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Beto fala sobre ‘pressão’ após título do Corinthians na Copinha e estreia de Bidon no profissional

  • Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão

Com a saída de Felipe Augusto no fim de 2023 e a promoção de Arthur Sousa, Beto é o centroavante com potencial de ser titular na categoria sub-20 do Corinthians. Com destaque pelo sub-17 no ano passado, ele já foi campeão da Copinha com o elenco e falou sobre a pressão após o título.

“Agora estamos focados no ano, já passou a euforia da Copinha. É claro que agora somos pressionados por sermos os campeões, um time que todo mundo vai querer ganhar. Mas o professor Danilo e o auxiliar Vinicius estão fazendo o melhor trabalho para a gente chegar afiado na estreia”, disse o atacante em entrevista exclusiva à Central do Timão.

Como citado, ele foi campeão da Copinha no início deste ano, como consequência, jogou com diversos jogadores que agora integram o elenco principal. Uma das principais promessas é Breno Bidon, que encantou a Fiel na classificação diante do São Bernardo pela Copa do Brasil.

“Fiquei muito feliz por ele, até mandei uma mensagem, porque é muito legal, né? Até um mês atrás, ele estava na Copinha com a gente, fazendo jogos excelentes, e agora jogou no profissional, acredito que também jogou muito bem. Agora torço muito por ele e desejo todo o sucesso do mundo”, disse Beto sobre o meio-campista.

Título no fim de 2023 e no início de 2024

Destaque do sub-17 ao lado de Guilherme Henrique, Juninho, Magiezi e outros, Beto terminou a temporada de 2023 sendo campeão do Campeonato Paulista da categoria, em cima do São Paulo. Ele comentou a importância de vencer dois títulos consecutivos na base.

“Acho que é importante pela experiência que a gente ganha também. Acredito que ano passado eu fiz um bom ano, saímos campeões. Agora já começa sendo campeão, o que acho muito bom, para dar aquele confiança para o treinador também ver

“Danilo vem conversando comigo todos os treinos sobre alguns ajustes. Está me dando a maior confiança, e claro, tô confiante. Sei do meu potencial e acho que seu puder me entregar 100%, com certeza eles podem contar comigo

Eu tenho metas e com certeza, uma é pisar no profissional, que é um sonho. Outra é ser campeão também, seja paulista ou brasileiro, e ser artilheiros de alguma dessas competições também”

Jogadores promovidos

Além de Breno Bidon, que já fez uma partida como titular, outros campeões da Copinha acabaram subindo para o profissional. É o caso de Kayke, João Pedro Tchoca, Arthur Sousa, Felipe Longo e Ryan. O lateral-esquerdo Vitor Meer também chegou a ser relacionado para um jogo do time de cima.

“Acho que é positivo sim, de 11 jogadores, sete ou oito ficaram lá (no profissional). Então acho que é muito importante essa subida e acredito que será muito bom por termos mais oportunidades no profissional

Confira a entrevista completa:

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Notícias do Corinthians

EXCLUSIVA: Resenha entre Sollito e Paulão, do Velhas Virgens

Sollito, o goleiro da Democracia, e Paulão, ex-vocalista do Velhas Virgens, estiveram na Central do Timão

Esses dois dinossauros do futebol e do rock, contaram grandes histórias nos estúdios da Central do Timão.

A resenha começou contando sobre o Corinthians na vida de cada um deles.
“As vezes eu assisto um jogo e vejo os jogadores sob toda aquela pressão da torcida e penso: ‘Nossa, eu fiz isso!'”, diz Claudi Sollito.

A conversa seguiu e passou pelo Rock e o Corinthians, com histórias inédias e muito divertidas sobre a cantora Rita Lee.
“A Rita começou a andar com uma garrafinha de tequila e o marido dela nunca mais falou com a gente.”, disse Paulão.

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Por Thatiane Jordão

EXCLUSIVA: Entrevista com “Zé da Fiel”

A Central do Timão entrevistou o Zé Elias

Foto: Reprodução

Titular do Corinthians com apenas 16 anos, a pouca idade era inversamente proporcional a raça apresentada em campo. Lançado na equipe principal do Timão por Mário Sérgio Pontes de Paiva, o volante José Elias Moedim Júnior não demorou para se tornar “Zé da Fiel”, tamanha a identificação com o povo da arquibancada. Zé representou o manto, foi campeão da Copa do Brasil, em um jogo duro contra o forte Grêmio no antigo estádio Olímpico, em Porto Alegre, e conquistou também o Paulistão de 1995, na final histórica contra o rival Palmeiras em Ribeirão Preto.

Confira a entrevista com os ex-volante do Timão.

CdT: Zé Elias hoje teria espaço no Corinthians?

“Não sei se teria espaço, até por conta da maneira de jogar ser diferente. Depende de quem estaria o Corinthians, por conta das ideias, a forma como enxerga o futebol. Mas acho que eu estaria no grupo sim.”

CdT: Quem é Zé Elias hoje no futebol?

“Zé Elias hoje no futebol parece muito com o Patrik do internacional. Jogador que combate o tempo todo, se entrega e põe o coração dentro do jogo. Acho que esse é o Zé Elias de hoje. E um mescla do Ralf e Gabriel. Seria o roubar bola do Ralf com a agilidade de Gabriel.”

CdT: Qual jogador do atual elenco você considera ser o mais parecido contigo?

“O mais parecido comigo seria o Gabriel, que é um jogador que rouba mais a bola e sai mais para o jogo. Para vocês terem uma comparação, o Ralf seria mais parecido com o Bernardo da época em que jogávamos.”

CdT: Pensando na posição de primeiro volante: Ralf ou Gabriel?

“Eu acho que hoje o Gabriel vive um melhor momento, um jogador que acrescenta mais na equipe. Eu acho que o Ralf é fundamental pelas suas características, é um grande jogador, mas o time precisava de um jogador que pudesse ter uma saída de bola melhor e dar um pouco mais de refresco para os meias não terem que voltar tanto para receber a bola dos pés do Ralf. O Gabriel alivia um pouco mais os zagueiros também, pois ele sai com a bola nos pés e tem a capacidade técnica de fazer as inversões e dá um pouco mais de liberdade para os atacantes.”

CdT: Taticamente falando, a posição de volante mudou comparado com quando jogava?

“Mudou um pouquinho sim, mas não muito. Quando eu jogava geralmente tínhamos um volante mais pela direita e outro mais pela esquerda. Mas acho que isso depende muito de quem está comandando a equipe e da visão de jogo.”

CdT: Qual melhor atacante: Love, Gustagol ou Boselli?

“O Boselli tem característica de participar um pouco mais do jogo, mas não tem tanta mobilidade quanto o Vagner. Já o Gusta gol é um jogador de área, ele tem muita presença na área pela sua altura e tempo de bola. Mas eu acho que o melhor e mais completo é o Vagner Love.”

CdT: A chegada no jornalismo esportivo é mais fácil dentro ou fora de campo?

“Acho que são duas situações bem distintas. Dentro de campo você não precisa se preocupar com muitas coisas, você se preocupa com o jogo e algumas perguntas técnicas em relação a treinos e jogos. Fora do campo eu acho que também tem sua peculiaridade em relação a responsabilidade, você tem que saber o que fala, o que pergunta, pois o jornalista é um formador de opiniões. Essas opiniões podem ser positivas ou negativas, tanto em relação ao profissional de imprensa quanto ao jogador.”

CdT: Quem foi para você Mario Sérgio Pontes de Paiva?

“Foi o cara que me deu a oportunidade de poder jogar no profissional. Foi a pessoa que acreditou em mim junto com o Marcio Araujo e o professor Ricardo Rosa. Essas são as três pessoas que me fizeram chagar ao profissional, mas o Mario foi a quem realmente me abriu as portas, foi quem deu a grande oportunidade da minha vida. A amizade, o carinho, o respeito e amor continuam por toda a vida.”

CdT: Ficou alguma mágoa por não ter sido convocado para Seleção de 94?

“Não ficou mágoa nenhuma. Em 94 eu era muito novo e dificilmente iria para a seleção, embora tenham me falado que eu estava na lista dos 50 jogadores. É um aprendizado. Todo ser humano tem o dia da vitória, o da derrota e o do aprendizado, acho que faz parte do crescimento e evolução em sua trajetória. Não fiquei chateado não.”

Por Thatiane Jordão

O CORINTHIANS É O MEU TIME DE CORAÇÃO: Agora aposentado, Gustavinho fala com a Central do Timão

Capitão e Campeão da Liga Ouro de 2018, Gustavinho Lima anunciou sua aposentadoria das quadras, aos 33 anos. O armador foi peça fundamental na reconstrução alvinegra, na volta às competições profissionais, depois de 23 anos.

Foto: Beto Miller/Instagram (@beto.miller)

Agora, com mais tempo para relaxar, mas não deixando o trabalho de lado, já que será supervisor da equipe Sub-19 do Basquete corinthiano, Gustavinho respondeu algumas perguntas para a redação da Central do Timão.

Confira abaixo a entrevista EXCLUSIVA com o armador, realizada por Hugo Rodrigues!

Gustavinho conta à Central do Timão que foi difícil abandonar as quadras:

É difícil parar de jogar, eu fiz isso a minha vida toda. Hoje eu sou uma parte basquete, pois eu vivi disso e fiz muitos amigos. O meu maior troféu é as amizades que fiz durante toda a minha carreira – explica Gustavinho, e completa:

Tenho um envolvimento muito grande com o esporte, levo-o muito a sério. Apesar de ser super profissional, sempre me diverti ao máximo. Então, me desligar das quadras não seria tão fácil.

O armador conta como foi à conversa com a diretoria ao final da temporada 2018/19:

Tive uma conversa com a diretoria ao final da temporada e, eles disseram que eu não estava mais nos planos como jogador, porém eles queriam contar com a minha liderança, com a parte de interlocução que eu fazia entre os jogadores e a comissão técnica e, com isso eles queriam criar um cargo para me manter no clube.

Gustavinho diz que recebeu outras propostas para continuar, porém o coração falou mais alto:

Eu tive outras propostas para jogar fora de São Paulo, só que eu fiquei muito tempo longe de casa. Joguei seis anos fora de São Paulo, e quando eu voltei para o Corinthians, eu estava me entregando de corpo e alma, porque além de voltar para São Paulo e estar super feliz, além de estar morando com a minha família e com a minha mulher, de estar me estabelecendo na cidade que eu nasci, eu estava jogando pelo o meu time de coração.

O armador enxerga com bons olhos a proposta da diretoria corinthiana:

Eu pensei na possibilidade de enxergar esse convite, não como um rompimento, mas sim como uma continuidade do meu trabalho. Sempre tive essa facilidade com o diálogo e sempre preguei o coletivo por onde passei. Então, estou super entusiasmado de exercer essa função de supervisor do Sub-19.

Foto: Beto Miller/Instagram (@beto.miller)

Perguntado sobre a nova função, Gustavinho brinca e diz que é importante o diálogo com os jovens:

Já estou trabalhando que nem um louco. Acho que jogar é mais fácil (risos) e, acho que estou conseguindo arrancar umas coisas boas da molecada, eles estão me ouvindo bastante. É bom nessa fase adolescente, pois acho que você está mais aberto a alguns conceitos e eu gosto dessa troca com a molecada, para tentar ajudar de alguma maneira.

Gustavinho também explica a importância de interação com a categoria Sub-19 do basquete Corinthiano:

A minha missão com o Sub-19 é fazer com que eles, primeiro, entendam o clube onde estão jogando, tenham dimensão do que o Corinthians representa como um dos maiores clubes do mundo, a natureza social do Corinthians, todo o envolvimento com o proletariado. Não é a toa que é o time do povo, com a inclusão dos negros no esporte. Quero passar tudo isso aos poucos para os meninos e também, uns conceitos de solidariedade e coletivo. Acho que essa é a minha missão.

O armador procura um melhor aprimoramento na nova área, buscando conhecimentos de outros supervisores:

To procurando conversar com os supervisores de outras áreas. Chamei para conversar quase todos, do futsal, das outras categorias do basquete e, estou sendo um bom ouvinte neste momento. Acho que essa é uma hora que eu também tenho que aprender bastante. Claro que eu tenho uma experiência de vivência no esporte, mas nessa parte eu estou super atento para absolver tudo e conseguir fazer bem essa função.

Gustavinho diz que não teve sentimento maior que encerrar um ciclo, no lugar que ama:

Acho que não poderia ser melhor, fechar a carreira com a 10 e a faixa do Coringão, pois é o meu time de coração, um time que eu pude jogar com toda a minha entrega a qual sempre foi a minha principal característica. Foi um casamento perfeito com a torcida, com o clube, fiz grandes amigos. Então estou super feliz com o caminho que a minha carreira tomou e estou entusiasmado com a minha nova função no clube.

Por Redação Central do Timão