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Ídolo do Corinthians afirma que chegada de Memphis Depay está ajudando Yuri Alberto

  • Por Victor Franqueira / Redação da Central do Timão

Edilson Capetinha é um dos grandes ídolos da história do Corinthians. O ex-jogador fez parte das conquistas do bicampeonato brasileiro (1998 e 1999), do Mundial de Clubes (2000) e do Campeonato Paulista (1999). Ele estava presente no Camarote Fiel Torcedor na Neo Química Arena para acompanhar o Derby Paulista contra o Palmeiras, na qual o Alvinegro se saiu vitorioso por 2 x 0, e concedeu entrevista para a Central do Timão, onde falou da boa fase do camisa 9 do clube do Parque São Jorge, Yuri Alberto.

“O Yuri Alberto, todo mundo sabe que é um grande jogador, fazedor de gols, todo mundo sabe que às vezes ele precisa de ajuda, não é que ele esteja em uma fase ruim, eu acho que o time tem que se entrosar, o time tem que ter peças para poder ajudar ele.”

Edilson ressaltou que Yuri passou a ter alguém para dividir responsabilidades no ataque corinthiano com a chegada do atacante neerlandês Memphis Depay.

“Quando o Memphis entrou, que é um cara que tem uma capacidade técnica, um cara que sabe se movimentar, ajudou também a responsabilidade toda em cima dele, agora ele divide a responsabilidade com o Memphis, isso ajuda muito”, disse.

O ex-camisa 10 do Time do Povo afirmou que é importante a presença do centroavante no elenco, devido ao esforço dentro de campo, que é uma marca do Corinthians.

“O Yuri Alberto é um jogador jovem, um jogador que faz muitos gols, e assim cara, nos jogos decisivos, sempre que a gente precisa do Yuri Alberto, ele está sempre comparecendo. E outra coisa, que para o Corinthians é muito importante, ele sempre foi muito dedicado dentro de campo, um cara sempre que correu, se doou, se dedicou, então um jogador assim, igual o Yuri Alberto, tem muito valor aqui para o Corinthians”, salientou.

O atacante histórico do Timão ainda declarou que Memphis agrega muito em experiência no Alvinegro, devido ao seu histórico atuando na Europa.

“Um jogador experiente, muito técnico, um cara que é muito bom, sabe o que faz ali no ataque, quando a bola chega nos pés dele, ele já sabe o que é que faz, então é um cara que tem um nome, que tem um peso, as pessoas quando olham para o Corinthians, que vê o Memphis ali dentro de campo, acaba respeitando, então isso facilita, até para os outros jogadores, e é isso que está acontecendo com o Yuri Alberto”, continuou.

Por fim, Edilson Capetinha comentou quanto as comparações das suas embaixadinhas com o ato feito pelo paraguaio Romero no Derby disputado pelo Corinthians em 2018, no qual teve vitória alvinegra por 1 x 0. O ex-atleta opinou que são momentos diferentes, e que esse tipo de lance, é uma arte que já não se faz tanto nas partidas, devido a restrição dos árbitros.

“Acho que são momentos diferentes, o Romero é grande ídolo do Corinthians, eu também, é muito legal, foi uma jogada que aconteceu ali, na verdade o contexto da jogada é que deveria valer, a embaixadinha, as embaixadinhas do Romero, a minha, deveria valer que faz parte do jogo, um momento bonito dentro da partida, é melhor fazer uma embaixadinha do que dar uma porrada no adversário, então, são coisas que de repente, é uma arte, que é prejudicada por causa do pensamento, até dos juízes, das pessoas que estão julgando aquele tipo de jogada, eu acho que a embaixadinha é uma arte”, completou.

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Notícias do Corinthians

Edilson Capetinha comenta sua identificação com o Corinthians: “Passei a ser corinthiano”

  • Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Na manhã deste sábado, 3, o Alvinegro inaugurou a primeira Corinthians Loja Oficial, que está localizada em São Mateus, zona leste da cidade de São Paulo. A Central do Timão esteve presente no local e entrevistou de maneira exclusiva o ex-jogador Edilson, ídolo do Alvinegro que passou pelo clube no final da década de 90 e início dos anos 2000.

O ex-camisa 10 do Corinthians comentou a sua identificação com o clube do Parque São Jorge: “Eu encerrei minha carreira lá (no Bahia), mas você sabe que eu tenho, assim, hoje eu sou corintiano, né? Tenho um carinho enorme pelo Bahia, pelo Viória, né? Que foi meu time, assim, Vitória, time de coração, né? Mas depois que eu passei a jogar no Corinthians, o Corinthians tem essa química, esse dom, né? A maioria dos jogadores que jogam no Corinthians passam a ser corintianos” , iniciou Edilson.

Na sequência, ele relembrou o início da sua trajetória no Corinthians e revelou que foi no Timão que se tornou atacante.

“Isso só virei atacante no Corinthians. Não era atacante, era meia. É verdade, é verdade. Se não, você não tem o espaço do Marcelinho, velho. Não, o que é que aconteceu? O Vanderlei Luxemburgo me empurrou com o ataque, né? Eu, quando eu cheguei, eu… 97, eu joguei de meia. Depois eu fui jogar de atacante. Legal isso, porque eu mudei de posição, né? E consegui também, depois, virar penta campeão mundial, jogando de atacante. Isso mostra o dom, né? O cara tá em uma posição, vai pra outra e consegue ter sucesso” , continuou.

Edilson também comentou o fato de ser campeão do mundo por clubes (pelo Corinthians em 2000) e pela Seleção Brasileira em 2002, estando ao lado de grandes nomes do futebol mundial no século XXI, como Messi e Cristiano Ronaldo.

“Eu fico feliz, sabe como? Quando aparece aquela lista dos melhores jogadores do campeonato mundial de clubes, o meu nome é o primeiro. Aí depois vem mestre Cristiano Ronaldo, mestre Cristiano Ronaldo, mas o meu tá lá em primeiro, é bonito.”

“O que eu vejo é que muita gente hoje fala algumas coisas assim, acho que até para diminuir, né, o nosso futebol, alguma coisa assim. Tem muita gente também que não viu, não pesquisa e aí fala o que quer, mas assim, eu sou aquele apreciador, eu era apreciador de um bom futebol. Década antes da minha, eu gostava muito de ver, tipo o Sócrates, o Zico jogar, o Biro Biro, esses caras, assim, pra mim era melhor do que a gente. Aí a gente veio depois, mas a gente respeita os caras, porque a gente via a dificuldade que era jogar naquele campo, jogar com aquele uniforme, jogar com aquela chuteira, aquela bola e sem vácuo.”

O ídolo também relembrou seu extracampo relembrando que gostava das brincadeiras, como dançar e cantar: “Eu sempre fui do entretenimento, eu acho que se tivesse Instagram, tivesse alguma coisa naquela época, eu ia estar aí com milhões e milhões, porque eu sempre fui dessa, tive essa visão também fora de campo, e isso é legal cara, acho que o jogador do futebol hoje em dia são jogadores na maioria formados e que ele tem condições não só de jogar futebol, mas de fazer outras coisas também.”

Por último, Edilson Capetinha comentou que os gols mais importantes da sua carreira foram atuando pelo Corinthians.

“Cara, esse foi um dos gols mais importantes da minha carreira (na final do Paulistão de 1999 contra o Palmeiras) . Aquele gol do final também, de 98, do Dida, contra o Cruzeiro, que é o final do Campeonato Brasileiro, que o jogo tava difícil pra caramba e eu dou aquele drible no Dida, né? Ele vai no meu olho e não vai no balanço. E faço gol, fundo e gol. O mais importante também é aquele gol. Cara, sabe um gol importante? Contra o Santos, né? A gente tava jogando no Pacaembu, recuo, perdendo o jogo, o Índio foi na linha de fundo, cruzou. Eu dei de biquinho no Zetti. É importantíssimo, cara, pra mim. Aquele gol, 97, quando eu cheguei no Corinthians, contra o Flamengo, no Morumbi, o Corinthians estava quase na zona de rebaixamento, e eu praticamente ali selo que o Corinthians ainda ia ser rebaixado” , finalizou Edilson.

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Notícias do Corinthians

Romero supera nomes históricos na artilharia do Corinthians

  • Por Victor Franqueira / Redação da Central do Timão

Na noite da última terça-feira, 16, o Corinthians recebeu o Criciúma na Neo Química Arena pela 17ª rodada do Brasileirão. No jogo que marcou a estreia do técnico Ramón Díaz pelo Timão, a equipe venceu a partida por 2 x 1. A noite foi especial para o atacante Romero, que marcou um dos gols que deu início a virada, e ultrapassou ex-atletas importantes do Alvinegro na artilharia histórica.

Além de se isolar mais como o jogador corinthiano que mais vezes marcou na Neo Química Arena com 33 gols, o paraguaio chegou a 56 gols na artilharia geral do Timão, e deixou para trás Edilson Capetinha e Dentinho, ambos com 55 gols.

O atual camisa 11 do clube do Parque São Jorge, alcançou essa marca em 297 jogos juntando as suas duas passagens pelo Corinthians, com uma média de 0,19 gols por partida, e ocupa agora a 42ª posição dos maiores artilheiros da história corinthiana. Edilson Capetinha alcançou os 55 gols em 159 jogos, enquanto Dentinho conseguiu o feito em 187 partidas.

Vasco, Cruzeiro e São Paulo, foram as maiores vítimas do jogador paraguaio em toda a sua trajetória no Corinthians. Os dois primeiros sofreram cinco gols, enquanto o último tomou quatro tentos.

Na atual temporada, Romero só está atrás de Yuri Alberto na artilharia do time corinthiano no ano. O camisa 9 tem 14 gols em 2024, quatro a mais que o atacante paraguaio que tem dez tentos. Cacá e Wesley vem atrás, ambos com quatro gols.

No domingo, 21, contra o Bahia, Romero terá a chance de igualar outro ex-jogador importante do Timão, o atacante Gil, que fez 57 gols. O confronto ocorrerá na Arena Fonte Nova, em Salvador, capital baiana, às 16h (horário de Brasília). O Alvinegro poderá sair da zona de rebaixamento em caso de resultado positivo, dependendo também dos resultados da rodada.

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Notícias do Corinthians

Ídolo baiano do Corinthians recebe título de cidadão piauiense

  • Por Kamila Ferreira | Redação da Central do Timão

O ídolo do Corinthians, Edilson Capetinha, foi condecorado na última sexta-feira, dia 18, com o título de Cidadão Piauiense. A honraria foi concedida pelo deputado Felipe Sampaio (MDB), que afirmou que o ex-atacante é merecedor da distinção por seu trabalho com o esporte no estado.

“Já foi a mais de 40 cidades piauienses para promover o esporte, esse que tira os nossos jovens do mundo da criminalização. Com todo seu carisma, faz um golaço fora de campo também, promovendo o esporte”, afirmou o parlamentar.

Muitos fãs do jogador estiveram presentes na Assembleia Legislativa do Estado do Piauí (ALEPI), como Benedito Avelino, filho da servidora Jandirlene Avelino e aluno de uma escolinha de futebol, que foi levado pela mãe para assistir à cerimônia.

“Futebol pra mim é arte. Setenta por cento do meu tempo eu passo jogando futebol”, afirmou o garoto, ansioso para conhecer o ídolo.

Em seu discurso no Plenário Waldemar Macêdo, Capetinha agradeceu ao deputado Felipe Sampaio e a “todos os deputados que têm ajudado nessa andança pelo Piauí.” Ele aproveitou também para relembrar diversos momentos bons e ruins de sua vitoriosa carreira.

“Saí de casa com 13 anos e falei pra minha mãe que iria jogar futebol e tentar realizar o sonho de ter uma vida melhor. Deus me deu o dom e o talento de jogar futebol. Acredito que temos muitos talentos aqui no Piauí. É isso que a gente está tentando fomentar. Tentar dar oportunidade pra essas pessoas, junto com as autoridades”, afirmou o ídolo corinthiano.

Edilson da Silva Ferreira, o Capetinha, tem 53 anos e nasceu em Salvador, Bahia. Além de ter sido pentacampeão do mundo em 2002, atuou por diversos clubes no Brasil e no exterior. No Corinthians, disputou 164 jogos, marcou 55 gols e conquistou os títulos do Campeonato Paulista em 1999, dos Campeonatos Brasileiros em 1998 e 1999, além do primeiro Mundial de Clubes em 2000.

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Notícias do Corinthians

Ídolo do Corinthians comenta experiência de viajar com o elenco e rasga elogios a António Oliveira

  • Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão

A delegação do Corinthians que foi até o Paraná para o amistoso contra o Londrina conta com uma presença ilustre. O ex-jogador e ídolo corinthiano Edilson Capetinha acompanhou o elenco a convite do presidente Augusto Melo e falou à Corinthians TV sobre a oportunidade.

“O Corinthians onde joga é sempre assim, você vê que a torcida já está alvoroçada, vai ter muita gente no estádio também. É muito legal a gente poder acompanhar o Corinthians, a gente que é ídolo da equipe, estar junto, se precisar passar experiência a gente passa, é muito legal poder viajar, a nova gestão do Augusto está de parabéns, dando essas oportunidades pra ídolos do clube.”, disse o ex-atacante.

“Fui muito bem recebido pelos jogadores, o treinador nem se fala, um cara maravilhoso e um grande treinador. Está no meio dos amigos é sempre muito bom.”, completou Edilson antes do jogo que a equipe terá nesta quarta-feira, 27.

No desembarque da delegação corinthiana na tarde desta quarta, Edilson falou com a Central do Timão sobre o atual elenco do Alvinegro Paulista e aproveitou para rasgar elogios ao técnico português António Oliveira.

“Eu acho que o Corinthians chega bem sempre, é time grande, de primeira linha do futebol mundial. O treinador é maravilhoso, tenho certeza que vai fazer um trabalho muito bom, já está fazendo. Uma nova gestão também que está arrumando a casa e tenho certeza que o Corinthians vai chegar muito lá na frente em todas as competições.”, disse o ex-jogador.

“Temos pessoas muito capacitadas por trás, dando estrutura pra esse time que é muito bom, com uma mescla de jogadores novos e mais experientes. Tenho certeza que com um treinador com a capacidade do nosso, o Corinthians tem tudo pra chegar muito bem em todas as competições.”, finalizou Edilson.

O amistoso entre Londrina e Corinthians acontece às 20h (de Brasília) desta quarta-feira, no estádio Jacy Miguel Scanagatta, em Cascavel, cidade localizada no oeste do Paraná. O jogo servirá de preparação para as estreias do Timão na Copa Sul-Americana e no Campeonato Brasileiro.

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Notícias do Corinthians

Corinthians parabeniza Edílson Capetinha, que completa 53 anos

  • Por Bruno Pantarotto / Redação da Central do Timão

Neste domingo, 17 de setembro, o ex-atacante do Corinthians, Edílson Capetinha, completa 53 anos de idade. O experiente e vitorioso ex-atleta foi parabenizado pelo clube do Parque São Jorge em suas redes sociais.

“Eu sou o Edílson. O Capetinha está completando 53 anos neste domingo! Parabéns!, escreveu o clube em suas redes sociais.

Edilson Capetinha completa 53 anos — Foto: Tom Shaw / Allsport via Getty Images

Como atacante, Edilson se destacou em vários clubes do futebol brasileiro, mas tornou-se ídolo no Corinthians por ser protagonista de momentos marcantes para a história do clube.

O apelido, “Capetinha”, muito se deu por conta de seu jeito atrevido dentro e fora dos campos. Era um jogador veloz, habilidoso e de drible fácil, o suficiente para “causar” inúmeras vezes em prol do Corinthians. Sua estreia foi na vitória contra o Bragantino, no dia 1º de outubro de 1997, quando o Corinthians venceu por 2 x 0, pelo Campeonato Brasileiro.

No total, foram 164 atuações em que Edílson vestiu o manto alvinegro, com 55 gols marcados e a marca de ídolo, graças às suas embaixadinhas inesquecíveis, às provocações aos rivais e aos títulos que ajudou o Corinthians a conquistar. 

Além dos títulos de campeão Paulista (1999) e do Mundial (2000), Edilson também ergueu a taça do Campeonato Brasileiro por duas vezes consecutivas (1998 e 1999).

Confira a postagem do clube em suas redes sociais:

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Notícias do Corinthians

Edilson Capetinha projeta Derby e fala como era preparação na época em que atuava pelo Corinthians

  • Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão

Na noite da última sexta-feira, 1, o Corinthians realizou um amistoso entre seus jogadores Masters e as lendas do Real Madrid, em comemoração ao aniversário de 113 anos do clube. O ex-atacante Edilson Capetinha, que participou da partida festiva, falou na zona mista da Neo Química Arena e projetou o Derby que o Timão disputará na tarde deste domingo, 3.

Um jogo que nem esse, um Derby, é diferente. A gente fala que é um campeonato à parte. Eu tenho certeza que o Corinthians, mesmo em uma situação não muito boa no Campeonato Brasileiro, se preparou pra poder jogar bem e tentar uma vitória boa, porque o Corinthians tá precisando dar uma reviravolta no Brasileiro pra seguir bem e ir bem na Sul-Americana.”, disse o ex-jogador.

Foto: João Damasceno/Twitter Corinthians

Edilson também comentou como era a preparação para os Derbies em sua época como jogador de futebol. Segundo o ex-atleta, as preparações anteriores ao Derby sempre são diferentes das de outras partidas e os jogadores tomam mais cuidado até com o que falam antes do confronto contra o rival.

A preparação nunca é e nunca será igual, a cobrança é diferente, a expectativa é diferente, tudo o que acontece antes a gente leva pro campo. Você tem que saber o que vai falar, os treinamentos que vai fazer, a cobrança é muito grande. Esse jogo de domingo pode ser a virada até pro Vanderlei Luxemburgo. Ele tem tudo pra mostrar quem ele é, tenho certeza que ele ainda tem muito pra dar pro futebol.”, finalizou o ex-atacante.

Corinthians e Palmeiras se enfrentam na Neo Química Arena neste domingo, 3, às 16h (de Brasília), em jogo válido pela 22° rodada do Campeonato Brasileiro. Um triunfo no clássico desta tarde é importante para o Timão se afastar da zona de rebaixamento da competição.

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Notícias do Corinthians

Corinthians confirma presença de Edilson e Karembeu em amistoso de lendas contra o Real Madrid

  • Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão

O Corinthians segue acertando os detalhes para o amistoso de lendas que será realizado diante do Real Madrid, no dia 1° de setembro de 2023, que acontecerá em comemoração ao aniversário do Timão. O clube confirmou dois ex-jogadores que tiveram muito destaque na história das duas equipes para o confronto.

O Alvinegro Paulista anunciou em suas redes sociais que confirmou a presença de Edilson “Capetinha”, ex-atacante do clube, e Karembeu, ex-zagueiro do Real Madrid. Os jogadores estiveram presentes no confronto entre os clubes no Mundial de Clubes de 2000, e protagonizaram uma rivalidade que teve início antes do duelo.

Foto: Divulgação

Antes do confronto entre Corinthians e Real Madrid naquele mundial, o atacante brasileiro disse à imprensa que Vampeta havia dito que Karembeu era “ruim pra caramba”.

Após a declaração, o vice-presidente do clube merengue desdenhou de Edilson, disse não o conhecer e falou que ele “precisaria de três vidas para chegar ao nível de Karembeu”. Na partida, Edilson marcou dois gols, sendo um deles após dar uma caneta no zagueiro francês que ficou marcada pra sempre na memória dos corinthianos.

Durante a campanha que acabou com o título Mundial do Corinthians em 2000, a equipe enfrentou o Real Madrid na fase de grupos. Naquela ocasião, o jogo aconteceu no Estádio do Morumbi e terminou empatada por 2 x 2, com dois gols de Edilson para o Timão e dois gols de Anelka para os espanhóis.

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Notícias do Corinthians

Há 23 anos Edílson Capetinha estreava pelo Corinthians; veja o vídeo

  • Por Nágela Gaia/Redação da Central do Timão

O abusado jogador deixou história e saudades no clube alvinegro

Em 1º de outubro de 1997, Edilson começava suas “diabruras” com a camisa do Corinthians. Ele entrava em campo na vitória por 2×0 contra o Bragantino, no estádio do Morumbi, em duelo válido pela primeira fase do Brasileirão de 1997.

Naquele jogo, o treinador Joel Santana mandou o Timão a campo com Ronaldo; Rodrigo, Célio Silva, Sangaletti, Wilson Mineiro; Gilmar, Rincón, Souza; Edílson, Mirandinha e Renaldo.

Aos 12 minutos, após jogada de Edilson, o zagueiro Sangaletti abriu o placar para o Alvinegro. Cinco minutos depois, Mirandinha ampliou e deu números finais ao confronto.

Foto: Pisco Del Gaiso/Placar

Edilson atuou em 164 jogos com a camisa do Corinthians, conquistando o Campeonato Paulista de 1999, duas edições do Campeonato Brasileiro (1998 e 99) e em seguida seu título de maior expressão: o Mundial de 2000.

Veja a estreia de Edilson no vídeo abaixo:

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Notícias do Corinthians

Ídolo da Fiel e campeão Mundial pelo Corinthians, Edilson “Capetinha” completa 50 anos nesta quinta

O atacante se destacou no Alvinegro entre os anos de 1997 e 2000, quando foi eleito o melhor jogador do primeiro Mundial de Clubes da Fifa

Edilson vestindo o manto alvinegro, escolhido para representar o Corinthians de 2000 em campanha da nova camisa de 2019. Foto: Reprodução Corinthians

Edilson da Silva Ferreira, o “Capetinha” nasceu no dia 17 de setembro de 1970, em Salvador (BA), e comemora seus 50 anos nesta quinta-feira. Como atacante, Edilson se destacou em vários clubes do futebol brasileiro, mas tornou-se ídolo corinthiano por ser protagonista de momentos marcantes para a história do clube.

Foto: Reprodução Corinthians

O apelido, “Capetinha”, muito se deu por conta de seu jeito atrevido dentro e fora dos campos. Era um jogador veloz, habilidoso e de drible fácil, o suficiente para “causar” inúmeras vezes em prol do Corinthians. A sua estréia no clube foi na vitória contra o Bragantino, no dia 02 de outubro de 1987, quando o Corinthians venceu por 2×0, pelo Campeonato Brasileiro.

No total, foram 164 atuações em que Edílson vestiu o manto alvinegro, com 55 gols marcados e a marca de ídolo, graças as suas embaixadinhas inesquecíveis, as provocações aos rivais e aos títulos que ajudou o Corinthians a conquistar. Relembre:

Corinthians 1 x 0 Grêmio – Quartas de final do Campeonato Brasileiro de 1998

O Timão recebeu a equipe gaúcha no Pacaembu, para disputar a vaga na semifinal da competição. Aos 36 minutos do primeiro tempo, Marcelinho fez uma belíssima cobrança de escanteio.

A bola foi desviada por Gamarra e sobrou para o “Capetinha”, que chutou para o fundo do gol e abriu o placar para o Alvinegro. Com gols de Edílson e Marcelinho, o Corinthians venceu a partida por 2 x 0 e sagrou-se bicampeão Brasileiro daquele ano.

Corinthians 2 x 2 Palmeiras – Final do Campeonato Paulista de 1999

O Corinthians foi com “sangue no olho” para o jogo de ida. Já o Palmeiras preferiu poupar seus titulares, visando a final da Copa Libertadores, que iria disputar três dias depois. O Timão, por sua vez, foi pra cima do rival e venceu a partida por 3 x 0.

No jogo de volta, que aconteceu no Morumbi, os ânimos estavam acirrados e a rivalidade ainda mais quente entre os times. Marcelinho Carioca marcou o primeiro para o Timão. O Palmeiras não deixou barato e virou o placar na seqüência, com dois gols de Evair. Aos 28 minutos do segundo tempo, Edílson carimbou a rede e empatou a decisão.

O ídolo e suas famosas embaixadinhas

Pelo saldo de gols, o Timão já estava com uma mão na taça. Então, aos 31 minutos do segundo tempo, Edílson recebeu a bola no meio campo e começou a fazer embaixadinhas, passando a bola por trás da cabeça.

Os jogadores do Palmeiras ficaram irritados com a atitude do atacante e partiram para cima na intenção de agredi-lo. Com isso, houve uma briga generalizada em campo e o juiz encerrou a partida antes dos 45 minutos previstos. Enquanto isso, a “festa na favela” já acontecia: a Fiel comemorava na arquibancada a conquista de mais um título Paulista para o Corinthians.

A cena que marcou a rivalidade do Derby

Foto: Reprodução

Logo após as embaixadinhas e a fúria dos palmeirenses, no meio da briga entre os jogadores Edílson deu um chute no atacante Paulo Nunes. A imagem entrou para a história, e até hoje é usada como referência da rivalidade entre Corinthians e Palmeiras.

“Muito prazer, eu sou Edilson…”

No primeiro Mundial de Clubes organizado pela FIFA, em 2000, o Corinthians enfrentaria o expressivo time do Real Madrid. Alguns meses antes da partida, Edilson Capetinha afirmou que Christhian Karembeu, mundialmente famoso zagueiro adversário, era muito ruim para jogar no time Merengue e prometeu que daria uma caneta no jogador.

O comentário chegou até o então presidente do clube europeu, Lorenzo Sanz, que respondeu dizendo que não sabia quem era Edílson e que o brasileiro teria que nascer de novo para ser reconhecido.

Durante a partida, o Real Madrid abriu o placar. Roberto Carlos – que em 2010 jogaria pelo Timão – cobrou falta e Anelka desvia para fazer o gol. No segundo tempo, Edílson cumpriu a promessa. O atacante recebeu a bola pela direita, chutou no meio das pernas do francês Christian Karembeu e finalizou com um golaço no canto do gol de Iker Casillas, estufando as redes do adversário.

Edílson ainda marcou o segundo gol, mas Anelka empatou e o duelo terminou no empate de 2 x 2. Apesar disso, o lance mágico protagonizado pelo camisa 10 ficou registrado para a história da Fiel e dos brasileiros, como o dia em que o Real Madrid foi apresentado ao futebol do “Capetinha”.

O Timão conquistou o seu primeiro título mundial e Edílson foi eleito como o melhor jogador da competição. O fim da carreira de Edílson no Corinthians se deu após a eliminação do clube na Libertadores de 2000. Revoltados com os jogadores, alguns torcedores foram até o Parque São Jorge cobrar os atletas durante um treinamento.

Com a confusão, Edílson decidiu colocar fim em um ciclo de grandes conquistas no Timão. No entanto, seus feitos e contribuições para a história do alvinegro jamais serão esquecidos.

A Central do Timão Parabeniza Edilson pelos seus 50 anos, com eterna gratidão por toda a sua contribuição para o crescimento do Sport Club Corinthians Paulista

Por Amanda Koiv para a Redação da Central do Timão

Notícias do Corinthians

Inesquecível 23 de dezembro de 1998 – 21 anos do Bicampeonato Brasileiro

Corinthians e Cruzeiro precisaram se enfrentar três vezes para definir o campeão Brasileiro daquele ano, a última delas na antevéspera do Natal

Corinthians Bicampeão Brasileiro – 1998 (Foto: Reprodução Pôster Revista Placar)

Há exatos 21 anos, um time que a Fiel estava pouco acostumada a ver, com muitos craques sob a batuta de um comandante linha dura, derrotava o Cruzeiro e conquistava o Brasil pela segunda vez. Até hoje aquele time é motivo de saudades para os torcedores veteranos e de estudo por parte dos mais novos, ávidos por conhecerem um pouco mais sobre aquele fantástico time. E é exatamente um pouco dessa história que a Central do Timão contará agora.

Após uma campanha muito ruim no Brasileirão de 1997, correndo risco de rebaixamento até a última rodada, o Corinthians começa o ano de 1998 com mudança no comando técnico. Chega o vitorioso Vanderlei Luxemburgo prometendo revolucionar a forma do time jogar. Alguns bons nomes como os zagueiros Antônio Carlos e Célio Silva, além do meia Souza, saíram. Em contrapartida chegaram alguns ótimos jogadores como o zagueiro Gamarra e os meias Vampeta e Ricardinho que se juntaram a Rincón e Edilson que chegaram no ano anterior.

Naquele ano, Marcelinho Carioca voltou ao Corinthians pelo “Disque Marcelinho”, ação de marketing feita pela Federação Paulista. (Foto: Reprodução)

Porém, a volta mais comentada foi a do craque Marcelinho Carioca. Após uma passagem breve e frustrada pelo Valencia da Espanha, a Federação Paulista de Futebol comprou seu passe e o repassaria ao clube cuja torcida fizesse o maior número de ligações. Nascia ali, de forma inusitada, o “Disque Marcelinho” para os torcedores dos quatro grandes do estado de São Paulo. Lógico que a Fiel em peso mandou o recado e com mais de 60% das ligações “contratou” o ídolo.

Mesmo contando com um bom time, nos primeiros cinco jogos oficiais da temporada, pelo Torneio Rio-SP, cinco derrotas, incluindo duas para o arquirrival Palmeiras. Após a desastrosa campanha no torneio regional, o time entra na segunda fase do Campeonato Paulista e se classifica em primeiro lugar na sua chave com uma campanha de cinco vitórias e cinco empates. Após mais dois empates contra a Portuguesa nas semifinais, parte para a final contra o São Paulo. A vitória por 2×1 no primeiro jogo aproximou o time do título invicto, porém um revés inesperado na finalíssima impediu que isso acontecesse. 

O time chega ao Campeonato Brasileiro com desconfiança por parte da Fiel. O primeiro adversário seria nada mais, nada menos que o atual campeão Brasileiro e da Libertadores, o Vasco da Gama, no Maracanã, uma verdadeira prova de fogo. Mas o time se impôs e  venceu com um golaço de falta do ídolo Marcelinho Carioca.

Veja o golaço de Marcelinho e aproveite para ver porque Gamarra é considerado um dos maiores zagueiros da história do Timão.

Logo após essa partida, uma sequência empolgante de oito rodadas sem derrotas, incluindo goleadas sobre o Juventude, 4×0, e Atletico-MG, 5×1 em pleno Mineirão. Na décima rodada o primeiro revés. Derrota fora de casa para o Bragantino por 1×0. Após a derrota boas vitórias, principalmente sobre Portuguesa e Ponte Preta fizeram o time se manter nos eixos.

O time liderava o certame, quando uma inesperada sequência de maus resultados se sucederam. Derrotas para Cruzeiro, Santos, Palmeiras e Flamengo, além de um empate em casa contra o Goiás, ameaçaram a soberania do Timão, quando, enfim, o time retomou o trilho das vitórias ao bater o Atlhetico-PR por 4×2 no Pacaembu. 

Faltando três rodadas para o fim da primeira fase, o principal jogador da equipe, Marcelinho Carioca, que brigava pela artilharia do campeonato, foi afastado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo sob alegação de indisciplina. Aliás, o treinador corinthiano aceitou o convite da CBF para assumir a Seleção Brasileira após a Copa do mundo, mas impôs uma condição, a de que seguisse no comando técnico do Corinthians até o final do Brasileiro.

Sem sustos, e com a permanência do seu treinador confirmada, o time se superou e venceu São Paulo, Vitória e América-RN garantindo a liderança e as vantagens nas fases finais. 

O gol de Edilson na terceira partida dos playoffs das quartas, levou o Timão às semifinais do Brasileiro/98 – Foto: Reprodução

Pela primeira vez na história as finais seriam disputadas em sistema de playoffs, com a equipe de melhor campanha tendo o direito de três resultados iguais. Isso mesmo, três resultados iguais, onde faria o primeiro jogo fora de casa e os dois seguintes em casa, sendo que a vitória de qualquer equipe nos dois primeiros jogos tiraria a necessidade de uma terceira partida.

Com essa novidade, o Corinthians parte para três jogos emocionantes contra o Grêmio válidos pelas quartas-de-final. Vitória fora de casa por 1×0, derrota em casa por 2×0 e a necessidade de um triunfo por qualquer placar no decisivo jogo no Pacaembu. Edilson tratou de levar o time às semifinais com um gol de cabeça.

Emoções maiores viriam no clássico contra o Santos. Derrota de virada no primeiro jogo na Vila Belmiro por 2×1, vitória importantíssima por 2×0 no segundo jogo do Pacaembu e um sofrido empate por 1×1, após estar perdendo, garantiram o Timão em mais uma final de Brasileiro. Edilson, mais uma vez, foi o herói da classificação.

Veja momentos desse jogo eletrizante entre Santos e Corinthians. Aproveite para entender porque Edilson era chamado de “Capetinha”

Chegou a hora da final contra um time muito forte, o Cruzeiro do técnico Levir Culpi, que já havia eliminado o time de Parque São Jorge na Copa do Brasil do mesmo ano. O time sentiu o peso do jogo no Mineirão e saiu perdendo por 2×0, mas buscou forças e na boa e velha raça corinthiana empatou o jogo. 2 a 2.

Mantida a vantagem, seguiu para o segundo jogo no Morumbi. Novo empate, dessa vez por 1×1. Esse jogo foi marcado por um erro histórico de arbitragem que anulou um gol legítimo de Rincón alegando impedimento.

Permanecíamos com a vantagem… Até que chega a tarde de uma quarta-feira chuvosa de 23 de dezembro. A cidade de São Paulo literalmente parou na antevéspera de natal com congestionamentos que chegaram a 134 km dando um nó no trânsito.

“O predestinado Dinei que saiu do banco, para mudar a história do Corinthians” (Galvão Bueno) – Foto: Reprodução internet

Mas quem realmente deu um nó foi o Corinthians no Cruzeiro. Com uma partida segura, dominou o primeiro tempo e foi para o intervalo com o empate que já lhe servia. No segundo tempo, como acontecera nos dois jogos anteriores, o talismã Dinei entrou e decidiu a partida com um passe mágico para o iluminado Edilson e um cruzamento preciso na cabeça do pé de anjo, garantindo o bi com um 2×0 incontestável.

Entre sorrisos, lágrimas e abraços, um incontrolável Dinei fazia sua festa particular trajado com uma camisa da Gaviões da Fiel, assim como Marcelinho que desceu ao fosso do estádio do Morumbi para ficar próximo e comemorar junto a Fiel.

Gamarra, o capitão do Brasileiro de 1998 – Foto: Divulgação

Coube ao capitão Gamarra a honra de erguer a taça e dar um presente de Natal especial a todos os corinthianos, um presente que hoje completa 21 anos mas segue muito vivo na memória e na história do time do povo. Comemore, Fiel. Essa data é eterna.

FICHA TÉCNICA DO JOGO:
Corinthians 2 x 0 Cruzeiro-MG
Data: 23/12/1998
Estádio: Morumbi 
Público: 57.230 pagantes
O Corinthians: Nei, Índio, Batata (Cris), Gamarra e Silvinho; Ricardinho (Amaral), Vampeta, Rincón e Marcelinho; Edílson e Mirandinha (Dinei). Téc. Vanderlei Luxemburgo.
O Cruzeiro: Dida, Gustavo (Alex Alves), Marcelo, João Carlos e Gilberto; Valdir (Marcelo Ramos), Ricardinho (Caio), Valdo e Djair; Muller e Fábio Júnior. Téc: Levir Culpi.  
Gols: Edílson aos 25 e Marcelinho aos 35 do 2º Tempo.

Por Marcelino Rocha

Mundial e libertadores, confrontos históricos entre Timão x Vasco

Relembre duelos memoráveis entre duas das maiores equipes do futebol brasileiro

O clássico interestadual do alvinegro versus o cruzmaltino tem grande importância para o contexto do futebol nacional. Ao todo são 120 jogos já realizados, com larga vantagem no número de vitórias para o Corinthians (50), e 179 gols a favor. Já o Vasco apresenta 35 vitórias do clube carioca e 161 gols marcados. Tivemos ainda 35 empates no confronto.

2000: Campeão do Mundo

Timão foi campeão Mundial dentro do Maracanã (Foto: Arquivo/Shaun Botterill)


Em duas ocasiões do Torneio Rio – São Paulo, em 1950 e 1953, o Corinthians foi campeão e o Vasco foi vice, porém foi nos anos 2000 em que os dois clubes, em uma final de Mundial de Clubes tiveram seu maior embate significativo. Foi em uma sexta-feira, 14 de Janeiro de 2000, às 20 horas (de Brasilia), no estádio do Maracanã, com um público de 73 mil pessoas que o Corinthians se consagrou campeão mundial após um empate no normal, seguido de vitória na disputa de pênaltis. O Timão teve naquele torneio a bola de Ouro para Edílson Capetinha.


2012: Noite de Cássio e Paulinho

Cássio e a inesquecível defesa em finalização de Diego Souza (Foto: Arquivo/André Penner)

Outro enfrentamento significativo para a história dos dois clubes aconteceu em 2012, no dia 23 de maio às 22 horas (de Brasília), no confronto de volta das quartas de final pela Libertadores da América. Com gol de Paulinho aos 42 minutos do segundo tempo, e com direito a milagre do goleiro Cássio após erro de Alessandro e disparada de Diego Souza, além de Tite expulso da área técnica, comandando o time no meio da torcida presente no Pacaembu, com muita emoção, sofrimento e raça, características as quais fazem parte do DNA corinthiano, o Timão eliminou a equipe carioca ao vencer por 1 x 0, e seguiu na competição, sendo posteriormente campeão invicto.


Os dois clubes se enfrentam amanhã (29), na arena Corinthians às 11 horas, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro.

Por Omar Chaaban