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BLOG DO GABRIEL: O Corinthians nosso de cada jogo

Entre um café e outro, no meio do expediente, no horário de almoço, a gente acessa a Central do Timão para conferir as últimas notícias do Corinthians. Como o técnico e seus comandados estão se preparando para a partida? Pesquisamos o nome do árbitro, criticamos a escalação e damos um novo check no horário do jogo. Será que a Globo vai passar? Caso contrário, é hora de fazer os corres, né? Puxar o gato, procurar o link, correr para o bar. Cada um se vira à sua maneira! O dia de jogo passa lentamente, o almoço parece longe demais e as 18 horas não batem no relógio.

Foto: Divulgação Nike

É complicado, é pesado, não é nada ligeiro! Mas é a vida, é como a gente faz, é o que a gente gosta. Talvez a magia do futebol esteja mesmo no seu poder de nos tirar completamente da realidade, criar momentos de imaginação e oferecer uma alegria verdadeira. O futebol é uma poesia romântica que nos ajuda a fugir das tempestades do dia a dia. A correria do trabalho, a dificuldade para pagar as contas e os problemas familiares baixam a bola. Porém, o futebol a levanta em um cruzamento certeiro dentro da grande área, diretamente na cabeça do 9. É um respiro, um alento, uma ajuda, um sustento.

E a gente usa, demais! É dia de jogo, meus amigos. Mas até lá sempre tem muita luta! A luta que esperamos em campo, que ansiamos de nossos camisas 10, 12, 22, 38… A briga pelo prato de comida.

A labuta continua, a tela do computador pipoca de afazeres e a rotina não para. Entre um café e outro e uma pausa para a água, a gente escreve, a gente sente o nervoso, a gente espera.

Que vá Corinthians!

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ESPECIAL TORCEDOR: G-4 merecido?

Corinthians merece estar no G-4 do Brasileirão?

Sim, essa é a resposta para a pergunta acima. Muitos tem questionado como o Corinthians, com esse futebol, ainda pode estar no G-4. Os mesmos que um dia o colocavam como “quarta força” e que por fim chegou a dois títulos no ano de 2017.

Comparar os times de 2017 com o atual elenco é uma tarefa não muito fácil, são características diferentes que como nosso comandante mesmo diz, leva tempo. Mesmo assim, conseguimos já nos sagrar em 2019 Tricampeão Paulista e agora estamos no G-4 do Brasileirão pelo menos até a próxima rodada.

Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Por quase todo o primeiro turno do Campeonato Brasileiro, o Corinthians foi muito questionado. Ainda antes da parada para a Copa América as promessas que escutávamos era que aquela pausa seria essencial para o Time. Confesso que o Timão voltou com um pouco de melhora, mas ainda não o suficiente para agradar os olhos dos torcedores que não estavam preocupados somente com os resultados positivos mas, sim, com um bom futebol. Mas devagarinho, muitas vezes aos trancos, o Corinthians foi pontuando. Não na mesma pegada que o torcedor desejava, mas de uma maneira que o qualificou a chegar a quarta posição na tabela. Mérito? Por que não, se não faltou trabalho e dedicação?

Finalizo meu texto dizendo que estamos onde estamos porque teve trabalho, teve dedicação, não foi fácil, não é fácil e em se tratando de Corinthians, a coisa parece ser mais difícil ainda.

Agora deixo uma dica pra você: quando alguém questionar a posição do Corinthians na tabela e o futebol apresentado, não discuta, simplesmente mostre que quem chegou onde chegou foi por mérito, se o Corinthians está onde está, é porque mereceu!

Estamos satisfeitos com o quarto lugar? Claro que não! Queremos mais, e até onde pudermos sonhar, vamos sonhar sempre com coisas maiores.

Com muito trabalho e dedicação vamos continuar buscando e os “antis” pirando!

Vai Corinthians!

Por Leonardo Ferreira
Twitter/@OCorintiano07

ESPECIAL TORCEDOR: O que esperar do Corinthians no Brasileirão

De fato, o sonho da nossa torcida era o título da Sul-americana, interrompido pela eliminação para o Independente Del Valle. Enquanto os rivais e alguns próprios torcedores do Corinthians dizem que o ano acabou, grande parte da torcida alvinegra se pergunta: O que esperar do Corinthians no Campeonato Brasileiro?

(Foto: Rodrigo Coca/Ag.Corinthians)

Outro fato é que o Corinthians jogou a Sul-americana e não largou o Brasileirão, não à toa ocupa a 4ª colocação, podendo empatar com o terceiro colocado em número de pontos. “Mas, até onde o Corinthians pode chegar?”, “É possível ser campeão?” “Iremos brigar por uma vaga na fase de grupos da Libertadores?” São perguntas que a torcida se faz.

Nada é inacreditável e nem impossível quando falamos de Corinthians, quando muitos em 2017 chamaram o Todo Poderoso de 4ª força, foram surpreendidos com o título Paulista e o Brasileirão após um primeiro turno fantástico.

O elenco era outro é verdade, o time tinha repertório maior de jogadas ofensivas, mas a verdade é que o Corinthians vem chegando, incomodando e está se mantendo entre os quatro primeiros do campeonato.

Todos sabemos que é difícil, mas estamos falando do Corinthians, o time que tem uma torcida que acredita no impossível, que mesmo sabendo todas as suas limitações, acredita que o time pode brigar pelo título Brasileiro.

Difícil? MUITO!

Impossível? NÃO, AQUI É CORINTHIANS E PRA GENTE, NADA É IMPOSSÍVEL.

Por Bruno Aren para a Central do Timão.

ESPECIAL TORCEDOR: Ralf decisivo

Os mais de 37.000 torcedores que estiveram na Arena Corinthians no domingo (29/09) pela manhã, presenciaram algumas cenas recorrentes e uma rara. Entre as recorrentes podemos citar um desempenho ruim do Timão em campo, que terminou com a vitória por 1×0 diante do Vasco, a atuação confusa do árbitro Ricardo Marques Ribeiro, as belas defesas do goleiro Cássio, a festa da fiel torcida que compareceu e apoiou o time até o último instante do jogo, a atuação impecável do volante Ralf e foi ele também o protagonista da cena rara que fez explodir de alegria a Fiel foi ele o autor do gol da vitória corinthiana.

Foto: Danilo Fernandes/Framephoto / Estadão Conteúdo

Em sua partida de número 427 com o manto alvinegro, Ralf chegou ao seu 10° gol marcado. Ralf chegou ao Corinthians em 2010 e não demorou a ganhar espaço no time titular e assim permaneceu por praticamente toda a sua primeira passagem pelo clube onde ele fez parte das muitas importantes conquistas recentes, oito até agora (Paulista 2013,18, 19, Brasileiro 2011 e 15, Libertadores e Mundial 2012 e Recopa 2013). Na libertadores foi dele o primeiro gol do Corinthians na competição, no último lance do jogo de estreia contra o Deportivo Táchira (Venezuela).

A marcação forte e leal do volante sempre foram sua principal característica, após dois anos na China, Ralf retornou ao Corinthians em 2018, mas precisou enfrentar a desconfiança de muitos que não acreditavam que ele pudesse voltar a atuar em alto nível. Muitas eram as críticas pela sua forma física, sua idade, seu estilo de jogo que, para muitos, não é o ideal para o futebol moderno sem tanta qualidade na saída de bola. No entanto, Ralf segue firme e implacável quanto à marcação por baixo ou pelo alto. Nada parece passar pelo volante que além de grandes atuações, mostra ser um exemplo de profissionalismo já que por vezes tem de lidar com a reserva e toda vez em que acionado para jogo ele está preparado e reconquista a vaga de titular em campo.

Aos 35 anos e com contrato até o fim de 2020, o camisa 15 que nunca foi expulso em toda sua carreira no clube, chegou a declarar que não se considera ídolo do Corinthians

[…] “Mas eu não me considero ídolo, não. Sei que conquistei títulos importantes no Corinthians, mas tem jogadores que são mais ídolos que eu por aqui “, disse em entrevista à Rádio Jovem Pan.

Quanto a esse pensamento eu discordo dele, já que, para mim, Ralf é, sim, ídolo. Mas o mais importante é que ele segue ajudando o time e colocando cada dia mais a sua marca na história do Corinthians. 

Por Josy Londres para o Especial Torcedor/Central do Timão
Twitter/Instagram @JosyLondresSCCP

Especial Torcedor: Qual o problema do Corinthians?

Há alguns dias que as coisas não estão tão calmas internamente no clube alvinegro e há muita especulação sobre qual é o problema e quais são as soluções. Mas será mesmo que existe um grande problema como grande parte da mídia especula?

Fiel Torcida na Arena Corinthians (Foto: Bruno Teixeira Rolo/Ag. Corinthians)

O Corinthians ocupa uma posição relativamente boa na tabela, conquistou mais um título Paulista, continua vivo em uma competição internacional e pelas campanhas dos últimos anos não está fazendo feio em questões de estatísticas, colocações entre outros.

O problema que existe não é grande, é um início que deve ser coibido e se possível mantido bem longe dos portões do Joaquim Grava. O problema é a falta de planejamento por parte da comissão técnica, visto que durante o início da temporada frequentemente prometeram melhorias no desempenho. O técnico Fábio Carille declarou em coletiva de imprensa que precisava de mais tempo para treinamento e estudo acerca de seus jogadores, e teve seu tempo durante a parada para a copa América, entretanto, apesar de ter perdido pouquíssimos jogos, não mostrou nada de diferente em relação às partidas do campeonato Paulista.

Além de insistir na titularidade de jogadores que não estão apresentando um futebol digno de Corinthians, talvez alguns atletas não tenham entendido que não exigimos títulos e nem goleadas, exigimos apenas respeito e raça com o nosso manto alvinegro dentro de campo.

E raça não anda faltando nos últimos jogos, o que está dificultando as jogadas trabalhadas é a pura falta de entrosamento, uma vez que parece que não há um time titular realmente definido.

A solução é demitir o técnico? Creio que não, pelo menos agora não. O Carille faz parte da base vencedora e de resultados que o mestre Tite montou, com a característica da defesa sólida e a ocupação de espaços dentro de campo bem definidas, além de ter ganho títulos importantes pelo clube. Porém é evidente que necessita-se de uma reflexão, correr riscos maiores, resgatar a confiança e a paciência da fiel torcida, assumir os erros ao invés de atribuir aos mais jovens do grupo e jogar pra frente.

Caso isso não ocorra, aí sim, seus dias provavelmente estarão contados.
O fato é que o Brasil é um país imediatista, porém não se pode confundir o imediatismo com a exigência de raça em campo.

Quem conhece o Corinthians sabe exatamente o tipo de postura que deve ter dentro do time e quem não conhece é sugerido estudar a nossa história porque a torcida não aceita e jamais aceitará qualquer tipo de profissional sem esse perfil. Seguimos.

Omar Chaaban para a Central do Timão
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ESPECIAL TORCEDOR: Precisamos falar sobre o Corinthians

São 109 anos de Time do Povo. São 109 anos de jogos sofridos. São 109 anos de lágrimas. São 109 anos de orgulho. São 109 anos construídos com suor e amor ao clube.

Foto: Bruno T. Rolo/Agência Corinthians

É o tal clube que não tem uma torcida, mas a torcida que tem o clube. É a torcida que vive de Corinthians e não de títulos. Calma.

Em 2012 nos libertamos de um dos maiores pesos da nossa gloriosa história: o de não ter uma Libertadores. Não ganhamos um campeonato, fizemos história. Fizemos invictos. Fizemos o argentino provar do próprio veneno. Fizemos a Bombonera ficar quieta com um desconhecido. Fizemos o ano novo chegar no dia da Independência dos Estados Unidos. Entramos para o livro dos recordes por conseguir a maior movimentação de pessoas entre continentes em tempos de paz. Fizemos um time inglês ouvir trinta mil vozes brasileiras no Japão.

Imagem/Reprodução

Mas e aqueles que esperaram quase trinta anos para comemorar um campeonato local? Aqueles que já não sabiam mais o que prometer, que já não sabiam mais como pedir para São Jorge abençoar aquele time que tinha alma e que carregava um povo sofrido? Aquele time que levou os paulistas a invadirem o Rio de Janeiro e biscoito virar bolacha por uma noite?

Eles aguentaram quase trinta anos sem um único título. Eles passaram essa prova de amor pra frente e fizeram com que seus filhos aguentassem pelos próximos anos, algo dentro deles fazia acreditar que seriam os maiores da cidade. Eles esperaram até a década de 90 para conquistar o Brasil e não é que conseguiram seis vezes? Eles continuaram crescendo. Eles choraram uma queda, eles levantaram no dia seguinte.

Eles fizeram a maior emissora do país trocar sua grade horária para transmitir todos os jogos. Eles lotaram cada canto desse país. Eles viram o Fenômeno jogar. Eles são loucos. Eles são maloqueiros. Eles são sofredores. E graças a Deus!

Eles ficaram mal acostumados. Mas seriam eles?

Me desculpa, mas ELES não vaiam sem o jogo terminar.
ELES não vaiam o jogador na beira do campo antes de entrar.
ELES não deixam o time na mão.
ELES não deixam o estádio vazio.
ELES não ficam sem cantar.
ELES não deixam de apoiar.
ELES viajam.
ELES jogam junto.
ELES são o 12º jogador.
ELES não rasgam o manto para ter likes.
ELES não são fãs só de jogador.
ELES torcem até por perna de pau.
ELES enfrentam chuva. ELES enfrentam frio.
ELES sofrem e sempre sofrerão.
ELES cobram o que está errado.
ELES aplaudem o que está certo.
ELES param o país.
ELES não ligam pro mármore.
ELES sentam no chão batido.
ELES não ligam se é Arena ou se é campinho.
Eles aplaudem quando perde no jogo.
Eles perdem campeonato porque sabem que podem ganhar o próximo.
Eles passam o amor pra frente.
Me desculpa novamente mas ESSES não são ELES.
ELES são o Corinthians.
E precisamos falar sobre o Corinthians.

Por Monique Marie para a Redação da Central do Timão
Twitter @kikiie