao que o clube
fez por ele e por sua família.
Foi para China, novamente superou as expectativas, virou ídolo do clube, sua despedida foi emocionante, mostrando como ele era adorado e querido pelos torcedores do Shandong, além disso, tinha uma proposta do clube para renovar por mais uma temporada, com certeza com um aumento salarial, que convenhamos, para um zagueiro já era bem alto.
Mas, demostrando seu respeito, gratidão e até amor pelo Corinthians, cumpriu sua palavra, abriu mão de tudo isso para retornar ao Timão.
Gil rescindiu seu contrato com Shandong faltando seis meses para o término, com isso deixou de ganhar cerca de 10 milhões de reais somente de salários que tinha direito a receber, além disso, topou assinar com Corinthians por seis meses, para aí sim, fazer um contrato definitivo por três temporadas em janeiro de 2020, segundo o que apuramos, fez isso para não comprometer o balanço fiscal do clube. Nos dias de hoje, essa postura do Gil é digna de elogios e reverência.
Gil estréia amanhã contra o CSA de Alagoas na Arena Corinthians, merece receber todo carinho do torcida, por tudo que o zagueiro abriu mão para estar vestindo a camisa do Corinthians e na opinião desse humilde Blogueiro, “GIL É, SIM, ÍDOLO DO CORINTHIANS”.
Por:
BlogdoMacedo
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