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Há 22 anos, Edílson marcava seu último gol pelo Corinthians

  • Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão

Ídolo da Fiel Torcida e um dos atacantes mais importantes da história recente do Corinthians, Edílson, o Capetinha, marcou seu último gol com a camisa do clube há 22 anos, quando contribuiu para a vitória do Corinthians sobre o Palmeiras por 4 x 3 em 30 de maio de 2000.

Os dois times se enfrentaram pela partida de ida da semifinal da Copa Libertadores daquele ano. O Alvinegro vinha das conquistas dos títulos do Brasileirão em 1999 e do Mundial de Clubes da Fifa em janeiro daquele mesmo ano, e vivia uma grande fase.

Foto: Arquivo Corinthians

Com pouco mais de 33 mil torcedores no estádio, o Alvinegro entrou em campo com Dida; Daniel, Fábio Luciano, Adílson e Kleber; Vampeta, Edu, Ricardinho e Marcelinho; Edílson e Luizão.

Quando o placar apontava 2×1 para o Timão, Edu foi lançado na esquerda e cruzou na área para Edílson, que cabeceou para o gol, marcando o terceiro tento da equipe e o seu último pelo Corinthians.

Edilson atuou em 164 jogos com a camisa Alvinegra, marcou 55 gols e conquistou quatro títulos: o Campeonato Paulista de 1999, duas edições do Campeonato Brasileiro (1998 e 99) e o Mundial de 2000.

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Há 21 anos, Edílson, o Capetinha, marcava seu último gol pelo Corinthians

  • Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão

Há exatos 21 anos, no dia 30 de maio de 2000, Edílson, o ”Capetinha”, ex-jogador de futebol e atual comentarista, marcava o seu último gol com a camisa do Corinthians.

O Timão entrou em campo em jogo válido pela partida de ida da semifinal da Copa Libertadores daquele ano, recebendo o Palmeiras, seu maior rival, no Morumbi.

No duelo em questão, com pouco mais de 33 mil torcedores no estádio, o Alvinegro entrou em campo com Dida; Daniel, Fábio Luciano, Adílson e Kleber; Vampeta, Edu, Ricardinho e Marcelinho; Edílson e Luizão.

Foto: Reprodução Corinthians

Quando o placar já estava apontando 2×1 para o Timão, Edu foi lançado na esquerda e cruzou na área para Edílson, que cabeceou para o gol, marcando o terceiro tento da equipe e o seu último pelo Corinthians. O jogo acabou em 4×3 para o Alvinegro.

Edilson atuou em 164 jogos com a camisa do Mosqueteiro, marcou 55 gols e conquistou quatro títulos: o Campeonato Paulista de 1999, duas edições do Campeonato Brasileiro (1998 e 99) e o Mundial de 2000.

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Elenco contava com três corinthianos; outros seis acumularam passagens pelo Timão

No dia 30 de junho de 2002, às 8h de Brasília, Brasil e Alemanha entraram no gramado do estádio de Yokohama – mesmo estádio onde o Corinthians venceu o Chelsea, em 2012 – para disputar a final da Copa do Mundo de 2002.

Palco da final da Copa de 2002, no Japão.
Foto: KAZUHIRO NOGI/AFP via Getty Images

O torneio teve como sede dois países asiáticos: Japão e Coreia do Sul. Com a vitória por 2×0 sobre os alemães, a Seleção de Felipão levantou o pentacampeonato. No elenco vencedor, haviam três atletas que defendiam o Corinthians no momento da disputa. Outros seis nomes passaram pelo clube antes e depois da Copa.

A Central do Timão separou o histórico de todos eles; confira.

Dida

O goleiro foi convocado para a Copa do Mundo como goleiro do Corinthians, clube que defendeu em duas passagens: a primeira, de 1999 a 2000; e a segunda, de 2001 a 2002. Ao todo, foram 94 jogos e quatro títulos, um Mundial, uma Copa do Brasil, um Rio São-Paulo e um brasileiro. Logo após o torneio no Japão e na Coreia, retornou ao Milan, onde ficou até 2010.

Ricardinho

Junto de Kléber e Gil, formavam o ‘melhor lado-esquerdo’ do mundo, campeão da Copa do Brasil e do Rio-São Paulo pelo Corinthians. Além disso, em seus mais de 270 jogos com a camisa do Timão, Ricardinho conquistou dois paulistas, dois brasileiros e um Mundial. Após a Copa, transferiu-se para o São Paulo, em uma das vendas mais polêmicas da história recente do alvinegro.

Vampeta

Convocado para a Copa como jogador do Corinthians, Vampeta defendeu o clube em três passagens: de 1998 a 2000; de 2002 a 2003; e em 2007. Nas idas e vindas do Timão, passou por Inter de Milão, PSG e Flamengo. Ao todo, o volante acumula 268 jogos, 17 gols e sete títulos pelo alvinegro.

Edílson

O ‘Capetinha‘ foi convocado como jogador do Cruzeiro. Porém, entre o final do século XX e o começo do século XXI, fez sucesso com a camisa do Corinthians. Entre 1997 e 2000, participou de 164 jogos e marcou 55 gols. Pelo alvinegro, conquistou o Mundial, dois brasileiros e um paulista.

Luizão

O atacante chegou a jogar no Corinthians em 2002, entretanto, na época da Copa do Mundo, já estava no Grêmio. Entre 1999 e 2002, vestiu a camisa do Timão em 109 oportunidades, marcando 76 gols. Ao lado de outros ídolos como Marcelinho Carioca, conquistou um paulista, um Mundial, um Rio-São Paulo e um brasileiro.

Ronaldo

Artilheiro na final com dois gols sobre a Alemanha, Ronaldo era atacante da Inter de Milão. Em 2008, graças a um arrojado plano de marketing, chegou ao Corinthians, onde encerrou a carreira, em 2011. No total, foram 69 jogos, 35 gols marcados e dois títulos: a Copa do Brasil e o paulista, ambos em 2009.

Roberto Carlos

Na época da convocação, o lateral fazia parte do plantel do Real Madrid, clube que defendeu por anos e se tornou um dos maiores ídolos. Em 2010, aos 36 anos, veio para o Brasil jogar ao lado de Ronaldo. Ao todo, atuou em 64 jogos com a camisa do Corinthians, marcando cinco gols. Saiu do clube após a eliminação para o Tolima, na pré-Libertadores de 2011, assinando com o Anzhi, da Rússia.

Rivaldo

Jogador do Barcelona na época da convocação, Rivaldo passou pelo Corinthians bem antes de estourar na Europa e ser eleito melhor jogador do mundo em 1999. A passagem se deu entre 1993 e 1994, emprestado pelo Mogi-Mirim. Não conquistou títulos, marcando 22 gols em 62 jogos.

Anderson Polga

O jogador foi revelado pelo Grêmio de Felipão, e em 2002 ganhou uma chance para a Copa do Mundo. Já no fim da carreira, veio para o Corinthians em 2012, onde atuou em apenas três partidas. Porém, antes de pendurar as chuteiras, Polga esteve no elenco campeão no Japão, ganhando dois mundiais no mesmo estádio de Yokohama.

Ronaldo marca primeiro gol da partida.
Foto: Odd Andersen/AFP via Getty Images

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Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

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Edílson sacramentou o empate e ‘decretou’ o final do jogo após embaixadinhas; relembre

20 de junho de 1999, o século XX estava no fim, mas a rivalidade entre Corinthians e Palmeiras vivia momentos quentes. As equipes haviam se enfrentado pelas quartas-de-final da Libertadores, com a vitória dos alviverdes. Agora, outra decisão, a do Campeonato Paulista.

Corinthians x Palmeiras, 1999
Paulo Nunes e Nenê pelas quartas-de-final da Libertadores, confronto que já ‘esquentou’ a rivalidade.
Foto: MARIE HIPPENMEYER/AFP via Getty Images

No dia 13 de junho, na disputa da primeira partida da final, o Corinthians venceu por 3×0 o time misto do rival, que preparava para a decisão da Libertadores. No dia 16, o alviverde venceu o Deportivo Cali e ficou com o título. Além disso, os palmeirenses entraram em campo com os cabelos pintados de verde, em uma clara provocação ao Timão.

Desde o início, o confronto já estava tenso, perante à ‘brincadeira’ dos palmeirenses. Aos 34 minutos do primeiro tempo, Marcelinho abriu o placar para o lado preto e branco. Porém, nos cinco minutos seguintes, Evair marcou dois e virou o jogo. O resultado ainda dava o título para o Corinthians.

Corinthians x Palmeiras, 1999
Disputa de bola na finalíssima, em 20 de junho de 1999.
Foto: MARIE HIPPENMEYER/AFP via Getty Images

Por mais que o Palmeiras tentasse, não conseguiu aumentar o placar. Já aos 28 minutos do segundo tempo, Edílson marcou o gol corinthiano e empatou a partida. A partir daí, o alviverde teria que golear o Corinthians para sair com o título, deixando a taça ‘na mão’ dos alvinegros.

Dois minutos depois do gol, o autor do tento, Edílson, ‘o capeta’, pega a bola quase na lateral do meio de campo e ‘peteca’ algumas embaixadinhas. Toda a tensão daquele 1999 cheio de rivalidade encontrara o estopim. O resultado: uma briga generalizada no gramado do Morumbi.

Chutes para um lato, tapa na cabeça para outro e goleiro caindo no vestiário; a confusão marcou época. Perante tamanha violência, o árbitro Paulo César de Oliveira resolve encerrar o jogo com 75 minutos de disputa. O Corinthians sagrava-se campeão paulista do último torneio estadual do século.

História das embaixadinhas
Emabaixadinhas de Edílson
Foto: Caio Guatelli / Estadão

Segundo Vampeta, meia corinthiano na época, Edílson planejou aas embaixadinhas ainda no vestiário.

“Aquela confusão, aquelas embaixadinhas, foi tudo planejado. Eu me lembro que, durante um treino em Atibaia, o Edílson falou: ‘nós temos que devolver a gozação para os caras’. O Dinei falou ‘pô, então vamos imitar a Tiazinha, a Feiticeira’, porque era assim que o Paulo Nunes costumava fazer“, declarou Vampeta à Jovem Pan, que ainda explicou a ideia de Edílson.

“Daí o Edílson disse ‘isso aí não. Só me avisem quando estiver para acabar o jogo, que eu vou cruzar o campo fazendo embaixadinha, independentemente do placar’. E ele fez, o jogo estava 2×2, gritaram do banco que faltavam 15 minutos para acabar, e o Edílson fez as embaixadinhas. Aí o pau quebrou“, finalizou Vampeta.

Em participação no ‘Desimpedidos’, canal do YouTube, Edílson relembrou o fato, ainda em 2019.

“Eu fazia aquilo nos treinamentos. Eu sempre gostei de ficar petecando a bola, fazer embaixadinha. O Palmeiras tinha sido campeão da Libertadores na quarta-feira e a gente tinha ganhado o primeiro jogo de 3×0. O Palmeiras tinha que ganhar da gente de quatro, o que era muito difícil. Quando eles ganharam o jogo da Libertadores, ficaram dizendo que o Paulista não valia de nada, ‘Paulistinha’. Eles tem essa mania de ‘Paulistinha'”, disse o ex-jogador.

Ficha técnica do jogo
Palmeiras 2×2 Corinthians
20 de junho de 1999
Morumbi
Campeonato Paulista, Final – Volta
Palmeiras: Marcos, Arce, Roque Júnior, Cléber, Júnior, Rogério, Zinho, Alex (Agnaldo) (Galeano), Paulo Nunes, Oséas e Evair. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Corinthians: Maurício, Índio, Gamarra, Nenê, Silvinho, Rincón, Vampeta, Ricarinho, Marcelinho, Edílson e Fernando Baiano (Dinei). Técnico: Oswaldo de Oliveira.
Gols: Marcelinho (34′), Evair (36′ e 39′) e Edílson (73′).

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Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

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