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Corinthians paga dívida milionária por Jemerson e evita “transfer ban”

  • Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão

Atualmente no Atlético-MG, o zagueiro Jemerson foi pivô de uma dívida milionária do Corinthians com Mônaco, clube francês que possuía o defensor na época da contratação feita pelo Timão, no fim de 2020.

O Clube do Parque São Jorge, na época presidido por Andrés Sanchez, se responsabilizou a pagar cerca de 900 mil euros para o clube que joga a Ligue 1, campeonato da França. O pagamento seria feito em quatro parcelas, mas nenhuma prestação foi efetuada, seja pelo presidente da época, ou pro Duilio, que ssumiu o clube em 2021.

Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Ainda em 2021, mais precisamente em setembro, o Mônaco moveu uma ação na FIFA contra o Corinthians, pedindo o pagamento de forma integral da dívida, além de um valor a mais, cerca de 5% do total, por conta do atraso. No fim do ano, o Timão foi condenado a fazer o pagamento.

Para não sofrer um “transfer ban”, o que impossibilita o clube de registrar novos jogadores, a diretoria pagou toda a dívida. O Time do Povo se beneficiou da valorização da moeda brasileira, mas acabou tendo que pagar a multa requisitada pelo Mônaco, além de outros encargos.

Jemerson deixou o Corinthians no meio de 2021, após a diretoria e comissão técnica decidirem não renovar seu vínculo, por conta de um alto pedido salarial. Após sair do Parque São Jorge, ele foi contrato pelo Metz, também da França, por onde ficou aproximadamente uma temporada. Desde meados de 2022, pertence ao Atlético-MG, como citado.

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Notícias do Corinthians

Corinthians executa processo judicial por dívida milionária da Taunsa com o clube

  • Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão

Nesta quarta-feira (14), foi divulgado por meio do Diário de Justiça Eletrônico a execução de um processo do Corinthians contra a Taunsa, empresa de agropecuária que, inicialmente, firmou uma parceria com o clube para o pagamento de parte do salário de Paulinho, volante que foi contratado para o ano de 2022.

Segundo o Diário, a empresa deve pagar, no mínimo, 10% da dívida em até três dias após a citação judicial. No documento consta que o valor executado pelo Corinthians é de exatamente R$26.728.857,50, ou quase R$27 milhões. Caso o processado pague 30% deste valor no prazo estipulado, o restante pode ser pago em até seis parcelas iguais, com juros de 1% ao mês.

A empresa chegou a expor sua marca na camisa do Corinthians – Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

No início de outubro, o Corinthians havia conseguido uma carta de confissão da dívida por parte da empresa. A empresa assinou o documento e garantiu que pagaria o valor descrito até o fim de novembro, tudo de maneira extrajudicial. Agora, por não ocorrer o pagamento, foi necessário acionar de maneira oficial para a execução da dívida.

No processo existem três executados. A própria empresa, Taunsa Agropecuária LTDA, e os dois sócios, Cleidson Augusto Cruz e Carolina Moreira Lima Cruz. Cleidson é CEO da empresa e foi quem apareceu em vídeos com Duilio quando a parceria foi firmada, alegando que era corinthiano.

O dinheiro que seria pago pela Taunsa tinha como destino o pagamento dos salários de Paulinho, o que não aconteceu. Mesmo com o calote, o Corinthians não atrasou os vencimentos do atleta, que não atua com a camisa do clube desde maio por conta de uma lesão ligamentar no joelho.

Enquanto ocorre o processo, a empresa é patrocinadora master de uma corrida que acontecerá no fim de janeiro de 2023, o XXV Troféu Cidade de SP de Atletismo, colocando seu nome e sua marca na divulgação do evento.

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Notícias do Corinthians

Receita bruta do Corinthians cresce mais de 50% em um ano e bate recorde, mas dívida sobe

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

O Corinthians teve um aumento considerável na receita bruta em 2022, em comparação com o ano passado, e voltou a bater recorde de arrecadação no segundo ano de gestão do presidente Duilio Monteiro Alves. Por outro lado, o clube registrou um leve crescimento no endividamento total. A Central do Timão recebeu o documento que detalha o orçamento do ano e as previsões para 2023.

De acordo com o documento, o Corinthians encerra 2022 com uma receita bruta recorde de R$ 766,2 milhões. O valor é cerca de 52,48% maior em relação ao do ano passado, que registrou R$ 502,5 milhões e já era o maior da história do clube.

Duilio Monteiro Alves, presidente do Corinthians. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians.

A excelente arrecadação se dá bastante por conta do bom desempenho esportivo na temporada. As campanhas no Paulistão (semifinal), na Libertadores (quartas de final), na Copa do Brasil (vice-campeonato) e no Brasileirão (quarto lugar) renderam R$ 94,8 milhões aos cofres alvinegros.

O Corinthians ainda fechou o ano com R$ 275,2 milhões arrecadados com direitos de TV, R$ 140,6 milhões em patrocínios, R$ 71,1 milhões com receitas de marca, R$ 17,1 milhões com contribuições dos associados (Fiel Torcedor), R$ 35,6 milhões em explorações comerciais e R$ 89,5 milhões com negociações de atletas, entre outras receitas.

Em contrapartida, a dívida total do Corinthians voltou a subir em 2022. O clube encerrou 2021 com um endividamento de R$ 912 milhões, R$ 37,2 milhões a menos em relação ao ano anterior, mas, agora, houve um aumento de 3,68% e o valor aparece em R$ 945,5 milhões.

O saldo negativo entre endividamento e receita bruta, no entanto, é o menor registrado desde 2019. Há três anos, o número era de R$ 357,3 milhões negativos (arrecadação de R$ 426,4 mi subtraindo a dívida de R$ 783,7 mi). Em 2020, o saldo foi para – R$ 484,9 milhões, valor que caiu para – R$ 409,5 milhões no ano passado, o primeiro da gestão Duilio Monteiro Alves. Agora, está em – R$ 179,3 milhões.

Veja o gráfico da evolução do endividamento do Corinthians desde 2019:

Foto: Reprodução.

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Notícias do Corinthians

Corinthians tem dívida total de quase R$ 20 milhões com três empresários influentes

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Corinthians tem quase R$ 20 milhões de dívidas com empresários. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians.

O Corinthians está com uma dívida total de R$ 19,7 milhões com os empresários Giuliano Bertolucci, André Cury e Carlos Leite, que já emprestaram dinheiro ao clube. As informações constam no balanço financeiro do Timão.

O primeiro agente cuida das carreiras de nomes como Willian, Paulinho e Jô e tem bom trânsito no Parque São Jorge. Em 2017, na gestão de Roberto de Andrade, atual diretor de futebol, o empresário firmou contrato de mútuo com o Corinthians. Na época, o valor ficou acordado em R$ 5,2 milhões, com juros de 1,5% ao mês. Com isso, a dívida quase dobrou e chegou a R$ 9,5 milhões em 2020. No ano passado, o clube pagou cerca de R$ 1,4 milhão e conseguiu diminuir o montante para R$ 8,1 milhões.

Quem também emprestou dinheiro ao Timão em 2017 foi Carlos Leite. A dívida com o empresário de nomes como Fagner, Cássio, Gil e Renato Augusto era de R$ 4,1 milhões. Por conta do juros de 1,94% ao mês, o valor aumentou em mais de 100% e fechou em R$ 8,3 milhões no ano passado.

O último é André Cury, um dos responsáveis pelas contratações dos meio-campistas Juan Cazares e Rómulo Otero, em 2020, e Ángelo Araos, em 2018. O clube fez dois empréstimos com o agente há cerca de dois anos, sendo um no valor de R$ 2,2 milhões, que segue com o mesmo valor, e outro de R$ 916 mil, que aumentou em pouco menos de R$ 100 mil e está em R$ 1 milhão.

Além de empresários, alguns bancos também são credores do Corinthians, como Daycoval, Itaú, Bradesco, Santander e BMG. Ainda segundo o balanço financeiro do Timão, o clube deve R$ 116,6 milhões por empréstimos e financiamentos.

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Notícias do Corinthians

Odebrecht não inclui dívida da Arena Corinthians em recuperação judicial

Sem a concretização da arrecadação originalmente prevista por parte da Arena Corinthians, construtora não dá como certo o recebimento dos valores referentes às debêntures emitidas

No último dia 22 de abril, houve Assembleia Geral de Credores da Odebrecht, onde foram aprovado os termos de recuperação judicial da construtora e de outras 11 empresas que são controladas pelo grupo.

Foto: Bruno Trolo

Entre elas a OPI (Odebrecht Participações e Investimentos), detentora de 11% da SPE Arena, Sociedade de Propósito Específico que opera e gere a Arena Corinthians e credora de R$ 610 milhões em debêntures emitidas à Arena Itaquera S/A. Tais títulos de crédito tiveram como finalidade o aporte de valores para viabilizar a realização da obra.

Apesar do expressivo valor, as dívidas do Corinthians, através da Arena Itaquera S/A, não foram inseridas na proposta aprovada pela Assembléia, descartadas pela própria Odebrecht, sob alegação da possibilidade de não pagamento da dívida por parte do Corinthians, ante as arrecadações abaixo do previsto. Tal retirada foi referendada por decisão judicial proferida nos autos do processo de recuperação judicial.

Em tese, o Corinthians está livre para negociar a dívida diretamente com a construtora, sem, porém, o amparo da recuperação judicial. Isso, na prática, significa que a negociação entre as partes não necessita da aprovação dos credores da empresa, e foi uma ótima notícia para o clube.

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Na última semana, em entrevista ao jornalista Jorge Nicola, o diretor financeiro do Corinthians Matias Romano Ávila, revelou que o clube aguardava a decisão sobre a recuperação judicial da construtora junto aos credores da empresa, para definir o valor restante da dívida que o clube teria a pagar junto a Odebrecht.

O cartola afirmou que boa parte já teria sido quitada por meio dos CIDS e que o valor que o clube ainda teria que pagar à construtora seria por volta de R$ 130 milhões de reais.

Resta saber se a construtora vai aceitar que o valor restante da dívida é esse informado pelo clube.

Por Fábio Macedo (BlogdoMacedo) / Redação da Central do Timão

Notícias do Corinthians

Torcedores do Corinthians voltam a protestar contra a Diretoria

Foi o quarto protesto de torcedores realizado nas últimas semanas

Foto: Reprodução internet

Um grupo de torcedores do Corinthians realizou protesto em frente ao Parque São Jorge, na última sexta-feira (13). Na ocasião, foram proferidos gritos em coro e também expostas faixas com dizeres.

O presidente do Corinthians Andrés Sanchez, mais uma vez, foi o alvo maior das reclamações. Os torcedores criticaram a forma de gestão de clube, notadamente a parte das finanças, bem como da Arena Corinthians.

O Diretor de Futebol Duílio Monteiro Alves, assim, como o Gerente de Futebol Vilson Menezes, também foram alvos dos torcedores.

Por Redação Central do Timão

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Notícias do Corinthians

Corinthians x CEF: audiência de conciliação foi adiada a pedido das partes

Clube e banco teriam uma audiência de conciliação por acordo da dívida da Arena nesta terça-feira

Foto: Bruno Teixeira/Ag. Corinthians

Corinthians e Caixa Econômica Federal teriam audiência de conciliação nesta terça-feira (29), às 15h, em São Paulo, para tratar da dívida de R$ 536 milhões da Arena – o clube alega que deve R$ 470 milhões. O juiz Victor Giuzio Neto, da 24ª Vara Federal de São Paulo, incluiu no processo data e horário para as duas partes comparecerem ao tribunal.

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Porém nesta segunda-feira (28), em comum acordo, clube e banco pediram adiamento da audiência, o que foi deferido pelo juiz. Assim, o processo da Caixa contra o clube fica suspenso por mais 30 dias.

A Caixa cobra as parcelas da Arena Corinthians em atraso. O banco alega que são R$ 536 milhões e o clube diz que o valor não passa de R$ 470 milhões. Enquanto acontece a briga judicial, o Corinthians acredita que amigavelmente pode conseguir um novo acordo com a Caixa.

O primeiro encontro aconteceu em Brasília, em 24 de setembro, com a presença dos responsáveis financeiros de cada lado. A diretoria do Corinthians diz não ter uma proposta formalizada para um novo acordo, mas a intenção é assinar um contrato com juros menores, dentro do acordo verbal entre o presidente do clube Andrés Sanchez e a gestão anterior do banco, mantendo o prazo final do financiamento em 2028. O contrato inicial feito via BNDES previa juros em torno de 9%, com aumento para 12% em caso de inadimplência, o que leva o presidente do Corinthians a sucessivas reclamações de que o clube paga as maiores taxas se comparadas com as outras arenas erguidas para a Copa do Mundo de 2014.

Por Redação da Central do Timão

Déficit financeiro do Corinthians no ano? Entenda o momento certo de verificar

Corinthians, em 2019, gastou mais do que arrecadou, até o momento, e tal fato vem causando discussões

Foto extraída do site do SCCP

Nos últimos meses, surgiram reportagens em alguns meios de mídia sobre o déficit do Corinthians no ano de 2019. Este tipo de assunto, inclusive, volta ano a ano a ser debatido em matérias, sendo que quase sempre o Timão é o único alvo das análises, ou seja, outros clubes inexplicavelmente não são expostos.

As finanças do Timão são de extrema importância para a sua “saúde” financeira como instituição e sempre foi algo que desperta muito interesse da Fiel, notadamente pelo aumento da dívida do clube.

Até o mês de agosto deste ano, o Corinthians registrou déficit nas suas contas, ou seja gastou mais do que arrecadou.

Isso é um grande problema? Em parte sim, mas não há razões para tanto alarde, por ora.

Um clube de futebol tem seu orçamento estabelecido com previsões de diversas receitas durante o ano, mas os incrementos não são fixos e iguais, como ocorre, por exemplo, com um trabalhador que todo mês recebe certo valor do seu patrão, sempre igual e no prazo estipulado.

Assim, muitas vezes o clube tem a despesas para cobrir, mas ainda não tem a receita que sabe que terá durante o ano e, isto, é uma das razões para ocorrer déficits mensais.

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No mundo ideal, o Corinthians deveria trabalhar com um grande fluxo de caixa (valor disponível, uma “sobra” para ir cobrindo este tipo de situação), mas sabemos que o clube ainda não chegou neste patamar de excelência em administração. Sem este fluxo de caixa, o clube muitas vezes recorre a empréstimos, a curto prazo, para ir adimplindo seus compromissos mensais, o que, de certa forma, gera custos, devido aos juros cobrados pelas instituições financeiras.

No segundo semestre, o Corinthians receberá grandes repasses, principalmente referentes às verbas de contratos de televisão. Após o recebimento destes valores e a verificação do total arrecadado com vendas de atletas, dentre ouros incrementos, será possível uma análise mais precisa no sentido de se verificar se houve realmente déficit no ano e, caso positivo, qual o seu montante e impacto para o clube.

No orçamento de 2019, o Corinthians prevê R$ 50 milhões de receita com vendas de atletas, mas apenas cerca de 1/3 deste valor foi apurado, até o momento. O clube não vem divulgando balancetes mensais em 2019, o que vem desagradando muitos conselheiros e torcedores.

Assim, qualquer conclusão neste momento é meramente especulativa, pois há de se aguardar o incremento total de receitas previstas para o ano, contudo, a situação do clube sem um fluxo de caixa ideal preocupa, pois tende sempre a gerar gastos com empréstimos, mesmo que a curto prazo.

Por Redação Central do Timão

Caio Campos afirma que Corinthians e Odebrecht estão perto de firmar acordo

A dívida da Arena Corinthians com a construtora Odebrecht está perto de ser adimplida. O Diretor de Marketing do Timão, Caio Campos, afirmou ao Estado que o Presidente Andrés Sanchez está quase concluindo um acordo com a Odebrecht.

 “Está praticamente certo. Quem está tocando a negociação com a Odebrecht é o Andrés (Sanchez, presidente do clube). Ele está conversando diretamente com a construtora e está próximo de um acordo da arena como um todo”

Foto: Reprodução Internet

A Arena teve o financiamento de R$ 420 milhões via BNDES, além dos incentivos fiscais por meio dos CIDs (Certificado de Incentivo ao Desenvolvimento emitidos pela Prefeitura). No entanto, a demora na liberação do valor financiado e dos CIDs fizeram com que a Construtora fosse ao mercado captar valores, sendo que sobre tal montante incidiram juros que encareceram ainda mais a obra.

Todo esse valor captado como “plano B”, o qual não se sabe exatamente seu total (fala-se em mais de R$ 400 milhões) deve ser ressarcido pela arena, sendo que, com o acordo em vias de acontecer, esta conta específica pode ser zerada, o que faria restar, assim, apenas o financiamento junto ao BNDES.

Atualmente, para pagar a dívida, são usados aproximadamente 75% dos ganhos da bilheteria. O restante vem da venda dos camarotes, academia, aluguel das lanchonetes e do Tour da Arena. Além disso, o Corinthians segue fechando novas parcerias. 

Por Redação Central do Timão

ABSURDO: Arena Corinthians é apontada como causa da crise financeira da Odebrecht e clube emite nota


Foto: Bruno Trolo

A Odebrecht, uma das maiores construtoras do mundo, promoveu pedido de recuperação judicial, o qual foi aceito pela Justiça do Estado de São Paulo.

A empresa deve mais de R$ 50 bilhões a credores e, por isso, teve que recorrer a tal mecanismo judicial, visando ainda poder “sobreviver” no mercado.

Como de costume, grande parte da mídia tradicional, maldosamente e incoerentemente, agiu contra o SCCP, atribuindo a ele coisas ruins, neste caso, o vinculando à precária situação financeira da Odebrecht.

Assim, muitos cravaram que a situação da mega empresa Odebrecht decorre de sua relação com a Arena Corinthians, que deve a ela insignificante valor, caso se comparado ao débito total de mais de R$ 50 bilhões da construtora no mercado.

Tal débito corinthiano, está em parte ou totalmente “garantido” por conta dos CID’s, emitidos em decorrência da construção da Arena na região de Itaquera, circunstância esta que, por lei, assegura tal incentivo.

Ainda sobre o débito da arena, importa registrar que há discussão sobre a real quantia devida a construtora, tendo em vista que a obra foi entregue incompleta, faltando algumas “perfumarias”, que, juntas, podem passar dos R$ 100 milhões de reais.

Diante da repercussão das vinculações ardilosas de grande parte da mídia tradicional, o Corinthians emitiu nota com o seguinte teor:

“Devido aos inúmeros questionamentos que estamos recebendo em razão do pedido de Recuperação Judicial apresentado por empresas do Grupo Odebrecht, esclarecemos que o Sport Club Corinthians Paulista não tem qualquer relação com o mesmo. A responsabilidade do Clube se restringe ao financiamento contraído junto ao BNDES para a construção da Arena Corinthians, repassado por intermédio da Caixa Econômica Federal, não se estendendo a outras dívidas que tenham sido assumidas por empresas do Grupo perante referida instituição financeira”.

A Arena Corinthians segue como sendo uma das únicas praças esportivas, entre as construídas para a copa de 2014, que busca pagar seu débito, já tendo, inclusive, liquidado mais de R$ 120 milhões junto ao BNDES.

Por Redação Central do Timão