O time comandado por Fábio Carille sofreu no primeiro tempo, mas de forma heroica conseguiu a vitória em noite iluminada do atacante Jô, e venceu por 3 x 1
A equipe do Corinthians mede forças com o Fluminense neste domingo (08), às 16 horas, na Arena, pela última rodada do Campeonato Brasileiro. Com a vaga garantida para a Copa Libertadores e já sem pretensões no torneio, o Timão espera fazer boa partida dentro de casa para encerrar a temporada fazendo as pazes com a Fiel corinthiana.
Em 2017 a situação era bem diferente, o jogo valia o heptacampeonato. O alvinegro, que buscava a vitória para levantar a taça diante da sua torcida, era líder da competição desde a quinta rodada.
O Timão começou atrás no placar, logo nos primeiros minutos da partida, Henrique abriu o placar. 1 x 0 para o Fluminense. Na segunda etapa, a partida começou a tomar outros rumos. O que era decepção se transformou em alegria quando Clayson cruzou na pequena área e Jô cabeceou no fundo das redes tricolores, 1 x 1.
No terceiro minuto virou o placar, contragolpe armado por Rodriguinho que chutou e a bola tocou o travessão de Diego Cavallieri. Mas a noite era mesmo do camisa 7: o atacante pegou o rebote e mais um vez usou a cabeça, virando o placar do duelo para o Corinthians, 2 x 1.
O último gol do jogo foi marcado pelo meio-campista Jadson, em chute cruzado decretou a vitória corinthiana, para delírio da Fiel, 3 x 1.
Em entrevista a Cléber Machado no podcast “Hoje sim”, artilheiro e campeão do Brasileirão 2017 revela ter dado conselhos à dupla de jovens jogadores do Corinthians
Artilheiro, campeão e ídolo do Corinthians, Jô, grande destaque nas conquistas do Paulista e do Brasileiro em 2017 revelou, em participação ao podcast produzido pelo GloboEsporte.com “Hoje sim” que aconselhou dois jovens jogadores do Timão na época: o lateral-esquerdo Guilherme Arana, hoje no Sevilla (ESP) e Pedrinho, destaque corinthiano na vitória sobre o Montevideo Wanderers (URU) pelo jogo de ida das oitavas da Conmebol Sul-Americana 2019.
Segundo Jô, o lateral foi o primeiro a procurá-lo para pedir conselho, uma vez que tinha propostas de clubes emergentes da Europa.
“O Arana já tinha dois anos no Corinthians, tinha sido campeão em 2015, revezando com o Uendel, já tinha uma história dentro do clube. Chegou um momento que conversando, ele me disse que estava com uma proposta da Europa, perguntou o que eu achava. E eu disse, “primeiro o qual a sua necessidade hoje? Você veio de um bairro que é meu vizinho, acredito que você queira dar um futuro melhor para os seus pais, uma casa, e para você próprio, mas assim, hoje você é um dos principais jogadores, você vai ter propostas de vários clubes, de Ucrânia, Rússia, China… Só que hoje você é um jogador que também pensa em Seleção, tem o sonho de jogar na Europa, então tenha certeza que vai conseguir unir o útil ao agradável, que é um clube da Europa e financeiramente dar um passo grande. A escolha é simples, juntar o sonho, unindo o útil ao agradável, ou só se realizar financeiramente. Na sua idade eu passei por isso e escolhi financeiro “, contou o atacante.
Já para Pedrinho, o ex-atacante do Corinthians deu outra dica. Jô pediu para que o meia tivesse paciência, para sair para um clube maior, algo visto como realidade por todos do clube.
“Pra ele eu falei um negócio diferente, falei, “você tem todo o talento possível, um cara com condição para fazer história no clube, tem como crescer aqui. Eu sei que o assedio é grande, mas acredito que você pode crescer ainda mais como jogador dentro do Corinthians, fazer história, e ai sim, tendo paciência, alcançar seus objetivos, Seleção, clube grande da Europa, então tenha paciência, que acontece. Você tem talento, potencial, tem tudo pra juntar o útil ao agradável e realizar seus sonhos, então pensa bem”, instruiu Jô.
Atualmente no Nagoya Grampus (JAP), Jô ainda relembrou e comentou sobre o título do Brasileirão conquistado com o Timão em 2017, o sétimo da história do clube, maior campeão do Campeonato Brasileiro desde 1971.
“Essa conquista de 2017 foi muito importante pela redenção. Muita gente falou (mal) da contratação, e você escutar aquilo é inevitável, e dói (…). O grupo se abraçou e falou, “não é mais a quarta força, é a primeira força”, isso tudo foi uma motivação legal, claro. Mas esses dois títulos são muito importantes, o do Atlético pela dificuldade, e o do Corinthians porque é meu time do coração, por ser protagonista”, enalteceu o artilheiro daquela edição.
Por Redação Central do Timão
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