Antes do treinamento desta quarta-feira (21), o goleiro Cássio falou com a imprensa, nas vésperas do confronto pela Copa Sul-Americana, onde o Timão recebe o Fluminense, na Arena Corinthians, nesta quinta-feira (22), pela primeira partida das quartas de final, às 21h30
O arqueiro alvinegro ressaltou a importância dos jovens atletas corinthianos em uma partida decisiva como essa.
“É importante, principalmente em jogo de mata-mata, quanto menos você errar, mais perto da classificação vai estar. Tem de ter atenção nos dois jogos. Muitas vezes ganhamos com jogadores que não são experientes. Lembro do Pedrinho contra o Botafogo em 2017, em que ganhamos um jogo importante com uma jogada dele. Gosto desta mescla de jovens com experientes.”, afirmou o camisa 12.
Cássio comenta sobre uma possível classificação e buscar o título inédito da Sul-Americana.
“É um confronto muito difícil com o Fluminense. Almejo ganhar Sul-Americana, assim como Brasileiro, e ano que vem quero brigar por Copa do Brasil que não ganhei ainda. Mas não é falando que se ganha, é trabalhando”, disse o camisa 12, e completou:
“A gente não pode se cobrar, achar que tem que ser agora, todo ano tem campeonato. Quero ganhar, vencer todos, mas é jogo a jogo, temos que respeitar o Fluminense e fazer um grande jogo. É naturalmente, mas vamos lá, se fizermos tudo certinho, quem sabe não podemos chegar?”.
Cássio ressalta que apesar da fase conturbada do Fluminense, é um jogo que não tem favorito.
“Não vão baixar a guarda. Num jogo desses, vão querer dar um respaldo para o novo treinador, vão querer fazer uma grande partida. Independente da fase deles, temos que conseguir um grande resultado em casa.”, comentou Cássio.
E completou em relação a Sul-Americana:
“Sul-Americana é mata-mata, não podemos apostar só nela. É uma reta final, um campeonato que a gente não tem, eu nunca ganhei, mas é passo a passo nos dois campeonatos. Pés no chão, ir evoluindo. Depois da Copa América, a gente tinha mudado muitos jogadores, hoje eles dominam a parte tática, tem entrosamento bom entre todos, às vezes entram uns que não têm tanta oportunidade e mantém o nível”, concluiu.
Everaldo agradece o momento e fala sobre a importância da partida contra o Botafogo.
“Quero agradecer a Deus pelo momento, pelo gol, pela vitória. Estávamos buscando fazer os três pontos para subir na tabela”, afirmou o atacante.
O camisa 37 lamenta por não enfrentar o Fluminense na próxima quinta-feira (22), pela Copa Sul-Americana, devido ter atuado pelo mesmo na competição.
“Os companheiros querem fazer um bom jogo contra o Fluminense. Fico triste por não poder jogar, mas vou estar na torcida. Espero que possam fazer um bom jogo”.
Para Everaldo, titulares e reservas têm mantido o nível e as boas atuações.
“Hoje a gente pode dizer que não tem só um time, temos um grupo. Entra e sai peça, e hoje quem entra, dá o máximo, e as vitórias estão aparecendo”, explicou Everaldo.
“Estou à disposição do Carille para o que ele precisar. Conheço bastante gente no Fluminense. Sei bastante coisa. E ele sabe bem o que fazer”, completa o camisa 37.
Corinthians e Fluminense se enfrentam pela primeira partida das quartas de final da CONMEBOL Sul-Americana 2019, na próxima quinta-feira (22), às 21h30, na Arena Corinthians.
O comandante alvinegro afirma que Gabriel é o titular
Na entrevista após a vitória sobre o Botafogo, o técnico Fábio Carille, fixou Gabriel como titular.
“O Gabriel, hoje, é o titular. Tem feito seu papel e jogado muito bem. Tem o Ralf voltando, o que é bom em um período mais para frente. Cada um dentro de suas características. Vamos analisar o Fluminense. A ideia de jogo não muda, mas posso mudar as características.”, explicou o técnico.
Carille analisou a atuação de Pedrinho.
“Acompanho ele desde o sub-17, nunca o vi jogar por dentro. Eu nunca vi. Acho que para jogar com o Pedrinho de meia, preciso ter dois jogadores de lado agudos, e não tenho. Ele dá muita combinação de jogo com o Fagner. É inteligente, dá jogo. A gente vê as equipes adversárias preocupadas com esse lado.”, comentou sobre o camisa 38.
Ao ser questionado sobre Sornoza, Carille disparou:
“Eu estou muito feliz com o Sornoza, amigos. Vai das características, dependendo do jogo. Eu não tenho 11 titulares. Estou satisfeito com o que ele tem feito. Tenho cobrado que futebol hoje não é só bola no pé. O Sornoza, hoje, é um dos meus titulares.”
Carille também comentou sobre as substituições feitas na partida.
“As escolhas se fazem muito pela sequência. O Clayson hoje é titular, mas é o único jogador que tenho para o um a um na quinta. Foi pensado o início do Everaldo ali, para não correr risco. Da forma que o Botafogo joga, acreditei que teríamos muitos cruzamentos. Boselli é mais área que o Love. O Botafogo tem incomodado os adversários na bola aérea. Com Vital, fico mais solto, tenho o um contra um, drible e saída rápida. Não tem tanto a parte defensiva, mas estou cobrando. Não mudo o sistema. Achamos o time depois da Copa América com esses três assim, jogando um do lado outro. Estou fazendo mudanças pensando no momento e sequência.”, explicou o professor.
O próximo confronto do Corinthians será pela Copa Sul-Americana nesta quinta-feira (22), às 21h30, contra o Fluminense no Rio de Janeiro, pelas quartas de final do intercontinental.
O técnico alvinegro diz que o time pode “pensar alto no Brasileiro”
Após o jogo, o técnico alvinegro falou sobre o bom momento da equipe e das pretensões no Campeonato Brasileiro.
“Temos que pensar sempre alto. Cada dia é um dia. Agora temos que nos voltar para a Sul-Americana e, somando pontos, continuar nesse bloco de cima. Na rodada passada ganhamos um ponto. Vamos ver se conseguimos manter o equilíbrio, os resultados e ver lá na frente.”, falou o professor.
Carille também falou sobre o bom desempenho do clube após a pausa para a Copa América.
“Acho que as coisas estão acontecendo no momento certo. Acredito que tenha espaço para crescer mais ainda. Chegamos em uma situação muito boa para um mata-mata contra o Fluminense, um time que exige bastante concentração. Nós estamos preparados para fazer um grande jogo e avançar.”, acrescentou o comandante.
O próximo jogo do Timão pelo Campeonato Brasileiro será no domingo, dia 25, quando o Corinthians visita o Avaí, às 19h, no estádio da Ressacada, em Florianópolis.
O volante corinthiano Gabriel concedeu entrevista ao Site Gazetaesportiva, momento em que falou de alguns temas importantes
O jogador comentou sobre as estratégias e os resultados de sua recuperação de lesão, que praticamente lhe afastou dos gramados por 5 meses, sendo que afirma que se sente mais maduro depois de todo o processo que viveu, o que ajuda para sua boa fase em campo.
“Tive a lesão realmente contra o Grêmio né, no último jogo do Brasileiro. A desinserção total do adutor… tendão soltou, ele desinseriu. Eu tinha 2 opções para fazer, que seria operar ou seria um outro procedimento, fazer um procedimento conservador. Nós achamos melhor fazer o conservador até porque iria ter as férias, iria ter uma pré-temporada para poder voltar bem. E acabou que eu me recuperei, recuperei bem rápido. Aí voltei nesse processo de 2 meses, que seria o processo conservador mesmo. Voltei e joguei contra o Novorizontino, não senti nada.”
“No próximo treino, depois do jogos, eu senti mais uma fisgada, mas um estalo no adutor, quando fui fazer um movimento de passe, aí foi quando o tendão deu mais uma deslocada. Ele tinha grudado em outro lugar e deslocou de novo. Juntamente com o departamento médico, achamos melhor fazer a cirurgia que é um procedimento mais agressivo, mas que seria o ideal no momento para poder voltar totalmente zerado. Sabia que a recuperação iria demorar mais 3 meses. Então foram 5 meses de recuperação, 2 recuperando do conservador e 3 da cirurgia. Mas isso eu tirei de aprendizado… cresci como homem e como jogador, tanto que agora nestes jogos, nesta sequência vem dando resultado.”
Gabriel revelou estar treinando salto para melhorar no jogo aéreo, já que esse é um dos pontos que o treinador Carille já ressaltou que leva em consideração na disputa pela vaga de titular com Ralf.
“Estou treinando saltos depois do treino. Crescer mais eu não vou crescer, estou com 27 anos, já cheguei na minha altura definitiva, mas isso faz parte”
O
volante tratou com naturalidade a concorrência, afirmando que deixa a cargo do
treinador a escolha, bem como que ele e Ralf também podem eventualmente jogarem
juntos.
“Legal. Fico feliz pela volta dele, um cara querido no grupo, vai ajudar bastante. Vamos procurar trabalhar para o Carille escolher quem tem que jogar”
“Depende do estilo de jogo. Temos características diferentes, podemos jogar juntos, ou um ou outro nessa função. Estamos de primeiro volante, mas depende do que ele (Carille) vem pensando, depende do adversário”, explicou.
“Nós já jogamos alguns jogos juntos ano passado, mas é como eu falei, depende do estilo do adversário, não sabemos como os jogos vão se desenhar, tanto no mata-mata quanto no Brasileiro”
O zagueiro concedeu entrevista na saída do campo após o jogo deste domingo (11), no Beira Rio, contra o Internacional
Após o jogo desse domingo (11), contra o Internacional, Gil concedeu entrevista na saída do campo. O zagueiro fez questão de enfatizar o esforço do time e coloca as atenções no jogo contra o Botafogo, no próximo sábado (17).
“Nossa equipe inteira está de parabéns, não só a defesa. Pela entrega, pela dedicação. Claro que queríamos a vitória hoje. Agora, é descansar e aproveitar a semana para pegar o jogo em casa (contra o Botafogo, no sábado) e tentar vencer.”
Na saída de campo, o goleiro Cássio falou sobre o Derby
realizado, afirmando que o jogo foi aberto e a vitória poderia ter acontecido.
“A equipe do Palmeiras é muito qualificada, buscamos e tivemos chance de ganhar a partida, mas acabou dando empate. No final acabou sendo um atacava o outro. É lógico que você em casa sempre tem que buscar fazer os 3 pontos, não veio mas… a gente vai ter que sair fora de casa e buscar pontos. “
O ídolo da Fiel ressaltou que ficou feliz por conta da
entrega e dedicação dos jogadores, destacando que o time deve focar agora no
próximo jogo, a ser disputado na próxima quarta-feira, na Arena Corinthians.
“Saio satisfeito com o empenho da equipe, com vontade e com dedicação, a vontade era de ganhar, mas infelizmente não deu. Agora, é descansar e pensar no jogo de quarta.”
“A gente é um grupo, uma equipe, um querendo ajudar o outro, infelizmente não conseguimos a vitória, é um clássico, um jogo difícil, as duas equipes tiveram oportunidade de saírem vitoriosas. Saio feliz pelo empenho e pela dedicação.”
O atacante ponderou a atuação do time nos amistosos e fez análise positiva do primeiro jogo após a pausa da Copa América
Nesta segunda-feira (15), em participação no programa “Bem, Amigos!” do SporTV, Clayson demonstrou estar otimista em relação ao desempenho do Timão para os próximos jogos. No domingo, primeiro confronto da equipe na volta do Brasileirão, o Corinthians venceu o CSA pelo placar de 1×0, com gol de Vagner Love.
Para o jogador, em comparação com o ano passado, hoje o elenco está mais forte, seguro e preparado para os próximos desafios. “Estava falando com o Fagner, se a gente parar para pegar os 11 titulares, hoje nós temos o Cássio e ele, jogadores de seleção brasileira, Gil, Ralf e Vagner Love… Todos já foram à Seleção. São jogadores experientes, de qualidade. Temos um elenco qualificado. Temos duas competições pela frente. No Brasileirão, não sei se por título, mas podemos brigar lá em cima. Temos chance de título na Sul-Americana“, comentou.
Ele também ponderou a baixa atuação do time nos amistosos de pré-temporada. Foram duas derrotas (Botafogo e Londrina) e somente uma vitória, contra o Vila Nova, em Goiânia. Clayson acredita que o desfalque da equipe por conta de atletas lesionados comprometeu os planos de Fábio Carille, mas relembra que o técnico deixou avisado que aproveitaria os amistosos para testar o elenco.
“Não adianta esperar que o Corinthians jogue como Flamengo ou Santos. Não é nossa filosofia de trabalho e há anos o Corinthians não é assim. Vamos ter uma equipe segura, que vai sofrer pouco. Vamos criar uma ou duas chances de gol e ir lá e fazer. Temos que evoluir do meio para frente, as triangulações, mas temos um jogo seguro, somos um time taticamente bem montado, sabemos o que fazemos dentro da partida. Vai ter chance de gols para matar o jogo.”, avaliou.
Clayson, que costuma atuar como ponta esquerda e é bastante incisivo na marcação, ainda fez uma análise de sua própria postura em campo, considerando que faz parte da essência alvinegra o modo “sangue no olho” durante os confrontos.
“O Corinthians praticamente que criou essa função de marcar o lateral. Todos os técnicos entendem essa filosofia. Tem que ter. Eu evoluí bastante no Corinthians. Consegui ter mais força para chegar no ataque. Somos cobrados por isso. Ajuda o lateral a marcar e também apoio ofensivamente, criando chances. Isso faz com que a gente sofra menos“, finalizou.
Na saída de campo, após o amistoso contra o Londrina, Régis, um dos jogadores mais participativos do time do Corinthians no jogo, fez uma avaliação sobre sua atuação, bem como o desempenho do time.
“Tentamos buscar o resultado no segundo
tempo, não foi possível, mas é descansar, nós temos uma semana cheia aí para
trabalhar bem, ajustar alguns detalhes que a gente precisa corrigir, para que a
gente possa voltar no brasileiro com força total”
“Eu fico feliz por estar ajudando, fazendo os gols, mas triste por não ter vencido hoje.”
O jogador aproveitou as oportunidades que teve nos amistosos, mostrando, a princípio, ter qualidade, o que gerou diversos elogios da torcida.
Nesta sexta-feira (28), logo após o treino do Timão, o técnico Fábio Carille conversou com a imprensa, no CT alvinegro, para esclarecer algumas questões pertinentes ao clube, nesta volta, após a parada para a Copa América.
Foto: Ana Canhedo
Carille admite que o Timão ficou estacionado, por conta dos desfalques neste período livre para treino. Para ele, o amistoso, que será disputado amanhã, não valerá como teste, pois não tem parte das suas peças ofensivas à disposição, principalmente Everaldo e Clayson.
Carille deixou claro que quer a contratação de mais três reforços para o Corinthians, ainda nesta temporada, as “cerejas”, mas a realidade financeira do clube pode atrapalhar os planos.
“Durante a folga, estive na casa dos meus pais em Sertãozinho para elaborar muita coisa e, quando cheguei, foi totalmente diferente. Já perdi uma semana, iria repetir Clayson e Everaldo juntos e não estou conseguindo. Isso faria com que fôssemos mais agressivos, incomodar o rival. Meio que estacionou. Temos um time bom, mas faltam três cerejas para que seja diferenciado”, observou Carille, citando exemplos:
“Dentinho e Douglas eram assim, jogavam atrás do camisa 9. Renato Augusto e Jadson quando eram mais jovens. Rodriguinho… São jogadores que buscam o gol e, assim, te dão mais gols. Hernanes fez isso contra nós na final do Paulistão, quando entrou no time do São Paulo já chutando para gol. Tévez jogando com Nilmar… São características de casa jogador. Nosso time não é de buscar gol. Por mais que eu treine, vai faltar isso para o Corinthians. Torcedor tem que entender as dificuldades financeiras do clube, não está fácil achar jogador assim.”
Uma das “três cerejas para o bolo”, como disse o técnico, é a chegada do zagueiro Gil, possível de acontecer. No entanto, ainda há necessidade de jogadores com profundidade, já que Carille não conseguiu alcançar os resultados desejados em relação ao setor ofensivo, pois os jogadores do atual elenco “gostam de jogar com a bola no pé”, nas palavras do técnico, como é o caso dos meias Régis, Pedrinho, Vital e Jadson.
Clayson e Everaldo, realizando trabalhos específicos, estão fora do amistoso de sábado, assim como Jadson, Ramiro e Michel. A frustração de não poder contar com os atacantes no tempo livre para treinos e a dificuldade de compor o setor ofensivo evidencia a necessidade dos reforços que o técnico almeja para o elenco.
“Quero dois jogadores mais agudos, principalmente pela
direita. Eu quero, mas isso está longe”, afirmou Carille.
Em relação à situação do zagueiro Gil, Carille explica:
“O Gil ainda não está certo. Há uma diferença muito grande
entre a liberação da China e o acerto com o Corinthians. Falei com ele por 31
minutos, até voltei para ver a resposta no meu celular depois. Precisa ainda de
assinaturas de contrato na China, é jogador do Shandong e tem contrato até
dezembro.”
E também comentou sobre a situação de Romero, afirmando que o contrato do jogador acaba em 14 de julho e nada foi dito até então, ele está 100% fora. Para o técnico, ainda não há como pensar em dezembro, visto que o elenco precisa melhorar imediatamente. Em relação à foto que o paraguaio postou recentemente nas redes sociais, Carille informou que se refere a um dinheiro que Romero o deve e estava assinando um cheque. “Gosta das brincadeiras”, acrescentou.
Carille, falou sobre o jogador Araos, afirmando que, a princípio, ele será emprestado.
Durante a coletiva, mais uma vez, Carille foi perguntado sobre proposta de outros clubes. Conforme já havia sido apurado e divulgado pela Central do Timão, o técnico reforça que não chegou proposta da Arábia:
“Eu não tenho nem o que falar. Não chegou nada. Ainda uma boa parte da imprensa não me conhece eu acho. Não tenho problema nenhum em falar o que aconteceu. Falei que recebi uma sondagem do Atlético-MG, não tenho problema nenhum em falar. Não sei se vai chegar. Não estou pensando na história do Al-Hilal. Não teve conversa com eles ainda”.
O treinador, em tom de sinceridade, ainda mandou um recado para o Jornalista Jorge Nicola, da ESPN.
“Quero mandar só um recado para o seu Jorge Nicola, ser bem direto. Hoje, eu não preciso ser oferecido para ninguém, tá? O Fábio tá sendo oferecido…. Graças a Deus, com tudo o que aconteceu na minha carreira e com o trabalho que aconteceu na Arábia, de sete meses, que foi muito bom, está aberto o mercado para mim. Esse ano, já sentei com meu empresário seis, sete vezes para discutir, se vou ou não vou. Toda vez que chega, eu sento com meu empresário para discutir. A diretoria do Corinthians é a primeira a saber e já me posiciono. Não tem nada oficial, por isso não tenho o que pensar”
Fábio Carille curte período de folga em Sertãozinho/SP
Fábio Carille tira um tempinho da sua folga para atender a Central do Timão e esclarecer algumas dúvidas para a FIEL torcida.
Nessa
segunda-feira (17), o técnico do Timão, que está curtindo alguns dias de folga
em Sertãozinho, devido a parada para a Copa América, topou responder algumas
perguntas para a redação da Central do Timão. As perguntas foram enviadas via aplicativo
de mensagem e respondidas com muita atenção pelo técnico, que não se recusou a
responder nenhum tipo de questão. Por isso, gostaríamos de agradecer ao Fabio
Carille pela humildade e disposição.
Confira
abaixo a entrevista EXCLUSIVA com o treinador, realizada pela Letícia Beppler!
CENTRAL DO TIMÃO – Fábio, mais uma vez, a Fiel Torcida é surpreendida com notícias de
uma possível saída sua para o mundo árabe, como já aconteceu em 2018, quando
você se transferiu para o Al Wehda. Diante das últimas especulações e sondagens
referentes ao seu trabalho, os corinthianos precisam se preocupar? Existe, de
fato, a possibilidade de você deixar o Corinthians nessa parada para a Copa
América?
FÁBIO
CARILLE – Até o momento, posso dizer que não têm o porque se preocupar, pois não
há nada oficial. Eu mesmo também fui surpreendido com as matérias, que por
enquanto não passam de especulações. Acredito que as chances de uma saída são
mínimas, por meu empresário não ter recebido nada até o momento e por isso nem
termos no que pensar ou conversar a respeito. Caso realmente chegasse algo
oficialmente, eu seria o primeiro a levar essa situação para a diretoria do
Corinthians e esclarecer com eles, pois temos um bom ambiente de trabalho e uma
relação bem aberta, onde eu preciso passar confiança e sentir a confiança deles
no meu trabalho também.
CENTRAL DO TIMÃO – Bom, ainda no ano passado, quando você optou
por aceitar uma proposta do Al Wehda, tiveram alguns motivos que pesaram para
aquela decisão na sua vida profissional e também no ambiente que estava
vivenciando no Corinthians naquele momento. Como está essa situação agora? Você
pensa em sair do Corinthians devido a outras propostas… tem algum motivo para
isso? ou apenas uma oferta muito exorbitante financeiramente te faria pensar
nessa hipótese? (Deixando claro que também compreendemos o fato de você ser um
profissional que tem no futebol o seu
“ganha pão” e que deve e pode considerar
propostas melhores)
FÁBIO
CARILLE – Como eu mencionei anteriormente, eu nem tenho
como pensar nisso ainda pois realmente não há nada oficial. Não existe uma
proposta a se pensar até então.
Estou totalmente
voltado para as melhoras que preciso
promover no Corinthians dentro de campo; pensando nos treinamentos que iremos
realizar neste período da Copa América e também em reforços que possam
acrescentar no nosso elenco.
CENTRAL
DO TIMÃO – Ok. Então podemos compreender
que neste momento de parada, o Clube ainda está contando normalmente com o seu
trabalho (sem se preocupar com uma possível saída) e já estão planejando os
próximos dias de treinos, reforços e possíveis saídas de alguns jogadores,
certo?
FÁBIO
CARILLE – Isso mesmo. Estamos atentos a tudo que pode
acontecer durante essa parada, janela de transferência… estamos em contato
diário para conversar a respeito dessas questões. Espero que não saiam
jogadores importantes e que o Clube consiga consolidar a vinda de mais alguns
reforços, apesar das dificuldades.
CENTRAL DO TIMÃO – Bem, se você me permitir, eu gostaria de
voltar ao assunto da sua saída do Clube em 2018, pois por mais que já tenha se
passado todo aquele tumulto, existem ainda alguns pontos que ficaram mal
esclarecidos e que percebemos constantemente na mídia algumas pessoas usando
contra você, seja com indiretas ou questionamentos. Já que esse assunto voltou
à tona com essa nova especulação de uma possível saída sua para o Al Hilal, eu
gostaria de pontuar algumas dessas questões para que você pudesse esclarecer de
uma vez por todas para os torcedores. Você topa?
FÁBIO
CARILLE – SIM!
CENTRAL
DO TIMÃO – ENTÃO VAMOS LÁ! Saíram em
algumas matérias, àquela época, e até mesmo recentemente, que você tinha a
vontade de ir para o Al Hilal no ano passado, mas que só ficou sabendo que o
time para onde iria era o Al Wehda quando a documentação chegou para que você
assinasse, pois o Ministro que contratava para os dois times era o mesmo. Essa
informação procede? Como aconteceu tudo isso?
FÁBIO
CARILLE – Acredito que isso seja um equívoco de alguns dos
jornalistas ou de quem passou a informação para eles. Pois eu estava muito
ciente de tudo que estava acontecendo. Eu sabia que a proposta do Hilal poderia
chegar quando começou a ser divulgado meu nome na Arábia, mas não chegou. Só chegou a proposta do Al Wehda, que eu
sabia que era um clube de menor expressão e estava ciente desde o primeiro
contato deles com meu empresário de qual era o time. E sim, o ministro
contratou para todos os 16 clubes da primeira divisão, pois o governo acertou
as dívidas que todos os clubes tinham com a FIFA e passou a ter um certo
controle das equipes.
CENTRAL
DO TIMÃO
– Ok! É bom poder esclarecer tudo isso
para que os torcedores realmente possam ficar por dentro de como tudo
aconteceu. E quando foi exatamente que
essa proposta Al Wehda chegou e você decidiu aceitar? Pois muitos costumam
lembrar que em entrevista após o jogo contra o Dep. Lara na Venezuela, você
disse que não havia proposta ainda, mas que logo depois foi apresentado pelo
clube Saudita. Então, muitos insinuam que você mentiu naquela entrevista e que
já tinha a proposta em mãos… por isso acho importante a gente deixar essa
pergunta, bem como sua resposta, bem claras para os corinthianos, A PROPOSTA SÓ
CHEGOU MESMO APÓS AQUELA ENTREVISTA?
FÁBIO
CARILLE – Sim. Eu não tinha porque mentir, eu falei que não havia nada oficial e
que sabia que talvez a proposta poderia chegar, e que se chegasse, eu
analisaria. Eu lembro de tudo como se fosse ontem e posso contar… O meu nome
começou a ser especulado em um jornal da Arábia Saudita, onde fizeram uma
enquete, numa quarta-feira, entre mim e o Jorge Jesus, para assumir o Hilal. Na
quinta a gente jogava contra o Lara na Venezuela e já tinham portais dando como
certo meu acordo com o Hilal, falando até de valores e de que jogadores eu
levaria. Obviamente eu achei isso tudo um absurdo, pois não sei de onde tiram
essas informações sem fundamento algum, e preferi esclarecer para a torcida que
ainda não tinha nada. Realmente não tinha. Como não teve do Hilal. Só que
naqueles dias, devido ao suposto interesse do Hilal no meu trabalho, meu nome
ganhou força na mídia do país. E foi quando o Al Wehda entrou em contato com o
meu empresário para enviar de fato uma proposta. Eu lembro que viajamos na
sexta-feira para Recife, pois jogamos com o Sport no Domingo. E logo após o
jogo, meu empresário me ligou e informou que havia chegado uma proposta do Al Wehda
e que precisávamos sentar para conversar. Então, na segunda-feira eu almocei
com ele e tomei ciência de tudo. Começamos a pensar na possibilidade. Eu pensei
durante toda a segunda-feira. Dei treino na terça a tarde e decidi no início da
noite fechar o contrato com eles. Foi quando me dirigi até o escritório do
advogado para assinar os papéis e logo depois o Clube anunciou a minha
contratação.
Sobre o
dia certo em que chegou a proposta, acredito que ele tenha recebido no domingo
mesmo pois na Arábia sexta e sábado eles não trabalham e começam a trabalhar no
domingo.
CENTRAL DO TIMÃO –
Certo. Obrigada por voltar a esse assunto e ajudar a esclarecê-lo, mais uma
vez. Acho que faltava pontuar tudo isso para que todos de fato compreendessem
como se deu aquela negociação. Podemos Continuar?
FÁBIO
CARILLE: Sim. Eu que agradeço.
CENTRAL DO TIMÃO –
Então, muito se fala agora sobre a diferença de estrutura para o Al Hilal e o
Al Wehda, e que você até pensaria na hipótese de voltar para a Arábia caso a
proposta fosse do Hilal, já que as dificuldades que você encontrou no Wehda,
talvez não se repetissem no Hilal, que é um clube maior. Além dessas
possibilidades, você já citou que chegaram outras propostas para o seu
empresário, de outros países, mas que você pediu para que ele nem te
repassasse, pois queria permanecer focado no Corinthians. Como está a cabeça de
Fábio Carille agora, caso realmente chegue uma proposta oficial e de valor
exorbitante do Al Hilal? É algo a se considerar, voltar para o futebol saudita?
FÁBIO
CARILLE – Sendo muito sincero, o fator
financeiro pode até pesar em algumas decisões, afinal, é o nosso trabalho e
futuro. Mas eu não consigo me apegar só nessa questão de valores para decidir
qualquer coisa. Acho que na vida de um técnico, profissionalmente e pela vida
pessoal também, há outras questões a se considerar. Eu sou muito pé no chão,
não fico sonhando com altos valores e coisas desse tipo. Gosto também de pensar
no meu trabalho. Se pensasse apenas no lado financeiro, teria saído do
Corinthians no meio do ano de 2017 ou no final, onde recebi propostas muito
boas, até melhores que a do Al Wehda em 2018, como da China… mas eu procuro
pensar sempre em tudo antes de tomar qualquer decisão. Trabalho, Clube,
Momento, Oportunidades. Sou muito realista. E já que não tem nada oficial,
então procuro viver o que é real e estou vivendo o Corinthians para que
possamos melhorar nesta segunda parte do ano.
CENTRAL DO TIMÃO – Bom, já que está tudo esclarecido sobre o
mundo árabe, para terminar, vamos falar do que mais gostamos: Corinthians!
Ouvimos nos últimos dias sobre as possibilidades de saídas de jogadores do
elenco como Pedrinho e Clayson. E também a possível chegada de outros jogadores
importantes, como Gil e Roger Guedes…
O que você poderia
adiantar para os torcedores sobre essas mudanças que estão por vir? Você espera
que esses atletas realmente saiam e que mais atletas cheguem para compor o
elenco?
FÁBIO
CARILLE – Nessa janela, podem sim acontecer algumas saídas, mas eu seria
imprudente se saísse listando exatamente quais são esses jogadores, até porque
pelo que eu sei até o momento, só existiram sondagens, também nenhuma proposta
oficial. E não só eu mas também a diretoria do Corinthians sabemos da
necessidade de reforçarmos a equipe e estamos trabalhando em conjunto para que
isso aconteça durante essa parada. Sobre os jogadores que estão lá fora (como o
Gil e o Roger Guedes), sabemos que sempre se trata de uma negociação difícil.
Mas não é impossível. Estou confiando na diretoria e aguardando mais
informações.
CENTRAL DO TIMÃO –
Certo! Vou terminar a entrevista te agradecendo muito pela atenção com a
Central do Timão, mesmo estando nos teus dias de folga… e deixando as portas
abertas do nosso Site e da nossa equipe, para você, sempre que for preciso!
Assim, como já está convidado também a conhecer a Sede da Central do Timão que,
em breve, será inaugurada, para novos projetos e entrevistas, e esperamos ter a
honra de sua presença lá!
FÁBIO
CARILLE – Eu que agradeço mais uma vez pela oportunidade de esclarecer tudo para
a torcida. Pois também acho bastante importante esse tipo de diálogo.
Desejo muito sucesso a vocês da Central do Timão com o novo Portal e uma boa semana a todos os corinthianos que lerem a matéria! Abraços.
2019 @ Central do Timão - Todos os direitos reservados