Saudoso médico e jornalista faleceu quando tinha 71 anos, em 2014, mas segue na memória dos corinthianos
Quando se fala de ‘ídolo de um clube de futebol’, é comum se pensar em jogadores e em técnicos, mas no caso do Osmar de Oliveira, ou simplesmente Dr. Osmar, a história é diferente. O médico ficou conhecido pelo seu fanatismo e por dedicar grande parte da sua vida para auxiliar atletas do Timão.
Apesar de, geralmente, os jornalista fazerem “mistério” para revelarem seus clubes de coração, Dr. Osmar nunca negou ser corinthiano, e utilizava de frases como: “Corinthiano não nasce, ele é concebido”. Toda essa representatividade fez com que os torcedores se apegassem cada vez mais ao doutor.
Mesmo revelando ser Coringão, Osmar conseguiu se tornar uma grande referência no jornalismo esportivo. Pela Band, teve três passagens, sendo a última de 2007 até o ano de sua morte, em 2014. O Doutor participava do programa “Terceiro Tempo”, que apresentado por Milton Neves; e do Jogo Aberto, apresentado por Renata Fan.
“Era craque como médico e muito coerente como analista esportivo. Agora, quando se tratava de Corinthians ele se transformava. Era mais um louco do Parque São Jorge. Sinto muita falta dele”, disse Milton.
A perda
Sua maior frase de efeito, enquanto estava em vida, foi: “não sou Corinthiano de coração porque um dia ele para. Sou Corinthiano de alma porque ela é eterna”. No dia 11 de julho de 2014, o coração do Dr. Osmar parou, após uma parada cardíaca, enquanto estava internado no hospital A.C Camargo, em São Paulo. No entanto, sua alma é eterna e sempre será lembrada entre os corinthianos.
Neste sábado (20), o médico alcançaria sua 77° aniversário, o que não foi possível. No entanto, todo o respeito e a admiração que o Dr. Osmar adquiriu durante os anos continuam intactos.
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Por Matheus Fernandes/Redação Central do Timão