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Corinthians está a um gol do milésimo na era dos pontos corridos do Brasileirão

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

O Corinthians estreia no Campeonato Brasileiro neste domingo, 14, jogando contra o Atlético-MG na Neo Química Arena às 16h (horário de Brasília). E a partida pode vir a ser bem mais que apenas o momento inicial de uma nova competição na temporada. Isso pois o Time do Povo tem, nesse momento, 999 gols marcados na era dos pontos corridos do Brasileirão, que se iniciou em 2003.

Ou seja: o primeiro gol do Timão no torneio será o milésimo da história da equipe, um marco histórico que apenas outras dez equipes já obtiveram. No jogo contra o Galo, os candidatos mais prováveis a anotar o nome nesse feito são os atletas que deverão compor o ataque alvinegro no jogo: Romero, Wesley e Yuri Alberto.

Os melhores ataques do Corinthians em edições de pontos corridos do Campeonato Brasileiro foram 2005 com 91 gols, 2015 com 71 gols, e 2010 com 65 gols. Já as de pior desempenho foram 2007 e 2021 com 40 gols, 2018 com 34, e 2013 com apenas 27 gols marcados pelo Timão.

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Notícias do Corinthians

Com 10º lugar e 38,9% de aproveitamento, campanha do Corinthians no Paulista é uma das piores da história

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Com o final da fase de grupos do Campeonato Paulista, neste domingo, 10, a posição final do Corinthians foi definida. Após um início ruim, com cinco derrotas consecutivas, e a recuperação após a chegada de António Oliveira, no lugar de Mano Menezes, o Timão terminou a competição estadual no décimo lugar entre as 16 equipes participantes.

Pode parecer uma posição razoável para uma equipe que chegou a flertar com o rebaixamento para a Série A2 nas rodadas iniciais, mas o histórico do Corinthians no Campeonato Paulista mostra o contrário. O saldo que fica após as 12 rodadas é de uma das piores campanhas da história do Alvinegro no estadual, independente se o recorte analisado é a posição final ou o aproveitamento de pontos.

A pior campanha do Corinthians na história do Campeonato Paulista aconteceu em 2004. Na edição, 21 times disputaram o torneio, divididos em dois grupos. Com desempenho caótico, o Timão fez apenas oito pontos nos nove jogos disputados no Grupo A, com duas vitórias, dois empates e cinco derrotas. Os 29,6% de aproveitamento renderam à equipe o 16º lugar na classificação geral, a apenas dois pontos do rebaixamento.

O 10º lugar de 2024, com isso, é a segunda pior posição final do Corinthians no Campeonato Paulista. Já os 38,9% de aproveitamento deste ano se tornaram a terceira pior campanha, atrás de 2004 e também do primeiro estadual disputado pelo clube, em 1913. Na ocasião, o Corinthians conquistou seis pontos em nove partidas, conquistando 33,3% dos pontos (na época a vitória valia dois pontos).

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Notícias do Corinthians

António Oliveira é o 18º técnico estrangeiro do Corinthians

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

O Corinthians anunciou nessa sexta-feira António Oliveira como o seu novo técnico. A equipe voltará a ter um português no comando depois de dois anos, quando a comissão técnica liderada por Vítor Pereira dirigiu o Timão por 64 partidas (sendo seis com o auxiliar Filipe Almeida, de forma interina).

Mas o Timão tem um passado extenso de treinadores estrangeiros, mais do que centenário! Alguns deles marcaram época, levando o Corinthians a conquistar títulos históricos, como o Campeonato Paulista do Centenário da Independência do Brasil, em 1922. Por outro lado, o último título de um treinador estrangeiro no Timão ocorreu há 87 anos.

Ao todo, até hoje, foram 17 os técnicos de fora do país a dirigirem o Alvinegro, em uma história que já soma 710 partidas em 113 anos. Você sabe dizer quais foram todos os treinadores gringos do Corinthians? Confira a lista a seguir:

Rafael Perrone: o italiano foi um dos fundadores do Corinthians, bem como o primeiro capitão (o que lhe conferia também a função de treinador também). Perrone esteve à frente da equipe em 18 partidas entre 1910 e 1911. Dessas, apenas 11 tem resultado conhecido: oito vitórias, um empate e duas derrotas.

Casemiro González: o espanhol também foi jogador do Corinthians, e o segundo treinador da história do clube. Ao todo foram três passagens entre 1912 e 1917, somando 15 vitórias, seis empates e 14 derrotas em 35 jogos. Venceu o Campeonato Paulista em 1914.

Guido Giacominelli: segundo italiano a treinar o Corinthians, esteve à frente do time por cinco anos, com 88 vitórias, 11 empates e 18 derrotas em 117 jogos. É o mais vencedor da lista: foi tricampeão do Campeonato Paulista e da Taça Competência entre 1922 e 1924.

Ângelo Rocco: terceiro italiano da lista, passou pelo Timão em três oportunidades entre 1926 e 1938. Ao todo foram 49 vitórias, nove empates e 16 derrotas em 74 partidas. Conquistou o Campeonato Paulista em 1928 e 1929.

Virgílio Montarini: quarto e último italiano treinador do Corinthians, comandou a equipe durante três temporadas, entre 1929 e 1931. Em 75 jogos, foram 46 vitórias, 16 empates e 13 derrotas. Conquistou o Paulista e a Taça APEA de 1930, sendo esse segundo o título que rendeu ao Timão a alcunha de “Campeão dos Campeões”, citada no hino até os dias de hoje.

Pedro Mazzulo: o primeiro uruguaio, assim como o primeiro sulamericano da treinar o Corinthians. Esteve no comando por 30 jogos entre 1933 e 1934, com 17 vitórias, dois empates e 11 derrotas.

Antônio Pereira: outro fundador do Corinthians e o primeiro português a treinar o clube. Dividiu a função com o ídolo Manoel Nunes, o Neco. Entre 1937 e 1938 acumulou 19 vitórias, 14 empates e 18 derrotas em 51 partidas. Venceu o Campeonato Paulista de 1937.

Joseph Tiger: o primeiro argentino a treinar o Corinthians teve passagem curta pelo clube. Foram apenas 22 jogos em 1944, com 14 vitórias, três empates e cinco derrotas.

Joreca: o português Jorge Gomes de Lima treinou o Corinthians entre 1948 e 1949. Antes, havia sido jornalista esportivo e árbitro. Faleceu dois meses depois de ser demitido pelo Timão. Obteve 28 vitórias, dez empates e 14 derrotas em 52 jogos.

Jim López: de nome real Alejandro Galán, o argentino usava um pseudônimo no Brasil após ter fugido para o país por conta de uma briga com o pai. Ex-pugilista, mudou de esporte devido à luta ser proibida. Chegou ao Corinthians já experiente, em 1960. Foram 16 vitórias, cinco empates e cinco derrotas em 26 partidas.

Fleitas Solich: o paraguaio chegou ao Corinthians sendo ídolo do Flamengo e com uma passagem pelo Real Madrid dois anos antes. No Corinthians, permaneceu entre 1962 e 1963, com 44 vitórias, 13 empates e 13 derrotas em 70 jogos.

Filpo Nuñez: o segundo argentino da lista passou pelo Timão em 1966 e 1976, somando 34 jogos, nas duas passagens. Foram 16 vitórias, sete empates e 11 derrotas.

Armando Renganeschi: mais um argentino no comando do Corinthians. Obteve apenas dez vitórias, sete empates e quatro derrotas na sua curta passagem de 21 jogos em 1978.

Dario Pereyra: último uruguaio a treinar o Alvinegro. Iniciou a temporada 2001 no clube, mas não resistiu ao início ruim: foi demitido após uma vitória, dois empates e três derrotas em seis partidas comandando a equipe.

Daniel Passarela: contratado em 2005 pela MSI como consultor de assuntos para a América Latina, assumiu a equipe após a demissão de Tite. Apesar do vice no Campeonato Paulista, foi demitido após atritos com o elenco e a eliminação na Copa do Brasil. Em 15 jogos, conseguiu sete vitórias, quatro empates e quatro derrotas.

Vítor Pereira: mais um português. Foi contratado em 2022 para substituir Sylvinho no início da temporada. Obteve 23 vitórias, 20 empates e 15 derrotas em 58 partidas à frente do Corinthians, sendo vice-campeão da Copa do Brasil após derrota nos pênaltis.

Filipe Almeida: auxiliar de Vítor Pereira, comandou o Corinthians em seis partidas enquanto o treinador se recuperava da Covid-19. Somou três vitórias, um empate e duas derrotas.

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Notícias do Corinthians

ESPECIAL TORCEDOR: A memória do passado como elemento para a vitória do futuro

  • Por Gabriel Moreira Monteiro Bocchi para a Redação da Central do Timão

Em meados dos vinte minutos do segundo tempo do jogo Boca Juniors x Corinthians, disputado em La Bombonera (17/05/2022), pela fase de grupos da Libertadores da América, jogadores do Corinthians reagiram a uma agressão de um jogador do Boca com intensa violência física, resultando em uma expulsão e transformando um jogo “que dava pra ganhar” em um jogo “de segurar empate” – algo que se repetiu no final do primeiro tempo do jogo contra o São Paulo, cinco dias depois, e ontem (15/06) contra o Athletico-PR.

Tal comportamento, ainda que compreendido como uma “reação espontânea” à deslealdade do rival, não pode ocorrer por parte de nenhum atleta do Corinthians. E o ensinamento sobre como os jogadores devem reagir nestas situações, de modo que o Corinthians não se prejudique em jogos tão tensos como os mencionados, pasmem, está no próprio Corinthians, compreendido como entidade histórica que é.

Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

Aliás, nos últimos dez anos, quantas mudanças históricas vivemos! Do Pacaembu para a Arena, de Higienópolis para Itaquera, de Tetra para Hepta, de “Sem Libertadores” para Bi-Mundial. Acervo significativo do Memorial do Corinthians foi deslocado para dentro da Arena, antes mesmo dela se tornar “NeoQuímica”, passou a fazer parte do Tour da Casa do Povo.

A construção histórica de uma entidade, uma comunidade, uma família etc, é coisa viva: enquanto há seres viventes e praticantes, há história sendo construída, e há sujeitos ligados ao Corinthians que compreendem muito bem isso.

Dois anos após o centenário, fomos brindados com conquistas inesquecíveis. Qualquer Corinthiano que se preze, ao ouvir ou ler qualquer coisa sobre o ano de 2012, rapidamente recupera imagens daquelas conquistas em sua cabeça: a defesa de Cássio e o gol de Paulinho contra o Vasco; a sagacidade de um recém chegado Romarinho; a malandragem de Sheik contra os argentinos na final; a participação certeira de Danilo e a cabeçada precisa de Guerrero contra os ingleses – meus braços chegam a se arrepiar conforme descrevo tais lances.

Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians

Por que estas imagens nos vem tão rapidamente à mente, quando pensamos no ano de 2012? Evidentemente que isto ocorre em razão das fortes emoções que os momentos envolveram, mas também, dez anos depois, podemos atribuir à repetição dessas imagens, construtoras de uma “Memória coletiva”, a facilidade para a recordação delas.

O departamento de marketing do clube talvez seja o setor Corinthiano que melhor explora o vasto potencial da “Memória coletiva” do clube, convertendo-a em capital financeiro por meio de campanhas milionárias envolvendo a venda de camisas, sócio-torcedor, ingressos para jogos, filmes e demais objetos e serviços ofertados aos torcedores que os compram, haja vista a média de público nos jogos da equipe masculina de futebol profissional em 2022 e as enormes filas na loja da Arena em dias de jogos.

Mas como essa “Memória coletiva” sobre o ser Corinthians chega aos jogadores profissionais do atual elenco? Há um trabalho de formação neste âmbito? A memória coletiva de momentos históricos do clube não é convertida em “Memória individual” dos atletas? Será que este movimento poderia contribuir para a formação de condutas mais eficazes dentro dos jogos?

Ao assistir pela televisão a confusão que se formou em campo após a reação de Cantillo na Bombonera em 17/05, minha primeira reação foi dizer: “Ele não aprendeu nada com o Emerson Sheik!”. Mas será que aqueles atletas em campo, funcionários contratados pelo clube, tiveram o acesso massificado às imagens icônicas da Libertadores de 2012 que os torcedores e consumidores, da História e dos produtos do Corinthians, tiveram nos últimos dez anos?

Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

Qual o sentido da reprodução de imagens de fatos históricos de um clube de futebol se não formar uma identidade histórica que entra em campo? As reações irônicas e desconcertantes de Emerson Sheik naquele Quatro de Julho não poderiam servir para a formação na conduta dos atletas que chegam ao clube? Algo como: “Aqui no Corinthians, quando somos provocados em campo, reagimos desta forma!”.

Mais do que apresentar aos atletas os momentos marcantes na história de um clube ou as características da torcida, não se tem aí, nas imagens de um jogador com a mesma camisa, reagindo de forma não-violenta, invertendo o jogo de provocações, um material de excelente qualidade para o preparo psicológico dos jogadores atuais? Há jogadores do elenco de 2012 ainda em atividade, no campo e no clube: os sujeitos históricos estão vivos! Cabe ao Corinthians, a instituição histórica, transmitir tais valores e condutas para os sujeitos atuais do elenco alvinegro. “Cartilha de comportamento” é só para torcedor?

Teremos dois jogos extremamente difíceis nos dias 28/06 e 06/07, e eu sei que as imagens da conquista de 2012 serão repetidas à exaustão nas próximas semanas, tanto pela repetição do adversário de dez anos atrás, quanto pelo aniversário da conquista, na véspera do segundo jogo. Mas que o sejam não só para nós, torcedores, não só para nos ofertar produtos e serviços: que sirvam para a formação psicológica e orientação de condutas dentro de campo para os jogadores. Para que suas “reações espontâneas” diante das provocações que sabemos que ocorrerão – sejam mais semelhantes à concentração de Emerson do que aos empurrões e cartões tomados nos jogos recentes.

“CORINTHIANS: TEU PASSADO É UMA BANDEIRA, TEU PRESENTE É UMA LIÇÃO”.

“A HISTÓRIA SE REPETE, A PRIMEIRA VEZ COMO TRAGÉDIA, A SEGUNDA COMO FARSA”.

Gabriel Moreira Monteiro Bocchi é cientista social pela Unesp, Mestre em Antropologia pela USP. Pesquisador da História e Cultura Corinthianas. Professor de Filosofia, História e Sociologia.

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Notícias do Corinthians

Há 70 anos, Gylmar dos Santos Neves estreava pelo Corinthians

  • Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

Há exatos 70 anos, no dia 26 de maio de 1951, um ídolo do futebol nacional fazia sua primeira partida pelo Corinthians. O goleiro Gylmar dos Santos Neves estreou pelo Timão num amistoso diante do Madureira, do Rio de Janeiro, no Estádio do Pacaembu.

Na ocasião, os paulistas venceram por 8×2, com três gols de Carbone, dois de Luizinho, dois de Nardo e um de Nelsinho. Naquele dia, o técnico Newton Senra mandou a campo a seguinte equipe: Gylmar; Homero, Rosalem; Idário, Ciciá, Julião; Jackson, Luizinho, Nardo, Carbone, Nelsinho.

Gylmar dos Santos Neves em ação pelo Corinthians. Foto: Arquivo SCCP.

Ídolo do Timão durante uma década, Gylmar defendeu o gol corinthiano de 1951 a 1961, defendendo também a seleção brasileira no período. No Parque São Jorge, o arqueiro disputou 395 partidas e conquistou quatro títulos: três Paulistas, em 1951, 1952 e 1954, e o Torneio Rio-SP de 1954.

Em 1958, ajudou a seleção a conquistar sua primeira Copa do Mundo, na Suécia. Com a camisa Amarelinha, o defensor atuou em 94 jogos, entre 1953 e 1969, tendo participado também do bicampeonato mundial em 1962, no Chile, quando já não era mais goleiro do Timão. Em 1961, aos 31 anos, se transferiu ao rival Santos. Infelizmente, Gylmar não está mais entre nós, falecendo no dia 25 de agosto de 2013, aos 83 anos.

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Notícias do Corinthians 

Há 91 anos, o Corinthians enfrentava o São Paulo pela primeira vez

  • Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

Há exatos 91 anos, o Corinthians iniciava uma longa história de rivalidade e, na maioria das vezes, de vitórias contra um de seus maiores rivais. No dia 25 de maio de 1930, foi disputada pela primeira vez uma partida do clássico Majestoso, entre o Timão, que venceu o duelo por 2×1, e o São Paulo, que na época era chamado de São Paulo da Floresta.

Até então, o Alvinegro, fundado em 1910, já havia vencido sete títulos paulistas. A partida em questão também ocorreu pelo estadual e foi disputada no estádio Alfredo Schürig. O então técnico Virgilio Montarini mandou a campo uma equipe já consagrada por ter conquistado o bicampeonato do Paulista em 1928 e 1929: Tuffy; Grané, Del Debbio, Nerino, Munhoz; Guimarães, Neco, Rato; Filó, De Maria, Gambinha.

Gustavo Mosquito comemora gol marcado diante do São Paulo, na Neo Química Arena. Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians.

O time da casa começou bem, inaugurando o placar logo aos 17 minutos do primeiro tempo com o centroavante Gambinha. O rival, que tinha Friedenreich como destaque, empatou três minutos depois com gol do meio-campista Siriri. No segundo tempo, o Alvinegro foi para cima e voltou a ficar na frente do placar aos 28 minutos, com Filó dando números finais ao duelo.

Após este confronto, os dois rivais já se enfrentaram mais de 300 vezes na história. O Corinthians obteve 131 vitórias, com 111 empates e 106 derrotas. Foram, ao todo, 499 gols marcados pelo Timão e 470 sofridos.

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Notícias do Corinthians

Há 92 anos, o Corinthians ganhava o apelido de “Mosqueteiro”

  • Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão

O espírito de luta e a valentia, marcas sempre muito presentes no Timão, podem muito bem ser simbolizadas pela figura de D’Artagnan

Foto: Reprodução Revista Corinthians

O dia 1º de maio de 1929 foi especial para o Corinthians. Há 92 anos, a equipe conquistou sua primeira vitória em uma partida internacional, ao derrotar o Barracas da Argentina por 3 x 1, na Fazendinha, em uma partida marcada pela raça e vontade dos dois times.

No dia seguinte ao jogo, o jornalista Thomaz Mazzoni, em uma crônica para o jornal ‘A Gazeta’, escreveu sobre a “fibra de Mosqueteiro” do time que também era o bicampeão paulista de 1928/29 (que se tornaria tricampeão em 1930), formado por Tuffy, Grané e Del Debbio; Nerino, Guimarães e Munhoz; Filó, Apparício, Gambinha, Rato e De Maria. Cabe lembrar que o trio formado por Tuffy, Grané e Del Debbio, também é conhecido como “Os Três Mosqueteiros”.

No mesmo ano, o Mosqueteiro voltou a aparecer quando A Gazeta criou diversos mascotes aos times paulistas. O espírito de luta e a valentia do Timão, que são marcas registradas do Alvinegro, fez com que o Mosqueteiro se tornasse o mascote oficial do clube até hoje.

De acordo com o Almanaque do Timão, do jornalista e historiador Celso Dario Unzelte, existe uma versão anterior da origem do Mosqueteiro. Em 1913, três anos após a fundação do Corinthians, uma cisão no Campeonato Paulista gerou os torneios da APEA e da Liga.

Em seu primeiro torneio fora da várzea, o Corinthians ganhou a oportunidade de disputar a Liga Paulista de Futebol (LPF), ao lado de outros três clubes, apelidados de “Três Mosqueteiros”: Americano, Germânia (atual Esporte Clube Pinheiros) e Internacional.

durante o jogo Corinthians/SP x Atletico Mineiro/MG esta noite na Arena Corinthians, valido pela 22a. rodada do Campeonato Brasileiro de 2018. Juiz: Wagner do Nascimento Magalhaes – Sao Paulo/SP – Brasil – 01/09/2018. Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Para entrar na liga o Timão precisou vencer o Minas Gerais (representante do Brás) e o FC São Paulo (representante do bairro do Bixiga), times também da várzea. Com a vaga, o Corinthians se juntou aos outros Mosqueteiros, tornando-se o ‘D’artagnan’. A partir disso o Mosqueteiro se tornou a mascote do clube. Porém, faltam registros da época dessa versão, onde ela só aparece reproduzida em textos das décadas seguintes. Além do fato do Campeonato Paulista da LPF de 1913 ter sido disputado por cinco clubes e não por quatro, pois ainda havia o Ypiranga.

Notícias do Corinthians

Há 116 anos, nascia De Maria, autor do primeiro gol da história do Parque São Jorge

Jogador defendeu o Corinthians em duas passagens e se tornou ídolo do clube no início do século passado

Antes mesmo de existir o Sport Club Corinthians Paulista, no dia 19 de junho de 1904, nasceu na cidade de Votorantim-SP, Alexandre De Maria. Iniciou a carreira atuando pelo Independência, clube modesto da capital paulista. Ponta-esquerda, De Maria se diferenciava pela altura: 1,90 m, o que era incomum para jogadores da posição – e ainda se mantém raro até os dias de hoje.

Alexandre De Maria
Em pé, da esquerda para a direita: Nerino, Grané, o goleiro Tuffy, Del Debbio, Guimarães e Munhoz. Agachados: Filó, Apparício, Gambinha, Rato e De Maria.
Reprodução Blog Terceiro Tempo

Em 1927, chegou ao Corinthians. No ano seguinte, marcou um dos gols mais importantes na história do clube. Logo aos 29 segundos do primeiro tempo, anotou o tento na festa de inauguração do Parque São Jorge, tornando-se o primeiro jogador a balançar as redes na antiga casa corinthiana. O Timão empataria o amistoso contra o América do Rio por 2×2 naquele 22 de julho de 1928.

Alexandre De Maria
Estádio Alfredo Schürig, Parque São Jorge ou Fazendinha; primeiro estádio do Corinthians
Foto: Almanaque do Timão

Ao lado do meia Rato, formou o habilidoso lado-esquerdo do Corinthians, que ajudou o clube a conquistar o tricampeonato paulista (1928/29/30). Em 1931, junto de Rato, Del Debbio e Filó, foi para a Itália, atuar pela Lazio. A equipe ainda teria outra relação com o Corinthians, ao assinar com o técnico Amílcar Barbuy, já conhecido da Fiel.

Em 1935 volta ao Corinthians, permanecendo até o encerramento de sua carreira, em 1936, aos 32 anos. Pelo Timão, marcou 95 gols em 119 jogos. De Maria faleceu no dia 17 de março de 1970, aos 65 anos, na cidade de Santos-SP. Sobre o estilo do jogador, Celso Unzelte, no Almanaque do Timão, cita a altura do atleta.

Alexandre De Maria
Foto: reprodução internet

“A cada petardo que desferia de longa distância, De Maria rolava no chão, como maneira de compensar o desequilíbrio”, cita o Almanaque.

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Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

Notícias do Corinthians

“A República dos ‘loucos'”: rede de TV da Grécia exalta Corinthians em publicação; veja

Portal on-line de canal de TV grego exalta Corinthians e feitos da Fiel Torcida; confira trechos da publicação

Foto: Daniel Augusto Jr. / Agencia Corinthians

Em terras nacionais, o Corinthians já é conhecido pela paixão de sua torcida, não à toa, chamada de Fiel. Porém, pelo fato do futebol brasileiro não ser um produto muito consumido na Europa, os torcedores europeus ainda se surpreendem com tamanha devoção. Agora foi a vez de um canal grego, a Nova Sports, exaltar a força do Timão e do ‘bando de loucos’:

Disponibilizada no portal on-line homônimo, a publicação inicia o texto com o título “Corinthians: a República dos ‘loucos'”. Assinada pelo jornalista Tassos Bairaktaris, a matéria apresenta um texto um tanto quanto poético sobre o ‘corinthianismo’ característico da Fiel.

É sabido, desde que Darwin explicou a teoria da evolução, que todos nascemos “Corinthians”. Infelizmente, às vezes, algumas pessoas perdem o caminho e vivem uma vida longe da felicidade. Ser um Fiel significa viver a paixão sem limites. Viver cada vitória como se fosse a única e a última. E, toda derrota, não importa o quão dolorosa, sem parar de cantar“, cita a publicação de Tassos, em tradução livre.

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O texto traz informações sobre os números de torcedores (30 milhões em todo o Brasil e 38% da população de São Paulo capital, segundo a própria Nova Sports, sem citar fontes). Além disso, comemora os 110 anos do clube e exalta feitos como a ‘Democracia Corinthiana’ de Sócrates, Casagrande e cia.

Para finalizar, Tassos utiliza palavras poéticas para mais uma vez exaltar o Timão:

“Estamos falando de 110 anos do Corinthians e de pessoas ‘loucas’ que fazem a diferença. Presidentes, jogadores e fãs são a mesma coisa, assim como o slogan que eles gritam: ‘aqui tem um bando de louco, louco por ti, Corinthians'”, conclui o jornalista.

Vale lembrar que o próprio nome ‘Corinthians’, inspirado no inglês ‘Corinthian’, tem origem no nome ‘Corinto’, uma das cidades gregas mais prósperas da Antiguidade.

Por: Gabriel Gonçalves / Redação da Central do Timão

Notícias do Corinthians

O dia em que o Corinthians venceu o Bayern em Munique

Em amistoso realizado no dia 24 de maio de 1959, Corinthians leva a melhor em cima dos alemães em jogo histórico

Foto: reprodução blog Timoneiros

No mês de maio de 1959, o Corinthians realizava uma série de amistosos na Europa. Após perder para o Feyenoord, em Roterdã, na Holanda, o Timão continuou adentrando no continente e desembarcou na cidade de Munique, na Alemanha. O adversário foram os donos da casa, o Bayern, no Grünwalder Stadion, onde o clube mandava seus jogos à época.

O Bayern de Munique ainda não era uma potência no cenário europeu, por mais que já fosse tradicional na Alemanha. Àquela época, o clube passava por um período de reconstrução, tendo vencido apenas um Campeonato Alemão até o ano de 1959. Então, no dia 24 de maio de 1959, as duas equipes entraram em campo.

O Corinthians começou bem a partida e aos 25 minutos, Luizinho, o ‘Pequeno Polegar’ anotou o primeiro gol corinthiano. Já no fim da etapa, Siedl empatou. No início do segundo tempo, Luizinho marcou mais um, logo aos dois minutos. Aos cinco, Tite fez o terceiro para o Corinthians. Ainda deu tempo de Siedl marcar mais um, já aos 44 da segunda etapa. Mas não teve jeito, em uma tarde inspirada de Luizinho, o Timão saiu de campo com a vitória.

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E esse foi o único encontro entre Bayern de Munique e Corinthians em toda a história dos dois clubes. Veja a ficha técnica completa do jogo:

Bayern Munique 2×3 Corinthians
Amistoso Internacional
24 de maio de 1959
Munique, Alemanha
Corinthians: Gilmar, Olavo, Oreco, Roberto, Walmir, Goiano, Bataglia, Rafael, Luizinho, Índio e Tite. Técnico: Sylvio Pirillo. Substitutos: Zague, Benedito e Joãozinho.
Bayern: Fazekas, Osterner, Banner, Siedl, Landerer, Zsamboki, Samnerlak, Eralp, Lindner, Faltmeler, Hahn.
Gols: Luizinho (25′ e 47′), Siedl (42′ e 89′) e Tite (50′).

Por: Gabriel Gonçalves / Redação da Central do Timão

Três vezes Corinthians: relembre os títulos da Copa do Brasil

Relembrar momentos históricos do seu time sempre remetem o torcedor à nostalgia que fica após comemorar um título. Por isso, após relembrar os sete títulos do Campeonato Brasileiro, a Central do Timão traz os três títulos da Copa do Brasil conquistados pelo Corinthians. De Marcelinho a Ronaldo, reviva essa tripla emoção.

Imagem: Reprodução

1995 – o ano do ‘Pé-de-anjo’

Em 1995, o Corinthians entrava na disputa de um campeonato um tanto quanto recente no cenário nacional. A Copa do Brasil foi criada apenas em 1989. O torneio começou com 36 equipes. O Timão contava com nomes importantes em seu elenco, como Marcelinho Carioca, Viola e Ronaldo.

Na primeira fase, o Timão passou pelo Operário-MT, após aplicar um 4×0 dentro de casa. Na sequência, despachou Rio Branco-AC e Paraná. Já na semi, enfrentou o Vasco. Com direito a um verdadeiro show de Viola no Pacaembu, o Corinthians venceu a equipe carioca por 5×0. Na final, enfrentou o Grêmio. Nos dois jogos, Marcelinho Carioca, que viria a ser um dos maiores ídolos do Corinthians, decidiu.

Assim, com uma campanha irretocável de oito vitórias e dois empates, o Corinthians conquistava sua primeira Copa do Brasil. E de forma invicta.

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2002 – a eficiência de Parreira

Desde a Copa do Mundo de 1994, os times do treinador Carlos Alberto Parreira são cercados de críticas sobre o seu modelo de jogo. Considerado por muitos como um técnico pragmático e até ‘retranqueiro’, Parreira é responsável, queira ou não, pela montagem de grandes equipes. E o Corinthians de 2002 foi uma delas.

Na campanha da Copa do Brasil de 2002, o time contava com um elenco muito bem montado. Kleber, Gil e Ricadinho formavam o ‘melhor lado-esquerdo do mundo’. No gol, Dida e no ataque, Deivid, que sempre anotava seus gols. Na primeira fase do torneio, o Timão derrotou o River Plate, do Piauí. Depois, passou pelo Americano-RJ, pelo Cruzeiro e pelo Paraná (de novo).

Já na semi, o adversário foi o rival São Paulo. Porém, o eficiente time de Parreira fez os resultados necessários para chegar à final, enfrentando o surpreendente Brasiliense. Em duas partidas recheadas de polêmicas da arbitragem, o Corinthians sagrou-se campeão e levou para casa sua segunda conquista do torneio.

2009 – o título ‘fenomenal’

Em 2008, o Corinthians disputou a Série B do Campeonato Brasileiro pela primeira (e até agora, única) vez de sua história. No final do ano, uma contratação surpreendente: Ronaldo, o fenômeno. A estrela bi-campeã da Copa do Mundo chegava em um time em reconstrução.

Querendo classificar-se para a Libertadores no ano de seu centenário, o Corinthians investiu as fichas na Copa do Brasil, considerado um ‘caminho mais rápido’ para a disputa continental. O primeiro adversário foi o Itumbiara, de Goiás, que marcou a estreia do Fenômeno com a camisa alvinegra. Na sequência Misto-MS, Athletico, Fluminense e Vasco.

Nas finais, o Corinthians enfrentaria o Internacional de Porto Alegre. A rivalidade entre os dois clubes estava aquecida pelo polêmico título de 2005 do Timão e a também controversa partida dos colorados contra o Goiás, em 2007, que deu uma certa ‘ajudinha’ para rebaixar o Alvinegro.

No primeiro confronto no Pacaembu, Ronaldo e Dentinho definiram os 2×0 para o Corinthians. No jogo de volta, em pleno Beira-Rio, mesmo com as confusões causadas por D’Alessandro, do Inter, o time do Parque São Jorge segurou um 2×2 e ficou com o título.

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A mística do ‘sete’

O Corinthians possui uma relação bem mística com o número sete, começando até mesmo pelo endereço de sua sede: Rua São Jorge, número 777. Na Copa do Brasil, isso se fez ainda mais forte por uma sequência de coincidências. O clube conquistou seus três títulos com sete anos de intervalo: 1995, 2002 e 2009.

A mística ficou ainda maior com dois vices, também em sete anos: em 2001 o Timão perdeu para o Grêmio e, em 2008, para o Sport. A sequência só foi quebrada em 2016, quando o clube não se sagrou campeão e também em 2018, quando foi vice para o Cruzeiro. Porém, ainda assim fica o registro do ‘sete’ para os mais aficionados por numerologia.

Por Gabriel Gonçalves / Redação da Central do Timão

Notícias do Corinthians

Corinthians, o dono do melhor lado esquerdo do mundo no começo do século

Em 2002, Kleber, Ricardinho e Gil formaram um lado esquerdo que encantou a Fiel e empilhou títulos pelo Corinthians

Foto: Twitter Corinthians

O time do Corinthians comandado por Carlos Alberto Parreira encantou o Brasil no ano de 2002. Com um futebol vistoso e eficiente, faturou o Rio-São Paulo e a Copa do Brasil; tudo em um intervalo de quarto dias. Muita festa para a Fiel torcida.

A maior força daquele time vencedor estava em seu lado esquerdo, formado pelo lateral Kleber, o meia Ricardinho e o atacante Gil. Para o comandante Parreira, um trio “fora de série”. Sobre isso, o ex-técnico cita ao ser questionado se os três juntos poderiam ser considerados o maior lado esquerdo do futebol brasileiro e até mundial.

“Era e eu continuo afirmando isso hoje. Ter os três jogadores que nós tínhamos, eram jogadores fora de série. O Kleber embora não tenha tido uma carreira longa na seleção brasileira, era jogador de nível de, o Ricardinho jogou na seleção e foi campeão. O Gil também era um jogador diferenciado, teve lá uma temporada comigo maravilhosa. Eram os três jogadores canhotos e jogavam muito bem. É para mim um dos melhores trios do lado esquerdo do futebol mundial sem dúvida alguma.” – declarou, em entrevista ao UOL Esporte, em 2019.

O título do Brasileirão que não veio

Apesar da trajetória vitoriosa, o time de 2002 ainda deixa uma lembrança pesada nos corinthianos: as pedaladas de Robinho. a equipe sucumbiu ao Santos na final do Brasileirão daquele ano, e o famoso lado esquerdo alvinegro acabou sendo desfeito. Ricardinho, até então um dos grandes ídolos do time, foi para o São Paulo, tornando-se uma das transferências mais polêmicas da história do Timão.

Sem grande sucesso no tricolor, Ricardinho ainda voltaria ao Corinthians. Porém, só em 2006, quando Gil e Kleber não estavam mais por lá. O atacante deixou o Timão em 2005, já o lateral, em 2003. Desse modo, o trio nunca mais foi reeditado, ficando apenas na memória do corinthiano.

Por: Gabriel Salvati/Redação da Central do Timão

“JOGOS HISTÓRICOS” – A vitória em La Bombonera: Boca Jrs 3×4 Corinthians

Com direito a um hat-trick do centroavante Paulinho, esse jogo ocorreu em uma das fases mais difíceis da história do Timão

Foto: Divulgação Turismo – Governo Argentino

Ganhar em La Bombonera, tradicional estádio do Boca Jrs., em Buenos Aires, é um feito para poucos. O time da capital argentina é um verdadeiro bicho papão em casa, principalmente contra os clubes brasileiros. O próprio Corinthians, na Libertadores de 2013, perdeu o jogo de ida pela Libertadores na casa do adversário.

Porém, na história do confronto, o Corinthians já venceu o Boca nos domínios do clube azul e amarelo. Tal conquista se deu em 1961, pelo Torneio Octogonal de Verão. A competição foi disputada por Boca, River, Nacional, Cerro, Flamengo, Vasco, São Paulo e Flamengo. Os jogos aconteceram em diversas cidades da América do Sul e, o Rubro-negro carioca, sagrou-se campeão.

Foto: Reprodução

O jogo aconteceu no dia 21 de janeiro de 1961, no estádio La Bombonera, em Buenos Aires. Em uma partida bem movimentada, o Corinthians conseguiu sair com a vitória por 4×3. Na ocasião, Paulinho, jogador do Timão, anotou um hat-trick fundamental para a vitória do clube paulista.

Por mais que tenha sido um torneio amistoso, a vitória coloca o Corinthians como um dos poucos times a ganhar do Boca no estádio argentino. Uma conquista e tanto! E sem dúvida alguma, um jogo histórico.

“JOGOS HISTÓRICOS” – Barcelona 3×5 Corinthians em pleno Camp Nou

Ficha técnica

Boca Juniors 3×4 Corinthians

21 de janeiro de 1961

Torneio Octagonal de Verão – 6ª rodada

Corinthians: Cabeção, Egídio, Olavo e Ari Clemente; Benedito e Walmir; Bataglia, Paulinho, Joaquinzinho, Rafael e Felício (Zague). Téc: João Lima.

Boca Jrs.: Ayala, Rico, Heredia e Benítez; Rattín e Davoine; Nardielo, Loayaza, Paulo Valentim, Grillo e Giudice. Téc: Vicente Feola.

Gols: Paulinho (3) e Zague para o Corinhians;
Paulo Valentin, Loyaza e Rattín para o Boca.

Por: Gabriel Gonçalves / Redação da Central do Timão

Notícias do Corinthians

Brasileirão 2020 – prorrogação para o ano seguinte não seria inédita; entenda

Em outras oportunidades na história, campeonatos no Brasil começaram em uma temporada e se estenderam até o ano seguinte

Corinthians campeão Paulista do IV Centenário (Foto: Corinthians)

Março de 2020 e o mundo do futebol vive uma série de incertezas. O Campeonato Paulista está paralisado por tempo indeterminado e outras competições mundo afora, como a Eurocopa, foram adiadas. Tudo por conta do coronavírus, pandemia que vem provocando contaminações em todos os quatro campos do planeta.

Perante o cenário, a CBF começa a projetar futuros possíveis para o Campeonato Brasileiro. Atrasar o início da competição e estendê-la até 2021 pode ser uma das ideias colocadas à mesa. Na história do futebol brasileiro, temos outros momentos em que um torneio de uma temporada durou até o ano seguinte. Relembre alguns deles!

Campeonato Paulista de 1954

O “Paulista do IV Centenário”, como o próprio nome diz, marcava as comemorações pelos 400 anos da cidade de São Paulo. Assim, o vencedor seria considerado o “campeão dos próximos 100 anos”, já que um novo aniversário dessa magnitude só acontecerá em 2054. O torneio foi tão importante que o Corinthians chegou a abandonar outras competições só para manter o foco na disputa.

Nesse cenário, devido às comemorações pelo aniversário da cidade, o campeonato se estendeu por um tempo. A final aconteceu apenas no dia 6 de fevereiro de 1955. Na ocasião, o Corinthians empatou com o Palmeiras graças a um gol de Luizinho, o Pequeno Polegar. O resultado foi suficiente para dar o título ao Timão, tornando-se um dos mais importantes de toda a história do Alvinegro paulista.

Campeonato Brasileiro de 1977

O nacional de 1977 começou apenas no dia 15 de outubro daquele ano. À época, o torneio contava com 62 clubes na mesma divisão, o que fazia a tabela chegar até o ‘Grupo V’, algo inimaginável no futebol atual. O regulamento contava com três fases, repescagem, semifinal e final. Essa última, inclusive, aconteceu apenas em março de 1978, quando o São Paulo derrotou o Galo nas penalidades e ficou com o título.

Campeonato Paulista de 1978

Já não bastasse o atraso anterior do Brasileirão, em razão da Copa do Mundo disputada na Argentina, o Paulista de 1978 começou apenas no segundo semestre. A competição então se arrastou até junho de 1979. A final do campeonato foi protagonizada por Santos e São Paulo. O time da baixada santista venceu o torneio após uma vitória e um empate.

Campeonato Brasileiro de 1986

Em decorrência da Copa do Mundo do México, disputada entre os finais de maio e junho de 1986, o Campeonato Brasileiro daquele ano teve início no segundo semestre. Por conta disso, a final só foi disputada no ano seguinte, a exemplo dos outros campeonatos citados. Apenas no ano de 1986, Guarani e São Paulo entraram em campo para disputar a última partida pelo título, que ficou com os tricolores do Morumbi.

Copa União de 1987

Em 1987, houve uma cisão entre a CBF e o chamado Clube dos 13, já que a Confederação tinha problemas para organizar o campeonato nacional daquele ano. Toda a confusão entre os dois lados atrasou o início do torneio, que foi começar só no segundo semestre. A competição foi dividida em dois módulos, amarelo e verde. O campeão e o vice de cada um se enfrentariam em um quadrangular final. Assim, classificaram-se Sport e Guarani por um lado; e Flamengo e Internacional pelo outro.

As finais aconteceriam já em 1988. Porém, Flamengo e Internacional se recusaram jogá-las. Com isso criou-se uma grande disputa: quem é o Campeão Brasileiro de 1987? Flamengo ou Sport? Tal pergunta é uma das maiores polêmicas do futebol do Brasil. Judicialmente, a vitória foi concedida ao Sport, sendo o único título do clube de Recife.

Até o momento não há quaisquer decisão da CBF sobre o assunto. A entidade aguarda os desdobramentos da pandemia para formular qualquer ação.

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Notícias do Corinthians

Por: Gabriel Gonçalves / Redação da Central

Curiosidades – Por onde andam esses seis jogadores que já passaram pelo Corinthians?

Arce, Marinho, Bill, Renato Chaves, Guilherme Andrade e Douglas tanque: será que você se lembra destes atletas que já defenderam a camisa do Timão?

Jogadores vem e vão do Corinthians. Alguns têm performances incríveis, ganham títulos e ficam no coração do torcedor. É o caso de ídolos da Fiel como Danilo, Émerson Sheik, Marcelinho Carioca e tantos outros.

Guilherme Andrade entrou no jogo contra o Al Ahly , no Mundial do Clubes da Fifa em 2012 (Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)

Porém, muitos atletas também passam pelo time sem tantas marcas. Daí fica bem difícil até mesmo de se lembrar do jogador, ainda mais saber onde eles estão atualmente. Entretanto, a Central do Timão vai te ajudar, refrescando a memória sobre o paradeiro de seis ex-jogadores que vestiram o manto alvinegro.

Arce

O boliviano Juan Carlos Arce foi contratado em 2007, vindo por empréstimo do Oriente Petrolero, também da Bolívia. Pelo Corinthians, protagonizou um dos momentos mais “bizarros” da rádio esportiva brasileira: durante a narração, após perder um gol contra o Vasco, no Brasileirão de 2007, o narrador Hugo Botelho ilustrou o lance ao vivo com um sonoro “vai à merda, Arce”, que chocou seus companheiros transmissão. O jogador ficou só por um ano no Timão e logo voltou ao time de origem. Atualmente, aos 34 anos, defende o Bolívar, equipe de seu país natal.

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Marinho

O zagueiro Marinho integrou o elenco campeão Brasileiro de 2005. Nesse torneio, inclusive, atuou por mais de 20 partidas. Também atuou em um jogo no Brasileirão de 2007, ano que o time foi rebaixado. No Brasil, atuou também pelo Grêmio, onde foi campeão da Copa do Brasil em 2001, e Ponte Preta. O jogador encerrou a carreira em 2009. Porém, no ano de 2020, voltou ao futebol para atuar pelo Atlético Roraima. Aos 43 anos, Marinho tem a responsabilidade de ser o principal nome da equipe que disputa o estadual.

Bill

O atacante Rosimar Amâncio, mais conhecido como Bill, defendeu o Corinthians primeiro em 2009 e 2010, e depois entre 2011 e 2012. Ao todo, foram apenas 13 jogos oficiais e só dois gols. No futebol brasileiro, o jogador atuou por clubes como Ceará, Botafogo, Coritiba e Santos. Aos 35 anos, o mineiro da cidade de São Lourenço, defende o Chiang Rai United, clube da elite do campeonato tailandês.

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Renato Chaves

O zagueiro Renato Chaves passou por diversas categorias de base do Corinthians. Destacou-se nas Copinhas de 2007 e 2008, sendo assim, alçado ao time principal. Porém, nunca conseguiu assumir a titularidade absoluta. Por isso, foi emprestado a Bahia, Figueirense e Portuguesa. Desligou-se do Timão em 2012, transferindo-se para o Athletico. Atualmente, integra o elenco do Al Wehda, da Arábia Saudita.

Guilherme Andrade

O lateral e volante Guilherme Andrade chegou ao Timão em 2012, cedido por empréstimo pela Ponte Preta. O clube exerceu a compra de Guilherme que, inclusive, fez parte do elenco campeão do mundo em cima do Chelsea. Porém, o jogador nunca se estabeleceu como titular do time. Assim foi emprestado para Sport, Ceará e Bragantino. Em 2020, foi contratado para jogar o Paulistão A3 pelo Barretos, equipe da cidade homônima.

Douglas Tanque

O atacante Douglas Tanque veio do Guarani para integrar o sub-20 do Corinthians. Na categoria, foi campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2012 e subiu para o time principal. Porém, mesmo com certa expectativa, não conseguiu se firmar na equipe, acumulando uma série de empréstimos para Paraná, Ipatinga, Guaratinguetá, Penapolense e Ponte Preta. Atualmente, aos 26 anos de idade, joga no Paços de Ferreira, em Portugal.

Então, você lembrava de todos eles? Comente!

Notícias do Corinthians

Por Gabriel Gonçalves / Redação da Central do Timão

Hoje faz 95 anos da conquista do primeiro tricampeonato do Paulistão pelo Corinthians

O clube, atual campeão, ainda seria tricampeão do Campeonato Paulista por mais duas oportunidades (1928/1929/1930, 1937/1938/1939 e 2017/2018/2019)

Foto: Site Oficial do Corinthians

Em 11/01/1925, o Corinthians construía mais um dos capítulos da sua triunfal história de conquistas. O Timão vinha de uma sequência de dois títulos paulistas e queria conquistar o tricampeonato pela primeira vez.

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O Corinthians, comandado pelo técnico Guido Giacominelli, encarou o Paulistano e venceu por 1×0. O gol da vitória e do título foi marcado por Tatu.

Embora disputado no início de 1925, o jogo era válido pelo Paulistão de 1924. Com o tricampeonato de 22/23/24, o Corinthians acumulava, até então, no total, cinco títulos do Campeonato Paulista.

Por Redação Central do Timão

A comprovação histórica de um escudo corinthiano

Historiador do Timão descobre elementos documentais que mostram escudo desconhecido usado em uniformes de jogos

Um trabalho de pesquisa que começou em 2011, com seu resultado revelado apenas na manhã desta sexta-feira (18). Essa é uma pequena parte relativa a descoberta de mais um símbolo da centenária história do Sport Club Corinthians Paulista.

Time de 1916 com o uniforme de jogo contendo o escudo (Foto: Corinthians.com.br)

Fernando Wanner, que faz parte do Departamento Cultural do clube, e historiador responsável pelo Memorial do Corinthians, conversou com a Central do Timão e contou como esse processo aconteceu. Segundo ele, já se tinha conhecimento da existência do escudo, porém faltavam provas documentais que ele havia sido usado em uniformes de jogo.

Após várias estudos e pesquisas realizados no acervo digital da Biblioteca Nacional, o escudo que foi projetado pelo litógrafo Hermógenes Barbuy, irmão de Amilcar Barbuy, jogador que marcou época no Corinthians, Wanner constatou que o escudo foi usado nos uniformes em cerca de seis amistosos no ano de 1916.

Confira a entrevista

Fernando Wanner com seu filho, Akin Georgius (Foto: Arquivo pessoal)

Central do Timão: Como se deu o processo da descoberta deste distintivo?

Fernando Wanner : Eu estava pesquisando fotos e os jogos da década de X. Atrás de comprovação documentada do distintivo, que já existia. O que não se sabia era se ele tinha sido usado em algum jogo.

CdT: Pelo o que você pesquisou, o escudo seguia uma tendência dos modelos da época no futebol, ou foi algo mais ousado para o momento?

Fernando Wanner : O Hermógenes Barbuy sempre foi muito ousado, ele criava grafias pioneiras.

CdT: Você acredita que ainda possa ter algum que não conhecemos?

Fernando Wanner : Sim, acredito que pode aparecer, pois existem muitas lacunas históricas na década de X.

CdT: Como é para você executar este tipo de trabalho?

Fernando Wanner: Estou no clube desde 2011, para mim trazer a história para os Corinthianos é fazer a mística ser passada de geração a geração. É uma grande honra.

Por Marcelo Becker

BLOG DO GUSTAVO – os anos 40, o primeiro Rio-São Paulo

E aí, Fiel, tudo bom? Vamos continuar falando da história do Corinthians?
Dando sequência aos últimos posts do meu blog, falaremos um pouco sobre o Timão da década de 40. Você sabe o que aconteceu nesses 10 anos? Te convido a conhecer! Aqui, já falamos sobre a primeira década do Corinthians, dos anos 20, e 30! Vamos continuar!

Corinthians 7 x 0 Santos, a maior goleada do Paulistão de 1941, que representava bem a força ofensiva daquele time que contava com Servílio e Teleco, respectivamente, 6º e 3º maiores artilheiros do clube com 199 e 255 gols.

O 12º PAULISTÃO!
No ano anterior com participação discreta e ficar apenas em quarto lugar, desta vez, o Timão fecharia o ano com mais um título do Paulistão, se distanciando dos rivais na quantidade de títulos e se firmando como maior campeão do Estadual, após passar o Club Athletico Paulistano, que se manteve com 11 tentos.

O Corinthians quase fez um campeonato perfeito. Na última rodada, já campeão, perdeu a chance de ser campeão invicto para o Palestra. No primeiro turno, goleou o Santos por incríveis 7 a 0, com uma atuação de gala de Teleco que marcou 3 gols. Falando nele, foi o artilheiro da competição pela 5ª vez! No segundo turno, também em cima do Santos por 3 a 2 na Vila Belmiro, o Timão confirmou as mãos no caneco. Foram 20 jogos, 16 vitórias e apenas uma derrota.

Em 1942, o Timão conquistaria a primeira edição da Taça da Cidade de São Paulo (não, não tem nada a ver com aquele de 62). Este torneio foi criado pela FPF e o formato era o seguinte: os três melhores colocados no Paulistão do ano anterior, se enfrentariam num triangular. Se houvesse empate no número de pontos, haveriam partidas de desempate. E no ano de estreia da competição, o Timão venceu seus dois maiores rivais São Paulo e Palmeiras por 2 a 1 e 4 a 2, respectivamente. Liderando o triangular, o Corinthians conquistou a primeira edição do torneio.

Ainda sobre o ano de 1942, o Timão conquistou mais um título: Quinela de Ouro. Tratava-se de um interestadual em pontos corridos entre Corinthians, Flamengo, Palestra Itália (Que foi “Palestra de São Paulo” por seis meses), Fluminense e São Paulo. Todas as partidas foram jogadas no Pacaembu. O Timão, invicto, teve o melhor aproveitamento. Empatou, primeiro, com o São Paulo por 3 a 3 . Venceu, após, o Fluminense por 2 a 1, empatou com o Flamengo em 1 a 1 e venceu, para 25 mil pessoas, o Palestra por 4 a 1. Com seis pontos, o Timão se consagrou do torneio amistoso.

Em 1943, o Timão venceu a “Taça Paulista” novamente, teve ainda artilharia do Paulistão (Hércules, com 19 gols) mas não ficou com o título. O campeão foi o rival São Paulo.

Já em 1944, o Corinthians venceu pela oitava vez, o Torneio de Início. Aquele citado no primeiro post da série, lembra? Torneio este de “pré-temporada”, antes do Paulista, entre os principais clubes da cidade de SP? Lembrou? Então tá bom! Não havia citado mais ele por conta de ser um torneio bem amistoso. Mas acabou sendo o único feito do Corinthians neste ano. No Campeonato Paulista, o Timão ficou em terceiro lugar.

Em 1945 também não foi diferente. O Timão não faturou nem o Torneio Início, mas teve artilharia alvinegra, com Servílio marcando 17 gols na competição. O Timão ficou com o vice-campeonato ficando atrás em 5 pontos para o São Paulo.

Em 1946, novamente o São Paulo foi campeão e o Corinthians, vice. Mas dessa vez, o Corinthians deu trabalho. Em 20 jogos, o Timão venceu 18 e perdeu duas partidas, sem nenhum empate. Acredita que foram essas duas derrotas que tiraram o nosso título? O futebol tem dessas! O São Paulo, numa campanha parecida, venceu 17 jogos e empatou 3, ficando com maior número de pontos e vencendo o campeonato invicto. O Corinthians teve mais uma artilharia, que foi novamente Servílio, com 19 gols.

Em 1947, o Timão foi mais uma vez campeão da Taça da Cidade de São Paulo. Foi, digamos, a edição mais emocionante até então. O Corinthians ainda estava invicto na competição e perdeu a primeira partida por um doído placar de 5 a 0 da Portuguesa. O Timão descontou o placar em outro participante, o São Paulo, e venceu por 5 a 1. Mas daí o São Paulo venceu a Lusa, o que resultou num empate entre os três participantes. O que fez com o que o torneio fosse praticamente refeito. Aí sim, o Timão venceu ambos: Venceu o Tricolor por 3 a 2 e a Lusa perdeu para o Timão por 2 a 1, o que consagrou o Coringão como campeão. E, pelo terceiro ano seguido, ficou com o vice-campeonato do Paulistão.

Imagem: Reprodução Internet

AMISTOSOS INTERNACIONAIS

Em 1948, os tentos do Timão foram o bicampeonato do Torneio da Cidade de São Paulo e as vitórias internacionais amistosas sobre o River Plate (ARG) e o Torino (ITA). Mas antes, falemos da Taça da Cidade de São Paulo.

O Timão venceu a Portuguesa por 3 a 2 e perdeu por um sonoro 6 a 0 para o Palmeiras (antigo Palestra São Paulo, antigo Palestra Itália…). Mas como a Lusa venceu o nosso maior rival por 4 a 1, obrigou novamente, assim como no ano anterior, que o fosse praticamente “refeito”. Em jogo dificílimo, o Timão venceu a Portuguesa por 2 a 1 e os viu empatar com o Palmeiras por 3 a 3, o que o sagrou campeão da Taça de 48.

Falando agora sobre os amistosos, o River Plate excursionou em São Paulo para jogar contra o Trio de Ferro. Empatou, perdeu e venceu, respectivamente, contra São Paulo, Corinthians e Palmeiras. Todas as partidas foram disputadas no Pacaembu, e o Timão foi o único que conseguiu venceu a equipe argentina. Bode e Rui foram os marcadores alvinegros da partida.

A partida contra o incrível clube italiano Torino, tricampeão Italiano (ainda se consagraria Tetra em 49) foi ainda mais complicada. O clube excursionava também pelo Brasil, e aqui na Capital, jogou contra os rivais da Cidade de São Paulo, além de claro, o próprio Corinthians. E novamente, o Timão foi o único paulista a vencer num tento por 2 a 1, em pleno Pacaembu.

CAMISA GRENÁ – CORINTHIANS E TORINO
Em 1949, meses após a partida amistosa entre os clubes, uma tragédia aconteceu ao clube italiano. Excursionando em Portugal, o Torino acabava de disputar um amistoso contra o Benfica. Partindo de Lisboa sob forte nevoeiro, o avião com comissão técnica, jogadores e jornalistas, se choca com uma parede da Basílica de Superga, igreja tradicional de Turim. A tragédia acabaria com o total de 31 vítimas. Foi um choque no mundo inteiro. O clube que também era a base da Seleção Italiana. Para você ter uma noção, em 1947, em um amistoso contra a Hungria, 10 dos 11 titulares da Itália eram do Torino. A Itália, destruída após a Segunda Guerra Mundial, viu no futebol um refúgio para as suas frustações. As ruas da cidade de Turim receberam em seu funeral mais de 500 mil pessoas, e estima-se ainda um número próximo de um milhão. Quatro dias após a tragédia, no Pacaembu diante da Portuguesa, o Corinthians jogaria usando tradicional uniforme da equipe Italiana num Pacaembu sob lágrimas.

(Corinthians para o jogo contra a Portuguesa, no Pacaembu, 08/05/49) – Imagem: Reprodução/LoucosPorTi

Neste jogo, o Timão venceu a Lusa por 2×0 e toda a renda foi destinada às famílias das vítimas da tragédia. O clube Italiano e o Corinthians mantém uma relação de amizade até os dias de hoje.

Danilo comemora seu gol durante a partida entre Corinthians/SP x Coritiba/PR, realizada esta tarde no Estadio da Fonte, em Araraquara/SP, segunda rodada do Campeonato Brasileiro de 2011. Porto Alegre/Brasil – 29/05/2011. Foto: © Daniel Augusto Jr. /Ag. Corinthians

Em 2011, o Timão lançou uma Camisa III na cor grená. Esta camisa foi em homenagem, justamente, ao Torino.

PRIMEIRO TORNEIO RIO-SÃO PAULO
O Timão terminou a década de 40, conquistando em 1950, o primeiro Torneio Rio-São Paulo de sua história. Em setes jogos, cinco vitórias, uma derrota e um empate. A única derrota, meio amarga, foi para o Flamengo, por 6 a 2, ainda na estreia. O Corinthians terminou o torneio com um ataque monstruoso com o total de 20 gols. A artilharia, claro, foi do Corinthias, com Baltazar marcando 9 gols. Venceu, respectivamente, São Paulo, Palmeiras, Vasco, Fluminense e Portuguesa. No jogo decisivo, empate contra o Botafogo, que garantiu um ponto a mais que o Vasco, e deu o título ao Timão. Título este, serviu para o Corinthians voltar a ser considerado um dos maiores do país, pois o Torneio tinha âmbito nacional. O grito de “campeão” foi comemorado no Pacaembu para mais de 45 mil pessoas.

E aqui encerramos nossa quarta parte da série. E que parte, hein? Gostei muito de escrever este trecho tão marcante da nossa história. E você? Gostou de ler? Se não leu os outros, vou deixar linkado aqui pra você ler tudinho cronologicamente.

Leia também: 
ANOS 10 – O começo – O Corinthians é diferente
O vitorioso Timão de 20
ANOS 30 – de Teleco ao 3º Tricampeonato

Meu twitter para contato: Gu (@Gustavosccp013) | Twitter
Obrigado pela leitura, Fiel. VAI CORINTHIANS!!!

RAÇA E ATITUDE: Estopim da Fiel homenageará Danilo

Em ação denominada como “Bandeiras do Centenário”, G.E.S. Estopim da Fiel Torcida levará 109 bandeiras alusivas à história do Timão à Arena Corinthians; Danilo será estampado na 109ª bandeira da ação

Foto: Divulgação G.E.S. Estopim da Fiel Torcida

Desde o Centenário do Corinthians, em 2010, o G.E.S. Estopim da Fiel Torcida, uniformizada do Timão que completou 40 anos de sua fundação em janeiro, promove uma grande e nostálgica ação no primeiro jogo do Time do Povo em casa após seu aniversário: a de espalhar bandeiras alusivas à grandes nomes e feitos da história do Sport Club Corinthians Paulista.

Ação “Bandeiras do Centenário” foi iniciada em 2010, com goleada corinthiana sobre o Goiás, no Pacaembu.
Foto: Reprodução

A ação consiste em contar a história do Corinthians através de bandeiras com imagens de ídolos, ícones e até mesmo títulos conquistados pelo Alvinegro em toda a sua história. A cada ano, uma nova bandeira é adicionada à coleção, oferecendo reconhecimento aos que construíram, ano a ano, desde 1910, a vitoriosa história do clube.

Segundo manifesto oficial da entidade, situada em Diadema, na Grande São Paulo, a escolha em representar heróis e feitos em bandeiras carrega extremo simbolismo dentro das torcidas organizadas, sendo tratadas com respeito, cuidado e atenção, como seres vivos, tamanha a importância. O material veiculado destaca a importância do Corinthians para a Fiel como “o ar que lhes dá a vida”.

Em estudo minucioso realizado com o jornalista e historiador do Timão, Celso Unzelte, as bandeiras retratam os escudos do clube até 2010, ídolos, como Ronaldo Fenômeno, Marcelinho Carioca, Vampeta, dentre outros ícones, como Osmar de Oliveira e títulos históricos, sendo o último, o Paulistão de 2018, conquistado sobre o Palmeiras, em pleno Allianz Parque.

Foto: Divulgação G.E.S. Estopim da Fiel Torcida

A 109ª bandeira da série, desenhada por André Aversa e pintada por Eduardo “Gaiola”, foi revelada na última sexta-feira (30) e homenageará o meia Danilo, multicampeão pelo Timão durante os nove anos em que atuou pelo clube. Pelo Corinthians, o lendário camisa 20 atuou em 359 jogos e anotou 35 gols, muitos deles decisivos e em clássicos, conquistando a exigente Fiel Torcida. Em sua memorável passagem pelo Parque São Jorge, comemorou os Campeonatos Paulistas de 2013 e 2018, os Brasileiros de 2011, 2015 e 2017, a Recopa Sul-Americana de 2013 e, claro, a Libertadores e o Mundial de Clubes em 2012.

Foto: Divulgação G.E.S. Estopim da Fiel Torcida

Em 2019, a ação “Bandeiras do Centenário” será exposta de modo diferente dos anos anteriores: com alta dose de emoção, as bandeiras estarão hasteadas em bambu, remetendo aos anos 80 e 90, e entrarão em campo com seus respectivos homenageados.

A ação “Bandeiras do Centenário” ocorrerá na Arena Corinthians neste domingo (01), aniversário de 109 anos do Corinthians, antes da partida contra o Atlético-MG, às 19h (horário de Brasília), pela 17ª rodada do Brasileirão Assaí 2019.

Por Gabriel Salvati

DÉRBI: Timão pode ultrapassar Palmeiras em número de vitórias no confronto

Segundo conta de historiadores corinthianos, o duelo está empatado em número de vitórias; historiadores do Palmeiras discordam

Uma vitória corinthiana sobre o Palmeiras neste domingo (04), às 19h, na Arena Corinthians, pode ser histórica: após mais de 50 anos, o Timão pode ultrapassar o rival no número de vitórias no confronto.

Os duvidosos dados do Palmeiras, porém, discordam. Nas “pseudo-contas” palestrinas, a equipe da Barra Funda possui duas vitórias a mais que os corinthianos. Acostumados a confundir uma coisa com outra, os historiadores palmeirenses contabilizam partidas dos extintos Torneio Início (1919 – 1996), que contava com jogos de curta duração e podia ser desempatados no número de escanteios, e da Taça Henrique Mündel (1938), que também contava com jogos de duração inferior e possuía vários jogos no mesmo dia.

Sendo assim, a cirúrgica conta corinthiana aponta 127 vitórias para cada lado, com 106 empates. Já a controversa conta palmeirense aponta vantagem palestrina de 131 vitórias do Palmeiras contra 129 vitórias do Corinthians, além de 110 empates.

Foto: Reprodução

A expectativa de ultrapassagem do Corinthians é grande. Além de atuar onde é mais forte, na Arena Corinthians, o retrospecto recente do Dérbi é amplamente favorável ao Timão: nas últimas dez partidas entre os rivais, foram sete triunfos do Alvinegro.

Por Redação Central do Timão